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DOENÇAS COMUNS NA

TERCEIRA IDADE
IDOSOS

DOENÇAS CRÔNICAS
DOENÇA DE ALZHEIMER
“A doença de Alzheimer é uma
doença degenerativa,
progressiva que compromete
o cérebro causando:
diminuição de memória,
dificuldade no raciocínio e
pensamento e alterações
comportamentais”.

Alois Alzheimer, 1907


ETIOLOGIA
I. IDADE:

o À medida que a
idade avança maior a
probabilidade de sua
ocorrência.
o 40% da população
acima dos 85 anos
ETIOLOGIA
II. SEXO:

Mulheres são mais


afetadas que os
homens.
ETIOLOGIA
III. OUTROS:

❖ Exposição ou ingestão de substâncias tóxicas como


álcool, chumbo, medicamentos diversos;
❖ Exposição á radiação;
❖ Trauma craniano;
❖ Stresse;
❖ Câncer;
❖ Carência de boa qualidade de vida;
❖ Síndrome de Down.
DIAGNÓSTICO

❖ Excluir depressão;
❖ Fazer exames laboratoriais: tireóde e vitamina B12;
❖ Psiquiatra, Geriatra ou Neurologista especializado.
PREVENÇÃO

❖ Estudar, Ler pensar;


❖ Fazer exercícios de aritmética;
❖ Jogos inteligentes;
❖ Atividades em grupos;
❖ Não Fumar nem beber;
❖ Alimentação saudável;
❖ Exercícios Físicos.
SINTOMAS

❖ Perda gradual da memória;


❖ Declínio na execução de tarefas
cotidianas;
❖ Diminuição do senso crítico;
❖ Desorientação temporária;
❖ Mudança na personalidade;
❖ Mudança de comportamento.
CLASSIFICAÇÃO
Estágio inicial
❖ Esquecimento recente;
❖ Ligeiras confusões;
❖ Distração;
❖ Dificuldade em lembrar nomes e palavras;
❖ Desorientação temporária em ambientes
familiares.
CLASSIFICAÇÃO

Estágio intermediário:
❖ Crescente perda de memória;
❖ Dificuldade para organizar o raciocínio;
❖ Diminuição da fala;
❖ Repetição da palavras;
❖ Orientação de tempo e espaço
prejudicados;
❖ Perde-se com facilidade
mais inquieto e irritado.
CLASSIFICAÇÃO

Estágio avançado: 6 a 10 anos


❖ Praticamente não se comunica com
palavras;
❖ Comprometimento dos movimentos;
❖ Incontinência;
❖ Apatia;
❖ Orientação de tempo e espaço
prejudicados;
❖ Acamado.
10 sinais de alerta da doença de Alzheimer
1 Perda da Memória: O fim da memória de curto prazo (esquecendo coisas que aprendeu recentemente) é um
sinal precoce de demência.

2 .- As dificuldades na implementação do trabalho familiar: Quando completar atividades rotineiras da vida


cotidiana começa a ser difícil para o sujeito, é preciso estar atento e verificar se é um padrão que se repete dia
após dia e como.

3 .- Problemas com a linguagem: Pessoas com Alzheimer, muitas vezes falam palavras de troca aleatória, tanto
na fala e na escrita, tornando difícil de entender.

4 .- Desorientação temporal e espacial: Pessoas com Alzheimer podem ser perdidos, mesmo em sua própria
vizinhança e esquecer como eles chegaram lá, não sabendo como retornar.

5 .- A perda ou diminuição do senso comum: Colocando várias mangas em um dia quente ou um curto em um
dia frio pode revelar esta perda.

6 .- Problemas com pensamento abstrato: Dificuldades para executar os complexos processos mentais, como
esquecer o que os números são ou o que eles fazem.

7 .- Problemas de localização de objetos: A pessoa coloca os objetos em lugares que não correspondem (por
exemplo, um sapato na geladeira).

8 .- Alterações de humor e comportamento: O sujeito experimenta mudanças de humor ou como se comportar.


Você pode estar totalmente calma mas em um momento de raiva explode em segundos mais tarde.

9 .- Alterações na personalidade: mudanças inesperadas no modo de ser do indivíduo também pode ser um
sinal de Alzheimer. Por exemplo, se a pessoa se torna suspeito, confuso, muitas vezes suspeita de outros, e
assim por diante.

10 .- Perda de iniciativa e atividade: A pessoa torna-se passiva, deixando passar as horas ao frente do televisão,
dormir demais ou não querem realizar atividades de rotina.
10 sinais que NÃO envolvem Alzheimer

1 .- Esquecer nomes é perfeitamente associável à idade avançada e não tem de significar um sinal de
progressão da doença de Alzheimer.

2 .- Esquecer por que entramos numa sala, e que poderíamos dizer é algo que pode acontecer a qualquer
um que for idoso.

3 .- Tendo dificuldade em encontrar a palavra certa em algum ponto no discurso.

4 .- Esqueça os dias da semana ou o dia do mês que estamos exatamente.

5 .- Realizar ação questionável ocasional ou atividade.

6 .- Deixar em outros lugares temporariamente, ou esquecer sua carteira ou as chaves.

7 .- Acha difícil ler um livro de contas ou de qualquer texto ou documento que contém um exercício
criterioso de concentração e análise.

8 .- Sentir-se cada vez mais triste ou mal humorada.

9 .- Tenha em mente que as pessoas mudam de personalidade em alguns aspectos, com a idade.

10 .- Sentir-se cansado de tarefas de trabalho e / ou social.


TRATAMENTO

1- Melhorar a cognição;

2- Retardar a evolução;

3- Tratar os sintomas e as alterações de comportamento.


TRATAMENTO

❖ Antidepressivos;
❖ Sedativos potentes;
❖ Antipsicóticos;
❖ Ansiolíticos;
❖ Anticonvulsivantes.
TRATAMENTO
I. ILUSÕES

❖ Sensação de estar sendo seguido;


❖ Perseguido;
❖ Alucinações;
❖ Agitação.

Medicamentos: Antipsicóticos
TRATAMENTO
II. AGITAÇÃO

❖ Não conseguem expressar frio, calor, dor

Medicamentos: Antipsicóticos, ansiolíticos e


anticonvulsivantes.
TRATAMENTO
III. DEPRESSÃO

❖ Paciente sente-se só;

❖ Não tem vontades.

Medicamentos: Antidepressivos
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO:

OBJETIVO

Restaurar ou maximizar funções perdidas ou diminuídas


TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

I. LUGARES PÚBLICOS

❖ Cinemas;

❖ Museus;

❖ Praças;

❖ Igrejas.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO:

II. TERAPIA DA ORIENTAÇÃO PARA A REALIDADE:

❖ Em grupos;
❖ Material audiovisual.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

III. FISIOTERAPIA:

❖ Prevenção de contraturas articulares;

❖ Mobilização das secreções pulmonares;

❖ Prevenção de atrofias.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

IV. TERAPIA OCUPACIONAL

❖ Melhorar a auto-estima;

❖ Recuperar funções perdidas.


TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

V. TERAPIA
AMBIENTAL

❖Quanto mais severa a


deterioração mental,
mais simples devem
ser os jogos e outras
ocupações
OUTRAS POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS

❖ Antiinflamatórios;

❖ Antioxidantes;

❖ Estrógeno.
TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO
■ Em função de seus problemas
cognitivos o portador de Alzheimer
apresenta muitos problemas bucais
acumulados: Cárie dentária, Doença
periodontal, Lesões na boca em
consequência de próteses mal
adaptadas e Xerostomia.
TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO
■ Interar sobre o estágio da doença;

■ Solicitar todos os medicamentos que


o paciente está tomando;

■ Conhecer a família ou o cuidador


responsável pelo paciente;
TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO
■ Quando necessário trabalhar com
uma equipe multidisciplinar;

■ Tomar cuidado com tudo que for


falar pois o paciente algumas vezes
pode ter compreensão;

■ Iniciar o tratamento em nível


ambulatorial;
TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO
■ Quando necessário fazer contenção
de mãos com a ajuda do
acompanhante;

■ Paciente em estágio muito avançado


e não cooperador realizar tratamento
sob sedação consciente ou anestesia
geral.
TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO
■ Escovar na hora do banho;

■ Enquanto for possível deixar o


paciente fazer sua higienização;

■ Escova elétrica.
ARTRITE REUMATÓIDE

Inflamação das articulações tende


a se tornar crônica e progressiva.
ETIOLOGIA

▪ Desordens do tec. Conjuntivo;

▪ Processo degenerativo da articulação;

▪ Doenças associadas a artrites;

▪ Desordens traumáticas;

▪ Desordens endócrinas;

▪ Alergias e reações a medicamentos.


***Doença auto-imune
PREVALÊNCIA

• Mulheres 3:1;

• Raça branca;

• 40 anos de idade.
SINAIS E SINTOMAS

Simétrico
Articulações mãos e pés inchadas e dolorosas Aguda
Pele fica lisa e avermelhada
C
R
Crescimento de tecido destruído Ô
N
Nódulos subcutâneos no cotovelo, joelho e cabeça I
Enfraquecimento muscular e enrijecimento das C
A
articulações
SINAIS ADICIONAIS
❑ Perda de peso
❑ Fadiga
❑ Insônia
❑ Agitação
❑ Depressão
❑ Anorexia
❑ Calafrios
❑ Suor
❑ Febre
❑ Anemia
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS

• Stress;

• ATM/ cuidado com boca aberta muito tempo;

• Anemia/atendê-lo qdo compensado;

• Avaliar a medicação que o paciente toma.

Salicilatos são eficazes para dores de artrite, muscular


e espasmos musculares. Cuidado com exodontias!!!!!
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS

Antes do tratamento

Profilaxia antibiótica Prótese na articulação

Imunossupressão
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS
Durante o tratamento

Verificar presença de ulcerações na gengiva


causadas por medicamentos

Verificar presença de xerostomia

Periodontite
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS
Após o tratamento

Evitar ação medicamentosa desfavorável e tb interação


medicamentosa

Incentivar a uma higiene oral adequada


SÍNDROME DE SJOGREN
Doença auto-imune
Doença inflamatória crônica
Mulheres idosas: 9/1

Sintomas
Glândulas salivares
Glândulas lacrimais

O CD é quase sempre o primeiro profissional


a diagnosticar
O CD é quase sempre o primeiro profissional
a diagnosticar

Sintomas da boca e garganta:

-Dificuldade para engolir e comer;


-Perda do paladar;
-Dificuldade para falar;
-Feridas ou dor na boca;
-Rouquidão.
MAL de PARKINSON
James Parkinson século XIX

Doença lenta e progressiva que se desenvolve entre


40 e 65 anos de idade

DIMINUIÇÃO DE DOPAMINA

Neurotransmissor responsável responsável pelo envio de


msgs às partes do cérebro que coordenam os movimentos
DOPAMINA
Neurotransmissor responsável pelo
envio de msgs às partes do cérebro
que coordenam os movimentos.
DOPAMINA
📫 Esquizofrênia

📫 Parkinson

📫 Dependência de jogo, drogas, álcool


e sexos
SINAIS CLÍNICOS

• Tremor rítmico das extremidades;

• Marcha lenta no andar (Bradicenesia);

• Braços caídos para o lado;

• Fala não distinta;

• Expressão facial de máscara;

• Tremor de lábios e língua;

• Salivação excessiva.
PROBLEMAS BUCAIS
Sialorréia acentuada;

Dor na ATM;

Fratura dental;

Trauma de tecidos moles;

Com o avanço da doença geralmente a higiene bucal se


agrava causando problemas periodontais e alta incidência de
cárie dentária.
TRATAMENTO

Dopamina (L-dopa) / rigidez e tremor

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

Depender do estágio que estiver a doença


Fisioterapeuta
Sedação consciente
TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO
Período da manhã;

Sessões curtas;

Após tomar o medicamento levodopa;

Cadeira em 45 graus;

Com a evolução da doença fazer atendimento hospitalar.


DÚVIDAS?
HIPERTENSÃO
ARTERIAL
SISTÊMICA
HAS
HAS

Farmacológicos Não Farmacológicos


Diuréticos Parar de fumar
Receptores antagonistas Sem stress
Angiotensores Redução de peso
Bloqueadores do canal de sódio Dieta restrita
Exercícios físicos

Consequências na cavidade bucal


Alteração de humor
Xerostomia
INDICAÇÃO ANESTÉSICA
PACIENTES HIPERTENSOS CONTROLADOS:

Lidocaina 2% com vasoconstritor, na concentração 1:100.000 /


2 tubetes.

Prilocaina 3% com felipressina

PACIENTES HIPERTENSO DESCOMPENSADOS:

Mepivacaina 3% sem vasoconstritor


RISCOS DE ATENDER UM
PACIENTE HIPERTENSO

- ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC);

- TAQUIARRITIMIAS;

- ANGINA;

- INFARTO.
Cardiogeriatria
Nível de Pressão arterial Classificação

<130 sistólica e < 85 Normal


diastólica
130-139 sistólica e Normal
86-89 diastólica
límitrofe
140-159 sistólica e Hipertensão
90-99 diastóllica
estágio 1 (leve)
160-179 sistólica e Hipertensão
100-109 diastólica
estágio 2
(moderada)
>180 sistólica e >110 Hipertensão
diastólica
estágio 3
(severa)
TRATAMENTO

Não tem cura

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Aferir sempre antes do atendimento
Alterações maiores adiamos o
Pouca alteração podemos assistir atendimento e encaminhamos
o paciente ao médico
CUIDADOS AO AFERIR A PRESSÃO

• Paciente em repouso e calmo por 5 min.;

• Sentado ou levemente inclinado para trás;

• Cotovelo na altura do coração;

• Aferir durante e ao final do tratamento.


CUIDADOS AO ATENDER UM HIPERTENSO

• Cuidado com os medicamentos hipotensos que


o paciente toma;

• Utilizar ansioliticos, reduz o stress;

• Evitar a hipotensão postural evita acidentes.


ATEROSCLEROSE
Causada pelo acúmulo anormal de lipídios nas paredes
das artérias que pode levar à oclusão parcial ou total da luz
vascular

ETIOLOGIA
• Alimentação rica em colesterol,
• Idade avançada,
• Tabagismo,
• Sedentarismo,
O QUE PODE CAUSAR
Angina de peito, infarto, aneurisma, trombose, arritmias
insuficiência cardíaca e até mesmo morte súbita

TRATAMENTO
Não tem tratamento e sim controle, através de mudanças
de hábitos e remédio para o colesterol.

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

É importante o odontogeriatra ter conhecimento


do nível de colesterol de seu paciente
ANGINA DE PEITO
Ansiedade / Exercício físico: causa uma dor no peito que passa em 5 min
se estável. Se instável pode irradiar-se para ombro e braço esquerdo,
língua e mandíbula.

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Curta duração
Sedação
Evitar epinefrina
Procurar o cardiologista

Antes da anestesia local o mesmo deve prescrever uma dose


profilática de medicação vasodilatadora coronariana.
ARRITMIAS
Atriais: mínimo risco de morte/ podem causar tonturas
Palpitações, hipotensão, dor no peito, falta de ar e síncope
Ventriculares: perigosas e requerem tratamento médico

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Profilaxia antibiótica;

Ver se paciente faz uso de anticoagulante;

Caso o paciente se queixe de mal-estar como


dor, vertigem, náuseas, vômitos (pronto socorro);

Procedimentos demorados distribuídos em várias consultas;

Sedação
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Incapacidade do coração em fornecer um suprimento adequado


de oxigênio que possa atender as demandas metabólicas do
organismo.
CUIDADOS AO ATENDER UM ICC

• Cuidado com o estresse;

• Cuidado com hipotensão postural;

• Cuidado com a hipertensão e com as taquicardias.


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

Cadeira menos inclinada/conforto;

Acompanhamento do médico responsável;

Verificar pulso e freqüência cardíaca;

Reduzir stress o máximo que puder


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

Paciente risco mínimo: evitar stress;

Paciente risco moderado: sedação com


benzodiazepínicos ou óxido nitroso;

Paciente risco elevado: Anestesia Geral.


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

Profilaxia padrão: Amoxicilina


Adultos 2g /1h antes
Crianças 50mg/kg/1h antes

Profilaxia alérgicos penicilina: Clindamicina


Adultos 600mg/1h antes
Crianças 20mg/kg/1h antes

Cefaloxina
Adultos 2g/1h antes
Crianças 50mg/kg/1h antes

Azitromicina
Adultos 500mg/1h antes
Crianças 20mg/kg/1h antes
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Stress/tratamento odontológico;

Doses muito elevadas de anestésico local com


vasoconstritores.
SINAIS

Ausência de resposta a estímulos;

Ausência de pulsos em grandes artérias;

Ausência de movs respiratórios;

Cianose das extremidades e palidez da pele;

Pupilas dilatam e pode ocorrer incontinência.


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
De imediato devemos

Chamar o paciente pelo nome;


Avaliar respiração e pulso por 10 s/ simultaneamente;
Chamar a emergência.

REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

Só realizamos a massagem cardíaca se o paciente


estiver sem pulso e com ausência de respiração
PREVENINDO PROBLEMAS COM
CARDIOPATAS EM ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO
• Ficar atento aos problemas
bucais;

• Trabalhar junto com o


cardiologista;

• Monitorar os sinais vitais(


antes, durante e depois);

• Sedação leve;

. Referenciar por escrito uma


carta ao cardiologista ( discutindo
anestésico);
PREVENINDO PROBLEMAS COM
CARDIOPATAS EM ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO
• Em caso de procedimentos
cirúrgicos realizar todos
exames laboratoriais, ficar mais
atento ao stress e também as
medicações;

• Pacientes cardiopatas severos


com anginas instável, arritimias
complexas e doença triarterial
evitar anestésico com
vasoconstrictor;

• Atender em ambiente hospitalar


pacientes infartados de alto
risco.
MELHOR REMÉDIO PARA DOR

❑ Paracetamol;

❑ Dipirona.
ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO

Isquêmico: 80% de todos os casos/ com risco de morte


imediata
Cerca de 85% dos paciente AVE são hipertensos.
É a interrupção do fluxo sanguíneo em determinada área
do cérebro

Hemorrágico:Ruptura de um vaso sanguíneo


intracraniano

Principal causa de morte no Brasil


ETIOLOGIA
• Tabagismo;

• Vida sedentária;

• Colesterol alto;

• Idade avançada;

. Hipertensão;

• Diabetes.
SINAIS E SINTOMAS

• Dificuldade de mover o rosto;

• Dificuldade em movimentar os braços;

• Dificuldade em se expressar e falar;

• Fraqueza nas pernas e problemas de visão;


SEQUELAS DO AVE

• Paralisia de membros superiores ou inferiores;

• Dificuldade em se movimentar;

• Dificuldade em respirar (traqueostomia);

• Podem ficar dependentes ou semi-dependentes;

• Disfagia.
Problemas bucais
• Cárie dentária;

• Problema periodontal;

• Mau uso de próteses;

• Presença de raízes residuais;

. Problemas de realizar
higienização
TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO
Interar do grau de comprometimento que o AVE causou no
paciente;

Interar-se da medicação que o mesmo esta tomando;”cuidado


com a ingestão de aspirina;

Sugador de alta potência;

Posição na cadeira odontológica adequada;

Atender no mínimo em 2 pessoas;

Pacientes muito comprometidos encaminhar para centros


especializados.
DOENTES RENAIS

▪ Simples inflamação

▪ Glomerulonefrite

▪ Insuficiência renal crônica / aguda

▪ Diálise
DOENTES RENAIS

A perda da função renal geralmente é detectada pela


baixa eliminação da creatinina pela urina e pela sua
presença em excesso no sangue.

Sistema cardiovascular e infecções


DOENTES RENAIS

Hemograma e coagulograma

o Detectar o tempo de protrombina e de coagulação

o Detectar se há ou não infecção pelo leucograma

o Detectar se há ou não anemia


DOENTES RENAIS
Características bucais

✔ Hálito com odor de amônia

✔ Candidíase

✔ GUNA / Periodontite / Hemorragia gengival


DOENTES RENAIS
Cuidados no atendimento odontológico

• Consultar o médico

• Profilaxia com antibióticos que não sejam nefrotóxicos


(evitar tetraciclina/aminoglicosideos) e medicar (amoxicilina, penicilina
clindamicina e eritromicina)
• Anestésicos com menor poder vasoconstrictor

• Analgésicos que não interfiram na função renal


(doses reduzidas ou intervalos maiores: paracetamol/aspirina)

• Melhor procedimento: estabelecer a saúde bucal


DOENTES RENAIS

HEMODIÁLISE

Drogas anticoagulantes Hemograma completo


e coagulograma

Melhor dia para atender – dia seguinte a sessão


de hemodiálise: hidratado / equilíbrio eletrólitos
DOENTES RENAIS

Transplante renal: saúde bucal adequada/ evitando


infecção.

Pós-Transplante renal: tratamentos apenas de


urgência
SEMPRE!!!

❑ Anamnese,

❑ Exames complementares;

❑ Verificar pressão arterial;

❑ Quando possível comprar um oxímetro de


pulso.

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