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Fevereiro

Roxo
Mês de alerta e
conscientização
sobre lúpus, Alzheimer
e fibromialgia.
Fevereiro Roxo

Fevereiro é o mês de
ampliar o alerta sobre
o lúpus, Alzheimer e
fibromialgia
Essas três doenças são de difícil controle, afetando o bem-estar
das pessoas. O Fevereiro Roxo reforça a importância do diagnóstico
precoce para se conseguir oferecer melhor qualidade de vida aos
pacientes.

Saiba mais sobre as principais características de cada doença.

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Lúpus
É uma doença inflamatória crônica de origem autoimune. Nela, os
anticorpos produzidos pelo sistema imunológico, que deveriam agir
contra bactérias e vírus estranhos ao corpo, passam a atacar células e
tecidos saudáveis, provocando inflamações que, se não forem tratadas,
podem levar à morte.

Os dois tipos principais de lúpus são: o cutâneo, que se manifesta por


lesões vermelhas e escamosas na pele que podem ter diversas formas,
sendo específicas ou inespecíficas. As erupções cutâneas características
deste tipo de lúpus, muitas vezes, resultam de uma susceptibilidade à
exposição solar; e o lúpus sistêmico, que acomete um ou mais órgãos
internos.

Ainda não se sabe exatamente qual a causa da doença. Acredita-se que


seu desenvolvimento esteja relacionado a fatores genéticos, hormonais
e ambientais, que variam desde irradiação solar a infecções virais.

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Sintomas

Os sintomas do lúpus variam conforme a fase em que a doença se encontra


– de remissão ou de atividade – e os órgãos ou tecidos que os anticorpos
vão atacar. Articulações e pele costumam ser os principais “alvos” desses
ataques.

A pele é atingida em 80% dos casos, sendo a mancha avermelhada no


rosto o sintoma mais conhecido. Há uma sensibilidade exagerada ao sol,
provocando não só manchas nas áreas expostas, mas também cansaço e
febre. Em período de atividade da doença, também se nota frequente queda
de cabelos.

Outros sintomas gerais acompanham as inflamações provocadas pelo


lúpus, como cansaço, desânimo, febre, perda de apetite e emagrecimento,
dor no peito, dificuldade para respirar, hematomas, aumento do
sangramento menstrual, palidez de pele e mucosa, inchaço nas pernas,
pressão alta, insuficiência renal e alterações neuropsíquicas. Além de poder
provocar inflamações em tecidos e células, como as membranas que
cobrem pulmões e coração, células sanguíneas e rins.

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Como conviver com lúpus

O tratamento varia conforme o estágio e as manifestações da doença e é


totalmente individualizado.

Cuidados que a pessoa com lúpus precisa ter:

Proteção solar: com ou sem manchas, a pessoa com lúpus precisa se


proteger contra a luz do sol e claridade em geral porque, além de provocar
lesões cutâneas, a luz pode causar agravamento da inflamação em órgãos
internos como os rins. O ideal é criar o hábito de aplicar e reaplicar protetor
solar várias vezes ao dia, além de usar roupas especiais com fator de
proteção solar, chapéu e sombrinha.

Atividade física regular: ajuda a manter o controle da pressão e da glicose


no sangue e melhora a qualidade dos ossos, evitando a osteoporose e
melhorando o sistema imunológico.

Evitar o tabagismo e o uso de anticoncepcionais com estrogênio: essas


duas práticas estão associadas à piora nos sintomas.

Autocuidado: manter a alimentação saudável, repouso adequado e higiene


para evitar infecções e não forçar alterações no sistema imunológico.

Autoconhecimento: evitar situações de estresse emocional que podem


reativar a doença e reconhecer os sinais do corpo de que é preciso antecipar
a consulta ao médico.

Consultas e exames regulares com o médico reumatologista ou


dermatologista: geralmente, são marcadas entre 3 e 6 meses. Mas
quando a doença está em atividade, podem ser necessários retornos mais
frequentes ou mesmo internação para casos mais graves.

Seguindo o tratamento prescrito, com acompanhamento regular e


mantendo os cuidados com a saúde em geral, é possível controlar a
doença e garantir uma boa qualidade de vida.

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Alzheimer
É um transtorno neurodegenerativo progressivo. Ou seja: é a morte
de células cerebrais, que leva a um tipo de demência com redução da
capacidade cognitiva.

A doença acomete principalmente a população idosa, apesar de ser um


processo diferente do simples envelhecimento das células. A perda de
neurônios acontece por erros no processamento de certas proteínas.

Ainda não se sabe exatamente por que isso acontece. A medicina


trabalha com a ideia de predisposição genética que, combinada a
fatores externos, pode desencadear a doença ou não.

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Sintomas e diagnóstico

O sintoma mais conhecido, e normalmente o primeiro a disparar sinal


de alerta na família, é a perda muito frequente da memória recente: se já
almoçou, se escovou os dentes, ou o que precisa fazer.

Com o tempo e o agravamento da doença, a pessoa começa a esquecer


também fatos mais antigos, nomes das pessoas ou lugares, apresenta
irritabilidade, dificuldade de se orientar no tempo e espaço e passa a ficar
mais dependente de cuidadores e familiares.

Fique atento aos sinais da dificuldade de audição: a demência pode


progredir mais rapidamente e aparecer mais cedo em pacientes com déficit
auditivo. Além disso, a perda auditiva pode causar um isolamento muito
grande, aumentando sentimentos de solidão e colaborando, até mesmo,
para o desenvolvimento de depressão.

Os principais sintomas são:

Falta de memória para acontecimentos recentes;


Repetição da mesma pergunta várias vezes;
Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
Dificuldade para encontrar palavras que apresentam ideias ou
sentimentos pessoais;
Irritabilidade, desconfianças injustificadas, agressividade, passividade,
interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao
isolamento.

Não existe um exame único para determinar o caso. Apesar de não ter cura,
com o diagnóstico precoce, é possível iniciar um tratamento que estabiliza
a doença e diminui a velocidade da perda neuronal.

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Cuidados

Cuidar de uma pessoa com Alzheimer requer atenção a cuidados básicos de


segurança e, principalmente, muito carinho, paciência e respeito.

Por isso:

1) Não trate o idoso com Alzheimer como criança, nem fale dele
como se estivesse ausente;

2) Na comunicação, fale de maneira suave e pausada com frases


curtas e palavras simples, para facilitar a compreensão;

3) Também é importante não discutir ou dar ordens. Discussões


elevam o nível de estresse e provocam ainda mais agitação;

4) Se, na hora de tomar banho, ela disser que já tomou, convide


para tomar outro;

Estabeleça e mantenha uma rotina de higiene e asseio. É


5) importante para uma autoimagem positiva estar limpo e com
roupas limpas.

São comuns episódios de agressividade e mesmo de idosos perdidos na


rua devido à confusão mental.

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Síndrome do Pôr do Sol

Esses quadros de maior agitação costumam acontecer com mais frequência


no fim da tarde. Acredita-se que as alterações cerebrais afetem o relógio
biológico, levando a confusão nos ciclos de sono-vigília e que seja agravada
quando há excesso de consumo de cafeína ou álcool e também quando não
há uma boa rotina de sono e descanso noturno.

Para minimizar os efeitos do entardecer, os geriatras sugerem testar as


seguintes dicas:

Reduzir barulho, bagunça ou o número de pessoas


na sala;

Distrair a pessoa convidando para um lanche ou para


uma atividade simples, como dobrar as toalhas ou
assistir a um programa de TV leve;

Tocar música suave, ler ou ir para uma caminhada;

Pedir para um membro da família ou amigo ligar


nesse período;

Fechar as cortinas ou persianas e acender as luzes


ao anoitecer para minimizar as sombras e a confusão
que podem causar.

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Como evitar que a pessoa se perca na rua?

A pessoa desorientada corre maior risco de sair na rua e se perder. O ideal


é ter sempre um acompanhante com a pessoa para impedir que ela saia de
casa e se perca. No entanto, em um minuto de distração, isso ainda pode
acontecer, por isso, atenção a mais essas dicas:

Certifique-se de que a pessoa com Alzheimer esteja sempre carregando


algum tipo de identificação com nome, telefone e uma breve observação
sobre a doença, o que pode ajudar caso ela se perca e não consiga se
comunicar ou lembrar de onde veio. Pode ser no bolso, em uma corrente,
chaveiro, etc.

Mantenha vizinhos e porteiros informados sobre o diagnóstico e peça que


avisem ao ver a pessoa desacompanhada;

Mantenha fotografia e vídeos recentes da pessoa, caso seja preciso mostrar


a vizinhos e à polícia se ela se perder.

Alzheimer não tem cura, mas com carinho e respeito é possível manter
uma boa qualidade de vida para o paciente.

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Fibromialgia
A fibromialgia é uma síndrome não inflamatória que se manifesta por
dor crônica em várias partes do corpo, fadiga e distúrbios do sono.

Ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, a fibromialgia não


é uma doença psicológica ou imaginária. Trata-se de uma forma de
reumatismo ligado ao sistema nervoso que faz com o que sinais de dor
sejam enviados ao cérebro de forma muito intensa.

Um simples abraço pode doer muito.

As causas ainda são um mistério. Os primeiros sinais de fibromialgia


costumam aparecer após traumas físicos, psicológicos ou infecções
graves. A ciência ainda não descobriu por que algumas pessoas
desenvolvem a síndrome e outras não.

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Sintomas

Dores no corpo

A pessoa sente dores crônicas em várias partes do corpo e não suporta


nenhum tipo de pressão nessas regiões. Para efeitos de diagnóstico,
os reumatologistas analisam 18 pontos específicos, incluindo coluna,
cotovelos, bacia, nádegas e joelhos.

Os médicos alertam que nem sempre as dores ocorrem em todos esses


pontos – ou se restringem a eles. Por isso é fundamental analisar também
os outros sintomas.

Alterações do sono

As alterações do sono afetam quase 95% dos pacientes com fibromialgia.


A dificuldade de manter o sono profundo, interrompido várias vezes, faz
com que a pessoa já acorde cansada, mesmo que tenha dormido por muitas
horas.

Também há casos de pacientes que apresentam grande desconforto nas


pernas na hora de deitar, chamada de síndrome de pernas inquietas, e
episódios de apneia do sono (quando a respiração para e volta várias vezes
enquanto a pessoa está dormindo).

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Fadiga e cansaço

A falta de sono reparador agrava esses sintomas,


mas não é a única causa. Afinal, as próprias dores
são “cansativas”.

O cérebro interpreta a dor como um sintoma ou


alarme para algo grave, desviando a energia e
atenção para resolver o problema. Porém, no caso
da fibromialgia, esse alarme é “falso”, não tem
nenhuma questão fisiológica a ser resolvida.

Embora não haja lesão cerebral, a ativação


constante deste alarme falso leva ao cansaço e
também a casos de dificuldade de atenção e de
memória.

Depressão

A depressão atinge cerca de 50% dos


pacientes com fibromialgia. Ou seja,
apesar de frequente, nem todo paciente
de fibromialgia sofre de depressão.

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Como aliviar as dores?

O tratamento da fibromialgia costuma ser feito com medicamentos


e acompanhado por terapias complementares, como psicoterapia e
fisioterapia. Massagens, meditação e acupuntura também são bem-vindas
para elevar a qualidade de vida do paciente.

Mais disposto, ele estará pronto para colocar em prática o principal aliado
no tratamento da fibromialgia: exercícios físicos.

Ciclismo, caminhadas, natação, hidroginástica, musculação, pilates, yoga e


dança estão entre as práticas mais indicadas. O importante é encontrar um
exercício com que o paciente se identifique para seguir adiante.

A atividade física regular libera endorfinas que atuam como analgésicos


naturais, diminuindo as dores e a rigidez muscular e melhorando o ânimo.

Além disso, faz as fibras nervosas trabalharem em outros impulsos, como


equilíbrio, tato, temperatura, reduzindo a concentração dos impulsos de dor
para o cérebro.

O segredo é começar com calma, respeitando o corpo e seguindo um


acompanhamento médico. Com cuidado e paciência, os benefícios
começam a aparecer.

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