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FACULDADES INTEGRADAS DE CIÊNCIAS HUMANAS, SAÚDE E EDUCAÇÃO

DE GUARULHOS.

FABIANA PUGLIA FRANCISCO

TRANSTORNO BIPOLAR CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO DSM-V

GUARULHOS – SP

2023
INTRODUÇÃO

O Transtorno Bipolar (TB), também denominado como “Transtorno Afetivo


Bipolar” é uma doença crônica, caracterizada por alterações graves de humor. O uso
da palavra “bipolar” vem da ideia de Transtorno Bipolar, um transtorno mental
descrito há bastante tempo. E em séculos passados esse transtorno já foi nomeado
de “Psicose Maníaco-Depressiva” ou “Psicose Afetiva”.
O Transtorno Bipolar faz parte dos transtornos de humor, que são os
transtornos de afeto, também. São enfermidades que além de ocasionar alterações
no humor, ou seja, nos sentimentos. Eles também interferem na energia e no jeito do
indivíduo sentir, pensar, ou até se comportar. Tem como principais características a
oscilação extrema do humor, e por esse motivo que é chamado de bipolar, porque
alterna entre os dois polos. O polo alto, que é o polo da mania e euforia, e o polo
baixo que é o polo da depressão. Diferentemente da depressão comum, que
estamos habituados, que é a depressão unipolar, fica apenas em um polo, o baixo.
Segundo o 5º Manual Diagnostico e Estatísticos de Transtornos Mentais
(DSM-V) apresenta o transtorno bipolar em dois tipos principais: o Tipo I, em que a
elevação do humor é grave e persistente, um ou mais episódios maníacos ou
episódios mistos – quando há ocorrência de sintomas maníacos e depressivos – o
Tipo II, um ou mais episódios depressivos maiores. O Transtorno Bipolar e outros
transtornos relacionados possuem um capitulo especifico para as suas descrições
porque eles possuem algumas características em comum no DSM-V.
Antigamente, em outros DSM(s) existia uma categoria de transtornos mentais
denominadas de Transtornos de Humor. Essa categoria incluía, entre diversos
transtornos, aqueles que eram relacionados ao transtorno bipolar e também o
transtorno depressivo maior e outros transtornos semelhantes. Com o avanço da
ciência, da psicologia e da pratica clínica, passou a ter um outro conhecimento na
psicopatologia que as informações que foram descritas eram insuficientes, não eram
exatamente claras como o ideal.
O DSM-V fez dessa categoria de Transtorno de Humor em duas categorias e
capítulos separados, o de transtorno bipolar e o de transtorno depressivo maior.
Renomeou esses capítulos para transtorno bipolar e transtorno relacionados e
transtorno depressivos, em categorias separadas. Apesar de desenvolverem
alterações de humor foi entendido que a principal característica do transtorno bipolar
é muito distinta do transtorno depressivo, principalmente em função do curso do
transtorno bipolar.
Antigamente utilizavam “Maníaco-depressiva” para caracterizar o Transtorno
Bipolar, como o termo “maníaco” é tanto quanto pejorativo com essas reformulações
do DSM passou para Transtorno Bipolar. Para enfatizar que ele possui dois polos,
um polo positivo e outro negativo. O polo positivo não no sentido de sentimentos
bons, é no sentido de euforia, nível de energia aumentada e o polo negativo é de
baixo nível. O polo negativo ele repete todas as características do Transtorno
Depressivo Maior.
O DSM-V divide e diferencia o Transtorno Bipolar em dois tipos: bipolar tipo II,
bipolar tipo II. O Transtorno Bipolar tipo I é um episódio depressivo e um episódio de
mania, a questão do tempo são duas semanas de episódios de mania. Em suas
características estão o sofrimento extremo e em alguns casos há necessidade de
hospitalização. Pode ter características psicóticas, esse Transtorno Bipolar tipo I
está muito próximo do espectro da esquizofrenia, como por exemplo crenças
delirantes, alucinações podem estar presentes e geralmente as crenças delirantes
estão presentes no quadro de mania.
No Transtorno Bipolar tipo II tem a presença de hipomania, o prefixo “hipo”
denota redução, então um quadro de mania com características sintomáticas
reduzidas. É um quadro de mania brando, mais leve, o seu tempo de duração é
menor, quatro dias consecutivos. O transtorno que ele causa no quadro de mania é
quase pouco ou até imperceptível, porque o Transtorno Bipolar está associado ao
aumento de criatividade.
O Transtorno Ciclotímico é um transtorno característico tanto de Bipolar tipo I
quanto Bipolar tipo II, mania ou hipomania. Quando o paciente possui um quadro de
oscilação de humor, esta depressivo, ele passa entre uma a duas semanas e entra
no período de mania, porém ele não conclui todas as características sintomática do
transtorno.
No Transtorno Bipolar tipo I é necessário integrar os sintomas para um
episódio de mania. Pode ser seguido por um episódio depressivo maior ou
hipomaníaco. Se o paciente tiver um episódio ou quadro fechado de mania ele é
bipolar tipo I, mesmo que o constante dele seja mais episódio de hipomania e
episódios depressivos, ou se tiver surto psicótico ou características psicóticas
também é bipolar tipo I. É dado isso por conta das características psicóticas, onde
há necessidade de internação denota gravidade e a única diferença entre o bipolar
tipo I e tipo II é a gravidade de mania.
O episódio de mania é um período distinto de humor anormal, e
persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da
atividade ou da energia, com duração mínima de uma semana e presente na maior
parte do dia, quase todos os dias. O humor anormal é um humor no qual a pessoa
fica extremamente eufórica, nível de energia fica acelerado, excessivamente alegre,
quase que narcisismo.
Em alguns casos esse humor é anormalmente contagiante que seu
reconhecimento com facilidade e pode ser descrito por entusiasmo ilimitado e
indefinido para interações interpessoais, sexuais ou profissionais.
O quadro de mania não é raro, é bastante comum ter alteração e elevação do
desejo sexual. Um dos motivos para o quadro de mania ser tão grave o paciente, em
alguns casos, entra em quadro de mania e foi necessária hospitalização para
resguarda-lo. Porque o paciente pode entrar em um quadro delirante relacionado a
um tema de conteúdo sexual, ele pode se envolver em comportamentos que ou
ofereça risco a ele ou risco para outras pessoas. Há casos também de pacientes
que dentro do quadro de mania investem todo seu dinheiro em bolsa de valores, tem
uma ideia extremamente criativa e gasta sua economia.
Quando o paciente está em fase de mania ele se sente no topo do mundo, o
otimismo e a autoestima dele estão extremamente infladas. Dessa forma o paciente,
neste período, pode se envolver e gerar serias consequências em termos
financeiros. Por isso muitos psicólogos informam que no Transtorno Bipolar tipo I o
paciente precisa ser acompanhado de perto e até contido, para que ele não gere
riscos para ele e para as pessoas que estão ao seu arredor.
Da mesma forma que o indivíduo pode ter o humor eufórico, extremamente
alegre, fala rápido ela também pode ter também humor irritável, e um dos seus
motivos é por ele se sentir no centro de tudo, ou topo. E quando ele tem as suas
necessidades frustradas, percebe que seus desejos foram negados ele pode ficar
irritado. Algumas características do episódio de mania são: redução do sono; falta de
atenção; autoestima elevada; pressão para continuar falando; agitação psicomotora;
entre outros. Pelo menos um episódio maníaco na vida é necessário para o
diagnóstico de Transtorno Bipolar tipo I.

Evidências recentes reforçam a hipótese da presença de maior


impulsividade em pacientes bipolares, comparada a controles saudáveis,
independente de outras variáveis clínicas, mesmo quando fatores como
gênero, idade e nível educacional são controlados. (Swann A, Lijffijt M, Lane
S, Steinberg J, Moeller F. 2009;11(3):280-8)

Por tanto se o indivíduo possui um episódio maníaco a partir disso é possível


fechar quadro, para isso é necessário a oscilação de humor. Por via de regra, não é
apenas um episódio, o bipolar oscila de um polo para outro. Alguns pacientes ficam
mais em determinado polo, ele passa tempo maior sem um período de mania ou ele
tem um surto apenas de mania, precisou passar por internação e nos quadros
seguintes ele possui transtorno depressivo e hipomania.
O episódio hipomaníaco é um período distinto do humor anormal e
excessivamente elevado ou irritável e aumento anormal da atividade ou energia,
com duração mínima de quatro dias consecutivos e presente na maior parte do dia.
Mesmos quadros de alteração do humor, mas ocorre uma alteração e diminuição na
quantidade de dias. A duração, durante o período de perturbação do humor e
aumento da energia, três ou até mais sintomas perseveram e retratam uma
mudança notável em relação ao comportamento habitual. Alguns de seus sintomas
são: autoestima elevada e a redução do sono, descansado com apenas três horas
de sono, agitação psicomotora, envolvimento em atividades com consequências
dolorosas; pressão para continuar falando; e entre outros.
O episódio está associado a uma mudança clara no funcionamento que não é
característica do indivíduo quando assintomático. Pois mais brando que seja, é
possível observar a diferença de humor entre esses períodos assintomáticos e na
fase ativa do quadro. A perturbação do humor e a mudança no funcionamento são
possíveis de notar por outras pessoas. Sendo assim, é possível manusear os relatos
de terceiros e não apenas percepção subjetiva.
A diferenciação é eminente quando o episódio não é considerável grave a
ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional, ou até
para necessitar de hospitalização. Há características psicóticas, como episódio
maníaco. Portanto, hipomania tem que ser que ser quadro leve, houve a demanda
de hospitalizar, passar a ser episódio de mania. O episódio não é concedido aos
efeitos fisiológicos ou a uso de substancias, como por exemplos medicamentos e
drogas.
Sendo assim, aqueles que tem quadro de mania franca, além de ter mais
sintomas podem ter os sintomas psicóticos. E o quadro de hipomania, em geral, são
sintomas de aceleração mais leve, um número menor de sintomas, e com impacto
um pouco menor na vida do indivíduo. Muitas vezes esses indivíduos podem ser
perfeitamente funcionais em hipomania, porem os quadros depressivos, que tem a
durar bastante, prejudicam a vida desses indivíduos. Se não for transtorno bipolar,
as respostas para o tratamento tendem a ser bastante ruim.
Portanto, o quadro de Transtorno Bipolar tipo I é mais grave do que o
transtorno bipolar tipo II, embora a tipo II possa ter uma evolução negativa,
especialmente quando o tratamento não é feito da maneira adequada. No geral, as
fases de mania e hipomania, tem boa resposta com a medicação e com outros
métodos terapêutico, tem a ter uma remissão completa embora os riscos sejam
muito grandes enquanto elas persistem.
Todavia, a maior dificuldade para o tratamento da depressão bipolar, ou seja,
as fases depressivas, tem a persistir bastante e deixar muitos sintomas que limitam
e prejudicam a vida desses indivíduos por muitos anos.
A circunstancia de um ou mais episódios maníacos e depressivos maior não é
mais explicado como Transtorno Esquizoafetivo ou outro transtorno psicótico com
outras especificações ou não especificações. A média de inicios do primeiro episódio
sucede próximo dos 18 anos, um indivíduo que apresenta Transtorno Bipolar tipo I o
risco de suicídio é 15x mais comparado com a população em geral.

Outro aspecto relacionado ao comportamento suicida em pacientes


bipolares foi demonstrado em estudos que revelaram que o risco de suicídio
nessa população pode ser maior nos primeiros anos de doença. Sendo
assim, um atraso no diagnóstico e, consequentemente, na estabilização do
humor poderia aumentar o risco de suicídio. (Goodwin F, Jamison K. 2007.
p. 247-69.)
As psiquiatras Fabiana e Ângela relatam que o suicídio, de modo geral, é uma
complexidade das doenças psiquiatrias, e que mais de 90% das vítimas de suicídio
evidenciam uma patologia psiquiátrica diagnosticável. Sendo assim, como a maioria
das pessoas que tentam suicídio. Com os estudos foi descoberto que a patologia
que mais se associa ao suicídio e as tentativas são os transtornos de humor.
Há um componente genético bastante importante para a causa do Transtorno
Bipolar. Até 80% pode ser relacionado a questões genéticas, existem uma serie de
mecanismos neuronais, intracelulares, moleculares, neurobiológicos que estão
implicados no Transtorno bipolar. Os mecanismos como serotonina, dopamina e
noradrenalina também estão presentes e fazem parte das alterações bastante
amplas e complexas que compõem esse quadro.
Não é uma doença hereditária porem quando uma pessoa tem um familiar de
primeiro grau o risco pode aumentar até 10x. Normalmente a incidência de
transtorno bipolar é de 1%, mas se a mãe desse indivíduo tem transtorno bipolar,
isso pode aumentar até 10% e quando é um irmão gêmeo idêntico, até 40% de
chance desse individuo ter transtorno bipolar.
Evidentemente que não é apenas questão genética, mas é um fator bastante
importante. Os eventos ambientais também podem ser desencadeantes, fatores
envolvidos são os aspectos cognitivos. Indivíduo que é muito negativa e tende a
vivenciar os fatos de maneira pessimista tem maior risco de ter depressão, um
indivíduo que tem um evento negativo e reage bem a ele, se sente bem e se
recupera mais rapidamente, sendo assim a probabilidade de ter outros eventos
negativos diminuem.

Há maior ocorrência entre solteiros ou separados, não


apresentando variações étnicas significativas. O TB também encontra-se
associado a desemprego, hospitalização e utilização de Serviços de Saúde,
com elevado custo individual, social e medicamentoso (MORENO; DIAS,
2008).

Esse ciclo negativo, comportamental cognitiva, pode ser influenciado por


ajuda profissional psicológica, pode melhorar com o tempo. O transtorno bipolar é
uma doença que persiste e que necessita de tratamento para toda a vida, pode ter o
tratamento bastante eficaz porem que necessita de algo que estabilize, que
mantenha sob controle por mais tempo e que impeça recaídas, novas crises.
O tratamento para o Transtorno Bipolar é feito com medicações chamadas de
“estabilizadores de humor”, é o ácido valproico, depakene, lamotrigina, topiramato,
carbonato de lítio, carbanazepina, são exemplos de medicações que são usadas
para estabilizar o humor e impedir que o paciente evolua para um quadro de euforia,
de mania ou deprima para um quadro de depressão profunda. Quando há outros
sintomas associados, como delírio de grandeza, onde o indivíduo tem alterações dos
pensamentos, uma ideação suicida muito forte, pode associar medicações como
antipsicoticas ou antidepressivos, caso a depressão seja muito severa. Todavia, a
base do tratamento bipolar é feita com estabilizadores de humor.
Estima-se que 80 a 90% dos indivíduos que tiveram episódio de mania, vão
apresentar um novo episódio dentro de 5 anos. Se o indivíduo apresentar um
primeiro episódio de mania ou de depressão, a chance dele apresentar um novo
episódio dentro dos próximos 2 anos, é de 60%. Se tiver um segundo episódio, a
chance de ter o terceiro episódio é de 73%. Por isso que o tratamento é indicado,
não só para tratar a crise atual, mas também para prevenir e impedir de que novos
episódios aconteçam.

Quando se faz necessário o uso de antidepressivos há cuidados e riscos


que devem ser lembrados. Os benzodiazepínicos podem ser úteis como
coadjuvantes na farmacoterapia desses pacientes. (SANCHES; HETEM,
2005)

Com estudos, foi descoberto que a medicação ela torna as recorrências


menos prováveis e as crises quando acontecem, se o paciente está em uso de
medicação, elas são mais fracas e menos intensas. As pessoas com transtorno
bipolar geralmente são mais criativas e mais produtivas, um exemplo desse é o pinto
neerlandês Vicente Van-Gogh. Ele tinha o transtorno bipolar e foi um grande pintor,
um artista.
Dessa forma, ter transtorno bipolar não significa que o indivíduo terá que abrir
mão da sua personalidade, das suas esperanças e aspirações. É como diabetes, ou
uma hipertensão, que são doenças crônicas que exigem um tratamento com
medicação, por um tempo indeterminado e de uso regular. Porém o uso correto
diminui a chance da doença interferir na vida do paciente.
Algumas mudanças no estilo de vida do paciente serão necessárias, como
consultar um psiquiatra regularmente, fazer alguns exames de sangue, regular o
ciclo de sono. O paciente quando se priva de duas ou três noites seguidas, isso
pode ser suficiente para que ele evolua para um quadro de mania ou depressão.
Além disso, será necessário controlar um pouco o seu nível de estresse, ter uma
forma melhor para gerenciar os seus problemas da sua vida, mas nenhuma dessas
mudanças requer que o paciente abra mão dos seus objetivos de vida.
Há varias estratégias que o paciente pode fazer, além de tomar medicação,
para controlar essa variação de humor do paciente e nesse caso a terapia ajuda
bastante. A terapia com objetivo de psicoeducação, de autoconhecimento, há uma
ferramenta que se chama “diário de humor”, com esse diário do humor o paciente
passa a se conhecer melhor, e ele consegue identificar quais são os fatores que
podem contribuir para que ele tenha uma crise e com isso o paciente consegue
evitar e controlar esses fatores, portanto, controla as crises também. É de suma
importância que o paciente com transtorno bipolar informe a família e/ou os amigos,
sobre a natureza da doença, porque ele também pode ter um suporte e apoio
dessas pessoas ao redor dele.
Neste tipo de transtorno é necessário o envolvimento de dois profissionais, o
psiquiatra e o psicólogo. O psiquiatra vai tratar das questões biológicas, fisiológicas,
que acontecem no cérebro do indivíduo. No transtorno bipolar, ocorre um
desequilíbrio neuroquímico, os neurotransmissores passam a ficar confusos, é como
se eles não conseguissem mais se comunicar e por isso o indivíduo vai para os
polos diferentes, ou ele vai ficar muito triste, muito depressivo ou vai ficar muito
eufórico, muito alegre.
É necessário tomar medicações, sem elas é bastante difícil ter a remissão dos
sintomas, no decorrer se a doença não for descoberta ou tratada, ela vai deixando
resquícios, sintomas negativos. Portanto, é importante que seja diagnosticado mais
cedo e que seja medicado o quanto antes, e quem faz isso é o psiquiatra.

No Transtorno Bipolar tipo II, pessoas mais jovens e com depressão menos
grave são mais prováveis de retornar ao nível de funcionamento social
prévio. (BOSAIPO; BORGES; JURUENA, 2017)

Os pensamentos, a forma de enxergar o mundo, a falta de percepção dos


sintomas que o indivíduo tem, afeta muito não só quem tem o transtorno como a
família também. O psicólogo é o profissional responsável por fazer essa
psicoeducação sobre a doença, sobre ajudar a pessoa a lidar com os prejuízos que
a doença traz.
O bipolar tem uma perca grande de amigos, relacionamentos, trabalho e lidar
com tudo isso e muito difícil, então é importante que ele tenha um apoio do
profissional que ajudar a lidar com seus pensamentos, com as suas emoções,
modelar seus comportamentos de uma forma diferente. É muito importante ter esse
apoio e esse espaço de reconstrução, de quem a pessoa é, sendo assim, por isso
esses dois profissionais estão envolvidos.
BIBLIOGRAFIA

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MORENO, R. A.; MORENO, D. H.; RATZKE, R.. Diagnóstico, tratamento e


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Nery-Fernandes, Fabiana e Miranda-Scippa, Ângela. Comportamento suicida no


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2013, v. 40, n. 6 [Acessado 01 Maio 2023], pp. 220-224. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0101-60832013000600003>. Epub 07 Jan 2014. ISSN
1806-938X. https://doi.org/10.1590/S0101-60832013000600003.

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