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E N T E N D E N D O O S E U P R O C E S S O E C O M O

L I D A R C O M E L E N O D I A A D I A .

MANEIRAS DE
LIDAR COM
O LUTO

PSICÓLOGA
JULIANA CONTI ELIAS
CRP-06/139348
Sobre a

Autora @jucontipsicologa

Olá caro leitor (a), me chamo Juliana Conti Elias,


sou psicóloga clínica, CRP 06/139348 e atuo com a
abordagem psicanalítica.

Realizo atendimentos online (e-Psi 50229) e


presencial na Conti Psicologia (CRP 06/8581/J), que
fica localizada próxima ao metrô carrão, na Praça
Heitor Levi, 9C, TATUAPÉ, São Paulo – SP.

Neste e-book, irei compartilhar parte do meu


conhecimento sobre formas de lidar com o luto, a
fim de tornar você, leitor, mais familiarizado com o
tema.

Conhecer sobre o assunto, pode lhe ajudar a


refletir a respeito de possíveis comportamentos
capazes de melhorar a sua relação com esse
momento.

Juliana Conti Elias ® Todos os direitos reservados |


SUMÁRIO
-Mas afinal, O que é o luto?.......................................01

-Quais as reações do luto?........................................02

-As cinco fases do luto...............................................04

-Não bloqueie seus sentimentos..............................06

-Luto não é doença....................................................07

-Luto do homem.........................................................08

-Luto da mulher..........................................................09

-Luto da criança..........................................................10

-Luto pelo animal de estimação...............................11

-Como lidar com o luto?............................................12

-Quando procurar Ajuda?..........................................14

-Agradecimentos........................................................15

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Mas afinal,
o que é o luto?
Luto é um processo natural da
vida e todos nós vamos passar
um dia, ele ocorre quando há o
rompimento de um vínculo
importante.

E não estamos falando só da


morte, pode acontecer no
término de um relacionamento,
na chegada da aposentadoria,
adoecimento, na amputação ou
a perda da função de algum
membro do corpo, perda de
emprego, perda da saúde, ou
no nascimento de um filho com deficiência,
mudança de cidade, isso significa que são perdas
que causam certa desorganização na maneira de
ser e de enxergar o mundo.

Algumas pessoas me perguntam, mas porque dói


tanto?

O luto é a experiência psicológica mais dolorosa


que qualquer pessoa irá viver e que, quanto maior
é o amor, maior é a dor.

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01
Quais as reações
do luto?
O processo de luto todos nós vamos
passar!

Porém, existem algumas reações que


são comuns de serem vivenciadas
pela pessoa enlutada.

Nem todo mundo apresentará todas


essas reações e também não há uma
ordem para isso.
Reações físicas:

Respiração curta, falta de ar, falta de energia,


tensão e/ou fraqueza, hipertensão, alteração do
sono, do apetite, redução do interesse sexual,
choro frequente.

Reações Cognitivas:

Confusão, alteração da memória, falta de atenção e


concentração, sentir como se a pessoa pudesse
chegar a qualquer momento em casa ou como se
ainda pudesse visitá-la no hospital), alucinações
visuais ou auditivas (ver e ouvir coisas).

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02
Reações emocionais:

Luto não é só “tristeza”, podem aparecer também


sensações de culpa, raiva, desamparo, medo,
solidão, desesperança, apatia, inveja, ansiedade,
irritação, ressentimento.

Reações sociais:

Dificuldade para interagir com as pessoas, preferir


se isolar sozinho, perde o interesse pelas atividades
externas (sair de casa, ir para o trabalho, festas, ou
casa de amigos, familiares), e pouca paciência para
assuntos “bobos”.

Reações espirituais:

Pode ser um importante recurso de enfrentamento


nesse momento para aqueles que encontram
conforto em suas crenças, porém pode ser um
período de revolta, afastamento e questionamentos
das crenças (como dúvidas em relação à fé e a
religião).

Temos que ficar atentos na intensidade e à


frequência dessas reações!

Caso esteja te trazendo prejuízos, é fundamental a


ajuda de um profissional).

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03
As cinco fases
do luto
A negação:

O choque ao receber a notícia da


morte é apenas o começo de uma
série de sentimentos.

Ele desencadeia a reação de não


acreditar. É de se esperar que a
pessoa enlutada não queira falar
sobre o assunto.
A raiva:

O choque inicial vem acompanhado da revolta, um


profundo sentimento de impotência diante da
perda capaz de desencadear até comportamentos
agressivos.

É comum sentir raiva de tudo, de Deus (dentro da


crença/fé de cada um), dos médicos e até da pessoa
que partiu.

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04
A barganha:

É normal sentir remorso por palavras e gestos ou


sentir culpa pela morte do outro, é importante
entender que cada caminhada é única e que
sempre é possível ser melhor.

A depressão:

As lembranças, as boas e as ruins, insistem em


povoar todos os pensamentos de quem está de
luto, se tornando exaustivo.

É comum sentir muita tristeza, porém, é importante


dividir esses sentimentos e buscar ajuda psicológica
se a fase se prolongar.

A aceitação:

Apesar da saudade e da dor, dias melhores virão.

Quando esse pensamento brota, é sinal de que as


piores fases já passaram.

É normal que as boas lembranças surjam a todo


momento, sendo de grande importância sempre
buscar motivos para ser feliz novamente.

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05
Não bloqueie
seus sentimentos
VOCÊ PODE: CHORAR, FALAR DA PESSOA QUE
MORREU, SENTIR SAUDADE, DESEJAR FICAR
SOZINHO.

Leva tempo para se adaptar a todas as mudanças


que acontecem quando alguém especial morre.

Vale ressaltar, que as pessoas lidam de formas


diferentes com a perda e o tempo para se
adaptarem, dependem do relacionamento com o
falecido e do quão central eles eram em suas vidas.

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06
Luto não é
doença
Por falta de informações sobre o luto, algumas
pessoas fazem uso de medicamentos.

É importante ressaltar que nem sempre é possível


evitar a tristeza usando medicação.

Porque o luto é um processo de


adaptação/transição e não uma dor passível de
sarar com medicamento. Anestesiar a dor não é a
solução.

Se a pessoa não dorme ou não consegue comer


nem beber, é indicado passar por terapia com um
psicólogo e fazer uma avaliação médica.

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07
O luto do homem
O homem sofre tanto quanto a mulher. Mas,
culturalmente, controla mais os sentimentos e evita
falar da sua dor.

Por medo, insegurança e vergonha ele tende a


compartilhar cada vez menos sobre suas
dificuldades.

Acreditam que sua masculinidade será


comprometida se buscarem ajuda médica ou
psicológica.

Buscar ajuda quando sente necessidade não é


sinal de fraqueza, pelo contrário é preciso coragem.

Pode também, fazer uso de bebida alcoólica e/ou


outras drogas para anestesiar sua dor, dirigir em
alta velocidade ou ficar irritado no trânsito.

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08
O luto da mulher
Seja por uma questão social, ou evolutiva, as
mulheres conseguem identificar com maior
frequência e precisão quando há algo errado e se
expressarem muito mais (e melhor!) que a maioria
dos homens.

Por conta disso, podemos nos questionar também


se em casos de luto, as mulheres acabam sofrendo
mais.

A identidade de uma mulher é em grande parte


formada por relacionamentos.

Ao perder um relacionamento essencial, ela perde


uma parte essencial de si mesma. E até hoje se
pensa que mulheres podem precisar de mais
tempo para processar seu luto.

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09
O luto da criança
Como familiar você não
deve proteger a criança da
dor, mas pode ajudá-la a se
sentir mais segura e
amada.

Não dê tantas informações,


responda apenas o que ela
perguntar.

Incentive que ela expresse


os sentimentos.

Se a criança não consegue


expressar por meio de
palavras, utilize livros,
desenhos, fotos.

A criança pode em um momento estar chorando e


no outro querer brincar, uma defesa para não se
sentir sobrecarregada.

Pode também regredir e começar a fazer xixi na


cama. Luto infantil é MAIS SUAVE nas
manifestações, mas é LONGO.

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10
Luto pelo animal
de estimação
A dor e o processo de luto por causa de um animal
de estimação podem ser exatamente iguais ao
quando uma pessoa querida morrer.

Respeitar essa dor é muito importante para que a


pessoa possa passar por todas as fases do luto até
chegar na aceitação, vai retomando a normalidade
da sua vida, se adaptando à nova realidade até o
luto ser tratado.

Cada pessoa tende a lidar de uma forma. Algumas


conseguem adotar outro animal, já outras vivem
para sempre sem; algumas ficam depressivas,
deixam o trabalho, se isolam e abandonam hábitos
que relembram o pet.

Por isso, falar sobre e/ou procurar ajuda é muito


importante

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11
Como lidar
como luto?
1 – Não ignore o luto.

Viver o luto é essencial. Não o


esconda.

Escolha pessoas em quem


confia para desabafar, chore
quando sentir vontade e,
principalmente, não tente
ignorar essa fase da sua vida.

Ela é necessária para entender


melhor a si mesmo e o
complexo sentimento que o
luto gera.

2 – Não se isole.

Estar rodeado de pessoas queridas é um alento


para a alma, pois elas emprestarão palavras de
apoio, carinho, afeto e distração.

É muito importante se engajar em eventos sociais


assim que o luto for devidamente vivido.

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12
3 – Desapegar não é esquecer

É difícil se desapegar da rotina vivida com a pessoa


que partiu.

Porém, mudar a rotina pode ser a saída. Crie novos


hábitos, seja sozinho ou com outras pessoas.

O desapego pode ser sentido como traição ou


culpa, mas ele é saudável e necessário.

4 – Faça Terapia.

Buscar o auxílio de um psicólogo é essencial, ele irá


te auxiliar a vivenciar todos os estágios do luto e
lidar com os sentimentos, como a raiva, tristeza,
culpa, negação, falta de esperança, etc.

Além disso, a terapia do luto pode ser útil em


questões práticas, como o que fazer com os
pertences dessa pessoa, lidar com o luto de outras
pessoas próximas.

Além disso, pode te ajudar a criar uma nova rotina


que não desperte memórias dolorosas.

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13
Quando procurar ajuda?
A adaptação ao luto não acontece de
uma vez, leva tempo e o sofrimento
tem seus altos e baixos.

De um modo geral, o período agudo


pode durar de semanas a vários
meses.

Para alguns, o processo de


adaptação pode ser prejudicado e a
intensidade do luto permanece alta.

Esta é uma condição que precisa ser


avaliada.

O luto prolongado indica resultados


médicos e psicológicos graves, mais
do que os da depressão, do estresse
pós-traumático e da ansiedade.

Sem tratamento, aumenta o risco de uso de


substâncias, distúrbios do sono, funcionamento
imunológico prejudicado e ideação suicida.

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14
Chegamos
ao fim...
Espero ter te ajudado em alguns aspectos
fundamentais sobre o luto, mas também te convido a
refletir e a se permitir vivenciar o seu processo de luto.

Caso você tenha perdido um ente querido, não está


sabendo lidar com a situação, e não sabe o que fazer, eu
me disponho a te ajudar.

Clique nesse botão VERDE, e me chame no whatsapp,


vai ser um prazer poder te ajudar.

Clique no botão AZUL, responda a essas 5 perguntas, e


saiba na PRÁTICA como lidar com o luto.

RESPONDER AS PERGUNTAS

PSICÓLOGA JULIANA CONTI ELIAS, CRP 06/139348


contato@julianaconti.com.br
@jucontipsicologa
@psicologajulianaconti

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