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Anatomia Cabeça e Pescoço
1. Osteologia do Crânio (Parte 1);

2. Osteologia do Crânio (Parte 2 Ossos do Neurocrânio);

3. Osteologia do Crânio (Parte 3: Ossos do Viscerocrânio);

4. Osteologia do Crânio (Parte 4 (última): Regiões da Cabeça e Pescoço);

5. Articulação Temporomandibular;

6. Miologia Cabeça e Pescoço (Músculos da Mastigação);

7. Músculos Supra-Hióideos;

8. Inervação da Cabeça e Pescoço;

9. Músculos da Língua e do Palato Mole;

10. Músculos da Expressão Facial;

11. Angiologia - Sistema Arterial da Cabeça e do Pescoço;

12. Angiologia - Sistema de Veias da Cabeça e do Pescoço;

13. Nervo Trigêmeo;

14. Introdução à Anatomia Dental;

15. Cavidade Oral e os Seus Componentes.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Osteologia do Crânio (Parte 1)

 Crânio: consiste em uma série de ossos, na sua maioria unidos entre si por
articulações imóveis. Os ossos do crânio estão unidos por junturas. As junturas
são classificadas de acordo com o tecido que une esses ossos.
*Exceção quanto a mobilidade da articulação: Articulação entre a mandíbula e
o osso temporal que corresponde a articulação Temporomandibular (ATM),
que permite a movimentação da mandíbula, logo é MÓVEL – Mandíbula
Articulação Sinovial (móvel);
 Funções do crânio:
 Abrigar e proteger o encéfalo;
 Alojar e proteger os órgãos de sensibilidade especial (olfato – cavidade nasal; visão – bulbo
do olho, paladar, audição, equilíbrio);
 Fornecer aberturas para a passagem das porções iniciais das vias aéreas e digestivas;
 Fornecer suporte aos dentes, necessários para a mastigação (o sistema ESTOMATOGNÁTICO
vai ser responsável pela mastigação. Um dos componentes são os dentes, além dos
músculos, ligamentos e a parte óssea fornece sustentação para os dentes);
 O crânio tem diversos forames e diversas aberturas, para permitir a passagem e circulação
do trajeto de vasos, de nervos e artérias.

 Junturas: São meios através dos quais os ossos se unem entre si. O meio pelo qual os ossos estão unidos é
que classifica o tipo de juntura.
1. Junturas Fibrosas ou Suturas:
 Os ossos estão unidos por meio do TECIDO CONJUNTIVO FIBROSO;
 Entre as junturas, é a mais PREDOMINANTE;
 Existe “pouca mobilidade” – na verdade não existe mobilidade, essa pouca mobilidade está
relacionada apenas a um tipo de juntura no crânio que é a GONFOSE;
 As suturas recebem os nomes dos ossos que as unem:
 Exemplos: Osso frontal e nasal (SUTURA FRONTONASAL);
Osso zigomático e maxila (SUTURA ZIGOMATICOMAXILAR).
 Algumas outra suturas não levam exatamente o nome dessa junção, mas a maioria a sutura leva o
nome dos dois ossos que estão unidos;
 Com a idade muitas suturas OBLITERAM-SE (desaparecem ou desaparecem pouco a pouco) por
fusão óssea e é chamada de: SINOSTOSE. Com o passar da idade algumas dessas suturas o tecido
conjuntivo fibroso é substituído por osso, é como se ficasse uma fina capa do tecido conjuntivo
fibroso. Considera-se que o osso cresceu, desenvolveu e substituiu o tecido fibroso, embora ainda
fique uma fina camada.
 Exemplos de tipos de sutura:
1. Serreada (Ex:. Sagital);
2. Plana (Ex:. Internasal);
3. Escamosa (Ex:. Entre os ossos parietal e
temporal);
4. Gonfose*: Fixação entre o dente e o
alvéolo “ligamento periodontal”. Os
dentes estão fixados dentro de osso,
então a mandíbula tem vários alvéolos
que são caixas por onde esses dentes

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estão encaixados. Na maxila se tem 16 alvéolos e a mandíbula tem 16 alvéolos por onde esses
dentes vão está encaixados, então têm que está fixado entre o dente e o alvéolo se não tivesse
essa fixação o dente estaria mole, então quem faz a fixação entre o dente e o alvéolo é o tecido
conjuntivo fibroso, então é considerada uma juntura fibrosa. Anatomicamente essa junção é
chamada de GONFOSE, clinicamente é chamado de LIGAMENTO PERIODONTAL.

2. Junturas Cartilaginosas – Sincondroses:


 Os ossos estão unidos por cartilagem hialina (tipo de tecido);
 Ocorre no crânio jovem;
 Essas sincondroses são transitórias;
 A sincondrose esfenooccipital é a única que no crânio mais maduro ainda consegue-se
observar
*União entre o os ossos esfenoide e occiptal;
* Permanece até em média os 19 anos de idade.
 No início da vida se observa algumas junturas cartilaginosas, só que em sua maioria são
unidas, ocorrendo a fusão, a substituição da cartilagem hialina por osso e não vai existir mais.

3. Juntura Sinovial:
 Os ossos são unidos pela membrana sinovial e por líquido
sinovial;
 Existe apenas 1 = Juntura ou Articulação
Temporomandibular (ATM);
*Única no crânio.
 Uma união óssea, uma juntura quando permite ampla
mobilidade é chamada de ARTICULAÇÃO;
 No crânio só se tem uma articulação: ATM

 Número de ossos | Divisão do crânio


 O crânio possui diversos ossos e está dividido de
maneira anatômica para facilitar o nosso estudo. É dividido
em NEUROCRÂNIO e VISCEROCRÂNIO;
 NEUROCRÂNIO:
 Porção do crânio que vai abrigar a região
do encéfalo;
 Delimita a caixa craniana, abriga estruturas
neurológicas;
 Está relacionado com o Sistema Nervoso
Central
 VISCEROCRÂNIO:
 Formam o esqueleto da face (seria a
porção média e inferior da face);
 Abriga os órgãos sensoriais – visão, olfação e audição;
 É onde está presente o complexo maxilomandibular – abrigando os dentes.

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 Existe uma diferença bastante grande entre o neurocrânio e o viscerocrânio, pois, o neurocrânio
quando a criança nasce, ele já está praticamente formado, o viscerocrânio vai ter um crescimento
durante a vida, até em média os 18 anos.
1. NEUROCRÂNIO – é formado por 8 ossos:
1.1. OCCIPITAL (1)
1.2. FRONTAL (1) Juntos formam a CALOTA CRANIANA ou CALVÁRIA;
1.3. PARIETAL (2)
1.4. TEMPORAL (2)
1.5. ESFENÓIDE (1)
1.6. ETMÓIDE (1)

* Na maioria das vezes são ossos planos e irregulares, pois possuem diversos detalhes anatômicos;

2. VISCEROCRÂNIO – é formado por 14 ossos:


2.1. MANDÍBULA (1);
2.2. VÔMER (1);
2.3. MAXILA (2);
2.4. PALATINO (2);
2.5. ZIGOMÁTICO (2);
2.6. NASAL (2);
2.7. LACRIMAL (2);
2.8. CONCHA NASAL INFERIOR (2)

* Na maioria das vezes são ossos planos e irregulares, pois possuem diversos detalhes anatômicos;

 Normas de Estudos Anatômicos:

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 É considerado que se tem 3 fossas, 3 depressões muito grandes;
 Fossa ANTERIOR:
 É delimitada pela ASA MENOR do ESFENÓIDE;
 Fossa MÉDIA
 Fossa POSTERIOR:
 Corresponde em maioria ao osso occipital.
 A fossa anterior e média vai até a parte petrosa do osso temporal;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 - Osteologia do Crânio (Parte 2 Ossos do Neurocrânio)

 Estudo específico dos ossos do neurocrânio e dos ossos do viscerocrânio:


 NEUROCRÂNIO:
 Forma a calota craniana;
 8 ossos.

1) OSSO FRONTAL:
 Forma a fronte do crânio;
 Forma o teto da cavidade orbital;
 Articula-se com 7 ossos: ETMÓIDE, ESFENÓIDE, PARIETAIS, NASAL,
ZIGOMÁTICO, MAXILA e LACRIMAL.
 Sutura:
 Nomenclatura: FRONTO + Nome do Osso
 Detalhes Anatômicos:
OBS:. Os detalhes anatômicos do osso frontal, geralmente são
mais proeminentes nos homens do que nas mulheres.
1. Lâminas orbitais do osso frontal:
 Parte do osso frontal que forma o teto da órbita.
2. Margens supra-orbitais:
 Elevações curvas que contornam a órbita
superiormente.
3. Incisura supra-orbital | Forame supra orbital:
 Está localizada na parte medial da margem supra-
orbital. Por essa incisura passa artéria e nervo supra-
orbitais.
4. Glabela:
 Proeminência lisa entre as superfícies.
5. Processo Zigomático do Osso Frontal:
 Une ao osso zigomático por meio da sutura
frontozigomático;
 É uma parte do zigomático que está se unindo ao osso frontal.

OBS:

Teto = SUPERIOR

Assoalho = INFERIOR

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 Na lâmina orbital do osso frontal (teto da órbita), existe uma fossa para/da glândula lacrimal. Existe um
ducto (nasolacrimal), que começa nessa fossa e se estende até a cavidade nasal, por isso que quando a
gente chora o nariz internamente começa a ficar com “água”;
 Tem-se uma parte do osso etmoide que se exterioriza no osso frontal, e essas partes são lâmina
cribiforme/crivosa parte lateralmente perfurada e no centro a Crista Galli;

OBS:. Todos os ossos que são ÍMPARES eles estão na região média da face, e os pares vão ter de um lado e de outro;

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 Seios Nasais/Seios Paranasais:
 São caixas de ressonância ou cavidades pneumáticas encontradas nos ossos, e o osso frontal possui
internamente esse seio;
 Estão rodeando a região da cavidade nasal;
 Quando se tem RINITE, SINUSITE, é uma inflamação na mucosa dessas regiões. Uma rinite pode
evoluir para uma sinusite;
 Os seios paranasais são cavidades pneumáticas, que são consideradas “AIRBAGS” do crânio, então
vão amortecer forças que estão submetidas a essas regiões;
 Tem-se um impacto na região, pode-se até fraturar a região anterior, mas o interior não é fraturado,
pois se tem o amortecimento dessa força – Protege o encéfalo – todos os seios paranasais se
comunicam com a cavidade do nariz/nasal
 Seios Frontais:
 São dois seios encontrados na região superior, eles são assimétricos (2 a 3 cm);
 São separados por um septo mediano;
 Possui o ducto frontonasal (abre no meato médio) que vai comunicar com a cavidade nasal;

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2) OSSOS PARIETAIS
 Articulam-se com 4 ossos: FRONTAL, TEMPORAIS, ESFENÓIDE e
OCCIPITAL;
 É um osso PAR;
 Estão unidos pela sutura sagital;
 Está em comunicação com o frontal pela sutura coronal;
 Está em comunicação com o osso occipital pela sutura lambdoide;
 Pode-se ter os forames parietais (é uma variação anatômica);
 Forma parte da calota craniana (maior parte), depois frontal (segundo
maior) e por último se tem o occipital.

3) OSSOS TEMPORAIS
 São pares e constituem a região que forma o neurocrânio;
 Forma parte da calota craniana;
 São divididos em 3 partes:
 Escamosa;
 Timpânica;
 Petrosa

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 Parte ESCAMOSA do osso temporal:
 Tem o formato de leque;
 Fica na região lateral do crânio;
 Parte anterior;
 Parte ampla;
 Osso zigomático (ajuda a formar o: arco
zigomático);
 Constitui a articulação Temporomandibular;
 O tubérculo articular e a fossa mandibular são as partes ósseas da ATM que é do temporal, da
mandíbula seria o côndilo (saliência arredondada num osso, em geral na articulação com
outro);

 Parte TIMPÂNICA do osso temporal:


 Corresponde principalmente o meato
acústico externo que conduz até a
cavidade do tímpano. Então o órgão
vestíbulo-coclear (órgão do tímpano) vai
está ligado internamente a essa região.
 Parte média do osso temporal

OBS:. Cuidado para não confundir a FOSSA MANDIBULAR com o MEATO


ACÚSTICO EXTERNO.

 Parte PETROSA do osso temporal:


 Parte mais posterior;
1. Projeção ampla e áspera, onde se inserem músculos
esternocleidomastóideo. É robusto;
2. Projeção óssea pontiaguda, inserem-se os músculos
estiloglosso, Estilofaríngeo e estilo-hióideo;
3. Passa o nervo facial;
4. Incisura jugular temporal + Incisura Jugular occipital =
FORAME JUGULAR
* Forame Jugular: pertence tanto ao osso temporal,
quanto ao osso occipital;
Por esse forame passa diversas veias
nervos;
Veia jugular interna, n.glossofaríngeo (IX par), n. vago (X), n.
acessório(XI).
5. Reentrância, onde se fixa o ventre posterior do músculo digástrico.

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4) OSSO ESFENÓIDE
 Articula-se com os ossos: FRONTAL, PARIETAIS, ETMÓIDE, TEMPORAIS, ZIGOMÁTICOS, MAXILAS,
PALATINOS, VÔMER E OCCIPITAL;
 Regiões: corpo, asa maior, asa menor e processo pterigoide;

1. Corpo: parte média, se articula na face anterior, com o etmoide, posterior, com a parte basilar do
occipital. Contém o SEIO ESFENOIDAL, um dos seios paranasais do sistema respiratório;
* Do corpo há a emissão dos processos (asa menor, asa maior e o processo pterigóide)
2. Asa Menor: Processo anterior, que constitui a base do ápice da órbita;
3. Asa Maior: Processo póstero-lateral, forma a parede lateral da órbita;

OBS:. A asa maior e a asa menor ajuda a constituir a ÓRBITA (abriga o globo ocular)

* A parte da asa menor e da asa maior que constitui a órbita é chamada de face orbital da asa menor e
face orbital da asa maior.

4. Processo pterigoide (é o conjunto todo): ele está inferiormente a asa maior, da asa maior se estende o
processo pterigoide. O processo pterigoide possui duas lâminas:
- Lâmina lateral – plana
- Lâmina medial – delgada e fina. Está mais próxima da linha média
5. Hâmulo pterigoideo: Processo curvo, delgado, na extremidade inferior da lâmina medial, por onde tem
fixação do músculo tensor do véu palatino (é o músculo do palato mole). O hâmulo parte da lâmina
medial na sua extremidade inferior.

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 O osso esfenóide ele está relacionado tanto com a região do osso palatino quanto com a região do osso
occipital, então é uma região de transição;
 As lâminas (medial e lateral) são importantes pois é a região de fixação de músculos da mastigação (músculo
pterigoideo lateral e músculo pterigoideo medial).

ORBITA

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 Na região do corpo se identifica a sela turca (túrcica) que está
presente no esfenóide na base média do crânio e a fossa hipofisária onde
vai está abrigado a glândula hipófise. A fossa está no centro da sela turca.

 Fissura orbital superior: separa a ASA MAIOR da ASA MENOR;


 Forame redondo: passa o nervo maxilar
 Forame Redondo | Forame Oval | Forame Espinhoso: todos esses forames pertencem a ASA MAIOR do
esfenóide;
 Forame Espinhoso: está atrás da espinha do osso esfenóide;
 Canal óptico ou forame óptico: é o único forame que se tem na ASA MENOR. Geralmente leva o nome de
canal, pois consegue se expandir até a região da órbita.

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 Na região do dorso da sela tem processos clinóides posteriores, que são pequenas projeções.

* Processos Clinóides Posteriores: São duas projeções pequenas uma de um lado e outro de outro.

5) OSSO ETMÓIDE
 É um osso ímpar;
 Está na região frontal da face;
 Está na região próxima à cavidade nasal;
 Estruturas principais desse osso:
 Lâmina cribiforme/crivosa;
 Crista Etmoidal ou Crista Galli;
 Lâmina perpendicular;
 Lâmina orbital;
 Conchas nasais superiores e médias;
 Articula-se com osso: OSSO FRONTAL, ESFENÓIDE, VÔMER, MAXILAS E LACRIMAIS.
 Estudando o etmóide por
partes:
 Lâmina perpendicular:
o Ela é vertical e
mediana;
o Participa da
formação do septo
nasal
* Septo Nasal:
- É formado por osso e cartilagem (está no vivo);
- Divide a cavidade nasal ao meio;
- Sua parte óssea é constituída por dois ossos: lâmina perpendicular do osso etmóide e
a parte mais inferior do septo é formado pelo VÔMER.

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 Crista etmoidal ou crista Galli:
o É a extensão/continuação da lâmina
perpendicular;
o Nessa região se insere meninges;
o Vai observar através da visão da base interna do
crânio;
o Lateralmente a crista etmoidal/crista Galli se vê
uma lâmina toda perfurada que é a lâmina
cribiforme ou lâmina crivosa.
 Lâmina cribiforme/crivosa:
o Lateralmente a crista etmoidal;
o Representa a base superior do etmóide;
o Perfurado por forames, por onde se passa filetes do nervo olfatório.
 Seios Etmoidais ou Células Etmoidais:
o Aparece em grande quantidade, pois isso o nome também pode ser células etmoidais:
* No frontal tem dois seios, a maxila possui dois seios o etmóide são vários seios
pequenos.
o São cavidades nas nossas laterais do osso;

 Qual a parte do etmóide que é visível pela base interna do crânio?


 Resposta: Crista etmoidal ou Crista Galli e Lâmina Cribiforme/Crivosa

 Lâmina orbital do etmóide ou Lâmina PAPIRÁCEOA


 Forma a parede média da órbita, ajuda a constituir a lâmina orbital;
 É uma lâmina muito fina, comparado a um papel por isso também pode ser chamada de
PAPIRÁCEA.

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 Conchas Nasais Superior e Média:
 Estão lateralmente à lâmina perpendicular, na cavidade nasal;
 Elas são 3: inferior, médias e superiores:
*Inferior: São ossos do viscerocrânio;
São ossos próprios, não tem nada a ver com o etmóide
* Médias e Superiores: Faz parte do neurocrânio;
São partes do osso etmóide.
* Superiores: Quando se olha o crânio, não se enxerga a concha nasal superior, pois ela está a
um nível mais acima e não conseguimos ver um crânio assim.

6) OSSO OCCIPITAL
 Articula-se com os ossos: PARIETAIS, TEMPORAIS e ESFENÓIDE;
 Estruturas mais importantes do occipital:
 Forame magno;
 Canal do nervo hipoglosso (XI – Motor Língua);
 Forame Lácero;
 Forame Jugular;
 Tubérculo Faríngeo;
 Côndilo Occipital;
 Protuberância occipital externa.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 - Osteologia do Crânio (Parte 3 - Ossos do
Viscerocrânio)

 Viscerocrânio
 É formado por 14 ossos
 Mandíbula, vômer, maxila, palatino, zigomático, nasal, lacrimal,
concha nasal inferior
 Ossos ímpares: mandíbula e vômer;
 Ossos pares: os demais;
 São ossos planos e irregulares.

1. OSSO VÔMER
 A característica principal dele é: participar na formação da parte
inferior e posterior do SEPTO NASAL;
 Articula-se com os ossos: ETMÓIDE, MAXILA, ESFENÓIDE e
PALATINO;
 Constitui a parte óssea do septo nasal;

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2. OSSOS LACRIMAIS
 São delgadas lâminas irregulares que constituem a parte da parede ântero-medial da órbita;
 Articula-se com o osso etmóide, maxila e frontal;
 O primeiro osso que se vê constituindo a cavidade orbital é o osso LACRIMAL
(frontalmente), quando se fala de anterior da parte mais média.

 A glândula lacrimal secreta lágrima para a região interna do olho, aí parte da lágrima sai pela face e outra
vai pelo canal lacrimal, penetra no ducto e chega até o meato inferior da cavidade nasal e se exterioriza.

3. CONCHAS NASAIS INFERIORES:


 Articula-se com os ossos: ETMÓIDE, LACRIMAIS, PALATINOS E MAXILAS;
 Constitui a parede lateral da cavidade nasal, assim como as conchas nasais médias e superiores;

ETMÓIDE

 É uma lâmina óssea delgada e esponjosa;


 Radiograficamente ela aparece de uma maneira não tão clara;
 A concha nasal inferior é uma lâmina óssea delgada (fina) esponjosa é menos
denso, menos mineralizado. Aparece na radiográfica com uma cor mais
sombreada;
 Na radiografia a concha nasal inferior aparece curvada sobre si mesmo, como
se fosse um “rolo”;
 A importância das conchas nasais inferiores é: constituir a parede lateral da
cavidade nasal;

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4. OSSOS NASAIS
 Formam o dorso do nariz;
 Acima da abertura piriforme;
* É a abertura da cavidade NASAL;
* Ela é chamada de piriforme pois tem uma formação de triângulo;
 Articulam-se com Maxilas e Frontal;
 São ossos pares;
 Os ossos nasais estão unidos através da SUTURA
INTERNASAL, que é uma sutura classificada como
plana.

5. OSSO ZIGOMÁTICO:
 Articula-se com os ossos: FRONTAL, ESFENÓIDE, TEMPORAIS,
MAXILAS;
 O osso zigomático é o osso que tem diversos processos, que são
processos importantes, pois estes processos vão está formando
regiões específicas;
 O osso zigomático forma a proeminência da face a “maça do
rosto”;
 O osso zigomático constitui alguns processos importantes, são
regiões do osso que está tentando unir um com o outro e essa região de processo geralmente é uma
proeminência, então não é uma parte plana do osso, é algum osso que tem uma região de saliência
na base do osso;
 O osso zigomático pode ser considerado um corpo a região média, e dessa região parte alguns
processos que são saliências que estão se unindo a algum outro osso;
 Os PROCESSOS DO ZIGOMÁTICO ajuda a constituir a parede lateral da órbita e o arco zigomático.

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 A partir do centro do zigomático vão surgindo os processos;
 Na porção central do zigomático tem o  FORAME ZIGOMÁTICO FACIAL, que é uma região de
passagem do nervo zigomático facial;

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6. OSSOS PALATINOS:
 Articula-se com os ossos: MAXILAS, ESFENÓIDE, CONCHA NASAL INFERIOR, VÔMER;
 São ossos pares;
 A sua maior importância é a sua contribuição na formação do
palato ósseo (forma o teto da cavidade oral)
* O palato ósseo como um todo, é a união do: processo
palatino da maxila e a porção mais posterior do palato é
constituído pelos ossos palatino.
 Os ossos palatino tem uma forma de L, se ele for
desarticulado do crânio, pois ele tem duas lâminas:
 Lâmina Vertical;
 Lâmina Horizontal.
 Uma parte do osso palatino se enxerga na órbita;
 Tem dois forames importantes:
 Forame Palatino Maior;
 Forame Palatino Menor.

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7. MAXILAS:
 São PARES;
 Articula-se com os ossos: FRONTAL, LACRIMAL, NASAIS, CONCHAS NASAIS INFERIORES, VÔMER,
ETMÓIDE, ESFENÓIDE, PALATINOS, ZIGOMÁTICOS;
 Estruturas importantes:
 CORPO:
o Seixo Maxilar;
o Processo Frontal da Maxila (1);
o Processo Zigomático da Maxila (2);
o Processo Alveolar (3)
o Processo Palatino da Maxila  Teto da
boca com o palato, logo é a parte da
maxila que forma o palato, junto com a
lâmina horizontal do osso palatino;
o Forame Infra Orbital (4);
o Forame Incisivo;
o Rafe Palatina;
o Tuberosidade da Maxila;
o Eminências Alveolares;

OBS:. Nas radiografias periapicais da região dos molares superiores, o PROCESSO ZIGOMÁTICO DA MAXILA aparece
como uma área radiopaca (clara) nos ápices desses dentes;

Processo zigomático da maxila Esse processo é bastante importante para os dentistas pois ele é uma faixa
radiopaca (clara) e isso corresponde ao processo zigomático da maxila. Então quando vai-se analisar a região das
raízes dos molares posteriores, essa imagem do processo zigomático da maxila atrapalha, pois está em cima da
região das raízes dos molares. Existem técnicas radiográficas para tentar tirar essa imagem, a projeção do
zigomático, da imagem radiográfica.

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Quanto mais o indivíduo for jovem, mais consegue-se ver a SUTURA INTERMAXILAR, pois ela ainda não está bem
juntinha, então se tirar radiografia dos incisivos de uma criança, a maxila ainda não está completamente junta, então
se vê um espaço maior, então por isso consegue colocar aparelho nas crianças e aumentar o palato, aí quando o
indivíduo está na fase adulta já está bem unida e já fica difícil a colocação de aparelho para movimentar essa região,
pois os ossos já estão unidos. Então pela radiografia se vê, se é uma criança ou um adulto, por causa da união ou não
da sutura intermaxilar.

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 Da para ver forames, irregularidades. Nessa região posterior existem forames, por estes forames há
passagem do nervo alveolar superior posterior, que é responsável pela inervação dos dentes superiores
posteriores.

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 Quando os indivíduos perdem os dentes a muito tempo, os processos alveolares começam ser
reabsorvidos;

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8. Mandíbula:
 Articula-se com os ossos: TEMPORAIS através da articulação
Temporomandibular;
 Dividida em: RAMO, ÂNGULO e CORPO;
 É um osso IMPAR;
 Durante a formação a mandíbula de cada lado se une e forma um
osso único, diferente da maxila, que ainda fica um espaço entre
elas duas;
 Estruturas:
 Processo condilar;  Linha Milo-Hióidea;
 Fóvea Pterigoidea;  Processo Alveolar;
 Processo Coronóide;  Fossa Digástrica;
 Incisura Mandibular;  Forâme Mentual;
 Linha Oblíqua;  Fóvea Submandibular;
 Trígono Retro Molar;  Fóvea Sublingual;
 Forame Mandibular;  Processo Geniano;
 Tuberosidade Massetérica;  Língula da Mandíbula.
 Tuberosidade Pterigoidea;

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 Canal Mandibular:
 Canal ósseo;
 Percorre parte do corpo e do ramo dam mandíbula;
 Aloja os vasos e os nervos alveolares inferiores (V/3 par);
 Origina-se: forame mandibular
 Témino: ápice dos pré-molares (forme mentual);
 O canal se bifurma nos canais mentual e incisivo;
 Esse canal é interno;
 Sua abertura é no forame, o forame se exterioriza. Então do
forame começa um percurso do canal ósseo (canal mandibular)
e termina na região do forame mentual. O canal se bifurca nos
canais mentual e incisivo.

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OBS: Tudo o que é MAIS MINERALIZADO na radiografia fica MAIS branco e tudo o que é menos mineralizado ou não
tem osso, fica escuro.

 Do mesmo jeito que na maxila se perder os dentes superiores a região do processo alveolar passa a ser
reabsorvida, então nessa mandíbula o processo alveolar foi reabsorvido, pois teve a perda dentária por um
longo período, então a região dos processos alveolares são reabsorvidas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Cabeça e Pescoço)

 Órbita
 Cavidade orbital: abriga o bulbo do olho;

 Cavidade Nasal:
 Tem a abertura piriforme (formato de triângulo), que é a abertura principal que da entrada a
cavidade;
 Septo Nasal:
 Formado pelo VÔMER + LÂMINA PERPENDICULAR do etmóide.

 Por dentro da abertura piriforme pode-se ver: conchas nasais inferiores e médias, lâmina
perpendicular, vômer e lâmina vertical do palatino;
 Espinha nasal anterior: serve de inserção para o osso vômer.

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 Os seios paranasais estão na região próxima à cavidade nasal e tem contato com a cavidade nasal
de alguma forma. Pode ter rinite que pode evoluir para sinusite pois inflama a mucosa do seio.
Então existe uma comunicação entre os seios paranasais com a cavidade nasal;
 Esses seios vão está localizados nas regiões abaixo das conchas.
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 Cavidade Nasal (Parede Lateral):
 São 3 conchas:
o C. N. Superior;
o C. N. Média;
o C. N. Inferior.
o Essas conchas estão localizadas na cavidade nasal. Abaixo de cada concha vai ter uma
abertura, que vai ser chamado de meato nasal que são aberturas que comunicam os seios
paranasais com a cavidade nasal.

 Meato são aberturas, que tem por função comunicações, ligando os seios paranasais e o ducto
nasolacrimal com a cavidade nasal.

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 Seios PARANASAIS

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 Seios ETMOIDAIS
 São muitos, são divididos em células etmoidais: ANTERIORES | MÉDIAS | POSTERIORES.

 Seios MAXILARES

 Os seios maxilares são os maiores da face;


 São 2;
 Está presente na maxila;
 Esse seio é como se fosse uma caixa e dentro não tivesse nada, só ar, então uma caixa vai ter a
parede superior uma parede inferior, uma parede lateral e uma parede medial. Então existe
arcabouço ósseo para formar essa cavidade pneumática, que dentro não tem nada, mas está
delimitado por paredes ósseas.
 Parede superior (teto)  Voltado para a órbita;
 Parede Inferior (assoalho)  Voltada para o processo alveolar da maxila;
 Parede Medial  Voltada para a parede lateral da cavidade nasal;

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 Parede Anterior  Voltada para a face anterior da maxila;
 Parede Posterior  Voltada para a tuberosidade da maxila;
 A parede inferior (assoalho) é mais IMPORTANTE, pois vai está relacionada com o processo alveolar
da maxila. Então se for fazer uma extração dos molares superiores ou dos pré-molares superiores,
as raízes desses dentes estão em íntima comunicação com o seio maxilar, e existe só uma capinha
óssea e uma capinha de tecido mole separando o seio dessas raízes, então se fizer um movimento
muito brusco pode perfurar o seio. Quando se perfura o seio, pode-se levar uma infecção dentária
para o seio, então teria ali uma sinusite secundária, uma infecção que não era do próprio seio, mas
foi levada pelo seio pois perfurou-se a membrana. Nesse caso fez uma comunicação buco sinusal,
fez uma comunicação dentária com a região do seio, então pode-se levar uma infecção externa
para dentro do seio.
 Qualquer seio paranasal é uma cavidade pneumática, essa cavidade é formada pela delimitação
das pare ósseas onde esses seios estão envolvidos;
 Se um indivíduo perde um dente, o seio vai se estendendo a(abaixando) até ele encontrar a cortical
óssea, ser o limite para o crescimento dele. Se um indivíduo perde o dente e deseja fazer um
implante tem-se que fazer o levantamento do seio para conseguir colocar o implante. Os dentes
ANTERIORES não tem essa íntima relação, quem vai ter essa íntima relação são os dentes
posteriores.

ESQUELETO DO PESCOÇO

 O esqueleto do pescoço POSTERIORMENTE é formado pelas 7


VÉRTEBRAS CERVICAIS e ANTERIORMENTE pelo osso HIÓIDE;
 Tem-se a região das CLAVÍCULAS INFERIORMENTE.
 *7 vértebras cervicais  A maioria tem o forame vertebral mais o
processo transverso.
 A 7ª vertebra cervical é chamada também de TRANSICIONAL;
 ATLAS (1ª vértebra cervical);
 ÁXIS (2ª vértebra cervical).

 ATLAS
 Tem o forame vertebral grande,
central, por onde passa a medula
espinhal;
 Forame transverso (estão nas
regiões laterais, por onde passa
artéria vertebral);
 Tem o processo transverso (que é
uma massa lateral óssea);
 As faces articulares, elas são ligadas
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por dois ARCOS (um arco anterior que é mais curto e um arco posterior que é maior);
 A face articular superior vai está em comunicação/articulado com os côndilos occipitais do osso
occipital a face articular inferior vai está se articulando com a 2ª vertebra cervical (áxis);

 Tem o forame vertebral, forame


transverso, vai-se também ter as faces
articulares;
 Presença de DENTIS ou PROCESSO
ODONTÓIDE, que vai se articular com o arco
anterior do ATLAS;
 A face articular superior do AXIS, se
articula com a face articular inferior do
ALTAS.

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 Osso Hióide:
 Aspecto de “U”, 5 partes;
 Suspenso horizontalmente na região cervical:
 Entre mandíbula e laringe;
 Ligamento estilo-hiódeo/membrana tireo-hiódeo;
 Situado no nível da terceira vértebra cervical;
 Não está articulada a osso;
 Move-se durante a fala, deglutição e mastigação;
 Músculos do pescoço.
 O hióide não está articulado a nenhum osso, ele
está em comunicação, consegue se articular a outro
osso através das inserções musculares e
ligamentares;
 É considerado ter 5 partes:
 2 cornos maiores;
 2 cornos menores;
 Corpo central do osso.
 Está ligado à região da mandíbula e a região da cartilagem tireóidea através de músculos e
ligamentos;
 Osso hióide e músculos que se inserem nesse osso, fazem parte de movimentos da mandíbula;
 O osso hióide vai está articulado com músculos do pescoço;
 O osso hióide é ligado por músculos supra-hióideo e infra-hióideo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia. 1ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Articulação Temporomandibular

 É a única articulação SINOVIAL que se tem no crânio;


 Constituída por dois ossos  TEMPORAL e MANDÍBULA;
 Além da parte óssea, se tem a parte de tecidos moles, que compõe essa articulação;
 Generalidades:
 A juntura ente a mandíbula e o osso temporal é única articulação sinovial do crânio – ATM;
 Bilateral: Sinovial (tecido que une ossos);
 Existem dois côndilos nessa articulação (um de cada lado).
 Sistema Estomatognático: ATM, dentes, ossos (maxila, mandíbula, crânio, hióide), lábios, bochechas,
músculos, língua, sistema nervoso, sistema vascular e linfático.
 A ATM é dividida em componentes:
 PARTES DURAS:
 Mandíbula – côndilo da mandíbula;
 Osso temporal – fossa mandibular e tubérculo articular.
 PARTES MOLES:
 Cartilagem articular; + INTERNO
 Disco articular;
 Membrana Sinovial;
 Cápsula articular;
 Ligamentos da ATM + EXTERNO
 A ATM faz parte de um sistema complexo e bem grande, que é chamado de SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO (é um
sistema amplo, onde vão está relacionado com os movimentos que a mandíbula faz: a mastigação, fala... Então
para se conseguir ter os movimentos mandibulares da fala, mastigação, não está incluso só a ATM, é tudo
interligado. Quando tem a desordem de um desses componentes, influi em tudo). Esse sistema além de incluir a
ATM, inclui os dentes superiores e inferiores, maxila, mandíbula, crânio, hióide, lábios, bochechas, músculos,
língua, ligamentos, sistema (nervoso, vascular, linfático).
 PARTES DURAS – ATM:
 Superfícies articulares ósseas:
 Mandíbula – Côndilo Mandibular:
 Localiza-se na porção póstero-superior do ramo da mandíbula, parte móvel da articulação
(capacidade de deslizar sobre a fossa até o tubérculo)
* A região póstero-anterior seria o CORONÓIDE
 Apresenta: pólo medial e pólo lateral;
 Superfície articular: superfície ântero-superior, lisa;
 Colo da mandíbula: suporta o côndilo mandibular
Apresenta ântero-medialmente, a fóvea pterigoidea tem a inserção no  (m. pterigoideo
lateral – é um músculo da mastigação)
A FÓVEA PTERIGÓIDEA está localizada na região do colo da mandíbula

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 Osso temporal – FOSSA MANDIBULAR E TUBÉRCULO ARTICULAR
 Fossa mandibular ou fossa glenóide (cavidade glenóide):
 Depressão óssea posterior ao tubérculo articular;
 Localizada no osso temporal;
 Onde se aloja o côndilo da mandíbula;
 Função PASSIVA.
 Tubérculo articular (eminência articular):
 Borda lisa e arredondada;
 Localizado anteriormente a fossa mandibular;
 Tubérculo + côndilo (elementos ativos)
 O tubérculo articular e o côndilo
mandibular são elementos ATIVOS. Isso
porquê, o côndilo está na fossa, e ele
“caminha” pela eminência e nesse trajeto
ocorre movimentos, então por isso tem
uma função ativa.
 A fossa mandibular ela abriga o côndilo,
então por isso tem uma função PASSIVA.
 Nessa imagem ao lado, o côndilo está
alojado na fossa mandibular.

 Nessa foto, o côndilo “caminhou” anteriormente pelo


tubérculo.

 PARTES MOLES – ATM:


 Cartilagem articular:
 É um tecido fibroso, avascular, com algumas células cartilaginosas;
 Recobre as superfícies ósseas da ATM, tornando-as mais lisas e protege.
 Mais espessa em pontos de maior atrito e força:
 Vertentes posterior do tubérculo articular;
 Superfície anterior do côndilo mandibular;
 Apropriado para receber forças mastigatórias.
 Essa cartilagem articular é apropriada para receber as forças mastigatórias;
 As superfícies ósseas da ATM vão ser utilizadas, o restante da vida, sempre que se faz um
movimento dessa região. Então para evitar um desgaste e proteger essas superfícies, existe uma
camada de tecido fibroso, recobrindo as partes ósseas da ATM. Apesar desse nome ser chamado de
cartilagem articular, é composto predominantemente pelo TECIDO FIBROSO, e existe algumas
células cartilaginosas.

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 As outras articulações que temos no nosso corpo, geralmente é a cartilagem hialina.

 Disco Articular:
 Superfícies articulares do temporal e da mandíbula NÃO
se correspondem anatomicamente;
 Tornam as superfícies articulares mais congruentes
(harmônicos, correspondentes, adaptados) e estabiliza o
côndilo na fossa;
 Estrutura fibrocartilaginosa, localiza-se entre o osso
temporal e o côndilo da mandíbula;
 “Boné”.
 A fossa mandibular e o côndilo não são congruentes
anatomicamente, e por isso existe uma superfície entre
eles dois, que se adapta às regiões do côndilo e da fossa,
para que esse encaixe fosse perfeito;
 Se localiza entre as superfícies ósseas da ATM
(mandíbula e osso temporal).
 Superfícies do disco articular:
 Superior:
 Convexa posteriormente (se relaciona com a fossa mandibular);
Côncava anteriormente (se relaciona com o
tubérculo articular).
 Inferior:
 Côncava (côndilo da mandíbula)
 “S deitado”
 Quando o côndilo sai da fossa e desliza sobre a
eminência, o disco vai junto, quando precisa retornar, ele
retorna também, então o disco articular acompanha os
movimentos mandibulares.
 Região POSTERIOR do DISCO ARTICULAR:
 É limitado por duas lâminas teciduais que fixam o disco posteriormente no temporal e
na mandíbula – ZONA BILAMINAR
 Lâmina retrodiscal superior: fixa o disco ao osso temporal, e possui muitas fibras
elásticas. Permite que o disco volte à sua posição de origem juntamente com o
côndilo quando retorna à fossa mandibular.
 Lâmina retrodiscal inferior: ele fixa o disco à borda posterior do côndilo mandibular.
É composta principalmente de fibras colágenas.

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 Esse disco está preso, ele tem que está preso para conseguir ir e voltar. Ele vai está fixado a duas
lâminas;
 O disco precisa acompanhar os movimentos que ocorrem então se o côndilo sai da fossa, o disco
vai junto, se o côndilo volta para a fossa o disco retorna também.
 O disco articular precisa acompanhar os movimentos que ocorrem então se o côndilo sai da
fossa, o disco vai junto, se o côndilo volta para a fossa o disco retorna também.
 O disco articular, se fixa a cápsula dividindo a ATM em dois compartimentos ou cavidades
sinoviais:
 Compartimento superior ou temporodiscal: entre o disco e o osso temporal;
 Compartimento inferior ou mandibulodiscal: entre o disco e a mandíbula.
 Cobrindo tudo isso tem-se a cápsula articular;
 Entre o disco e o osso fica um espaço, esse espaço é
chamado de compartimento SUPERIOR e
compartimento INFERIOR. Esses compartimentos são
envolvidos pela membrana sinovial, e nessa reigão há a
produção do líquido sinovial;
 Os compartimentos se unem até a região da cápsula
articular.

 Membrana Sinovial:
 Tecido conjuntivo vascularizado – produção do líquido sinovial;
 Envolve os dois compartimentos da ATM
 Líquido sinovial:
 Rico em polissacarídeos, ácido hialurônico;
 Viscoso, lubrifica o interior da articular;
 Funções:
 Lubrificação da ATM;
 Proteção Biológica;
 Nutrição da ATM (Principalmente do disco).

 Cápsula Articular:
 Constituída de tecido fibroso, envolve toda a articulação, retendo o líquido sinovial;
 Circunda o tubérculo articular e fossa mandibular (superiormente);
 Circunda o côndilo e o colo da mandíbula (inferiormente)
 É inervada
 A cápsula é uma região constituída de tecido fibroso que vai englobar toda essa região, então ela
tem que passar tanto pela região superior (fossa mandibular, eminência articular) e engloba a
região inferior (côndilo e colo da mandíbula).

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 Ligamentos da ATM:
 Feixes de tecido conjuntivo fibroso que une os
ossos;
 Pouca capacidade de estiramento;
 Agem passivamente como agentes limitadores ou
de restrição;
 Meios de UNIÃO da ATM;
 Ligamentos:
 Ligamento Temporomandibular;
 Ligamento Estilomandibular;
 Ligamento Esfenomandibular.
 Os ligamentos é a porção mais externa, inclusive os
ligamentos estão fora da ATM;
 Os ligamentos vêm de fora e se fixam na ATM;
 Os ligamentos são restritores de movimentos,
enquanto que os músculos fazem uma ação
muscular e permite a movimentação;
 Ligam a ATM à outras regiões do crânio;
 Previnem movimentos excessivos que possam
prejudicar a função;
 Existem uma série de ligamentos, mas está explicando apenas sobre três;
 Os ligamentos estão conectados a outras regiões e se inserem na região da ATM
1. Ligamento Temporomandibular:
o Situada lateralmente a cada articulação e constitui um reforço da cápsula articular;
o Estende-se do tubérculo articular e do processo zigomático até o colo da mandíbula;
o Previne a excessiva retrusão (movimento para trás) ou tração posterior da mandíbula.
2. Ligamento Esfenomandibular:
o NÃO É PARTE DA ATM. Situada na face medial da mandíbula a alguma distância da ATM
o Origina na espinha do esfenoide e se insere na língula da mandíbula;
o Se torna tenso e se acentua quando da protusão (movimento para frente) da mandíbula;

3. Ligamento Estilomandibular:
o Origina-se do processo estiloide;
o Insere-se no ângulo da mandíbula;
o Torna-se rígido (mandíbula em protusão);
o Limita movimentos protusivos (movimento para frente)

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 Irrigação e Inervação da ATM
 Irrigação  Ramos da artéria carótida externa;
 Inervação  Inervação sensitiva: ramos do nervo mandibular (V/3 – terceira divisão do quinto par) –
nervo auriculotemporal e massetérico.

 Movimentos da ATM
 A ATM consegue fazer 3 movimentos: TRANSLAÇÃO, ROTAÇÃO, LATERALIDADE. A interação desses três
movimentos resulta nos movimentos que consegue se fazer. Abrir a boca, fechar a boca, colocar para
frente, colocar para trás... Então os movimentos mandibulares ocorrem pela interação desses
movimentos.
 Translocação  O côndilo sai da fossa e retorna:
 “Deslizamento”;
 Movimento pelo qual o côndilo caminha anteriormente, percorrendo o tubérculo articular;
 Sentido ântero-posterior (realizado nesse sentido);
 Levar a mandíbula para a frente a partir do repouso – PROTUSÃO;
 Levar a mandíbula para trás, retornando à fossa mandibular – RETRUSÃO.
 Rotação  Movimento limitado:
 Movimento exercido pelos côndilos no qual eles giram sobre seu longo eixo;
 Ocorre durante a abertura inicial da boca (1,5 a 2,0 cm de distância interincisal);
 Sentido súpero-inferior – O côndilo não sai da fossa;
 Abaixamento da mandíbula;
 Elevação da mandíbula
 Lateralidade  Só um côndilo “vai trabalhar”:
 “Deslizamento lateral”;
 1 côndilo desliza anterior e medialmente sobre o tubérculo articular;
 1 côndilo e disco articular permanecem estáveis na fossa mandibular;
 Sentido látero-lateral;
 Trituração dos alimentos;
 Mascar chiclete só de um lado, um côndilo sai da fossa e o outro fica em repouso;
 Côndilo de trabalho: contração do m. pterigoideo lateral – Está saindo da fossa, tem
movimento;
 Côndilo de balanceio: está parado, dentro da fossa.

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OBS:. Trepidar  Movimento muito amplo e o disco articular vai muito para frente

 Movimento de abaixamento da mandíbula:


 “Abrir a boca”
 Depressão e protusão da mandíbula;
 Rotação (2 cm) depois translação;
 Abertura inicial de boca (quem age): ventre anterior do
músculo digástrico e gênio-hióideo;
 Abertura bucal máxima (quem age): músculos pterigoideos
laterais.
 Movimento de elevação da mandíbula:
 “Fechar a boca”;
 Elevação da mandíbula;
 Músculos (quem age): pterigoideo medial, masseter e temporal;
 Logo, pode também ter a elevação e retrusão (pode-se elevar a mandíbula e coloca-la para frente), mas o
que é mais fisiológico na hora de fazer o fechamento da boca é a elevação e Retrusão para estabilizar o
côndilo na fossa.
 O abaixamento da mandíbula é feito pelos músculos supre-hiódeos e os movimentos de maneira geral, de
elevação é feito pelos músculos da mastigação.
 Protusão  Músculos pterigoideos laterais;
 Retrusão  Fibras posteriores do músculo temporal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Miologia Cabeça e Pescoço (Músculos
da Mastigação)

 Músculos – Cabeça e Pescoço:


 Mastigação (resumo de hoje);
 Supra e infra-hióideos;
 Língua;
 Palato;
 Pescoço (cervicais);
 Face;
 Faringe;
 Orelha;
 Bulbo do olho.

 Sistema Muscular:
 O MÚSCULO possui capacidade de se encurtar sob ação do sistema nervoso:

Movimento de estruturas moles e dos ossos

 ORIGEM OU PONTO FIXO : extremidade do músculo que se adere à estrutura que não se desloca
durante um movimento;
 INSERÇÃO OU PONTO MÓVEL: extremidade fixa à estrutura que se desloca durante um
movimento;

 O movimento efetuado pelo músculo quando suas fibras se contraem é chamado de:

AÇÃO MUSCULAR

 Músculos da Mastigação:
 Masseter, Temporal, Pterigóideo Medial, ateral:
 Eles apresentam pelo menos uma inserção na mandíbula;
 Vão atuar ativamente nos movimentos mandibulares  fechamento da boca, deslizamento
e desvio lateral da mandíbula;
 São irrigados por ramos da artéria maxilar;
 INERVAÇÃO: Nervo mandibular (Ramo do nervo trigêmeo, 5º par);
 -
o Atuam em conjunto co -

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1. MÚSCULO MASSÉTER:
 É o mais potente; mais evidente; largo; retangular; espesso;
 ORIGEM:
 Parte superficial: corpo e região anterior do arco zigomático;
 Parte profunda: região posterior do arco zigomático;
 INSERÇÃO:
 Ramo da mandíbula (tuberosidades massetéricas);
 AÇÃO:
 Elevação da mandíbula;
 Exerce pressão sobre os dentes (molares);
 INERVAÇÃO:
 Nervo Massetérico, ramo do nervo mandibular;
 Possui fáscia muscular

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2. MÚSCULO TEMPORAL
 Largo e em forma de leque;
 Está situado na fossa temporal
 Está localizado superiormente ao arco
zigomático
 Possui um feixe de fibras musculares
 Anterior (fibras estão verticais)
 Médio (fibras estão oblíquas);
 Posterior (fibras estão horizontais)

 ORIGEM:
 Fossa temporal – Linha temporal
inferior;
 INSERÇÃO:
 Processo Coronóide da Mandíbula
 Fibras profundas: trígono retromolar e linha oblíqua;
 AÇÃO:
 Elevação da mandíbula;
 Retrusão da mandíbula (fibras posteriores – horizontais);
 Lateralidade (auxilia o músculo pterigoideo lateral);
 “ íb ”.
 INERVAÇÃO:
 Nervos Temporais Profundos, ramo do nervo mandibular.
 Possui Fáscia Temporal: tecido fibroso.

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3. MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL:
 Situado profundamente;
 Tem forma e função semelhante ao músculo MASSETER.
 ORIGEM:
 Feixe maior (profundo): Face medial da lâmina
lateral do processo pterigóide do osso esfenóide
(Fossa pterigoidea);
 Feixe menor (superficial): túber da maxila.
 INSERÇÃO:
 Face medial do ramo da mandíbula.
 AÇÃO:
 Elevação e leve protusão da mandíbula;
 Menos potente;
 Auxilia o músculo pterigóideo lateral (movimentos de lateralidade);
 INERVAÇÃO:
 Ramo pterigóideo medial, ramo do nervo mandibular;
 Não é revestido por fáscia.

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4. MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL:
 ORIGEM:
 Feixe superior: Face infratemporal da asa maior do osso esfenóide;
 Feixe inferior: Face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide.
 INSERÇÃO:
 Feixe superior: cápsula articular ATM, indiretamente no disco articular;
 Feixe inferior: fóvea pterigóidea ( do processo condilar da mandíbula).
 AÇÃO:
 Contração Bilateral - Protrusão Mandibular;
 Contração Unilateral - Lateralidade (deslocada para o lado oposto);
 Discreta depressão da mandíbula – feixe inferior;
 INERVAÇÃO:
 Nervo pterigóideo lateral, ramo do n. mandibular
 Não é revestido por fáscia

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 Inervação dos Músculos da Mastigação:
 NERVO MANDIBULAR: 3º ramo do nervo trigêmeo:
 Ramos temporais profundos anterior e posterior: Músculo temporal
 Nervo massetérico: Músculo masseter
 Ramo pterigóideo medial: Músculo pterigóideo medial
 Ramo pterigóideo lateral: Músculo pterigóideo lateral

 Vascularização:
 Ramos da artéria maxilar

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Músculos Supra-Hióideos

 Músculos SUPRA e INFRA-HIÓIDEOS:


 Auxiliares na mastigação e deglutição:
 SUPRA-HIÓDEOS:
o Músculo Digástrico;
o Músculo Estílo-Hiódeo;
o Músculo Milo-Hiódeo;
o Músculo Gênio-Hiódeo.
 INFRA-HIÓDEOS:
o Músculo Esterno-hióideo;
o Músculo Omo-hióideo;
o Músculo Esternotireóideo;
o Músculo Tíreo-hióideo;

 Músculos SUPRA HIÓDEOS:


 Fixam o hióide a regiões acima deste (mandíbula e crânio);
 Grupo anterior: Ventre anterior do Músculo Digástrico;
Músculo Milo-hióideo;
Músculo Gênio-hióideo;
 Grupo posterior: Ventre posterior do Músculo Digástrico;
Músculo Estilo-hióideo;
 AÇÃO: abaixadores e retrusores da mandíbula

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1. MÚSCULO DIGÁSTRICO:
 Possui o ventre anterior e o ventre posterior, unidos pelo tendão intermediário;
 Tem a forma de um arco – vai do processo mastoideo até a borda inferior da mandíbula;
 Ventre POSTERIOR:
 ORIGEM: incisura mastóidea do osso temporal;
 INSERÇÃO: hióide (tendão intermediário/ “anel fibroso”).
 Ventre ANTERIOR:
 ORIGEM: hióide (tendão intermediário);
 INSERÇÃO: fossa di ástri a da mandíbula.
 AÇÃO:
 Quando a mandíbula está fixa: faz a elevação do hióide;
 Quando o hióide está fixo: faz o abaixamento ou Retrusão da mand b la;
 INERVAÇÃO:
 Ventre posterior: nervo digástrico (ramo do nervo facial);
 Ventre anterior: nevo milo-hióideo (ramo do nervo mandibular).

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2. MÚSCULO ESTILO-HIÓDEO:
 Ele é delgado, situado anterior e superficialmente ao Ventre Posterior do músculo digástrico;
 ORIGEM: Processo estiloide do osso temporal;
 INSERÇÃO: Dirige anterior e inferiormente ao osso hióide;
 INERVAÇÃO: Nervo estilo-hióideo, ramo do nervo facial;
 AÇÃO: Eleva e retrai (posteriormente) o osso hióide (durante a deglutição);
Fixa o osso hióide (durante a abertura de boca);
Alonga o assoalho oral;

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3. MÚSCULO MILO-HIÓDEO:
 Situado profundamente ao músculo digástrico;
 Possui fibras com trajeto transversal;
 Formando o soalho da cavidade oral
 ORIGEM: Linhas milo-hiódeas da mandíbula;
 INSERÇÃO: Os músculos do lado direito e esquerdo se dirigem inferiormente e se unem na rafe
milo-hiódea (fibras anteriores);
Se insere diretamente no osso hióide (fibras posteriores).
 INERVAÇÃO: Nervo milo-hióideo, um ramo da divisão mandibular do nervo trigêmeo;
 AÇÃO: Sustenta e eleva o assoalho da boca;
Eleva o osso hióide; e a laringe durante a de l ti ão;

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4. MÚSCULO GÊNIO-HIÓIDEO:
 Situado acima do milo-hiódeo;
 ORIGEM: Espinha geniana inferior (face interna da mandíbula);
 INSERÇÃO: Dirige posteriormente para se inserir no osso hióide;
 INERVAÇÃO: Nervo hipoglosso (XII);
 AÇÃO: Ponto fixo mandíbula: eleva o hióide e consequentemente o soalho da boca durante a
de l ti ão
Ponto fixo hióide: Atua no abaixamento da mandíbula.

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 Músculos do Pescoço

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 Inervação:
 Nervo trigêmeo (V) – músculo milo-hióideo e ventre anterior do digástrico;
 Nervo facial (VII) – músculo estilo-hióideo e ventre posterior do digástrico (nervo digástrico);
 Nervo hipoglosso (XII) – músculo gênio-hióideo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 2ª Unidade – Aula 4 – Músculos da Língua e do Palato Mole

 Músculos da língua:
 Intrínsecos:
 Músculo Longitudinal Superior e Inferior;
 Músculo Transverso;
 Músculo Vertical.
 Extrínsecos:
 Músculo Genioglosso;
 Músculo Hioglosso;
 Músculo Estiloglosso;
 Músculo Palatoglosso.

 Língua:
 Órgão muscular;
 Forma parte do assoalho da
cavidade oral.
 Dividida em raiz da língua e
corpo da língua (ápice da
língua).
 Músculos são pares

 Músculos INTRÍNSECOS da língua:


 Feixes musculares próprios do corpo lingual;
 Dão forma a língua.
 AÇÃO: Altera a forma da língua;
Alonga; encurta; enrola; desenrola o ápice e margens ou achata a superfície lingual;
 INERVAÇÃO: Nervo Hipoglosso (XII par)

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 Músculos EXTRÍNSECOS da língua:
 Fixam a língua às estruturas vizinhas, ósseas;
 Origem: fora do órgão;
 AÇÃO: Movimentam a língua;
Protusão, retração, abaixamento e elevação;
 INERVAÇÃO: Nervo Hipoglosso (XII par) exceto músculo palatoglosso;
 Músculo Genioglosso;
 Músculo Hioglosso;
 Músculo Estiloglosso;
 Músculo Palatoglosso.

1. MÚSCULO GENIOGLOSSO
 Tem a forma de leque;
 Está localizado superiormente ao músculo gênio-hióideo;
 ORIGEM: espinha mentual da mandíbula (“processo geniano”);
 INSERÇÃO: Língua;
 AÇÃO: Nervo hipoglosso;
 INVERVAÇÃO: Protusão;

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2. MÚSCULO HIOGLOSSO:
 São músculos quadrangulares;
 ORIGEM: Osso hióide;
 INSERÇÃO: Língua (face lateral);
 AÇÃO: Abaixam a língua;
Retrocessores;
 INERVAÇÃO: Nervo Hipoglosso.

3. MÚSCULO ESTILGLOSSO:
 Entrelaça-se com o hioglosso e músculo intrínsecos;
 ORIGEM: Processo estilóide
 INSERÇÃO: Língua (inferiormente);
 AÇÃO: Retraem e tracionam o dorso da
língua para cima;
 INERVAÇÃO: Nervo Hipoglosso.

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 Músculo Extrínseco da Língua e do Palato Mole
1. MÚSCULO PALATOGLOSSO:

 MÚSCULOS DO PALATO MOLE


 Palato = Palato Duro + Palato Mole
 Palato Duro:
 Parte anterior, óssea;
 Processos palatinos da maxila + lâminas horizontais;
 Recoberto por um
mucoperiósteo;
 Palato Mole:
 “Véu Palatino”;
 Parte posterior  MUSCULAR;
 Fixado por uma aponeurose
palatina:
* Tecido conjuntivo, membranas
achatadas, finas e resistentes;
* Se adere às superfícies as quais
os músculos se prendem,
“tendão”;
 Conecta-se a língua:
* Se estende para trás e baixo,
até uma projeção mediana – ÚVULA;
 Arcos palatoglosso e palatofaríngeo;
* Dobras de mucosa, saliência dos músculos.

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 Músculos do Palato Mole:
 Permitem a passagem de ar e do bolo alimentar para a faringe, alternadamente, impedindo
refluxos indesejáveis;
 Músculo Palatoglosso;
 Músculo Palatofaríngeo;
 Músculo Tensor do Véu Palatino;
 Músculo Elevador do Véu Palatino
 Músculo Úvula.
 Inervação:
 Plexo faríngeo: nervo vago (X) e nervo acessório (XI);
* Músculo tensor do véu palatino.

1. MÚSCULO PALATOGLOSSO:
 ORIGEM: Aponeurose palatina
 INSERÇÃO: Língua (margens laterais da
língua);
 Formam os arcos palatoglosso
(anteriormente a tonsila palatina)
 AÇÃO: Elevam o dorso da língua;
Aproximam os arcos;
Fecha o istmo orofaríngeo;
 INERVAÇÃO: Nevo Vago (X) e Nervo Acessório (XI).

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2. MÚSCULO PALATOFARÍNGEO:
 ORIGEM: Aponeurose palatina;
 INSERÇÃO: Paredes laterais da faringe;
 Forma os arcos palatofaríngeos;
 (Posteriormente ao arco palatoglosso e tonsila palatina)
 AÇÃO: Abaixam o palato, movem os arcos para linha
mediana;
Fecha o istmo orofaríngeo;
Fechamento da parte nasal da faringe na deglutição;
 INERVAÇÃO: Nervo vago (X) e Nervo acessório (XI)

3. MÚSCULO TENSOR DO VÉU PALATINO:


 ORIGEM: Tuba auditiva e na face inferior do esfenóide;
 INSERÇÃO: Aponeurose palatina;
 AÇÃO: Torna firme o palato mole;
Abre o canal da tuba auditiva quando o palato se movimenta ao bocejar e deglutição;
Permite fluxo de ar ente a faringe e a orelha média;
* Equalização das pressões de orelha média;
 INERVAÇÃO: Nervo Mandibular.

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4. MÚSCULO ELEVADOR DO VÉU PALATINO:
 ORIGEM: Face inferior da porção Petrosa do
Temporal:
 INSERÇÃO: Aponeurose palatina;
 AÇÃO: Eleva o palato mole;
Fecha o istmo faríngeo entre as partes nasal e
oral da faringe durante a deglutição;
 INVERVAÇÃO: Nervo Vago (X) e Nervo Acessório (XI).

5. MÚSCULO DA ÚVULA:
 ORIGEM: Espinha nasal posterior e aponeurose palatina;
 INSERÇÃ: Mucosa da úvula;
 AÇÃO: Movimenta a úvula;
Eleva e retrai a úvula;
Ajuda a fechar a parte nasal da faringe durante a deglutição.
 INERVAÇÃO: Nervo Vago (X) E Nervo Acessório (XI);

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 2ª Unidade – Aula 4 – Músculos da Língua e do Palato Mole -
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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 2ª Unidade – Aula 5 – Músculos da Expressão Facial

 Músculos da expressão facial:


 Manifestam os estados emocionais ;
 “Músculos da mímica ou dérmicos”;
 Pelo menos uma inserção dos músculos é em partes moles como na
mucosa, fáscias ou derme;
 ORIGEM: Óssea ou também tegumentar;
 Constritores ou dilatadores dos orifícios palpebral, nasal e oral;
 Não possuem fáscia;
 Adere no tecido subcutâneo e na derme;
 Inervados pelo nervo facial (VII par);
 Músculos:
 Músculos ao redor dos olhos;
 Músculos ao redor da boca;
 Músculos do couro cabeludo;
 Músculos do nariz;
 Músculos do pescoço.

 Músculos ao redor dos OLHOS:

1. Músculo orbicular do olho:


 Circunda a órbita, plano e elíptico
 ORIGEM: ligamento palpebral medial, no processo frontal da
maxila e no osso lacrimal
 Fibras circundam a órbita
 INSERÇÃO: pele ao redor da órbita (pálpebras e pele periorbital)
 AÇÃO: Fecha as órbitas
 O fechamento forçado das pálpebras provoca o aparecimento de
dobras cutâneas
 Irradiam da parte lateral da órbita (rugas, “pés-de-galinha”)

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2. Músculo Corrugador do Supercílio
 Músculo horizontal que se situa profundamente a parte superior
do orbicular do olho;
 ORIGEM: processo frontal da maxila e parte do osso frontal;
 INSERÇÃO: pele do supercílio;
 AÇÃO: Traciona medialmente o supercílio;
 Forma rugas ou pregas verticais entre os supercílios;
 A fome, raiva, esforço corporal estimulam sua ação. Expressa
também a dor.

 Músculos ao redor da BOCA:


 Músculo Orbicular da boca;  Músculo
 Músculo e antador do bio uperior e isório;
da Asa do Nariz;  Músculo Depressor do Ângulo da Boca;
 Músculo Levantador do L bio Superior;  Músculo epressor do bio Inferior;
 Músculo Levantador do Ângulo da Boca;  Músculo Mentual;
 Músculo igom tico Menor;  Músculo Bucinador;
 Músculo igom tico Maior;  Músculo Platisma;

1. Músculo Orbicular da BOCA:


 Tem forma elíptica, ocupa toda a extensão dos
lábios;
 ORIGEM: não apresenta origem esquelética
definida;
 INSERÇÃO: lábios superior e inferior;
 Fornece grande parte da espessura dos lábios
superior e inferior;
 AÇÃO: fecha a boca e quando se contrai
firmemente, comprime os lábios;
 Sucção e para a ação de soprar, beijar e assoviar.

2. Músculo Levantador do Lábio Superior:


 O músculo é plano, e de orma uadril tera;
 ORIGEM borda in erior da órbita;
* Acima do forame infra-orbital;
 INSERÇÃO: pele do lábio superior;
 AÇÃO: eleva o lábio superior;

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3. Músculo Levantador do Lábio Superior e Asa do Nariz:
 ORIGEM: processo rontal da ma ila e ngulo
interno do olho, dirige-se inferiormente;
 INSERÇÃO pele do l bio superior;
 AÇÃO le a o l bio superior e asa do nari , e
dilata a narina;
* pressão de “a ersão ou desapro ação”

4. Músculo Levantador do Ângulo da Boca:


 Situado profundamente aos músculos zigomático
maior e menor;
 ORIGEM: fossa canina da maxila, abaixo do forame
infra-orbital;
 INSERÇÃO: ângulo da boca;
 AÇÃO: Eleva o ângulo da boca.

5. Músculo Zigomático Maior:


 ORIGEM: face externa do osso zigomático, porém mais
lateralmente;
 INSERÇÃO: trajeto inferior e anterior, e se insere na
pele do ângulo da boca;
 AÇÃO: Traciona o ângulo da boca para cima e
lateralmente;
 Músculo da “risada ranca”, e pressando alegria.

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6. Músculo Zigomático Menor:
 Muito delgado, localizado medialmente e
paralelo ao zigomático maior;
 ORIGEM: face externa do osso zigomático
 INSERÇÃO: pele do lábio superior (medialmente
ao músculo levantador do lábio superior, fibras
“se misturam”);
 AÇÃO: Eleva o lábio, superior e lateralmente;
 iso não espont neo, “riso amarelo”.

7. Músculo Risório:
 uper icial, delgado, locali ado lateralmente comissura
oral;
 ORIGEM: fáscia superficial do músculo masseter (fáscia
massetérica);
 INSERÇÃO: dirige anteriormente, inserindo-se na pele do
ângulo da boca;
 AÇÃO: Puxa levemente o ângulo da boca para lateral e
ligeiramente para cima;
* “ iso gr cil”.

8. Músculo Abaixador/Depressor do Ângulo da Boca:


 É um músculo triangular da região do lábio inferior;
 ORIGEM ace e terna da mandíbula, pró imo sua borda in erior;
 INSERÇÃO: pele do ângulo da boca;
 AÇÃO ra o ngulo da boca para bai o e para ora;
* tua no pranto e nos estados de angústia, e primindo triste a.

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9. Músculo Abaixador/Depressor do Lábio Inferior:
 Origem: na margem inferior da mandíbula e se dirige
superiormente;
 Inserção: pele do lábio inferior;
 Ação: abaixa o lábio inferior, expondo os dentes incisivos
inferiores.

10. Músculo Mentual (do mento):


 itua-se na região anterior da sín ise mentual;
* Entre o sulco mentolabial e a borda inferior da mandíbula;
 ORIGEM: protuberância mentual;
* Fibras dirigem- se perpendicularmente;
 INSERÇÃO: pele do mento (queixo);
 AÇÃO omprime a pele do mento contra a mandíbula;
* Expressa-se no “despre o e nojo”.

11. Músculo Bucinador:


 Profundo, delimita a parede lateral da cavidade da
boca, músculo da bochecha;
 ORIGEM processos al eolares da ma ila e da
mandíbula;
 INSERÇÃO: ângulo da boca;
 AÇÃO:
• Mantém tensa a bochecha- evita o dobramento;
• raciona lateralmente a comissura oral;
• rianças recém-nascidas – ucção;
• tos de soprar e de assobiar;
• olabora no “sorriso largo e na gargalhada”.

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12. Músculo Platisma
 Lâmina muscular achatada e larga que
recobre a maior parte das regiões lateral e
anterior do pescoço;
 ORIGEM: acrômio da escápula e na clavícula;
* Suas fibras assumem um trajeto superior e
anterior;
 INSERÇÃO: base da mandíbula e algumas
fibras (que se prolongam pela face) no
ângulo da boca;
* Inserção: margem inferior da mandíbula e
músculos que circundam a cavidade oral.
 AÇÃO: eleva e puxa para a frente a pele do
pescoço (facilitando o fluxo venoso);
* Enruga a pele do pescoço;
* Traciona inferiormente o ângulo da boca.

 Músculos do PESCOÇO:
1. Músculo Esternocleidomastóideo:
 tenso músculo ue cru a obli uamente o pescoço, abaixo do platisma;
 rotege os grandes asos do pescoço (artérias carótidas e eia jugular
interna);
 rigem manúbrio do esterno e do terço medial da cla ícula;
 Inserção processo mastóideo do osso temporal;
 Ação: Contração unilateral - ele inclina a cabeça para o mesmo lado em
direção ao ombro:
* Contração bilateral - mo e a cabeça para a rente (o mento apro ima-se do
manúbrio do esterno);
 Iner ação ner o acessório ( I par).

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2. Músculo Trapézio:
 Reveste as superfícies lateral e posterior do pescoço;
 ORIGEM: linha superior da nuca, protuberância occipital
externa, processos espinhosos das últimas vértebras cervicais e
todas as vértebras torácicas;
 INSERÇÃO: terço lateral da clavícula, escápula;
 AÇÃO: elevação, depressão, rotação e adução da escápula;
 INERVAÇÃO: nervo acessório (XI nervos craniano);
* Terceiro e quarto nervos cervicais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Anatomia Dental

 Dentes Humanos:
 São órgãos* mineralizados, duros resistentes, branco-
amarelados, implantados nos ossos alveolares da
maxila e da mandíbula;
* órgãos: pois são constituídos por tecidos (dentina,
esmalte e polpa).
 Arco dental superior;
 Arco dental inferior;
 A cor dos dentes variam do branco ao amarelo, pois a dentina tem a coloração
escurecida/amarelada e o esmalte tem a característica da translucidez, então deixa passar a
cor da dentina, por isso que varia do branco ao amarelo;
 Cada dente está implantado em um osso alveolar ou em um processo alveolar, pertencente
à mandíbula e maxila, então o conjunto da implantação dos dentes nos alvéolos vão formar
o arco superior e o arco inferior, então os dentes, de maneira normal estão justapostos uns
aos outros e formam a região do arco dental superior na região da maxila e o arco dental
inferior na região da mandíbula.

 Dentes – Funções:
 Os dentes possuem diversas funções, essas funções são classificadas como ATIVA (está
relacionada com a mastigação, os dentes são responsáveis pela apreensão dos alimentos,
trituração e contribui para a formação do bolo alimentar) e a função PASSIVA (está
relacionada com a estética da face – coloração dos dentes, posicionamento, relação com os
tecidos moles. Fonação – existem algumas sílabas, que elas são pronunciadas com o contato
da região lingual ou palatina dos dentes, com a língua. Proteção e Sustentação – dos tecidos
moles (todo tecido mole da região em volta da boca está sustentado pela região dentária, se
uma pessoa perde os dentes a região vai ficando sem sustentação, fica flácida, havendo
alteração facial pela perda dentária.
 Função Ativa:
 Mastigação
 Função Passiva:
 Estética;
 Fonação;
 Proteção e sustentação dos tecidos moles.

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 Função Mastigatória:
 INCISIVO:
 Apreensão e incisão (corte);
 CANINO:
 Dilaceração
 PRÉ-MOLARES E MOLARES:
 Trituração;
 A trituração só ocorre quando se tem contato entre os dentes superiores com seus
inferiores (no caso os molares e pré-
molares).

 Orgão Dental:
 Dente (tecidos):
 Esmalte  97% (inorgânico);
 Dentina  69 %;
 Polpa  Conjuntivo.
 Periodonto:
 Tecido de sustentação e proteção;
 Osso alveolar;
 Cemento – 46% tecido inorgânico
 Forame apical – feixe vasculo nervoso  Entra pelo forame:
o Ligamento periodontal;
o Gengiva.

 Dentes:
 Divisão Anatômica:
 Coroa:
o Parte do dente visível na cavidade
bucal;
o Recoberta por esmalte, coloração
esbranquiçada e brilhante.
 Raiz:
o Parte que fica implantada nos
alvéolos. Geralmente não visível;
o Revestida por cemento, por isso a coloração amarelada;
o Pode ser única, dupla ou tripla (morfologia variável);
 Colo:
o Parte que se localiza entre a coroa e raiz;
o Limite da gengiva;
o Região de estrangulamento do dente
o Limite entre cemento e esmalte

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 Recessão Gengival:
 Se a gengiva retroceder, aí vai-se ter uma parte da raiz visível, mas isso não é normal é
patológico, é doença.
 Divisão dos dentes:
 Coroa:
o Terço incisal/oclusal
* Incisal: dentes anteriores (bordas cortantes);
* Oclusal: dentes posteriores (bordas
mastigatórias).
o Terço médio;
o Terço cervical (colo)
 Raiz:
o Terço cervical;
o Terço médio;
o Terço apical

* OBS: Região = Terço.

 Superfície dos Dentes:


 Faces:
o Referência definida de acordo
com a relação com estruturas
adjacentes:
 Vestibular;
 Palatina/Lingual;
 Oclusal;
 Incisal;
 Proximal – Mesial e Distal.

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1. Vestibular:
 Voltada para a área do vestíbulo oral*;
*Região entre o lábio e a região dentária

2. Palatina/Lingual (Face interna):


 Palatina:
 Voltada para o palato  Dentes
Superiores;
 Lingual:
 Voltada para a língua  Dentes
Inferiores.

3. Incisal:
 Voltadas para a área de corte dos dentes anteriores:

4. Oclusal:
 Voltadas para a área da mordida (face mastigatória)
dos dentes posteriores.

5. Face Proximal:
 Face onde um dente encosta no outro:
5.1. Face MESIAL:
 Faces voltadas para a linha média;
5.2. Face DISTAL:
 Faces voltadas para posterior;
 Distanciando da linha média

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 Grupo de Dentes:
 Nos dentes superiores, o incisivo central e o incisivo lateral têm uma discrepância grande.
Nos dentes inferiores, os incisivos eles possuem uma proporção bem semelhante então não
tem uma discrepância de tamanho.
 Dentição permanente: 4 gruos:
 Incisivos:
o Incisivo Central;
o Incisivo Lateral;
 Caninos:
o Canino;
 Pré-Molares:
o Primeiro Pré-Molar;
o Segundo Pré-Molar;
 Molares:
o Primeiro Molar;
o Segundo Molar;
o Terceiro Molar.
 Dentes Anteriores:
 Incisivo Central, Incisivo Lateral, Caninos;
 Os dentes anteriores vão ter bordas incisais que são bordas cortantes, e são
unirradiculares, apresentam uma única raiz.
 Dentes Posteriores:
 Primeiro Pré-Molar, Segundo Pré-Molar, Primeiro Molar, Segundo Molar, Terceiro
Molar;
 Os dentes pré-molares, podem ter 1 ou 2 raízes e os dentes molares eles podem ser
trirradiculares, com áreas (raiz) separadas ou fusionadas.
 Dentro dessas raízes tem os canais radiculares, então o dente pode ter 1 raiz, mas
apresentar dois canais.

 Órgãos Dentários:
 Incisivo Central;
 Incisivo Latera;
 Canino;
 1º Pré-Molar;
 2º Pré-Molar;
 1º Molar; Dentes próprios da dentição permanente, logo
 2º Molar; na dentição DECÍDUA (da criança), não tem
 3º Molar; esses dentes.

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 Dentições Humanas:
 Os seres humanos são considerados DIFIODONTE, pois possui duas gerações de dentes em
épocas sucessivas;
 Dentição DECÍDUA:
 Primeira dentição, dentição temporária ou “de leite”;
 Dentição PERMANENTE:
 Dentes que vão ficar na cavidade oral pelo resto da vida;
 Dentição MISTA:
 Período de transição;
 Fase onde o indivíduo tem ao mesmo tempo dentição decídua e dentição
permanente.

1. Dentição DECÍDUA:
 Inicia-se aos 6 meses;
 Completa-se aos 2 anos e meio;
 Hemiarcada: 5 dentes
 2 incisivos (central e
lateral);
 1 canino;
 2 molares (1º, 2º)
 20 dentes: 10 no arco superior e 10
no arco inferior;
 Diferença de 3 dentes por
hemiarco, comparado com a
dentição permanente.

2. Dentição PERMANENTE:
 Inicia-se: 5 a 7 anos;
 Completa-se: 18 aos 21 anos;
 Hemiarco: 8 dentes:
 2 Incisivos: Central e Lateral;
 1 Canino;
 2 Pré-Molares (1º, 2º);
 3 Molares (1º, 2º e 3º);
 32 dentes: 16 arco superior e 16
arco inferior.
 Nessa fase é uma fase de muitas mudanças, tanto na região da face como em todo o corpo.
Então vai ter surto de crescimento nos ossos da face e também vai ter permanência de
posturas mandibulares. Isso significa que: para poder ter espaço suficiente para ter as
trocar dentárias e ainda surgir mais três dentes que não se tinha, os ossos da região da
face, mandíbula e maxila, vão ter que se expandir, então por isso tem surtos de
crescimento e é nessa época também, que as posições mandibulares elas vão se

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consolidando, então por isso é importante a colocação de aparelhos ortodônticos nessa
idade.

3. Dentição MISTA:
 Período que existem dentes decíduos e dentes
permanentes na cavidade bucal;
 Início: 6 anos com a erupção do 1º molar
permanente;
 Fim: 11 anos;
 Surto de crescimento dos ossos da face;
 Posturas mandibulares;
 Com 11 anos de idade não se tem mais os dentes decíduos, consequentemente ter-se-a os
dentes permanentes.
 Quadrantes:

 Nomenclatura  Arcos Superior e Inferior:

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 Nomenclatura  Hemi-Arcos Direito e Esquerdo:

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 Sistema de Numeração de Dentes:
 Notação da FDI:

 Referência:
 Sentido Horário;
 “Paciente olhando para
você”.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Inervação Cabeça e Pescoço

 Sistema Nervoso
 Determina a contração dos músculos – O sistema nervoso manda o comando para o músculo efetuar
ação muscular, então com isso se tem a movimentação dos músculos que determinam expressões
faciais, mastigação, fala, movimento da ATM;
 Estimula a secreção glandular;
 Regula os diversos sistemas do corpo;
 Sensação de dor e tato é permitido  De extrema importância para a nossa profissão, pois precisa-
se ter um conhecimento específico da inervação da região da cabeça e do pescoço pois precisa-se
eliminar a dor durante o tratamento odontológico , através da anestesia local.
 O sistema nervoso é um centro de informações, é um centro de comando. Ele vai fazer diversas
funções importantes como as citadas acima.
 Tratamento odontológico:
 Elimina a dor;
 Anestesia Local.

 Sistema Nervoso:
 Sistema Nervoso Central:
 Medula Espinhal;
 Encéfalo.
 Sistema Nervoso Periférico: é o nosso foco, pois compreende os nervos cranianos e os nervos
cranianos é o que a gente estuda, pois o corpo é totalmente inervado, então como nossa área de
interesse é a cabeça e pescoço, vamos estudar quem faz a inervação dessa região que são os
NERVOS CRANIANOS, que são 12 pares.
 Nervos espinhais;
 Nervos cranianos;
 Sistema Nervoso Autônomo.

 Nervos Cranianos:
 12 pares;
 Fazem parte do SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, mas eles estão
conectados a base do encéfalo.
* O encéfalo está localizado na calota/caixa craniana. Esses nervos estão
caminhando no seu trajeto na região da cabeça e do pescoço, mas eles
estão conectados ao encéfalo, então por isso que o crânio tem várias
perfurações (tem forames, tem canais, fissuras), pois os nervos eles
precisam ter passagem pelo crânio para alcançar o encéfalo ou aqueles
que mandam comando do encéfalo para a periferia do corpo, eles
precisam ter a passagem por essas aberturas para chegar até a região do encéfalo pois todos eles
estão conectados ao centro de informações/comando que é o encéfalo
 Nervos Sensitivos:
 Possui fibras AFERENTES;
 Conduz informações da periferia do corpo para o encéfalo (ou SNC);
 Leva impulsos sensitivos de dor, temperatura, tato ou propriocepção (percepção dos
movimentos do corpo);
 Informam os sentidos especiais: visão, gustação, audição e equilíbrio.
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 Nervos Motores:
 Possui fibras EFERENTES;
 Conduz informações do encéfalo para a periferia do corpo  Faz um trajeto contrário do de
cima;
 Conduz impulsos para órgãos efetuadores (músculos e glândulas);
 Ativando-os, como resposta a uma informação recebida pelo encéfalo através dos nervos
aferentes.
 Nervos Mistos:
 São sensitivos e motores ao mesmo tempo, no caso, conduz ambos;

 Cada área do encéfalo vai ser responsável por receber um estímulo específico.

1. Nervo Olfatório:
 Nervo puramente SENSITIVO;
 Conduz estímulos olfatórios
originados na cavidade do nariz;
 Filetes nervosos penetram no
crânio pelos forames da lâmina
crivosa (lâmina cribiforme) do
etmoide;
 Termina no bulbo olfatório, que alcança a área olfatória do córtex cerebral;
 Vai está relacionado com estímulos olfatórios originados na cavidade do nariz;
 Esses estímulos responsáveis, que é levado pelos nervos aferentes ou sensitivos eles também são
guardados como memória;
 Todo nervo precisa ter a conexão com o encéfalo, então ele vai ter uma passagem, que vão passar
através dos filetes... olhar ponto 3.

2. Nervo Óptico:
 Nervo puramente SENSITIVO;
 Conduz impulsos de visão oriundos da
retina ao cérebro;
 Atravessa o canal óptico no osso
esfenóide;
 Nervos ópticos formam o quiasma óptico e em
seguida o tracto óptico, onde são interpretados
os estímulos visuais.

3. Nervo Oculomotor:
 Nervo MOTOR;
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 Inervação da maioria dos músculos extrínsecos do olhos
* Maioria: pois existem outros nervos cranianos que vão ser responsáveis pela inervação de
músculos do olho;
* Extrínsecos: responsável pela movimentação do olho como um todo;
* (M. reto superior, reto medial e inferior e M. oblíquo inferior).
 Inervação dos músculos intrínsecos do olho (ciliar e esfíncter da pupila);
* Intrínsecos: responsáveis pela movimentação de partes específicas do bulbo ocular como a pupila
e a convergência do cristalino.
 Penetra na órbita através da fissura orbital superior no osso esfenóide;
 Responsável por movimentos do bulbo do olho;
 Contração da pupila (miose) e convergência do cristalino (permite a focalização).

4. Nervo Troclear:
 Nervo MORTO;
 Inervação de músculo extrínseco do olho
(apenas m. oblíquo superior do olho);
 Atravessa a fissura orbital superior no
osso esfenóide;
 Responsável pelos movimentos superior e
medial do bulbo do olho;
 Também está relacionado com o OLHO;

5. Nervo Trigêmeo:
 Nervo MISTO;
 Apresenta raiz sensitiva e raiz
motora;
 Inervação dos músculos da
mastigação
 Possui 3 ramos:
 Oftálmico  Sensitivo | Atravessa a fissura orbital superior;
 Maxilar  Sensitivo | Atravessa o forame redondo do esfenóide;
 Mandibular  Sensitivo e Motor | Atravessa o forame oval do esfenóide. Da a característica
mista desse nervo.

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6. Nervo Abducente:
 Nervo MOTOR;
 Inerva somente o músculo reto lateral do olho (m.
extrínseco do olho);
 Deixa o crânio através da fissura orbital superior, rumo a órbita;
 Responsável pelo movimento de abdução do olho (“olho para fora”);
 Também está relacionado com o OLHO;
 Quando tem algum problema no nervo abducente o olho fica
lateralizado.

7. Nervo Facial:
 Nervo MISTO;
 Componente MOTOR:
 Inervam os músculos da expressão (todos) facial; Ventre
posterior do m. digástrico; m. estilo-hioideo;
 Inervação autônoma (secretomotora) para as glândulas
sublingual, submandibular e lacrimal.
 Essas glândulas precisam receber um comando para emitir a
secreção da saliva, lágrima...
 Penetra na glândula parótida;
 Inerva glândula lacrimal (ramo do n. petroso maior);
 Inerva as glândulas submandibular e sublingual (n. corda do tímpano)
 Componente SENSITIVO:
 Inervam pequenas partes da pele da orelha
externa;
 Sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores
da língua;
 Deixa o crânio passando pelo meato
acústico interno;
 Exteriorizando-se pelo forame estilomastóideo.

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 A língua precisa de inervação motora e sensitiva:

8. Nervo Vestibulococlear:
 Nervo SENSITIVO;
 Tem dois ramos diferentes, com funções diferentes;
 Conduz o impulso de equilíbrio ou impulso auditivo;
 A labirintite é uma inflamação na região do labirinto ou seja, tanto a região dos canais
semicirculares, quanto da cóclea ela se tornam inflamadas, com isso a função do nervo vai ser
alterada, com isso o nervo vai mandar impulsos errôneos, impulsos trocados para o encéfalo;
 Ramo Coclear:
 Responsável pela condução de impulsos auditivos;
 Proveniente da cóclea;
 Ramo Vestibular:
 Responsável pela condução de impulsos de equilíbrio;
 Relacionados com a posição da cabeça;
 Gerados em receptores situados em canais semicirculares da orelha interna;
 Penetra no crânio pelo meato acústico interno do osso temporal;

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9. Nervo Glossofaríngeo:
 Nervo MISTO;
 Porção motora e sensitiva;
 Sai do crânio pelo forame jugular (passagem do nervo)
 Porção MOTORA:
 Emite fibras motoras para musculatura da
Faringe;
 M. Estilofaríngeo;
 Faz a inervação da glândula parótida (conduz fibras parassimpáticas
secretomotoras).
 Porção SENSITIVA:
 Sensibilidade geral e gustativa do 1/3 da língua;
 Sensibilidade geral da faringe, úvula, tonsilas e tubas auditivas, artéria
carótida;
 Parte da pele da orelha externa, e meato acústico externo.

10. Nervo Vago:


 Nervo MISTO: M A I O R dos nervos cranianos;
 Cabeça, pescoço, tórax e abdome  compreende essas
regiões;
 Deixa o crânio pelo forame jugular;
 É o maior dos nervos cranianos, pois ele se estende para
regiões que não são do crânio.
 Fibras EFERENTES MOTORAS:
 Se destina aos m. da faringe e palato mole (exceto m. Estilofaríngeo; m.
tensor do véu palatino);
 Inervação dos m. da laringe;
 Fibras secretomotoras (SNA parassimpático)
 Musculatura de órgãos do tórax e abdome. Ex:. Coração e Estômago;
 Os movimentos relacionados ao coração e movimentos peristálticos são
influenciados/permitidos pela influência do nervo vago, pela sua função
motora.
 Fibras AFERENTES SENSITIVAS:
 Relacionadas com fibras gustativas provenientes da epiglote (gustação);
 Pele adjacente e orelha.
 A sensação gustativa de captar o gosto dos alimentos que está na região
da cavidade oral é feita pela região da língua e pela região também mais
posterior, que seria a parte da epiglote.

11. Nervo Acessório:


 Nervo MOTOR;
 Origem no encéfalo e medula espinhal (exceção);
 Ele leva o nome de acessório, pois ele é uma exceção, ele tem origem (no encéfalo) e na (medula
espinhal);
 As duas funções dele são motora;
 Deixa o crânio pelo forame jugular;

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 Raiz CRANIANA:
 Conexão com o encéfalo;
 Junta-se as fibras do nervo vago (parte
motora);
 Inervam m. do palato mole, faringe, laringe,
vísceras torácicas e abdominais.
 Raiz ESPINHAL:
 Conexão com a medula espinhal;
 Formada pelos cinco primeiros nervos
espinhais cervicais;
 Inervam m. esternocleidomastóideo e trapézio (raiz espinhal).

12. Nervo Hipoglosso:


 Nervo MOTOR:
 Músculo Intrínsecos e Extrínsecos da língua;
 M. hioglosso, m. estiloglosso e genioglosso  Falta o palatoglosso pois ele pode ser do palato
mole ou língua e sua inervação é pelo nervo vago e acessório).
 Deixa o crânio pelo canal do nervo hipoglosso;
 Está relacionado a função de inervação dos músculos da língua, tanto os músculos extrínsecos,
quanto os músculos intrínsecos.

 Lesões do Nervo Facial:


 Causas: Referentes à lesão do nervo facial.
 Infecciosas (bacterianas ou virais); traumáticas (acidente por queda, automóvel, confronto,
anestesia “mal dada”); tumorais (grandes tumores podem provocar lesões em nervos);
 Paralisia facial de Bell: infecção do nervo facial na orelha média;
 Lesão no encéfalo (acidente vascular cerebral) – pode afetar a região do encéfalo e afeta
também a função dos comandos no nervo facial;
 Paralisia Central:
 Núcleo do nervo facial; paralisia da porção inferior da face;
 Paralisia Periférica:
 No seu trajeto; paralisia da musculatura facial de um lado.
 Características:
o Metade da face é inexpressiva (m. orbicular do olho e o m. frontal);
o Queda da comissura bucal;
o Lado da face afetado não participa das ações de sorrir e soprar;
o Queda da pálpebra inferior;
o Diminuição da produção de lágrima;
o Diminuição do reflexo de piscar (a conjuntiva ocular torna-se susceptível a infecções
e ao ressecamento).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 3ª Unidade – Aula 3 – Nervo Trigêmeo

 Nervo Trigêmeo
 É um nervo MISTO;
 A raiz sensitiva é espessa e maior;
 A raiz motora é delgada, menor, e acompanha
o nervo mandibular;

 Raízes Sensitivas do Nervo Trigêmeo:


 Gânglio Trigeminal:
 Dilatação da raiz sensitiva;
 Representa o acúmulo dos corpos dos
neurônios sensitivos aferentes;
 Situado na face anterior da porção petrosa
 do temporal – impressão trigeminal.

 Nervo Trigêmeo:
 Nervo Oftálmico:
 Nervo FRONTAL;  Nervo Mandibular:
 Nervo LACRIMAL;  Nervo PTERIGOIDEO MEDIAL;
 Nervo NASOCILIAR;  Nervo BUCAL;
 Nervo MASSETERICO;
 Nervo Maxilar:  Nervo PTERIGOIDEO LATERAL;
 Nervo ZIGOMÁTICO;  Nervo TEMPORAL PROFUNDO;
 Nervo INFRA-ORBITAL;  Nervo AURICULARTEMPORAL;
 Nervo ALVEOLAR SUPERIOR  Nervo LINGUAL;
ANTERIOR;
 Nervo ALVEOLAR INFERIOR:
 Nervo SUPERIOR MÉDIO;
o Nervo INCISIVO;
 Nervo SUPERIOR POSTERIOR; o Nervo MENTUAL;
 Nervo PALATINOS; o Nervo MILOHIÓIDEO;
 Nervo NASOPALATINO;

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 Nervo Oftálmico:
 Menor ramo do trigêmeo;
 Exclusivamente sensitivo;
 Sai do crânio pela fissura orbital
superior;
 Formado pelos ramos: FRONTAL,
NASOCILIAR e LACRIMAL.

1. NERVO FRONTAL

 Nervo Supra-Orbital
 Sensibilidade geral:
o Pele da FRONTE;
o Parte do Couro Cabeludo;
o Pálpebra Superior;
o Seio Frontal.
 Nervo Supratroclear:
 Sensibilidade Geral:
o Parte da raiz do NARIZ;
o Pele da região medial da órbita;
o Glabela;
o Parte pálpebra superior;
o Seio Frontal.

2. NERVO LACRIMAL:

 Sensibilidade geral;
 Leva impulsos aferentes originados da:
 Pele da pálpebra superior;
 Conjuntiva;
 Glândula Lacrimal.

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3. NERVO NASOCILIAR:

 Nervo Infratroclear:
 Sensibilidade Geral:
o Pálpebras;
o Pele do Nariz;
o Saco Lacrimal
 Nervo Etmoidal Anterior:
 Sensibilidade Geral:
o Ramo Nasal Externo:
* Pele do Nariz
o Ramo Nasal Interno:
* Mucosa Nasal e Septo Nasal

 Nervo Maxilar:
 É um nervo SENSITIVO;
 Seus ramos conduzem impulsos sensitivos
provenientes da:
 Maxila;
 Seios Maxilares;
 Nariz;
 Palato;
 Faringe;
 Dura-Máter;
 Formado na fossa pterigopalatina, pela
convergência de ramos;
 Passa pelo forame redondo.

1. NERVO ZIGOMÁTICO:
 Formado na órbita;
 União dos ramos: zigomáticofacial e
zigomáticotemporal;
 Ramo comunicante com o Nervo Lacrimal;
 Nervo Zigomáticofacial: conduz impulsos
sensitivos da pela que recobre o osso
zigomático (maçã do rosto);
 Nervo Zigomaticotemporal: conduz impulsos
sensitivos da pele que recobre parte anterior
do osso temporal;

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2. RAMO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR:
 Ramo intermediário do nervo maxilar;
 Trajeto pela parede posterior da maxila,
penetram pelas foraminas alveolares;
 Conduzem impulsos sensitivos (ex: dor)
da maior parte os Molares Superiores:
 Dentes Molares Superiores (exceto
raiz mésiovestibular do 1º molar
superior);
 Periodonto;
 Gengiva Vestibular;
 Tecido Ósseo da Maxila dessa
região;
 Mucosa do seio maxilar;
 Parte da mucosa da bochecha.

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3. NERVO INFRA-ORBITAL:
 Nervo maxilar penetra na órbita pela fissura orbital inferior – NERVO INFRA-ORBITAL;
 Percorre o sulco e canal infra-orbital, emerge na face pelo forame infra-orbital;
 INERVAÇÃO:
 Sensibilidade: pálpebra inferior, lábio superior, pele da asa e base do nariz;
 Emite Ramos:
 Ramo Alveolar Superior Médio;
 Ramo Alveolar Superior Anterior

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 Ramos Alveolares Superiores Médios:
 Originam-se do tronco nervoso do nervo infra-orbital;
 Conduzem sensibilidade:
o Dentes pré-molares superiores;
o Raiz mésio-vestibular do 1º molar superior;
o Polpa, periodonto;
o Gengiva vestibular dessa área, osso, mucosa da região;
o Parte da mucosa do seio maxilar.
 Presente em
aproximadamente 60% dos
indivíduos
o Raiz Mésio-Vestibular do
1º molar e 2º pré-molar
(Alveolar Superior
Posterior) / 1º pré-molar
(Alveolar Superior
Anterior);

 Ramos Alveolares Superiores Anteriores:


 Originam-se do tronco nervoso do nervo infra-orbital;
 Descendo pelo interior da
parede anterior do seio
maxilar;
 Inervação pulpar dos
incisivos e caninos
superiores;
 Periodonto, gengiva
vestibular, osso da maxila
e mucosa da região;
 Na ausência do alveolar
superior médio –
inervação do 1º pré-molar.

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4. NERVO ESFENPALATINO:
 Cavidade Nasal:
 Ramos Nasais Posteriores Superiores  CONCHAS NASAIS SUPERIOR E MÉDIA;
 Ramos Nasais Posteriores Inferiores  CONCHAS NASAIS MÉDIAS INFERIOR.

5. NERVO
NASOPALATINO:
 Dirige-se anteriormente sob a mucosa do septo nasal
até chegar ao canal incisivo;
 Emerge pelo forame incisivo na cavidade oral ;
 Sensibilidade à mucosa do septo nasal;
 Mucosa anterior do palato duro;
 Região de canino a canino.

6. NERVO PALATINO:
 Dirige-se inferiormente, no canal palatino.
 Divide-se em:
 Nervo Palatino Maior:
o Emerge no palato – FORAME PALATINO MAIOR;
o Sensibilidade da mucosa palatina da região de pré-molares e molares.
 Nervo Palatino Menor:
o Emerge no palato – FORAME PALATINO MENOR;
o Sensibilidade da mucosa do palato mole, úvula e tonsilas palatinas.

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 Nervo Mandibular:
 Ramo MISTO do nervo trigêmeo;
 Passa pelo forame oval;
 Ramo meníngeo;
 Sensibilidade da dura-máter.
 Nervos Temporais Profundos (anterior e
posterior);
 Suas fibras são motoras para o músculo
temporal;
 Nervo Massetérico:
 Inerva o masseter e a cápsula da ATM;
 Nervo Pterigóideo Lateral:
 Inerva o músculo pterigóideo lateral;
 Nervo Pterigóideo Medial:
 Inerva o músculo pterigóideo medial;
 Ramos para músculo tensor do véu palatino e
músculo tensor do tímpano.

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1. NERVO BUCAL:
 Responsável pela sensibilidade da pele e mucosa
da bochecha, e gengiva vestibular dos dentes
posteriores inferiores.

*No entanto existem variações anatômicas quanto


ao nervo bucal;

 Situado sobre o músculo bucinador, cruza


anteriormente o ramo da mandíbula, passa pela
fossa retromolar, se dirige para o vestíbulo oral, na
região dos molares;
 Situado sobre o músculo bucinador, cruza
anteriormente o ramo da mandíbula, passa pela
fossa retromolar, se dirige para o vestíbulo oral, na região dos molares.

2. NERVO AURICULOTEMPORAL:
 Impulsos sensitivos:
 Suas fibras se misturam com as do Nervo Facial:
o Couro cabeludo da região temporal;
o Parte da orelha externa;
o Membrana do tímpano.
 Possui fibras sensitivas para a glândula parótida;
 Transmite fibras secretomotoras do nervo glossofaríngeo (IX par) para a parótida.

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3.NERVO LINGUAL:
É mais anterior e medial do que o nervo alveolar inferior e o acompanha mantendo essa relação;
Próximo ao 3º molar inferior localiza-se superficialmente;
Trajeto entre a língua e mandíbula do assoalho oral, acima do nervo milo-hióideo.
O nervo corda do tímpano (VII par), se incorpora ao Nervo Lingual:
 Conduz fibras gustativas dos 2/3 anteriores da língua;
 Fibras secretomotoras para as glândulas sublingual e submandibular.
 Inervação:
 Conduz sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua, gengiva lingual de todo hemiarco inferior e
do assoalho da cavidade oral.

4.NERVO ALVEOLAR INFERIOR


Antes de penetrar no forame mandibular, emite: n - ;
Ramo motor p ventre anterior do músculo digástrico e músculo - ;
Percorre o canal mandibular:
 Ramos Dentais;
 Ramos Interdentais;
 Ramos Ósseos
 Próximo ao forame mentual, divide-se:
 Nervo mentual;
 Ramos incisivos.
 Ramos Dentais:
 Penetram nos dentes através do forame
apical;

-molares inferiores;
 Ramos Interdentais:

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Dirigem-se ao ligamento periodontal através dos septos interdentais;
Sensibilidade:
o Ligamentos periodontais dos dentes molares e -molares inferiores.
 Ramos Ósseos:
 Espalham-se no interior da dos trabeculares;
 Sensibilidade:
o Osso esponjoso da a região dos -molares inferiores.
 Próximo ao forame mentual, o nervo alveolar inferior se divide em
ramos terminais:
 Nervo Mentual:
o Forame mentual, se distribui a gengiva, mucosa e pele
da região;
o Sensibilidade geral:
* Pele do lábio inferior e mento;
* Mucosa e gengiva vestibular da região de pré-
molares a incisivos inferiores.
 Ramos Incisivos:
o Espaços trabeculares da mandíbula;
o Sensibilidade:
* Incisivos e Caninos inferiores;
* Polpa;
* Ligamento periodontal;
* Gengiva vestibular;
* Osso.

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 Canal do Nervo Alveolar Inferior:
 Dentes Incisivos;  Ligamento Periodontal;
 Caninos;  Processos Alveolares Nervo
 Pré-Molares; Mandibular;
 Molares;
 Polpa;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 3º Unidade – Aula 4 – Angiologia (Sistema Arterial Cabeça e Pescoço)

 Sistema Vascular Sanguíneo Cabeça e Pescoço:


 Consiste de um suprimento arterial, uma rede de capilares e drenagem venosa;
 Vasos sanguíneos podem ser comprometidos durante as prática odontológica;
 COMPONENTES:
 ARTÉRIAS  Se originam no coração e conduzem o sangue para fora do coração  Vão se
tornando vasos menores, chamados de arteríolas, capilares;
 VEIAS  levam o sangue para o coração Vão se tornando vasos menores, chamados de
vênulas.

 Aorta:
 Grande artéria distribuidora do corpo;
 Divide-se em: parte ascendente, arco da aorta e parte
descendente.
 Coração:
 Atua como uma bomba contrátil;
 Recebe o sangue das veias;
 Impulsiona para o interior das artérias.

1. AORTA
1.1. Parte ASCENDENTE:
 Artérias coronárias direita e esquerda (irrigam o miocárdio);
 Arco da Aorta:
1- Tronco braquiocefálico á direita;
2- Artéria carótida comum esquerda;
3- Artéria subclávia
esquerda:
1.2. Parte DESCENDENTE:
 Porção torácica e abdominal:
 Ramos do arco aórtico se destinam a
irrigar a cabeça e o pescoço e os
membros superiores.

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 Suprimento Arterial Cabeça e Pescoço:
 Artérias carótida comum e artéria subclávia:
 ORIGEM:
o Artéria carótida comum e subclávia do lado
esquerdo
* Diretamente da artéria aorta;
o A. carótida comum e subclávia do lado direito:
* Ramos do tronco braquiocefálico.
o Artéria carótida termina na altura da
cartilagem tireóide, dividindo-se em:
* Artérias Carótidas Interna (ACI);
* Artérias Carótidas Externa (ACE);

 Cada artéria carótida comum se bifurca em:


artéria carótida interna e artéria carótida externa.

 Artéria Carótida Interna (ACI):


 Ramo da artéria carótida comum,
posição ligeiramente lateral a ACE;
 Dirige-se superiormente, entra no canal
carotídeo do osso temporal;
 Encoberta pelo músculo
esternocleidomastóideo;
 Irriga as estruturas intracranianas;
 Origina:
 Artéria Oftálmica:
o Irrigação do encéfalo e parte
da órbita;
 Artérias Vertebrais Média e
Posterior:
o Irrigação do encéfalo.

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 A Artéria Carótida Comum bifurca-se, ao nível da borda superior da cartilagem
tireóide, em artéria carótida interna e artéria carótida externa. A ARTÉRIA
CARÓTIDA EXTERNA irriga a maior parte dos tecidos moles da cabeça. Ela
emite vários ramos colaterais durante seu percurso ascendente e na altura do
colo da mandíbula emite seus ramos terminais.

 Artéria Carótida Externa (ACE):


 Ramo da artéria carótida comum, posição ligeiramente medial a ACI;
 Irriga as estruturas do pescoço; extracranianas; cavidade da boca.
 INÍCIO: Margem superior da cartilagem tireóidea;
 TÉRMINAÇÃO: Colo da mandíbula.
 ACE:
 Ramos anteriores:
1. A. Tireóidea Superior;
2. A. Lingual;
3. A. Facial.
 Ramos medial:
4. A. Faríngea Ascendente
 Ramos posteriores:
5. A. Occipital;
6. A. Auricular Posterior;
 Ramos terminais:
7. A. Temporal Superficial;
8. A. Maxilar.

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 Artéria Carótida Externa (ACE) – Ramos ANTERIORES:

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 Artéria Carótida Externa (ACE) – Ramo MÉDIO

 Artéria Carótida Externa (ACE) – Ramos POSTERIORES:


1) Artéria Occipital;
2) Artéria Auricular Posterior

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 3ª Unidade – Aula 5 - Angiologia (Sistema de Veias Cabeça e Pescoço)

 Drenagem Venosa:
 Capilares  Vênulas  Veias  Coração
 Veias:
 São vasos aferentes ao coração, responsáveis pelo retorno do sangue dos tecidos para o
coração.
 Veias menores que desembocam em veias maiores  ;
 

 Veias da cabeça:
1. Drenagem venosa intracraniana:
 Seios Venosos da dura-máter;
2. Drenagem venosa extracraniana:
 Veia facial;
 Veia retromandibular.

Drenagem Venosa Intracraniana:


 SEIOS VENOSOS DA DURA MÁTER:
 Dura-Máter:
 Membrana formada por tecido conjuntivo que
reveste a face interna da cavidade do crânio;
 Drenagem intracraniana;
 Situados no interior da dura-máter do encéfalo;
 Canais que conduzem o sangue das veias do
encéfalo para as veias do pescoço;
 DRENAGEM:
* Veia jugular interna.
 Drenagem intracraniana – Seios venosos:

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Drenagem Venosa Extracraniana:

 Veia Facial:
 Principal rede de drenagem da face, órbita e fronte;
 -
e termina no pescoço;
 Tributárias: união das veias supra-orbital (mais
superior, veia angular;
 Satélites: (ramos da artéria facial): veias labiais superior e inferior, veia submentual, veia lingual;
 DRENAGEM:
une com a divisão anterior da veia
retromandibular, formando aveia facial comum que desemboca na veia jugular interna (VJI).
 Drenagem extracraniana – Veia Facial:

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 Veia Retromandibular:
 temporal; infratemporal; cavidades nasal e oral;
 Inicia-se atrás do colo da no interior da glândula parótida, acompanha a artéria carótida
externa, e termina no pescoço;
 Formada por união das Veias Temporal Superficial e Maxilar;
 Veia temporal superficial drena a parte lateral do couro cabeludo;
 Veia maxilar:
 Mais profunda, se inicia na fossa infratemporal;
 Drena o sangue do plexo pterigóideo;
 Recebe veias de áreas supridas
pela artéria maxilar (veias
satélites);
 Se une à veia temporal
superficial.
 Plexo Pterigóideo:
 Emaranhado de veias
anastomosadas;
 Circunda a artéria maxilar;
 Recebe tribútarias de varias
regiões profundas da cabeça.

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 Drenagem:
 :
* Une-se veia facial, formando a veia facial comum que drena na veia jugular interna;
 :
* Recebe a veia auricular posterior para formar a veia jugular externa.

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 Veias do pescoço:
1. Veia Jugular Externa;
2. Veia Jugular Anterior;
3. Veia Jugular Interna.

 VEIA JUGULAR EXTERNA:


 O ramo posterior da veia retromandibular se continua como veia jugular externa;
 Externamente ao músculo ;
 Cruza-o de anterior para posterior, durante seu trajeto descendente no coberta em parte
pelo platisma;
 Drena a maior parte do couro cabeludo, e a lateral da face;
 Drenagem:
 Desemboca na veia subclávia.

 VEIA JUGULAR ANTERIOR:


 Delgada;
 Localizada anteriormente no pescoço;
 Origina-se pela confluência de veias
localizadas na região submentual;
 Desce entre a linha média e a borda anterior
do músculo esternocleidomastóideo
 Drenagem:
 Termina na veia jugular externa ou
diretamente na veia ;

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 VEIA JUGULAR INTERNA:
 Maior veia da cabeça e do pescoço, localiza-se num plano mais profundo, internamente, ao
músculo esterno ;
 Drena o a anterior da face e as estruturas profundas do ;
 Origina-se na base do continuação do seio sigmóide;
 Recebe veias tributárias.

 Trajeto descendente sob o músculo ;


 Localizando-se na bainha acompanhada pelas artérias comum e interna, e nervo
vago (X par).

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 Veia Jugular Interna termina unindo-se com a veia para formar a veia
 As veias direita (curta, vertical) e esquerda (longa, transversal) se
unem para formar  a veia cava superior 

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Sarvier, 2008.

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Guanabara Koogan, 2006.

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Anatomia Cabeça e Pescoço – 2º Semestre – 3ª Unidade – Aula 6 – Cavidade Oral e Componentes

 Cavidade Oral e Componentes:


 Essa aula é para se aprender um pouco da anatomia da língua, do assoalho, do palato e
consequentemente acaba revisando a inervação dessas regiões;
 Cavidade Oral:
 A cavidade oral constitui a porção inicial do tubo digestório;
 A parte digestiva do indivíduo começa na região da cavidade oral, através da mastigação e da
deglutição
 É dividida pelos arcos dentais:
 Anterior:
o Vestíbulo Oral;
 Posterior:
o Cavidade Oral Propriamente Dita;

 A cavidade oral pode ser dividida em duas partes


principais onde se teria a parte anterior (chamada de
vestíbulo oral) e a região posterior (que seria a
cavidade oral propriamente dita);
 Essa divisão é feita através do parâmetro dos ARCOS
DENTAIS;
 Do arco dental para frente tem-se o VESTÍBULO
ORAL ou VESTÍBULO DA BOCA;
 Tudo o que está para trás, para dentro do arco
dental é chamado de CAVIDADE ORAL
PROPRIAMENTE DITA, onde vai incluir a língua o
assoalho da cavidade oral, o palato.
 Vestíbulo Oral:
 Limitado pelos espaços entre os arcos dentais e os lábios e as bochechas;
 Limitado externamente pelos lábios;
 Á frente da região anterior tem o lábio, mas se for para a região posterior entre arco dental e a porção
externa se tem a bochecha.
 O fundo do saco vestibular seria a região de dobras de mucosa;

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 Quando acaba essas dobras de mucosa, começa os
lábios então por isso que também, o fundo de saco
vestibular é um limite para a região do espaço do
vestíbulo oral;
 Essa região do fundo do saco vestibular é uma
região também utilizada como parâmetro para as
anestesias da região dos dentes incisivos;
 Limitado internamente:
 Dentes, processos alveolares;
 Fundo de saco vestibular (dobas de mucosa) ou fórnix gengival;

 Cavidade Oral Propriamente Dita:


 Limites:
 Porção Anterior:
o Arcos Dentais;
 Porção Posterior:
o Ístmo Orofaríngeo;
 Superiormente:
o Palato;
 Inferiormente:
o Assoalho Oral, Língua  Composto em maior parte pela língua.

 Paredes:
 Parede Anterior:
o Lábios ou arcos dentais;
 Duas Paredes Laterais:
o Bochechas;
 Parede Superior:
o Palato
 Parede Inferior:
o Assoalho;
 Parede Posterior:
o Palato Mole ou Véu Palatino ou região do istmo orofaríngeo.

 Lábios - PAREDE ANTERIOR:


 Ângulo da boca = comissura labial
ou comissura bucal;
 Quando a mandíbula está em
repouso os lábios estão em
“contato”, mas eles permitem um
pequeno espaço de pequenos
“mm” que é chamado de RIMA
ORAL, para que não exista nenhum
espaço entre os lábios ele precisa
estar comprimido.

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 Lábios - ANATOMIA DE SUPERFÍCIE
 Na região de proximidade dos lábios existem também algumas estruturas;

 Lábios – ESTRUTURA DOS LÁBIOS:


 Face Interna dos Lábios:
o Mucosa;
o Aspecto liso e coloração rósea;
o Feios Labiais;
 Correspondem a pregas sagitais da mucosa;
 Unem os lábios ao processo alveolar correspondente;
 Freio labial superior, mais extenso, até o palato  DIASTEMA.
o Freio Labial Superior:
 Faz união do lábio
superior ao processo
alveolar superior (da
maxila);
 E mais extenso e
consegue as vezes seguir
até a região do palato e
promove diastema entre
os dentes incisivos
centrais superiores

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o Freio Labial Superior  Fixação Baixa:
 É muito comum nas
crianças. Quando a
criança desenvolve o
freio com inserção baixa,
espera-se geralmente a
idade dela até uns nove
anos, que é quando os
caninos permanente vão
exteriorizar na cavidade
oral, então geralmente
pode acontecer de
quando o canino surgir,
esse espaço diminua,
mesmo com a inserção baixa, só que quando o indivíduo passa dessa idade e continua com
esse diastema, precisa-se fazer a cirurgia de remoção desse freio para fazer a utilização de
aparelho ortodôntico e unir os dentes incisivos.

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 Lábios:
 Irrigados peças artérias labiais superior e inferior, ramos da artéria facial;
 Drenagem venosa pelas veias labiais;
 Inervação:
o Lábio Superior  Sensibilidade geral (Nervo Infra-Orbital V/2);
Motora (Nervo Facial – VII PAR);
o Lábio Inferior  Sensibilidade Geral (Nervo Mentual V/3);
Motora (Nervo Facial – VII Par);

1. Lábio Superior – Nervo Infra-Orbital (V/2):


 O nervo infra-orbital se exterioriza na região do forame
infra-orbital e vai promover a inervação da pele da asa do
nariz e região do lábio superior;

2. Lábio Inferior – Nervo Mentual (V/3):


 O nervo mentual se exterioriza na região do forame
mentual, vai promover a inervação da pele do mente e do
lábio inferior;

 Bochecha – PAREDE LATERAL:


 Vai-se estudar a estrutura da bochecha em cama superficial, em camada média e camada profunda. Então é
como se fosse da porção mais superficial onde se tem pele, para a porção média e a porção interna, onde se
tem a parte da mucosa.
 Estruturas da bochecha:
 Camada SUPERFICIAL:
 Constituída por pele, tecido subcutâneo e músculos superficiais;
 Músculo risório, platisma e zigomáticos.
 Camada MÉDIA:
 Vai ter o corpo adiposo da bochecha (bolsa ou bola de Bichat) onde pode ser removida na
bichectomia;
 Ducto parotídeo;
 Vamos e nervos da face;
 Artéria Facial;
 Veia Facial;
 Nervo Facial (VII Par);
 Nervo Bucal (V/3 Par).
 A região de inervação e irrigação tem passagem pela região da camada média da bochecha e
a gente tem também nessa região o ducto parotídeo;

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 A glândula parótida ela se inicia na região do arco zigomático e se estende até a região
mandibular e a glândula parótida ela está na região de
camada média da bochecha, porém ela excreta a saliva
dentro da boca. Então ela tem o ducto parotídeo, que
atravessa a bochecha e se exterioriza na região da
cavidade oral na mucosa da bochecha, então que por
isso na camada média existe o ducto parotídeo, que é
um ducto que começa internamente e que se exterioriza
na cavidade oral.
 As bolsas ou bola de BICHAT estão localizadas na cama
intermediária da bochecha, logo a cirurgia de
bichectomia tem um contato próximo com as artéria e
nervos. O pós operatório dela é bem complicado.
 Camada PROFUNDA:
 Músculo bucinador, submucosa e mucosa;
 Bochecha é atravessada pelo ducto parotídeo (vai se abrir na região a nível do 2º molar);
 Provoca saliência na mucosa (papila parotídea);
 A camada profunda vai ser a região que a gente está vendo, que vai corresponder à região
de submucosa e mucosa, além do músculo bucinador;
 O ducto parotídeo é coberto pela região da papila carotídea. Então por essa papila, sela se
encontra a nível do 2º molar superior, daqui que vai está saindo os jatos de saliva, pois é
dessa região que se encontra o ducto da glândula parótida ou parotídea.
 Bochecha é irrigada pelas artérias bucais e facial transversa;
 Drenagem venosa pelas veias faciais e plexo pterigóideo;
 Sensibilidade geral: nervo bucal(V/3 par);
 Motricidade: nervo facial(VII par);

 Região Mucogengival e Dentes:


 Gengiva faz parte do - Periodonto de Proteção:
 É a porção da mucosa oral circunjacente ao dente;
 Gengiva marginal (livre):
 Parte da gengiva que margeia o colo clínico* do dente;
* Região de divisão entre a coroa e raiz;
 Gengiva inserida
 aquela que se i a ao peri steo que re este o osso alveolar;
 Localiza-se entre a gengiva marginal e a mucosa alveolar;
 Papila gengival (interdental)
 Pode ser observada tanto pela visão vestibular quanto pela visão lingual;
 Porção da gengiva que ocupa o espaço interdental
 Vestibular e lingual
 Mucosa alveolar
 Inicia-se a partir da linha mucogengival, continuando-se com a mucosa da cav. oral; vascularizada

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 Palato – PAREDE SUPERIOR:
 O palato constitui o teto da cavidade oral – base da cavidade nasal;
 É formado pelo Palato Duro (anteriormente) e Palato Mole (véu palatino) (posteriormente);
 Mucosa do palato duro – fibrosa aderida periósteo
 Mucoperiósteo: vai está localizada a região de: vasos, nervos e glândulas salivares menores (palatinas)
 Úvula  Região/porção mais posterior do palato, na região do palato mole existe a projeção mediana e
mais posterior que é a ÚVULA;
 O palato constitui o teto da cavidade oral e a vase da cavidade nasal.

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 Papila Incisiva: é a região de anestesia do nervo nasopalatino. Elevação mais proeminente da mucosa
acima do forame incisivo, recobrindo o forame incisivo, que é chamado de papila incisiva.
 Rafe Palatina: indica local de fusão dos p. palatinos da maxila. Vão se unir na sutura palatina mediana.
Esse local de união da porção média, existe uma elevação da mucosa, que é chamada de rafe palatina.
Ela se estende por toda região do palato. Então é uma região de mucosa que fica acima da região de
fusão dos processos palatinos da maxila.

1. PALATO DURO:
 Inervação:
 Região Posterior:
 Nervo Palatino Maior
(V/2 Par);
 Região Anterior (até caninos):
 Nervo Nasopalatino (V/2
Par);
 Irrigação e drenagem de veia e
artérias:
 Leva e mesma nomenclatura.

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 Tórus Palatino:
 Protuberâncias Ósseas no centro do palato (exostoses);
 Ocorre na linha média do palato duro;
 OBS.: As protuberâncias ósseas podem acontecer também na mandíbula, que vai ser chamada de
TÓRUS LINGUAL (está perto da língua). O indivíduo já nasce com essas elevações.

2. PALATO DURO OU VÉU PALATINO – PAREDE POSTERIOR:


 Fixado á margem posterior do palato duro por uma região chamada aponeurose palatina*
* Camada de tecido conjuntivo que vai recobrir e se une à região do palato duro para conectar o palato
mole com o palato duro.;
 Dobras da mucosa chamadas de ARCO:
 Palato à língua: ARCO
PALATOGLOSSO;
 Palato à faringe: ARCO
PALATOFARÍNGEO;
 Tonsila Palatina;
 Projeção Mediana-Úvula;
 Músculos:
 alato mole é tracionado para cima e
para trás contra a parede posterior da faringe;
 Impede o refluxo do bolo alimentar para a nasofaringe;
 Inervação:
 Inervação motora dos
músculos:
 er o acess rio I par
vago (X par)
 Exceto: músculo tensor
do éu palatino que vai
ser inervado pelo nervo
pteri ideo medial (V/3
par);
 Inervação Sensitiva:
 Nervo palatino menor
(V/2 par);
 Irrigação:
 Artéria Palatina Menor.

 PAREDE INFERIOR (Corresponde ao ASSOALHO OU SOALHO DA


CAVIDADE ORAL E LÍNGUA):
 A maior parte do assoalho da cavidade oral é ocupado pela
língua, então eles estão conectados.
 Formado pelo músculo milo-hióideo em maior parte;
 Acima tem o músculo gênio-hióideo e língua;
 Lígua ocupa maior parte, presa ao assoalho da cavidade oral pelo
feio lingual;

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 Lateralmente ao freio existem pregas (saliências da mucosa) sublinguais que revestem as glândulas
sublinguais
 Cada lado freio – papila* (carúncula) lingual* (ducto da glândula submandibular)
* Recobre o ducto da glândula submandibular.

 Assoalho da boca:

 LÍNGUA:
 A língua é um órgão muscular, responsável por diversas
funções. Está envolvida na parte da gustação devido às
papilas gustativas, é responsável pela mastigação, pelos
atos de sucção, deglutição e fonação, algumas silabas são
pronunciadas com o toque da língua aos dentes
superiores;
 A língua é dividida em duas partes, ela é dividida na: RAIZ
e no CORPO. A raiz é a base da língua e é a parte que fixa
a língua ao assoalho da boca. É como se fosse 1/3 posterior da língua, essa raiz no caso. O corpo é o 2/3
anterior. Esse corpo por sua vez é dividido em algumas faces/regiões. A parte superior do corpo da
língua é chamada de parte DORSAL, a porção inferior é a parte VENTRAL, além disso ela tem bordas e a
parte mais anterior que é o ÁPICE.
 Funções: gustação, mastigação, deglutição, fonação;
 A língua é ficada por feixes musculares à mandíbula , ao osso hióide e ao processo estilóide 
Músculos extrínsecos;
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 Possui músculos intrínsecos (FORMA) e extrínsecos (movimentos);
 Raiz (base da língua) – parte que fixa a língua ao assoalho da boca: 1/3 posterior;
 Corpo: 2/3 anterior;
 Faces dorsal (superior) e ventral (inferior); bordas e ápice.

 A língua tem um aspecto aveludado, avermelhado e ela é constituída ao seu entrono, ela possui papilas
circunvaladas, fungiformes, filiformes, folhadas, que vão ser responsáveis pela sensibilidade, por captar
os estímulos e os nervos vão transmitir esse estímulo, então as papilas vão fazer a captação desses
estímulos, que está relacionado tanto com a parte de gosto, quanto a parte também de términos
sensitivos, então de deglutição, dor e sensibilidade ás temperaturas, através destas papilas. Tem-se
também as tonsilas linguais e tonsilas palatinas na região mais posterior da língua, próximo a epiglote.
 Essas papilas favorecem o acúmulo de placa bacteriana, de restos alimentares então por isso que é
importante a escovação da língua, pois já tem fatores retentivos, então por isso que tem que se ter um
cuidado maior com essa região, pois favorece esse acúmulo e a língua que tem uma cor avermelhada,
começa a se tornar esbranquiçada e amarelada devido ao acumulo e a formação de saburra, então é
muito importante a escovação também da língua.
 É na região dorsal da língua que recebe essas papilas/botões gustativos;
 Papilas Circunvaladas: Vala circular, botões
gustatórios;
 Papilas Fungiformes: Gustatórios e termomecano
receptores;
 Papilas Filiforme: Sensação de toque, mecano
receptores. Dão aspecto aveludado e coloração
rósea. Não associado a botões;
 Papilas Folhadas: Na margem posterior, botões
gustatórios.

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 Por toda a região da língua ela vai
receber estas papilas que vão ser
responsáveis pela gustação. Em cada
região da língua existe uma área mais
específica para captar os estímulos
gustativos.
 Inervação da língua:
 A língua vai possuir uma inervação
sensitiva e uma inervação motora;
 Inervação Motora:
 Faz a inervação dos músculos
intrínsecos e extrínsecos da
língua;
 Nervo Hipoglosso (XII PAR de nervo craniano);
 2/3 anterior da língua.
 Inervação Sensitiva:
 Vai está relacionada a 2 fatores a parte de sensibilidade geral e a parte de sensibilidade
gustativa;
 Sensibilidade Geral:
2/3 anteriores: nervo lingual (V/3
par);
1/3 posteriores: nervo
glossofaríngeo (IX par);
 Sensibilidade Gustativa:
2/3 anteriores: nervo corda do
tímpano (nervo facial, VII par);
1/3 posterior: nervo glossofaríngeo
(IX par)
 OBS.: A parte da EPIGLOTE, quem é responsável por
inervar vai ser o nervo VAGO;

 A face ventral da língua vai possuir o freio lingual. O freio lingual vai conectar a língua à região do
assoalho. O freio é uma dobra de mucosa, que vai conectar a língua à região do assoalho. Tem-se freio
labial superior e inferior e freio lingual. O freio está localizado na região ventral e na região da raiz da
língua.

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 Glândulas SALIVARES:
 A saliva é de grande importância para a manutenção da saúde bucal;
 A saliva tem capacidade de ação tampão, então ela vai balancear o pH da cavidade oral, e caso esse pH se
torne muito ácido pode ter o surgimento, junto com outros fatores como questões bacterianas e
microorganismos, de todos os outros fatores juntos podem levar a formação de cárie. Então a saliva
previne diversas doenças bucais, inclusive a falta de saliva provoca também doenças;
 A saliva vai se produzida por glândulas salivares maiores e menores;
 Responsáveis pela produção de saliva, lançada na cavidade oral;
 Glândulas salivares menores  Produz uma quantidade menor de saliva;
 São mais numerosas e espalhadas pela mucosa palatina e lingual;
 Glândulas salivares maiores  Maiores responsáveis pela produção de saliva na cavidade oral.
 Parótida;
 Submandibular;
 Sublingual.
 Saliva – FUNÇÃO:
 Umedece e lubrifica o bolo alimentar;
 Digestão (amilase salivar);
 Limpeza bucal – autóclise;
 Facilita movimento linguae lábios;
 Ajuda na fala;
 Previne formação de cárie (ação tampão, controle pH);
 Limpeza bucal (autóclise) = para está levando para fora, para o meio externo, detritos, restos
alimentares para fazer a limpeza bucal.
 Glândulas Salivares MAIORES:
 Glândula Parótida;
 Glândula Submandibular;
 Glândula Sublingual.
 Glândulas Salivares MENORES:
 Glândulas Palatinas;
 Glândulas Labiais;
 Glândulas Linguais;
 Glândulas Bucais.

1. Glândulas Salivares – PARÓTIDA:


 Em extensão é a maior, porém não é a que mais produz saliva;
 10 a 30% da saliva, maior;
 Encontra-se:
 Abaixo do arco zigomático; Antero inferiormente a orelha externa;
 Sobreo músculo masseter.
 Descarrega saliva pelo ducto parotídeo  (ducto de Stensen);
 Inervação:
 Sensibilidade geral da região parotídica: nervo auriculotemporal (ramificação do nervo
mandibular);
 Autônoma: nervo glossofaríngeo (IX par) fibras parassimpáticas secremotoras.

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 A glândula PARÓTIDA, vai ser responsável por 10 a 30% da produção salivar;
 Apesar da produção dela não ser a mais expressiva, ela é a maior em EXTENSÃO;
 Essa glândula parótida fica localizada abaixo do arco zigomático, anteroinferiormente a orelha externa,
sobre o músculo masseter;
 As glândulas vão ter uma inervação motora para produzir a função secretomotora (produção e excreção
da saliva) e tem a parte de sensibilidade geral da região que envolve a glâdula;
 Essa glândula está acima do músculo masseter e está na região do ápice em proximidade com o músculo
esternocleidomastóideo;
 Base: Arco Zigomático;
 Ápice: Entre o músculo esternocleidomastóideo e o ângulo da mandíbula;
 Forma “pirâmide in ertida” (base maior voltada para o arco zigomático e vai se afunilando para a região
do ramo do ângulo da mandíbula);

 Ducto da Glândula Parótida:


 Tem 5 cm em média;
 Está no corpo adiposo da bochecha na região próxima ao músculo bucinador;
 Desemboca no vestíbulo oral;
 Nível da coroa do 2º molar superior;
 A glândula parótida fica localizada na porção média da bochecha e ela precisa ter uma conexão
para exteriorizar sua saliva da cavidade oral. Todas as glândulas vão ter esses ductos e esses
ductos vão está presentes na cavidade oral, mas não vai-se ver ductos em si, o ducto vai está
internamente, a gente vai ver a porção final dele que vai está sempre recoberta por uma parte
de mucosa, o que se consegue observar é um jato de saliva.

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2. Glândulas Salivares – SUBMANDIBULAR:
 Essa glândula SUBMANDIBULAR é responsável de 60% a 65% da produção da saliva, então ela é a que vai
ter maior produção de saliva e em extensão é a 2º maior;
 O ducto submandibular vai ser responsável por levar essa saliva até o meio oral. Tem também em média
5 cm e vai abrir na PAPILA ou CARÚNCULA sublingual, lateralmente ao freio lingual.
 Localizada na fóvea submandibular (fica na face interna da mandibular);
 Inervação:
 Sensibilidade geral: nervo lingual (V/3 par);
 Autônoma: nervo facial (VII par) – emite fibras parassimpáticas secretomotoras.

 Abaixo dessa elevação da mucosa está presente a região do ducto submandibular, que é recoberta
pela papila sublingual.

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3. Glândulas Salivares – SUBLINGUAL:
 Vai ser a menor em extensão e também na produção de saliva;
 Os ductos sublinguais são alguns orifícios localizados na região da prega sublingual do assoalho da
cavidade oral, que vai ser a região da prega sublingual;
 A região da prega sublingual, lateralmente a região do freio;
 Abaixo dessa prega sublingual tem o ducto da glândula sublingual.
 10% da saliva, menor;
 Localiza-se:
 Fóvea Sublingual;
 Soalho da boca – sobre o músculo
milo-hióideo, revestido por mucosa;
 Ductos sublinguais:
 Vários orifícios – prega sublingual no
assoalho da cavidade bucal;
 Inervação:
 Sensibilidade geral: nervo lingual
(V/3 par)
 Autônoma: nervo facial (VII par);
 É parassimpáticas secretomotoras.
 A inervação vai ser a mesma inervação da glândula submandibular;
 Logo a inervação da glândula submandibular e da glândula sublingual vai ser a mesma. A
única diferente vai ser a glândula parótida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MADEIRA, M.C. Anatomia da Face. Bases Anátomo–Funcionais para prática Odontológica. 3ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2008.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana: Cabeça, Pescoço e Extremidade Superior. 22ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus. Atlas de Anatomia: Cabeça e Neuroanatomia.
1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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