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DOENÇAS NEUROLÓGICAS
ANANINDEUA – PARÁ
2023
DOENÇAS NEUROLÓGICAS
As doenças neurológicas são patologias que acometem, principalmente, o sistema nervoso central e
periférico, em regiões como cérebro, nervos e medula espinhal. Tais patologias afetam diversos fatores,
como a capacidade motora, dificultando movimentos voluntários (falar, habilidade para se alimentar,
caminhar, dentre outros), e também a capacidade cognitiva, principalmente prejudicando a memória e a
eficiência no aprendizado.
De modo geral, as doenças neurológicas podem ser classificadas conforme as origens das patologias,
bem como, aquelas em que não é possível determinar com exatidão a sua origem ou motivação inicial, são
classificadas como doenças funcionais.
Com mais de 600 patologias já detectadas, as doenças neurológicas, conforme último estudo
divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, cerca de seis milhões de pessoas são
acometidas pelas doenças neurológicas e morrem em decorrência desse tipo de patologia. As principais
causas do desenvolvimento das doenças neurológicas são: fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo e
infecções.
Além disso, se encaixam em doenças neurológicas diversos distúrbios, como por exemplo doença de
Alzheimer e doença de Parkinson, sendo ambas doenças neurológicas desvendadas no decorrer deste texto.
DOENÇA DE ALZHEIMER
A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença de
Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável
por mais da metade dos casos de demência nessa população.
ESTÁGIOS
A doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou seja,
não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a sobrevida média das
pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos.
O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
• Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
• Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos.
Agitação e insônia;
• Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal.
Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
• Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
FATORES DE RISCO
O diagnóstico da doença de Alzheimer é por exclusão. Assim, o paciente que apresenta problemas de
memória é baseado na identificação das modificações cognitivas específicas. Exames físicos e neurológicos
cuidadosos acompanhados de avaliação do estado mental para identificar os déficits de memória, de
linguagem, além da percepção de espaço.
Vale ressaltar mais uma vez que o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e em tempo oportuno
é fundamental para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença.
TRATAMENTO
PREVENÇÃO
A doença de Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção específica, no entanto os médicos
acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos e estilos, pode retardar ou
até mesmo inibir a manifestação da doença. Com isso, as principais formas de prevenir o Alzheimer, são:
• Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa;
• Não fumar;
• Não consumir bebida alcoólica;
• Ter alimentação saudável e regrada;
• Fazer prática de atividades físicas regulares.
DOENÇA DE PARKINSON
FATORES DE RISCO
As causas exatas da doença de Parkinson são desconhecidas, mas pesquisadores acreditam que
alguns fatores de risco podem estar relacionados à doença. São eles:
• Combinação de fatores genéticos e ambientais;
• Idade;
• Sexo;
• Hereditariedade.
SINTOMAS
Apesar de se desenvolver de formas diferentes em cada pessoa, é possível apontar certos sinais que
os pacientes têm em comum. Os sintomas mais claros da doença de Parkinson estão relacionados ao
movimento, conhecidos como sintomas motores:
• Tremores nas mãos, braços, pernas, queixo ou cabeça;
• Rigidez muscular nos membros;
• Dificuldade de coordenação e de manter o equilíbrio;
• Lentidão nos movimentos;
Além dos sintomas motores, a maioria das pessoas pode desenvolver outros problemas de saúde
relacionados ao Parkinson. Esses sintomas são diversos e conhecidos como sintomas não motores:
• Alterações cognitivas, como problemas de atenção, memória ou até demência;
• Dificuldade para falar e se alimentar;
• Fadiga constante;
• Alucinações;
• Tonturas;
• Perda do olfato ou paladar;
• Transtornos do humor, como depressão e ansiedade;
• Dores corporais;
• Distúrbios do sono;
• Perda de peso.
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Embora não exista cura para a doença de Parkinson, ela tem diversos e eficientes tratamentos, que
podem auxiliar no dia a dia, trazendo mais qualidade de vida ao paciente. Entre os principais procedimentos
usados no controle do distúrbio, estão:
• Medicamentos;
• Intervenção cirúrgica;
• Mudanças no estilo de vida.
PREVENÇÃO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Doença de Alzheimer. [Brasília]: Ministério da Saúde, 2023. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer. Acesso em: 17 out. 2023.
PFIZER. Doença de Parkinson, 2022. Disponível em: https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/doenca-de-
parkinson. Acesso em: 17 out. 2023.