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Português Instrumental

5 Tipos de doenças, e seus tratamentos:

Participantes:
• José Vitor / Edição e Montagem
• Deise / Pesquisa
• Jéssica Garcia / Pesquisa
• Vera / Pesquisa

Turma: C-1 Noite

Me perguntaram se eu acredito em anjos. Então eu respondi: É claro! Eles


usam jalecos brancos. Franklin S. Carter.
Doença de Lúpus
O lúpus é uma doença autoimune em que as próprias células do corpo atacam células
saudáveis, provocando inflamação em várias partes do corpo, sendo mais comum em mulheres
entre 14 e 45 anos.

Sintomas:
Os sintomas do lúpus podem afetar qualquer órgão ou parte do corpo, variar em cada pessoa
de acordo com a fase em que a doença se encontra ou aparecer de forma intermitente, ou
seja, durante alguns dias ou semanas e depois voltar a desaparecer, ou manter-se de forma
constante.

Os principais sintomas do lúpus são:

1. Dor, inchaço ou rigidez em uma ou mais articulações;


2. Rigidez muscular ou falta de flexibilidade;

3. Manchas vermelhas na pele, especialmente no rosto em forma de asa de borboleta;

4. Febre acima de 37,5º C;


5. Cansaço excessivo;

6. Lesões na pele que aparecem depois da exposição ao sol;


7. Feridas dolorosas no canto da boca ou dentro do nariz;

Tratamento:

O tratamento do lúpus deve ser feito com orientação do reumatologista que pode indicar o uso
de remédios como anti-inflamatórios, corticoides ou imunossupressores, com o objetivo de
aliviar os sintomas e diminuir a ação do sistema imunológico.

Diagnósticos:
Para confirmar o diagnóstico de lúpus, o reumatologista irá avaliar os sinais e sintomas
apresentados e pode indicar a realização de alguns exames, principalmente de sangue e de
urina, em alguns casos podem ser necessários exames mais específicos como ecocardiograma
e tomografias, por exemplo.
Ainda não está totalmente esclarecido quem pode desenvolver esta doença, no entanto, parece
ser mais frequente em pessoas que têm alguns fatores de risco, como:

História familiar de lúpus;


Exposição prolongada ao sol;

Infecções virais;

Sequelas:
Manifestações tardias incluem alterações nos rins, que podem levar à necessidade de hemodiálise
e transplante renal, complicações nas membranas que revestem os pulmões e coração, doença
neurológica, psiquiátrica, problemas de circulação, doença das válvulas cardíacas, entre outros.

Cura:
Não existe, apenas é feito tratamento para um alívio dos sintomas.

Exemplo:
Mal de Alzheimer
O mal de Alzheimer, também conhecido como doença de Alzheimer, é uma doença
degenerativa e progressiva que provoca atrofia do cérebro, levando à demência em pacientes
idosos.
Sabemos que o mal de Alzheimer ataca preferencialmente os pacientes idosos, acima dos 65
anos, porém, suas causas ainda não foram elucidadas. Atualmente, admite-se que haja uma
associação entre propensão genética e exposição a fatores ambientais ainda não
reconhecidos.
O que é a doença de Alzheimer?
O mal de Alzheimer é uma doença de lenta e progressiva evolução, que destrói as funções
mentais importantes, levando o paciente à demência, um termo usado para indicar que o
indivíduo perdeu suas capacidades de raciocínio, julgamento e memória, tornando -o
dependente de apoio nas suas atividades diárias. O mal de Alzheimer é a causa mais comum
de demência, sendo responsável por mais de 60% dos casos.

Na doença de Alzheimer, os neurônios e suas conexões se degeneram e morrem, causando


atrofia cerebral e declínio global na função mental.

Como não há cura para a doença de Alzheimer, o diagnóstico precoce é importante para se
tentar preservar ao máximo as capacidades intelectuais e prolongar a qualidade de vida do
paciente e de seus cuidadores.

Curiosamente, os pacientes que chegaram aos 90 anos sem sinais da doença apresentam
baixo risco de desenvolvê-la posteriormente.

Além da idade, outro fator de risco importante é a história familiar. Pessoas com familiares de
primeiro grau com Alzheimer apresentam maior risco de também tê-lo, evidenciando um papel
importante da carga genética.

O mal de Alzheimer é 2 vezes mais comum em negros do que em brancos; também é mais
comum em mulheres do que em homens.

Alguns outros fatores também parecem aumentar os riscos de desenvolvimento do Alzheimer,


entre eles:

• Sedentarismo.
• Tabagismo.
• Hipertensão arterial.
• Colesterol elevado.
• Diabetes mellitus.
• Depressão após os 50 anos de idade.
De forma oposta, alguns fatores relacionados à estimulação do cérebro parecem reduzir o
risco do desenvolvimento do Alzheimer, tais como:
• Grau de escolaridade elevado.
• Trabalhos que são intelectualmente estimulantes.
• Leitura frequente.
• Tocar instrumentos musicais.
• Interação social frequente.
Sintomas:
Como a doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo, e a demência é a
principal caraterística clínica da doença de Alzheimer, vale a pena gastarmos algumas linhas
explicando o conceito de demência.

A demência é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas relacionados à


deterioração das capacidades intelectuais do paciente. Além da doença de Alzheimer, é
também comum a ocorrência de demência em pacientes com múltiplos AVC, doença de
Parkinson, alcoolismo crônico, traumas cranianos, deficiência
de vitaminas, hipotireoidismo grave, tumor cerebral e algumas outras doenças neurológicas.

A síndrome demencial apresenta três características básicas:

• Alterações da memória.
• Alterações da capacidade intelectual, incluindo dificuldades com raciocínio lógico,
linguagem, escrita, organização do pensamento, interpretações dos estímulos
visuais, planejar e realizar tarefas complexas etc.
• Alterações de comportamento, como perda da inibição, agitação e alucinações etc.
Depressão
Causas: é uma doença causada por sentimentos, entre eles tristeza constante e prolongada.
A depressão envolve uma ampla família de doenças.
É classificada como uma doença crônica, atinge adultos, adolescentes e crianças.
É também um sentimento de dor, culpa, amarguras, perda de interesse, ausência de ânimo,
desesperança, baixo autoestima e oscilações de humor.

Tratamento:
• Terapias
• Medicações
• Exercícios físicos ajuda muito, lazer, meditação.

Porcentagem de cura:
Existem pessoas que tem em mente que depressão não tem cura, mas na verdade tem sim, desde
que seja realizado o tratamento adequado e de que o paciente siga corretamente o que precisa ser
feito.
Embora a depressão seja uma doença que se alastra rapidamente, é possível tomar algumas
atitudes preventivas.

• Buscar ter rotina regular


• Não alimentar tristeza, por mais inofensiva que pareça.
• Ter rotina regular de exercícios
• Permitir.se descansar
• Se divertir
• Ler
• Aprender coisas novas e passear.

Sintomas:
• Tristeza profunda
• Sentimento de dor, culpa, amargura, perda de interesse, ausência de ânimo, insônia,
irritabilidade
• Sensação de vazio
• Vontade de morrer
• Apetite desregulado
• Aperto no peito
Diagnóstico:
• Ansiedade
• Pessimismo
• Sentimento de inutilidade
• Concentração reduzida
• Diminuição de autoconfiança.

Curiosidades:
• Mulheres tem maiores chances de ter a doença.
• Pesquisas confirmam que pessoas engraçadas são mais depressivas.
• Pessoas que passam maior parte do tempo na internet, tem a chance maior de ter
depressão
• O país que mais consome antidepressivo é a Islândia.
• Atividade física ajuda a prevenir o aparecimento da doença.

Sequelas:
As sequelas podem ser graves:
• Aumento de comportamento de riscos
• Problemas de saúde
• Predisposição para o consumo de drogas e álcool.
• Deixa a pessoa com olhar pessimista, olhar parado, pensamentos ruins seguido muitas
vezes de pensar em tirar a própria vida. Entre outros.
Mal de Parkinson

O Mal de Parkinson é uma doença neurológica, crônica e progressiva que atinge o sistema nervoso
central e compromete os movimentos. Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da
enfermidade, a segunda desordem degenerativa mais comum, após a doença de Alzheimer. Ela
afeta entre seis milhões de pessoas mundialmente, sendo cerca de 1% a 2% de indivíduos acima
dos 65 anos de idade e, entre 3% a 5% daqueles acima dos 85 anos.

Sintomas:

Os sintomas da doença de Parkinson variam de um paciente para o outro. Em geral, no início, eles
se apresentam de maneira lenta, insidiosa, e o paciente tem dificuldade de precisar a época em
que apareceram pela primeira vez.

A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados
apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do
tamanho das letras ao escrever é outra característica importante.

Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução
da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores,
tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.

Causas:

A principal causa da doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área
conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor
que, entre outras funções, controla os movimentos.

Tratamento:

É importante lembrar e compreender que atualmente não existe cura para a doença. Porém, ela
pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu
progresso. A grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana. No cérebro,
ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam.
A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os remédios e as cirurgias, além da
fisioterapia e da terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia
também é muito importante para os que têm problemas com a fala e a voz.

Medicamentos — O tratamento medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras que


visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor responsável pela
transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos.

Em função da depressão, perda de memória e do aparecimento de demências, o tratamento pode


incluir a prescrição de medicamentos

Cirurgias — As cirurgias também podem ser bastante benéficas para determinados pacientes. As
cirurgias consistem em lesões no núcleo pálido interno (Palidotomia) ou do tálamo ventrolateral
(Talamotomia), que estão envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor.

Porém, a lentidão de movimentos responde melhor aos medicamentos. Essas lesões podem
diminuir a rigidez e abolir o tremor. Todavia, nenhuma delas representa a cura da doença. O
médico dirá se um paciente pode ou não se beneficiar do tratamento.

Fisioterapia — Essa técnica, através da reeducação e a manutenção da atividade física, é um


complemento indispensável ao tratamento da doença de Parkinson, e é tão importante quanto os
remédios. Ela permite que o tratamento tenha melhor eficácia; portanto, é necessária sob todos os
pontos de vista, inclusive para melhorar o estado psicológico do paciente.

De fato, os exercícios físicos conservam a atividade muscular e flexibilidade articular. Inativos, os


músculos têm tendência a se atrofiar, se contrair e sua força diminui. A rigidez resultante limita a
amplitude dos gestos. Aconselhe-se sempre com um fisioterapeuta sobre os principais exercícios
recomendados para o seu caso em particular.

Terapia ocupacional — O terapeuta ocupacional é o profissional que melhor poderá orientar o


paciente com o objetivo de facilitar as atividades da vida diária, bem como indicar condutas que
propiciem independência para a higiene pessoal e sua reinserção em sua atividade profissional.

Fonoaudiologia — Os problemas com a fala ocorrem devido à falta de coordenação e redução do


movimento dos músculos que controlam os órgãos responsáveis pela produção dos sons da fala. A
reabilitação da comunicação ou, em simples palavras, uma terapia dirigida à fala e à voz, pode
ajudar o paciente com Parkinson a conservar, apesar da doença, uma fala compreensível e bem
modulada e, dessa maneira, manter um contato mais efetivo com seus semelhantes. Oriente-se
sempre com um profissional em Fonoaudiologia para corrigir seus problemas com a fala e a voz.
Estimulação profunda do cérebro (marcapasso cerebral) — Atualmente já disponível no Brasil, o
marcapasso é muito benéfico, especialmente para reduzir o tremor. No início foi aplicada apenas
em alguns países europeus, e depois foi também aprovado nos Estados Unidos. Com a sua
difusão em todos os países, espera-se que a sua produção em larga escala possa torná-lo
acessível a muitos parkinsonianos em todo o mundo, principalmente em nosso país.

Recomendações:

-Procure um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra
diminuiu de tamanho (micrografia);

-Mantenha a atividade intelectual; leia, acompanhe o noticiário;

-Não atribua ao passar dos anos a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos
frequentes;

-Pratique atividade física. Fazer exercícios físicos regularmente ajuda a preservar a qualidade dos
movimentos.
Síndrome de Algelman

É uma condição neuro genética rara que ocorre 1 em cada 15.000 nascimentos ou em 500.00
pessoas no mundo.

Causas:
É causado pela perca da função do gene UBE3A no cromossomo 15 herdado da mãe.

Sintomas:
• Apresentam crises convulsivas focal.
• Pode ter epilepsia ou não.
• Laura possui crises, mas no momento se mantém controlada usando anticonvulsivo.
• Com 1 ano e 2 meses de vida, Laura apresentou seus primeiros sintomas de epilepsia.

Características:
• Falta de coordenação motora
• Riso motivado
• Distúrbio do sono tendo que usar medicamentos para dormir
• Ausência de fala
• Alguns portadores não caminham.
• Os movimentos são desconexos proveniente da falta de coordenação motora
• O andar dos portadores da síndrome de algemam é desequilibrado e tem movimentos
bruscos, sendo também característica.
• Dentes espaçados, boca grande.

Tratamento:
• Com medicamentos anticonvulsivo e sedativo.
• Acompanhamentos com terapias para ajudar a controlar o desenvolvimento.
• Fisioterapia
• Terapia ocupacional
• Terapia comportamental
• Atividades realizada na água.

Cura:
Não tem cura, somente tratamento para os sintomas.
Diagnóstico:
É feito por meio de análise genética com técnicas de rastreamento desta mutação ou perda de
fragmento no cromossomo 15.

Curiosidade:
Quando ocorre a falta de medicamento, inicia as crises de abstinência

Sequelas:
• Problemas alimentares
• Atraso em aprender a engatinhar, sentar-se e andar.
• Dificuldade ou ausência de fala.
• Dificuldade de aprendizado.

Portadores da síndrome, necessitam de cuidados sempre, pois são super dependentes de outra
pessoa.
• Usam fraudas
• Tem movimentos bruscos
• São super infantilizados

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