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Apostila de

Semiologia Odontológica
@ondadeosorrir

Onda de Sorrir (@ondadesorrir)


Conteúdo
Introdução

Anamnese

Exame físico

Histopatologia da mucosa oral

Lesões fundamentais

Exames complementares

Alterações de cor – Brancas

Alterações de cor – Amarelas

Alterações de cor – Marrons

Alterações de cor – Negras

Alterações de cor – Azuis

Alterações de cor – Vermelhas

Crescimentos sólidos

Lesões vesicobolhosas

Lesões ulcerativas

Lesões ósseas

Onda de Sorrir (@ondadesorrir)


Estomatologia
“Stomato” – boca
“lógos” - estudo
Semiologia odontológica

Sinônimos de Semiologia
 Estomatologia;
 Propedêutica clínica;
 Medicina oral;
 Diagnóstico bucal.

Objetivo
 Meio pelo qual iremos chegar ao diagnóstico;
 Semiologia refere-se à ciência ou ao estudo dos sinais e sintomas e a arte de interpretá-los;
 Tratado ou estudo dos métodos de exame clínico;
 Coordena e sistematiza todos os elementos para construir o diagnóstico e, como
consequência, deduzir o prognóstico;
 Estudo das lesões próprias da mucosa bucal, do complexo maxilomandibular e órgãos
anexos, bem como as repercussões bucais de doenças sistêmicas;
 É responsabilidade do cirurgião dentista o estudo, o diagnóstico, prevenção e tratamento de
doenças e lesões bucais;
 Com base nas provas coletadas, o acadêmico deverá solicitar os exames complementares
necessários para chegar ao diagnóstico final e assim, seja possível eleger a terapêutica
efetiva.

Divisão
 Semiotécnica
- Técnica para diagnóstico;
- Técnica para pesquisar sinais e sintomas;
- Arte de explorar;
- Obtenção de sinais e sintomas;
- Exemplo: palpação.

 Propedêutica clínica
- Usa a informação para diagnosticar;
- Análise e valorização dos dados obtidos relacionando-os com as possíveis causas e efeitos
de uma lesão, propondo um diagnóstico diferencial;
- Especifica o diagnóstico;
- Presume prognóstico e tratamento.

 Semiogênese
- Como se formou o sinal ou sintoma;
- Exemplo: dieta altamente cariogênica.

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Nomenclatura
 Sinal: dado objetivo que pode ser notado pelo profissional; você vê;
 Sintoma: sensação subjetiva relatada durante a anamnese pelo paciente e não visualizada
pelo profissional; o paciente relata.

Processo de diagnóstico
Exame clínico

 Anamnese + Exame físico;


 Sinais + Sintomas  diagnóstico;
 Exame geral/completo;
 Examinar sob todos os pontos de vista.

Anamnese

 Exame subjetivo;
 É o momento em que o paciente relata o que sente (paciente fala/refere);
 Responde o que o cirurgião dentista pergunta (cirurgião dentista escuta);
 Ver não é anamnese;
 Momento em que o paciente mostra os exames levados para a consulta;
 Paciente descreve o desenvolvimento dos sinais;
 “Técnica de investigação”;
 Os silêncios podem ser sinais não verbais de angústia ou um prenúncio de passividade,
inibição ou ultraje.

Exame físico

 Exame objetivo;
 “A partir de agora vou examina-lo”;
 Visão, olfato, tato e audição que você terá do paciente para fazer parte do diagnóstico;
 Empalpando: sem dor  ok; com dor  interpretar a sensação do paciente.

Hipótese diagnóstico

 Após o exame clínico, possuímos uma HD, se ainda não for obtido o resultado final do
diagnóstico, é preciso realizar Exames complementares.

Exames complementares

 Exames de imagem {exame radiográfico};


 Biópsia;
 Citologia esfoliativa;
 Outros.

O processo de diagnóstico já se inicia desde o 1º contato com o paciente, desde o momento em


que visualizamos o mesmo, pois já é possível fazer algumas observações importantes, tais como
estado emocional ou modo de andar.

Exame clínico: Anamnese (exame subjetivo) + Exame físico (exame objetivo)  HD

Exame complementar  Diagnóstico


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Ficha clínica
 Todos os encontros entre o paciente e o cirurgião dentista envolvem o registro das
informações trocas em um formulário próprio;
 Semiografia: notação dos sinais e sintomas;
 Manifestações de doenças que serão devidamente descritas em todos os detalhes na sua
história médica progressa;
 O prontuário é a principal base de dados nas auditorias jurídicas e eventuais litígios dessa
natureza;
 Relata a história clínica desde a primeira doença diagnosticada pelo cirurgião dentista até a
morte do paciente;
 Um conjunto de dados relacionados a cada novo exame clínico será agregado sempre que
uma nova queixa for apresentada;
 Todas as consultas subsequentes devem ser datadas e semiografadas detalhadamente no
item “Evolução clínica”, incluindo-se alterações dos sinais e sintomas, as solicitações de
exames complementares e seus resultados, as providências terapêuticas e seus resultados;
 “S-O-I-C”
- S: Avaliação subjetiva;
- O: Avaliação objetiva;
- I: Impressões sobre S e O;
- C: alterações ou manutenção da conduta.
1. Identificação
Inserir as informações sobre o paciente.

 Nome (como está no R.G., completo);


 R.G.;
 Sexo;
 Cor (leucoderma, feoderma, xantoderma, melanoderma);
 Idade;
 Data de nascimento;
 Estado civil;
 Profissão;
 Naturalidade (cidade que nasceu);
 Estado (sigla);
 Nacionalidade (país que nasceu);
 Procedência (zona urbana/rural);
 Filiação (mãe, pai e responsável legal, se for menor de idade);
 Endereço (rua, número);
 CEP;
 Bairro;
 UF (sigla):
 Telefone residencial (DDD + número);
 Telefone para recados (anotar um número diferente dos demais);
 Telefone comercial (na ausência: “não tem”);
 Local de trabalho;
 Declaração (preencher nome + R.G. + data e pedir para o paciente assinar);
 Assinar o termo de autorização.
Aferir a 1º pressão arterial! Onda de Sorrir (@ondadesorrir)
Anamnese

Identificação do paciente • Inserir as informações sobre o paciente

• Questionar o paciente sobre o motivo da consulta,


Queixa principal anotar da forma com que ele disse utilizando aspas ou
S.I.C.

• Anotar como iniciou a doença, quais foram as


História da doença atual primeiras manifestações, buscar sintomas, se já
buscou algum tratamento e como está atualmente.

História odontoestomatológica • Anotar toda a história da saúde bucal do paciente.

• Anotar a saúde geral do paciente, todos


História médica procedimentos realizados, alergias, uso de
medicamento, doenças, etc.

• Investigar doenças herdadas ou com tendência na


Antecedentes mórbidos familiares
família.

• Conversar com o paciente sobre seus hábitos e deixar


Hábitos claro que haverá perguntas delicadas, mas que
precisam ser respondidas sem omissão ou mentira.

2. Anamnese

2.1. Queixa principal

Questionar o paciente sobre o motivo da consulta, anotar da forma com que ele disse utilizando
aspas ou S.I.C.

 O que o trouxe ao consultório/faculdade? O que você está sentindo?


 Por qual motivo o senhor me procurou? O que o trouxe à consulta?

2.2. História da doença atual

Anotar como iniciou a doença, quais foram as primeiras manifestações, buscar sintomas, se já
buscou algum tratamento e como está atualmente.
1 - Primeiros sintomas e sinais (sintomatologia);
2 - Caracterização da sintomatologia (percepção, frequência, alívios e agravamentos);
3 - Desenvolvimento (evolução até o presente);
4 - Exames complementares realizados e seus resultados;
5 - Tratamentos feitos por conta própria ou com orientação de profissional;
6 – Estado atual da doença.

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 Quando notou a queixa principal pela primeira vez?
 Como iniciou?
 Data dos primeiros sinais e sintomas?
 Qual a origem e a localização da sintomatologia?
 O que acha que pode ter causado? Algum trauma?
 Quantidade/intensidade da queixa?
 Quando ela ocorre (dor)?
 Mudou de tamanho? Evoluiu?
 O que foi feito a respeito?
 Sangra?
 Dói?
 Usou algum medicamento? A dor passou? A dor se manteve?
 Realizou exames? Quais foram os resultados? Qual tratamento foi indicado?
 Qual a situação da queixa no momento do exame?

Conclusão: gostaria de falar mais alguma coisa?

2.2 História odonto-estomatológica

Anotar toda a história da saúde bucal do paciente. Os seguintes tópicos são fundamentais:

 1º consulta ao dentista?
 Qual tratamento já realizou? Por qual motivo?
 Já extraiu algum dente? Por qual motivo? Qual dente? Qual lado? Deixe claro e específico
qual foi o dente
 Em algum procedimento houve alguma intercorrência?
 Já foi anestesiado? Teve alguma reação?
 Qual foi a última visita ao dentista? Por qual motivo? Realizou algum procedimento?
 Conhece os métodos de higiene bucal?
 Recebeu orientação profissional sobre os métodos de higiene bucal?
 Quantas vezes por dia escova os dentes? Faz uso de enxaguatório bucal? Qual? Com ou sem
álcool? Qual a frequência?
 Faz uso de fio dental? Quantas vezes ao dia?

2.3 História médica

Anotar a saúde geral do paciente, todos procedimentos realizados, alergias, uso de medicamento,
doenças, etc.

 Paciente apresenta boa saúde geral? Grifar e anotar no início da ficha:


 Com qual frequência visita o médico? medicamentos e alergias.
 É portador de alguma doença?
 Faz uso de algum medicamento? Qual? Qual a dosagem? Qual horário?
 Tem alergia há algo?
 Já realizou cirurgia? Qual? Qual o motivo? Com quantos anos?
 Já tomou anestesia? Teve reação?
 Qual foi a última consulta ao médico? Qual o motivo?
 Faz exames periodicamente? Como estão?

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2.4 Antecedentes mórbidos familiares

Investigar doenças herdadas ou com tendência na família.

 Saúde da mãe e do pai;


 Casos de falência por doença;
 Buscar doenças herdadas (ex.: avô paterno faleceu por câncer, mais alguém da família teve
câncer?);
 Especificar todas as doenças.

2.5. Hábitos

Conversar com o paciente sobre seus hábitos e deixar claro que haverá perguntas delicadas, mas
que precisam ser respondidas sem omissão ou mentira.

 Sua alimentação é regular?


 Tipo de alimentação?
- Carboidratos;
- Proteínas;
- Verduras;
- Legumes;
- Lipídeos;
 Suas condições de trabalho são satisfatórias?
 Ambiente salubre?
 Qual a jornada?
 Pratica exercício físico? Qual? Quantas vezes por semana?
 Há algum vício? Fumo? Álcool? Drogas?
- Tipo;
- Tempo de uso;
- Quantidade por dia;
- Ex-dependente há;

Observação:

Leucoderma: fenótipo de pele branca;

Feoderma: fenótipo de pele parda;

Xantoderma: fenótipo de pele amarela;

Melanoderma: fenótipo de pele escura.

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Exame físico
 Avaliação sistemática do paciente em todas as regiões extra e intra orais;
 Todas as alterações encontradas devem ser descritas de forma precisa de modo que o
leitor possa imaginá-las: localização, forma, tamanho, superfície, cor, relação com outras
estruturas;
 Para que este exame possa ser realizado, será necessário gases, aspirador de saliva,
afastador de língua;
 Devem ser utilizados sentidos naturais do examinador através de manobras de:
- Inspeção (olhar);
- Palpação (sentir/palpar regiões próximas);
- Percussão (“batida” – pressão);
- Auscultação (direta e indireta);
- Olfação (cheiros próximos);
 Dor é algo subjetivo, portanto no exame objetivo é preciso ser o mais objetivo possível.

3. Exame físico
3.1. Geral
Aferir a 2º pressão arterial!
 Pressão arterial:
- 1º medida - Normotenso (pressão normal);
- 2º medida - Hipotenso (pressão baixa);
- 3º medida - Hipertenso (pressão alta).
 Pulso radial:
- Frequência (bpm)
- Estado da parede arterial (lisa e endurecida/elástica e rígida);
- Aferir bilateralmente;
- “Bolinha” na artéria  placa de ateroma;
- Normal: parede lisa, sem torturosidades, com fácil depressão;
- Achatados: parede endurecida, irregular e tortuosa.

 Temperatura axial
- ºC

 Biótipo:
- Longelíneo  face alongada;
- Brevelíneo  face achatada;
- Normolíneo  medias iguais.

 Deambulação (andar)
- Própria;
- Alteração com o uso de... (muleta, bengala, andador, etc.);
- Andar em “;”  AVC.

 Coloração
- Corado; - Icterício;
- Pálido (olhar olhos e unhas); - Cianótico.

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 Hidratação
- Hidratado;
- Desidratado (dorso da mão do paciente fica elevado).

 Lubrificação
- Normal;
- Seca;
- Oleosa.

 Tipo psicológico
- Extrovertido/Introvertido;
- Agitado;
- Ansioso;
- Irritado;
- Medroso;
- Bipolar;
- Esquizofrênico;
- Depressivo.

3.2. Loco-regional (extra-bucal)

 Fácies
- Típica: sem alteração;
- Atípica: renal, leonina, adenoidiana, acromegalia, parkinsoniana, etc.  descrever a
anormalidade.

 Lábios
- Coloração;
- Ressecamento;
- Vedamento labial;
- Lesões.

 Hábitos parafuncionais
- Bruxismo (diurno ou noturno);
- Hábito psicogênico;
- Onicofagia (roer unha);
- Mordiscar lábio.

 Dissimetria
- Assimetria ou não há ou o lado maior;
- Lado;
- Hábitos;
- Posição para avaliação;
- Hipotonia muscular: “mastiga mais do lado direito/esquerdo”.

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 Área da ATM
Avaliação muscular
- Eutotrófico: normal (mastiga bilateral);
- Hipertrófico: ex.: aumentado o masseter;
- Hipotrófico: ↓.
Avaliação esquelética
- “Os ossos não apresentam nenhuma alteração”.

3.3. Palpação

 Características semiológicas dos linfonodos


- Normal;
- Alterada do tipo inflamatória (dói, se move, calor);
- Alterada do tipo neoplásica (fixo, endurecido, ↑ volume);
- Alterada do tipo residual (↑ tamanho);
- Fistulada.

3.4. Loco-regional (intra-bucal)

Inspeção e palpação!

 Dentes
- Hígido, extraídos, não erupcionados.
 Periodonto: rosada com aspecto casca de laranja.
 Oclusão: se houver alteração, descreva.
 Aspecto mucoso geral
- Mucosa labial: coloração, hidratação, etc.
- Mucosa jugal: rosada, lisa, elástica e a presença do ducto parotídeo;
- Língua: esbranquiçada/rosada, papilas visíveis;
- Assoalho bucal: avermelhado, visível carúncula sublingual, drenagem de saliva;
- Palato duro: inserido, rosado, pregas palatinas visíveis;
- Palato mole: róseo alaranjado, com presença de pequenos capilares avermelhados;
- Orofaringe: rosada, tonsila palatina (hipertrofiada ou não).

Aferir a 3º pressão arterial!

Exemplo de descrição de Lesão fundamental:

Mucosa labial: lado esquerdo, na altura do dente 32,


presença de uma bolha, com cerca de 0,4cm, coloração
esbranquiçada, com halo eritematoso, com líquido seroso
no seu interior, assintomático, com HD: Mucocele.

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Recursos semiotécnicos
1. Inspeção: visão
 Cuidado com a posição do paciente;
 Tem como objetivo detectar lesões na mucosa;
 Direta  sem o uso de instrumentos;
 Indireta  com o uso de instrumentos;
 Visualização.

2. Palpação: tato e pressão


 Identifica alterações em estrutura;
 Indireta  com o uso de instrumentos;
 Direta
- Bimanual ou palmopalmar (com ambas mãos);
- Bidigital (2 dedos de 1 mão/ 2 dedos de 2 mãos);
- Digitopalmar (1 dedo de uma mão apoiam-se na palma da outra mão e com o objeto
entre os dois);
 Utilização de sensibilidade tátil do examinador na busca de alterações;
 Palpação digital
- Exatamente aonde há alteração;
- É muito utilizado em endodontia;
 Palpação bidigital;
 Palpação digito-palmar
- Comprimir o tecido/mucosa e apertar com o dedo.

3. Percusão
 Direta: dedo;
 Indireta: instrumentos variados (ex.: cabo do espelho);
 Consiste em realizar pequenas “batidas” contra a região que se pretende examinar;
 Na Odontologia é bastante útil no diagnóstico das odontalgias.

4. Auscultação: audição
 Direta: sem o uso de instrumentos;
 Indireta: com o uso de instrumentos (ex.: estetoscópio).
 Ex.: som da ATM;
 Consiste na detecção de sons anormais dos órgãos;
 Para amplificar os sons, deve-se utilizar o estetoscópio;
 Na Odontologia é bastante útil no diagnóstico das patologias da ATM.

5. Olfação: olfato
 Reconhecer um odor diferente;
 Consiste na percussão de odores diferentes, que podem ajudar na característica de
doenças;
 Halitoses, câncer bucal, diabetes, etc.

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Cadeias ganglionares
Linfonodo normal possui o tamanho de uma ervilha, sendo indolor, liso, móvel e macio.

Alterações nos Linfonodos:

 Inflamatório  aumento de volume, doloroso à palpação, móvel e macio;


 Residual  aumento de volume, assintomático à palpação, móvel e macio;
 Neplásica  aumento de volume, assintomático, fixo e duro – não tem sintoma.

Cadeia Occipital

 Localiza-se entre a apófise, mastoide e a protuberância occipital externa;


 Drenam as lesões infecciosas do couro cabeludo;
 Palpação digital, com o examinador posicionado atrás da cabeça do paciente, este flertindo-se
para frente.

Cadeia Auricular Anterior (Pré-Auricular)

 Localiza-se imediatamente a frente da orelha;


 Drenam pálpebras e conjuntivas, regulando temporal e úvula;
 Palpação digital, com o examinador posicionado ao lado ou a frente da cabeça do paciente.

Cadeia Auricular Posterior (Pós-Auricular)

 Localiza-se imediatamente atrás da orelha;


 Drenam lesões infecciosas do couro cabeludo e ouvido.

Cadeia Submandibular

 Mais voltado para a Odontologia;


 Localiza-se na face interna do corpo da mandíbula;
 Drena a margem da língua, gengiva, parte lateral do lábio inferior e superior, ângulo da boca,
além de áreas cutâneas;
 Palpação digital, com o examinador posicionado ao lado ou atrás da cabeça do paciente, este
flertindo-a para lateral;
 Tracionar os tecidos “contra” o corpo da mandíbula.

Cadeia Submentonianas

 Localiza-se na porção inferior da mandíbula e o músculo milo-hióideo;


 Drenam o ápice da língua, gengiva, parte central do lábio inferior, bochechas e soalho de
boca, além das áreas cutâneas;
 Palpação digital, com o examinador posicionado ao lado ou atrás da cabeça do paciente, este
flertindo-a para frente;
 Tracionar os tecidos “contra” o mento.

Cadeias Cervicais

 Localiza-se dispersas pelo pescoço, seguindo o trajeto do músculo esternocleidomastóideio;


 São a via de drenagem de todas as outras cadeias da cabeça e pescoço;
 Palpação digital, com o examinador posicionado ao lado ou atrás da cabeça do paciente
seguindo o músculo.
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Exame físico geral – Observações
1. Estetoscopia/somatoscopia
- Análise superficial ou externa do paciente.
2. PA, ritmo respiratório, pulso, temperatura  sinais vitais
3. Notar desvios
4. Notar harmonia dos segmentos do corpo, ambulação e atitudes;
5. Tegumento visível: palidez, cor da unha, hidratação

Histopatologia da mucosa oral


Camada córnea

 Camada queratinizada.

Camada granulosa

 Camada mais externa do epitélio da mucosa oral;


 Os grânulos são compostos por querato-hialina;
 Só não será a mais externa quando tiver a camada córnea.

Camada espinhosa

 É intermediária do tecido epitelial da mucosa oral;


 A célula possui prolongamento;
 São unidas, mas não justapostas;
 Função: mantêm o tecido.

Camada basal/germinativa

 É a 1º camada interna do tecido epitelial;


 É um conjunto de células justapostas;
 Está sobre o tecido conjuntivo e acima dela, está a camada espinhosa.

Córnea

Granulosa
Espinhosa

Tecido conjuntivo
Basal

Epitélio

 Não tem vascularização;


 É nutrido pelo tecido conjuntivo.

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Alterações
Hiperqueratose
 Muito/excesso de produção de queratina.
Hiperparaqueratose
 Muito/excesso de produção de paraquearatina.
Acantose
 Número de células aumentado na camada espinhosa;
 Remove espaçamentos desse epitélio;
 Célula de TZANK: É a célula que se “solta”, é a isolada.
Acantólise
 Perda de contato de uma célula e a outra;
 Camada espinhosa;
 Há um espaço vazio entre as camadas.
Queratinização intraepitelial
 Produção de queratina dentro do epitélio;
 Produção de queratina dentro da camada espinhosa.
Degeneração hidrópica
 Acúmulo de água dentro da célula;
 Desmossomo
- Chave que liga duas células;
 Hemidesmossomo
- Metade que fica em cada célula.
Exocitose
 “Fora do lugar”;
 Encontrar células inflamatórias no tecido epitelial (camada espinhosa).
Esponjose
 Acúmulo de água fora da célula;
 Contrário de degeneração hidrópica.
Atrofia
 Número de células diminuído;
 Contrário de acantose.
Hiperplasia pseudoepitéliomatosa
 Aumento/envaginação em direção ao conjuntivo.

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Lesões fundamentais
 Surgiu na dermatologia;
 Inúmeras doenças iniciam-se por meio de determinada lesão, facilitando a formulação das
hipóteses diagnosticar;
 Permitirá o pedido de um exame complementar específico (se necessário), para chegar ao
diagnóstico final e consequentemente adequada terapêutica;
 Determinada lesão fundamental poderá ser expressa por aspectos clínicos.

Conceito:

 Tudo aquilo que conseguimos ver a olho nu;


 Usa a visão, ou seja, inspeção;
 Usa a palpação.

Importância do conhecimento:

 Diagnosticar;
 Padronizar.

Grupos:

Alteração de cor

Mácula (mancha)

 Lesão fundamental caracterizada por alteração de cor;


 Não tem elevação;
 Sempre identificar a cor na ficha.

Crescimentos sólidos

Placa

 Lesão fundamental caracterizada por crescimento sólido;


 Imensurável;
 Não tem profundidade significativa;
 Tem elevação/ textura.

Pápula

 Lesão fundamental caracterizada por crescimento sólido de tamanho menor ou igual a


0,5cm/5mm;
 Tem elevação/textura.

Nódulo

 Lesão fundamental caracterizada por crescimento sólido de até 3cm.

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Tumor (nodosidade)

 Lesão fundamental caracterizada por crescimento sólido acima de 3cm;


 Tumor não é nome de doença, é nome de aspecto visual.

Coleção líquida

Vesícula

 Lesão fundamental caracterizada por coleção líquida de tamanho menor ou igual a 3mm;
 Qualquer líquido.

Bolha

 Lesão fundamental caracterizada por coleção líquida de tamanho acima de 3mm;


 Qualquer líquido.

Pústula

 Lesão fundamental caracterizada por coleção líquida;


 Purulento;
 Independente do tamanho.

Perdas teciduais

Erosão

 Lesão fundamental caracterizada por perda tecidual sem expor o epitélio e o tecido
conjuntivo.

Úlcera

 Lesão fundamental caracterizada por perda tecidual expondo o tecido conjuntivo.

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Exames complementares
Exame clínico

Anamnese Exame físico

(Exame subjetivo) (Exame objetivo)

Diagnóstico ou hipótese de diagnóstico [HD]/diagnóstico diferencial [DD]

Exame(s) complementar(es)

Exames hematológicos em Odontologia:

 Exames sorológicos;
 Exames bioquímicos;
 Hemograma;
 Coagulograma.

Exames de laboratório:

 Dentista utiliza um pequeno número de exames laboratoriais e visam:


- Confirmar ou excluir a anemia;
- Alterações de leucócitos;
- Problemas de sangramento;
- Avaliação de glicemia (Diabetes mellitus);
- Hepatite B;
- Doenças imunológicas.

Principais exames

 Sorológicos
- Sífilis;
- Toxoplasmose;
- Mononucleose;
- Blastomaniose;
- Leishmaniose;
- Hepatite;
- AIDS.
 Bioquímicos
- Doença de Paget;
- Displasia Fibrosa;
- Lesão central de células gigantes;
- Tumor de Hiperparatiroidismo.

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Exames sorológicos
 Detectar e quantificar os antígenos (IgM) e anticorpos (IgG);
 Detectar substâncias que podem desempenhar o papel de antígeno. Ex.: drogas, hormônios;
 Podem utilizar reagentes não-marcados ou reagentes marcados;
 A sorologia pode ser:
- Qualitativa  se existe anticorpos (IgM);
- Quantitativa  qual o nível de anticorpos (IgG);
- Teste de aglutinação e precipitação  detecção do tipo de infecção..

Funções
 Definir a patologia que está em questão (IgG específicos). Ex.: Toxplasmose x Rubéola;
 Identificar a fase da infecção pela classe (IgG);
 Pesquisa de doadores;
 Avaliar a sequência do agravamento ou não agravamento.

Para relembrar...

Plasma (55 a 60%)

Elementos figurados (40 a 45%)

- Eritrócitos: glóbulos vermelhos ou hemácias  trocas gasosas;

- Plaquetas  homeostasia

- Leucócitos: glóbulos brancos  defesa

Componentes do sangue

Plasma

 Componente líquido do sangue;


 Onde estão dissolvidas substâncias orgânicas e inorgânicas;
 Proteínas: albumina, imunoglobulinas, fatores de coagulação, enzimas, lipoproteínas;
 Lipídeos, glicose e sais inorgânicos.

Plaquetas

 Trombócitos ou magacariócitos;
 Pequenos elementos importantes na coagulação;
 Valor de referência: entre 150.000 a 450.000 mm³.

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Glóbulos vermelhos

 Eritrócitos ou hemácias;
 Compreende a maioria dos elementos figurados;
 Valores de referência:
- Homem: 4,1 a 6,0 milhões/mm³;
- Mulher: 3,9 a 5,5 milhões/mm³;
 Normocítica  tamanho normal;
 Microcítica  anemia por deficiência de ferro;
 Macrocítica  anemia causada por deficiência de vitamina B12;
 Hemácia pálida: hipocromia;
 Hemácia normal: normocromia;
 Hemácia falsa: hipercromia.

Glóbulos brancos

 Leucócitos;
 Apresentam características morfológicas específicas;
 Valor de referência: variam de 4.000 a 10.000/mm³.

Exames hematológicos
Coagulograma

 Pacientes com distúrbios hemorrágicos e para a avaliação da homeostasia pré-operatória;


 Conjunto de exames para a avaliação da homeostasia;
 Distúrbios vasculares;
 Fatores de coagulação;
 Presença de inibidores específicos e inespecíficos da coagulação;
 Os problemas de sangramento resultam de redução acentuada do número de plaquetas,
função anormal das plaquetas ou de defeitos nos sistemas de coagulação;
 Uso de aspirina ou Antinflamatório não esteroidal (AINE) alteram a adesividade plaquetária e o
tempo de sangramento;
 Conduta: retirar antes das cirurgias com pelo menos 1 semana de antecedência (autorização
médica);
 Risco de sangramento;
 Risco de trombose.

Tempo de protrombina

 Analisar as vias extrínseca e comum de coagulação;


 Avaliação a função hepática;
 Monitorar a resposta à terapêutica anticoagulante;
 1,1 a 1,5 segundos;
 Alteração sugere:
- Relação com a vitamina K;
- Demonstra deficiência hepática;
- Monitoramento de terapia anticoagulante.

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Tempo de tromboplastina

 Avalia as vias intrínsecas e comum da cascata de coagulação;


 25 a 40 segundos;
 Quando aumentado sugere:
- Defeitos genéticos de fatores intrínsecos incluindo hemofilia clássica;
- Doença de Christmas;
- Utilizado para monitorar pacientes que fazem o uso de Heparina.

Tempo de coagulação

 Avalia a capacidade de formação das fibrinas (coágulo);


 5 a 10 minutos;
 Quando aumentado sugere:
- Deficiência de algum fator de coagulação (hemofilia);
- Deficiência de vitamina K e drogas anticoagulantes.

Eritrograma

Hematimetria

 Contagem de glóbulos vermelhos;


 ↑: Eritrocitose ou policetemia;
 ↓: Eritropenia – anemia.

Dosagem de hemoglobina

 Hb em grama;
 ↓: anemia.

Hematócrito

 Proporção entre a parte sólida e a parte líquida;


 ↑: queimadura ou desidratação;
 ↓: anemia.

Volume corpuscular médio

 Avalia o tamanho (volume) da hemácia em fentolitros;


 ↑ 100fl: macrocítica
 ↓ 80f: microcítia.

Hemoglobina corpuscular

 Peso médio da Hb na hemácia;


 Picogramas.

CHCM

 Concentração de hemoglobina corpuscular média;


 Grau de saturação;
 Proporção da Hb dentro da Hemácia em %.

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Leucograma

 Identifica os leucócitos e suas alterações morfológicas;


 Determina infecção ou inflamação;
 Biópsia da medula óssea;
 Monitora a resposta à quimioterapia, radioterapia e outros tipos de terapia.

Neutrófilos

 Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos;


 Neutropnia: diminuição do número de neutrófilos;
 2º linha de defesa;
 Função: fagocitose;
 60 a 65% dos leucócitos;
 Aumento causado por infecções bacterianas.

Eosinófilos

 Alergia (rinite);
 Processos alérgicos;
 Aumento: Eosinofilia;
 2 a 4% dos leucócitos.

Basófilos

 0 a 2%;
 Presentes nas inflamações crônicas e nas reações alérgicas de hipersensibilidade.

Linfócitos

 20 a 30% dos leucócitos;


 Principal linha de defesa contra infecção;
 Responsáveis pela produção de anticorpos;
 Fazem o reconhecimento de organismos estranhos responsáveis pela rejeição de transplantes

,Monócitos

 4 a 8% dos leucócitos;
 Células que identificam antígenos;
 ↑: monocitose: início/fase final do processo infeccioso;
 ↓: monocitopenia: ruim (infecção tomando conta).

Hemograma

 Baixo custo;
 Visão panorâmica
- Quantitativa;
- Qualitativa (estado geral do paciente);
 Efetivas condições de saúde;
 Associar com exame clínico.

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Exames complementares
Citologia esfoliativa

Cito: célula
Logia: estudo
Esfoliação: raspagem

 Exame complementar que consiste no estudo da célula através da esfoliação;


 Não atinge células profundas;
 Realizado em camadas superficiais, não atinge o tecido conjuntivo;
 Exame que raspa o tecido mole;
 Fazer raspagem do tecido e colocar na lâmina;
 Utilizar um instrumento de metal (citobrush);
 Acondicionar o material coletado;
 Deve permitir ser descamada;
 Lesão queratinizada não permite citologia;
 Raspar delicado, mas com vigor;
 Células mortas interferem na avaliação;
 Acondicionar em pote de plástico/vidro, que em geral já tem trilho;
 Quando não tiver trilho, colocar um clips em cada lâmina;
 Fixar o material com spray fixador para material científico;
 Álcool 95% pode ser usado para fixar;
 Éter puro > álcool 95%, mas não vende mais;
 Quando usar o álcool para fixar, deixar a lâmina imersa no álcool até chegar ao Patologista.

CLASSIFICAÇÃO DE PAPANICOLAU E TROUT:

Classe 0: Repetir o exame

Classe I: Nada alterado

Classe II: Sugere inflamação

Classe III: Células sugestivas de malignidade

Classe IV: Células fortemente sugestivas de malignidade

Classe V: Conclusivo de malignidade

Biópsia

 Material vivo;
 Cortar/corte;
 Utiliza puch que é extremamente cortante;
 Incisional;
 Excisional.

Citologia é raspagem,
Biópsia é corte!
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Alterações de cor - Brancas
Linha alba

Lesão fundamental: placa branca

Etiologia: reação à sucção da mucosa decorrente da atividade dos dentes posteriores

Diagnóstico: aspecto clínico

Característica clínica: assintomática, apresenta-se bilateralmente

Localização: mucosa jugal paralela à linha de oclusão

Peculiaridade: a linha é mais ou menos evidente em diferentes indivíduos

Exame complementar: desnecessário

Tratamento: desnecessário

Leucoedema

Lesão fundamental: placa branca

Etiologia: condição hereditária

Diagnóstico: aspecto clínico

Característica clínica: área esbranquiçada, difusa, apresenta-se bilateralmente

Localização: mucosa bucal

Diagnóstico diferencial: líquen plano, leucoplasia, nevo branco esponjoso

Peculiaridade: distensão da mucosa

Exame complementar: desnecessário

Tratamento: desnecessário

Candidíase

Lesão fundamental: placa branca

Etiologia: Infecção fúngica (Candida albicans)

Característica clínica: Dimensões diversas, removidas por raspagem

Localização: Mucosa bucal

Diagnóstico diferencial: Queratose irritativa, leucoplasia e líquen plano hipertrófico

Peculiaridade: Fator predisponente uma alteração sistêmica (ex.: diabetes melitos não compensado)

Exame complementar: Citologia esfoliativa


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Tratamento: Corticosteroide
Língua geográfica

Lesão fundamental: manchas atróficas eritematosas

Etiologia: condição inflamatória crônica

Diagnóstico: aspecto clínico

Característica clínica: despapilação

Localização: dorso e borda lateral da língua

Diagnóstico diferencial: doenças inflamatórias da língua

Peculiaridade: circundadas por um halo elevado esbranquiçado sem ulceração

Exame complementar: desnecessário

Tratamento: instruir o paciente a evitar alimentos quentes e condimentados

Nevo branco esponjoso

Lesão fundamental: placa/pápulas brancas

Etiologia: Doença geneticamente determinada

Diagnóstico: aspecto clínico

Característica clínica: bilaterais e simétricas

Localização: Mucosa jugal, mucosa labial,ventre da lígua, assoalho bucal e palato mole

Diagnóstico diferencial: Leucoedema, líquen plano e mordeduras de bochecha

Peculiaridade: Consistência esponjosa com superfície rugosa, queratótica e de aspecto pregueado

Exame complementar: História familiar é de grande importância + exame citológico

Tratamento: Bochechos com Tetraciclina a 0,25% em solução aquosa

Estomatite nicotínica

Lesão fundamental: pápulas esbranquiçadas

Etiologia: fumo

Diagnóstico: aspecto clínico

Característica clínica: Múltiplas pápulas com pontos centrais avermelhados

Localização: Áreas queratinizadas (palato duro)

Diagnóstico diferencial:

Peculiaridade: Abertura dos ductos das glândulas salivares menores inflamadas

Exame complementar: desnecessário

Tratamento: Eliminar o hábito de fumar Onda de sorrir (@ondadesorrir)


Leucoplasia

Lesão fundamental: placa branca

Etiologia: Traumas crônicos, fumo, álcool, radiação UV (lesões em lábio), microrganismo, doenças
sistêmicas (AIDS, imunodeficiências)

Característica clínica: Maculosa, queratótica e verrucosa, podendo ser homogeneas ou pontilhadas

Localização: Mucosa bucal; semimucosa labial inferior, língua, assoalho bucal, comissura labial,
palato duro

Diagnóstico diferencial: Líquen plano, candidose pseudomembranosa aguda e lúpus eritematoso


crônico discoide

Peculiaridade: Potencial de transformação maligna (4 a 6%) para carcinoma epidermoide

Exame complementar: Biópsia incisional precedida da citologia esfoliativa ou pela técnica azul de
Toluidina

Tratamento: Cirúrgico, vitamina A, laser, eletrocirurgia

Líquen plano

Lesão fundamental: placa branca

Etiologia: Considerada doença autoimune devido à presença de depósito de imunoglobulina ao nível


da junção dermoepidérmica em 95% dos pacientes

Característica clínica:

Típica: reticular (estrias de Wickham), papular e placas, verrucosa

Atípica: ulcerada, atrófica, eritematosa, erosiva, pigmentar e bolhosa

Localização: Bilateralmente na mucosa jugal, borda e dorso de língua, semimucosa labial

Diagnóstico diferencial:

Típica: Leucoplasia, Lúpus eritematoso crônico discoide, candidíase pseudomembranosa aguda.


Atípica: eritema, eritroplasia, pênfigo vulgar, penfigoide benigno de mucosa, candidíase aguda atrófica

Peculiaridade: Associada à ansiedade e depressão

Exame complementar: Presença das estrias de Wickham, exames histopatológicos e IFD


(Imunodeficiência direta)

Tratamento: Em casos sistomáticos: Omcilon A em orabase ou Triamcinolona

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Queilite actínica

Lesão fundamental: placa branca

Etiologia: Exposição ao sol

Característica clínica: Descamação, fissuração, ulceração e queratoses

Localização: Maioria na semimucosa labial inferior

Diagnóstico diferencial: Todos os tipos de queilites, Líquen plano e Lúpus eritematoso crônico
discóide

Peculiaridade: Possibilidade de transformação maligna (Carcinoma)

Exame complementar: Citologia esfoliativa + biópsia incisional ou excisional, conforme o caso

Tratamento: Quimioterapia local, Fluorouracil, Laser CO2, Criocirurgia e Eletrocautério

Leucoplasia pilosa

Lesão fundamental: placa branca

Etiologia: Complicação da infecção pelo vírus HHV - 4

Característica clínica: Projeções hiperqueratóticas brancas, de superfície corrugada, assintomática

Localização: Bilateralmente em borda de língua

Diagnóstico diferencial: Leucoplasia, líquen plano, candidíase

Peculiaridade: Com causa

Exame complementar: Biópsia + exame histopatológico

Tratamento: Aplicação tópica de solução retinoide A a 0,05% (não comumente indicada)

Papiloma vírus (HPV)

Lesão fundamental: placa branca

Etiologia: Vírus DNA

Característica clínica:

Verruga vulgar (pápulas usualmente sésseis e elevadas, de consistência firma à palpação e superfície
verruciforme)

Papiloma escamoso (pápulas exofílicas de base pediculada e apresentam projeções filiformes)

Localização:

Verruga vulgar: Mucosa bucal, geralmente em palato duro/mole e em região de úvula.

Papiloma escamoso: palato, mucosa jugal e comissura labial

Exame complementar: Biópsia


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Tratamento: Excisão cirúrgica convencional
Alterações de cor - Amarelas

Grânulos de Fordyce

Lesão fundamental: Pápulas brancas ou amareladas

Etiologia:

Característica clínica: 1 a 2mm de diâmetro

Localização: Vermelhão do lábio e mucosa jugal (ás vezes em palato, gengiva e língua)

Diagnóstico diferencial:

Peculiaridade: Assintomáticas

Exame complementar:

Tratamento: Desnecessário

Alterações de cor – Marrons


Pigmentação melânica racial (Melanoplaquia)

Lesão fundamental: Placas escurecidas

Etiologia: Presença de melanina

Característica clínica: Manchas pigmentadas castanhas

Localização: Principalmente na gengiva inserida, mas ocorre também em mucisa da bochecha e na


língua

Diagnóstico diferencial:

Peculiaridade: Comumente em indivíduos melanodermas

Exame complementar: Apenas aspecto clínico

Tratamento: Desnecessário

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Alterações de cor – Negras
Nevo pigmentado

Lesão fundamental: mancha

Etiologia: Anomalia de desenvolvimento ou neoplasia benigna

Característica clínica: Mancha

Localização: Rara na mucosa bucal

Diagnóstico diferencial: Máculas melanóticas, tatuagem por amálgama e malanoma

Peculiaridade: Lesão plana, ligeiramente saliente, bem delimitada, coloração amarronzada, negra ou
azulada

Exame complementar: Exame histopatológico após remoção

Tratamento: Remoção cirurgica

Alterações de cor – Azuis


Tatuagem por amálgama

Lesão fundamental: mancha

Etiologia: Deposição de amálgama

Característica clínica: Áreas delimitadas de cor preta

Localização: Gengiva, mucosa jugal, rebordo alveolar

Diagnóstico diferencial: Nevo pigmentado azul e angioma

Peculiaridade: Radiografia com resultado radiopaco no local é confirmação da tatuagem

Exame complementar: Exame histopatológico e radiografia

Tratamento: Remoção cirurgica

Varizes ou viscosidades

Lesão fundamental: Pápulas ou nódulos

Etiologia: Dilatação patológica das veias e vênulas

Característica clínica: Pápulas ou nódulos de coloração púrpura, avermelhada ou azulada

Localização: Superfície ventrolateral da língua

Peculiaridade: Redução na elasticidade da parede do vaso por envelhecimento ou bloqueio interno

Exame complementar: Vitropressão

Tratamento: Desnecessário
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Alterações de cor – Vermelhas
Lúpus sistêmico

Lesão fundamental: Alteração de cor

Etiologia: Desconhecida

Característica clínica: Lesão eritematosa

Localização: Palato duro e mole

Diagnóstico diferencial: Eritroplasia, candidose aguda atrófica e líquen plano erosivo

Peculiaridade: Ocorre principalmente em mulheres (10:1) entre 15 e 60 anos

Exame complementar: Exame histopatológico+ Exames complementares

Tratamento: Terapêutica sistêmica médica e terapêutica local com Omcilon A

Eritroplasia

Lesão fundamental: Mancha

Etiologia: Exposição a agentes carcinogênicos, principalmente fumo e álcool

Característica clínica: Lesão de coloração avermelhada

Localização: Assoalho bucal e palato duro/mole

Diagnóstico diferencial: Sarcoma de Kaposi, candidose aguda atrófica, líquen plano erosivo, lúpus

Peculiaridade: Potencial de transformação maligna para carcinoma epidermoide

Tratamento: Médico

Candidíase

Lesão fundamental: Alteração de cor

Etiologia: Uso sistêmico de antibióticos de largo espectro ou PT

Característica clínica: Coloração eritematosa avermelhada

Localização: Dorso da língua ou Área da prótese, comissura labial

Diagnóstico diferencial: Líquen plano atrófico e erosivo, erupção medicamentosa

Peculiaridade: Conhecida como estomatite por antibióticos

Tratamento: refazer a PT

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Crescimentos líquidos
Pênfigo vulgar

Lesão fundamental: Crescimento líquido

Etiologia: Desconhecida

Característica clínica: Presença de altos títulos de anticorpos antiepitélio e pelo depósito


imunocomplexo na camada espinhosa da epiderme e da mucosa bucal

Localização: Mucosa bucal com preferência por mucosa jugal, gengivas, dorso e borda de língua e
limite palato duro/mole

Peculiaridade: Sinal de Nikolsky: após friccionar a pele ou mucosa normal, venha aparecer área
úmida e rosada, e até formação de bolha

Exame complementar: Citologia esfoliativa, biópsia incisional, IFD, Microscopia, IFI, teste sorológico,
etc

Penfigoide benigno

Lesão fundamental: Crescimento líquido

Etiologia: Desconhecida

Característica clínica: Depósito imunocomplexo conta a membrana basal

Localização: Gengiva marginal e inserida

Diagnóstico diferencial: Gengivite descamativa

Peculiaridade: Geralmente em indivíduos de meia idade e em mulhere

Exame complementar: Citologia esfoliativa

Herpes simples

Lesão fundamental: Crescimento líquido

Etiologia: HSV - 1

Característica clínica: Pequenas vesículas

Localização: Gengiva

Peculiaridade: Se rompem, formando úlceras

Exame complementar: Citologia esfoliativa útil em alguns casos

Tratamento: Paliativo e sintomático

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Eritema multiforme

Lesão fundamental: Crescimento líquido

Etiologia: Incerta

Característica clínica: Vesículas ou bolhas com áreas avermelhadas, formando secundariamente


úlceras ou erosões

Localização: Mucosa labial

Diagnóstico diferencial: Primoinfecção herpética, pênfigo vulgar, penfigoide benigno

Peculiaridade: Dolorosas, impedindo alimentação e fonação

Tratamento: Afastar agente desencadeantes

Mucocele

Lesão fundamental: Crescimento líquido

Etiologia: Mordiscamento

Característica clínica: Bolha que aumenta e diminui de tamanho

Localização: Semimucosa labial

Peculiaridade: Bloqueiam o ducto excretor, provocando extravasamento do TC

Exame complementar: Levar material coletado para exame histopatológico

Tratamento: Fio de sutura ou cirurgia

Rânula

Lesão fundamental: Crescimento líquido

Etiologia: Trauma do ducto da glândula sublingual

Característica clínica: Tumefação

Localização: assoalho bucal

Diagnóstico diferencial: Cistodermoide, epidermoide, branquial e lipoma

Peculiaridade: Unilateralmente

Exame complementar: Punção com drenagem da saliva viscosa

Tratamento: Micromarsupialização ou remoção da glândula

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Crescimentos sólidos não neoplásicos
Granuloma piogênico

Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico

Etiologia: Reação excessiva do TC

Característica clínica: Pápula ou nódulo

Localização: Papila interdental dos dentes anteriores

Diagnóstico diferencial: Hiperplasia fibrosa, fibroma ossificante periférico e lesão periférica de


células gigantes

Peculiaridade: Coloração vermelho brilhante

Tratamento: Remoção cirúrgica

Lesão periférica de células gigantes

Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico

Etiologia: Ligada ao ligamento periodontal

Característica clínica: Lesão nodular de base séssil ou pedunculada

Localização: Gengiva ou rebordo alveolar

Diagnóstico diferencial: Hiperplasia fibrosa, granuloma piogenico, fibroma ossificante periférico

Peculiaridade: Firme, superfície lisa ou levemente granular

Tratamento: Remoção cirúrgica

Fibroma ossificante periférico

Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico

Etiologia: Grande número de célula

Característica clínica: Lesão nodular avermelhada ou rosada

Localização: Gengiva inserida e papila interdental

Diagnóstico diferencial: Hiperplasia fibrosa, lesão periférica de células gigantes e granuloma


piogênico

Peculiaridade: Jovens entre 10 e 19 anos

Exame complementar: Radiografia

Tratamento: Remoção cirúrgica e vigorosa raspagem


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Fibromatose gengival

Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico

Etiologia: Processo proliferativo

Característica clínica: Aumento gengival

Localização: Gengiva inserida

Diagnóstico diferencial: Fibromatose hereditária e hiperplasia induzida por medicamentos

Peculiaridade: Hereditária ou Anatômica

Tratamento: Cirúrgico

Hiperplasia fibrosa inflamatória

Lesão fundamental: Crescimento sólido NÃO neoplásico

Etiologia: Traumas crônicos

Característica clínica: Múltiplos crescimentos teciduais com coloração avermelhada

Localização: Gengiva, fundo de saco, palato e mucosa de rebordo alveolar

Peculiaridade: Possível associação de uma PT mal adaptada

Tratamento: Remoção cirúrgica

Crescimentos sólidos neoplásicos - Benignos

Papiloma

Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno

Etiologia: Associado ao HPV

Característica clínica: Aspecto exofílico, papilar ou verrucoso. Pápula

Localização: Região da úvula, palato, lingua, lábios

Diagnóstico diferencial: Verruga vulgar e condiloma acuminado

Peculiaridade: Crescimento lento e progressivo

Tratamento: Remoção da lesão

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Fibroma

Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno

Etiologia: Irritação ou trauma local (Tecido conjuntivo fibroso)

Característica clínica: Pápula de coloração rósea e superfície lisa

Localização: Bochecha, borda lateral de língua e mucosa labial

Peculiaridade: Nódulo bem definido e firme à palpação

Tratamento: Remoção da lesão

Lipoma

Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno

Etiologia: Neoplasia benigna

Característica clínica: Nódulo séssil ou pedunculado

Localização: Bochecha

Peculiaridade: Tecido gorduroso

Tratamento: Remoção da lesão

Hemangioma

Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno

Etiologia: Lesão vascular

Característica clínica: Plana ou elevada, pápula, nódulo ou tumoração de coloração vinhosa

Localização: Língua, mucosa jugal e gengiva

Peculiaridade: Vasos sanguíneos

Tratamento: Cirúrgico

Linfangioma

Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno

Etiologia: Lesão vascular

Característica clínica: Aspecto nodular ou papilar

Localização: Língua

Peculiaridade: Vascular linfática

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Leiomioma

Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno

Característica clínica: Nódulo

Localização: Língua e lábios

Peculiaridade: Tecido muscular liso

Tratamento: Remoção cirúrgica

Rabdioma

Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno

Característica clínica: Nódulo ou massa tumoral

Localização: Assoalho bucal, língua, palato mole

Peculiaridade: Tecido muscular esquelético

Neurofibroma

Lesão fundamental: Crescimento sólido neoplásico benigno

Característica clínica: Lesão solitária ou múltiplos nódulos

Diagnóstico diferencial: Fibroma, tumor de células granulares

Peculiaridade: Nervos periféricos

Exame complementar: Biópsia

Tratamento: Remoção cirúrgica

Lesões ulcerativas

Úlceras traumáticas ou reacionais

Lesão fundamental: Úlcera

Etiologia: Trauma

Característica clínica: Superfície sangrante, crostosa, eritematosa, esbranquiçada, com presença ou


não de halo eritematoso periférico

Localização: Mucosa bucal

Diagnóstico diferencial: Carcinoma epidermoide

Peculiaridade: Relação causa/efeito

Exame complementar: Não há dificuldade para diagnosticar

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Úlceras decorrentes de radioterapia e quimioterapia

Lesão fundamental: Úlcera

Etioloogia: Radioterapia e quimioterapia

Característica clínica: Ulcerações inespecíficas, múltiplas, profundidade variável, em geral, mais


superficiais e disseminadas por extensões maiores da mucosa bucal

Localização: Mucosa bucal

Exame complementar: Relato do paciente

Úlceras factícias ou psicogênicas

Lesão fundamental: Úlcera

Etiologia: Autoagressão não acidental

Localização: Mucosa bucal

Diagnóstico diferencial: Carcinoma epidermoide

Peculiaridade: Paciente nega sua participação

Exame complementar: Biópsia incisional

Tratamento: Psciogênico

Paracoccidioidomicose

Lesão fundamental: úlcera

Etiologia: Fungo dismórfico

Característica clínica: Forma aguda: incide em jovens, tem rápida evolução, afetando todo o
organismo, Forma crônica: progressiva, evolução lenta, atinge um número reduzido de órgãos e
sistemas

Localização: Mucosa bucal

Peculiaridade: Incide principalmente na zona rural

Exame complementar: Suspeita clínica e evidenciação do fungo pelo exame citológico

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Leishmaniose cutaneomucosa

Lesão fundamental: úlcera

Etiologia: Protozoário flagelado

Característica clínica: Lesão primária: uma ou mais úlceras, arredondada ou oval, grande diâmetro,
bordas infiltradas em rolete e fundo avermelhado, vegetante ou granulomatosa, com secreção
abundante

Localização: Mais frequente no palato

Diagnóstico diferencial: Paracoccidioidomicose

Peculiaridade: Lesão tardia: vegetante, com ou sem ulceração, com ou sem fissuras

Exame complementar: Pesquisa de protozoário

Sífilis

Lesão fundamental: úlcera

Etiologia: DST

Característica clínica: Úlcera única, com bordas elevadas ou pouco elevadas, endurecidas, indolor
ou pouco assintomática, altamente infectante

Localização: Mucosa bucal

Diagnóstico diferencial: Leishmaniose, Paracoccidioidomicose, Carcinoma

Exame complementar: Microscopia de campo escuro

Tuberculose

Lesão fundamental: úlcera

Etiologia: Mycobacterium tuberculosis

Característica clínica: Secundária: forma granulomatosa

Localização: Primária: gengiva e amígdala

Exame complementar: Escarro, reação de Mantoux, radiografia do tórax, biópsia da lesão

Úlceração aftosa recorrente

Lesão fundamental: úlcera

Etiologia: Indefinida

Característica clínica:

Minor: pequenas ulcerações, entre 2 e 8mm, únicas ou múltiplas,arredondadas, dolorosas.

Major: 1 cm ou mais, profundas, bordas elevadas Onda de sorrir (@ondadesorrir)

Localização: Minor: mucosa não queratinizada. Major: mucosa queratinizada


Lesões ósseas

Cisto radicular ou periapical

Lesão fundamental: Cisto odontogênico

Etiologia: Restos epiteliais de Malazes

Característica clínica: Teste de vitalidade negativo; polpa morta

Localização: Raiz do dente

Tratamento: Tratar o canal

Exame complementar: Radiografia (ROPCC)

Cisto periodontal lateral

Lesão fundamental: Cisto odontogênico

Etiologia: Restos de lâmina dental

Característica clínica: Teste de vitalidade positivo; polpa viva

Localização: Periodonto (lateral)

Tratamento: Remoção cirúrgica

Exame complementar: Radiografia (ROPCC)

Cisto dentígero

Lesão fundamental: Cisto odontogênico

Etiologia: Órgão do esmalte

Característica clínica: Não tem teste de vitalidade

Localização: Dente não erupcionado (geralmente 3º molar)

Peculiaridade: pode originar Ameloblastoma

Exame complementar: Radiografia (ROPC)

Cisto do ducto nasopalatino

Lesão fundamental: Cisto não odontogênico


Característica clínica: Não está ligado ao dente

Localização: Osso palatino e osso nasal

Exame complementar: Radiografia: formato de coração


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Cisto ósseo simples

Lesão fundamental: Pseudocisto

Etiologia: Traumas e hemorragias

Característica clínica: Não tem cápsula

Peculiaridade: Provoca coágulo para ter forma óssea

Tratamento: curetagem para retirar o material

Ameloblastoma

Lesão fundamental: Tumor odontogênico

Etiologia: Todos os componentes do dente

Característica clínica: Indolor

Localização: Mais comum no ramo da mandíbula

Exame complementar: Radiografia

Odontoma

Lesão fundamental: Tumor odontogênico

Etiologia: Todos os componentes do dente

Característica clínica: composto (vários dentes) ou complexo (tudo junto)

Localização: Região anterior da maxila

Bibliografia:
Livro Fundamento de Odontologia – Estomatologia

Anotações da aluna Larissa Lins

Apostila de Estomatologia da Unesp

Onda de sorrir (@ondadesorrir)


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