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Introdução

No presente trabalho como tema Doenca de Parkinson , iremos procurar definir a mesma, falar
dos fatores que intervem para o aparecimento desta doença, mudanças no cérebro que
possibilitam essas doença , estágios , sintomas, causas, diagnostico, tratamento , prevenção e por
fim s conclusão feita apos a elaboração do trabalho.
Objetivos
Parkinson

A doença de Parkinson resulta da redução dos níveis de uma substância que funciona como um
mensageiro químico cerebral nos centros que comandam os movimentos. Essa substância é a
dopamina. Quando os seus níveis se reduzem, dá-se a morte das células cerebrais que a
produzem.

A dopamina é um neurotransmissor que atua em diversas regiões do cérebro. Sua ação
influencia as nossas emoções, aprendizado, humor e atenção. Além disso, a dopamina atua
controlando o sistema motor, e a sua deficiência pode afetar os movimentos.

Fatores intervenientes na doença de Parkinson

Os fatores de risco mais significativos para o desenvolvimento de doença de Parkinson são: a


hereditariedade, a idade avançada, o género masculino e a exposição a pesticidas. A exposição a
pesticidas tem sido largamente estudada no contexto da exposição ocupacional. A exposição a
pesticidas e a outros químicos ambientais aumenta a probabilidade de vir a desenvolver doença
de Parkinson

Mudanças internas no cérebro

Na doença de Parkinson, células nervosas em parte dos gânglios basais (chamada substância
negra) degeneram-se. Os gânglios basais são conjuntos de células nervosas localizados
profundamente no cérebro. Eles ajudam a:

 a suavizar os movimentos musculares intencionais (voluntários)

 Suprimir movements involuntários

 Coordenar mudanças de postura

Quando o cérebro origina um impulso para mover o músculo (por exemplo, para levantar um
braço), o impulso passa pelos gânglios basais. Tal como em todas as células nervosas, as dos
gânglios basais libertam mensageiros químicos (neurotransmissores) que estimulam a célula
nervosa seguinte da via nervosa para enviar um impulso. A dopamina é o principal
neurotransmissor nos gânglios basais. O seu efeito geral é intensificar os impulsos nervosos
para os músculos.
Quando as células nervosas nos gânglios basais se degeneram, elas produzem
menos dopamina e o número de conexões entre as células nervosas nos gânglios basais
diminui. Como resultado, os gânglios basais não conseguem controlar o movimento muscular
como fazem normalmente, o que provoca o tremor, movimento lento (bradicinesia), uma
tendência a se mover menos (hipocinesia), problemas com postura e ao caminhar, e alguma
perda de coordenação.

Estágios da doença de DP

Estágio 1: Estágio Inicial

Durante esse estágio inicial, a pessoa apresenta sintomas leves que geralmente não interferem
nas atividades diárias. Tremor e outros sintomas de movimento ocorrem apenas em um lado do
corpo.

Estágio 2: Bilateral

Os sintomas começam a piorar. Tremor, rigidez e outros sintomas de movimento afetam os dois
lados do corpo. Problemas para caminhar e má postura podem ser aparentes. A pessoa ainda é
capaz de viver sozinha, mas as tarefas diárias são mais difíceis e demoradas.

Estágio 3: Instabilidade Postural Moderada

Considerado o estágio intermediário, a perda de equilíbrio e a lentidão dos movimentos são


características. Quedas são mais comuns. A pessoa ainda é totalmente independente, mas os
sintomas prejudicam significativamente atividades como vestir e comer. Nesse estágio os
sintomas podem ser bastantes graves e incluem a incapacidade de andar em linha reta ou ficar em
pé.
Estágio 4: Instabilidade Postural Grave

Neste ponto, os sintomas são graves e limitantes. É possível ficar em pé sem assistência, mas o
movimento pode exigir um andador. A pessoa precisa de ajuda com as atividades da vida diária e
é incapaz de viver sozinha.

Estágio 5: Locomoção Dependente

Este é o estágio mais avançado e debilitante. A rigidez nas pernas pode tornar impossível ficar
em pé ou andar. A pessoa precisa de uma cadeira de rodas ou está acamada. Cuidados de
enfermagem 24 horas são necessários para todas as atividades. A pessoa pode apresentar
alucinações e delírios.

Sintomas

Uma vez que a dopamina controla a atividade muscular, os sintomas relacionam-se


essencialmente com os movimentos. Para lá dos tremores, rigidez e lentidão, existem outras
manifestações que se traduzem no sono, no pensamento, na fala e no estado de espírito dos
pacientes.

O primeiro sinal da doença é, de um modo geral, um tremor ligeiro numa mão, braço ou perna
que ocorre quando a extremidade afetada está em repouso mas que pode aumentar em momentos
de maior tensão. Como regra, melhora quando o paciente move voluntariamente a extremidade
afetada e pode desaparecer durante o sono. À medida que a doença progride, o tremor torna-se
mais difuso e pode afetar as extremidades de ambos os lados do corpo. Quando os músculos da
face são atingidos, a expressão pode ficar apagada e, no caso de outros músculos, o doente pode
ser incapaz de cuidar de si próprio.
A depressão ou ansiedade são frequentes nos pacientes com Parkinson, bem como as
perturbações da memória. Podem ainda ocorrer dificuldades visuais, de mastigação e deglutição,
incontinência urinária, alterações na sexualidade, cãibras, bem como aumento da sudação.

A instabilidade postural e as dificuldades na marcha tornam-na bastante incapacitante,


dificultando o sentar-se e o levantar-se e obrigando a caminhar com pequenos passos, arrastados
e sem o normal movimento pendular dos braços. É importante referir que cada doente vive os
seus sintomas de forma diferente.

A lentidão de movimentos é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse


sintoma não seja notado por outras pessoas. Uma das primeiras coisas percebidas pelos
familiares é que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura
como, banhar-se, vestir-se, cozinhar, escrever (ocorre diminuição do tamanho da letra).

Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; redução da
quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura
e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.

Causas
A principal causa da doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área
conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor
que, entre outras funções, controla os movimentos

Para que os sintomas de Parkinson se manifestem, é necessária a morte de 70% a 80% das
células cerebrais. Contudo, não se sabe a razão por que morrem e por que umas pessoas
desenvolvem esta doença e outras não. Alguns fatores que podem estar na sua origem são: a
história familiar, a exposição a pesticidas ou toxinas industriais e o envelhecimento.

Diagnóstico
Depende da história clínica e da avaliação neurológica. Não existe nenhum teste laboratorial que
permita um diagnóstico definitivo. Perante um quadro sugestivo desta doença, a realização de
um ensaio de tratamento com levodopa é útil. Se os sintomas melhorarem durante esse ensaio, a
probabilidade de se estar perante doença de Parkinson é elevada.
Tratamento

Embora não exista cura, os sintomas podem ser controlados através de diversos tipos de
medicamentos, que estimulam a libertação de dopamina, desde que ainda existam células
cerebrais produtoras de dopamina. Quando tal não é possível, recorre-se a outro tipo de
fármacos, como a levodopa que depois é convertida em dopamina a nível cerebral. Existem ainda
outras classes de medicamentos que imitam a sua ação e outros que impedem a sua degradação.

A escolha do tratamento adequado depende, portanto, da fase da doença. Alguns estudos referem
o interesse na utilização de alguns antioxidantes e suplementos com vitamina E e C. É essencial
que a utilização dessas outras substâncias seja sempre feita com conhecimento e concordância do
médico.

São igualmente importantes a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada que
permitem oferecer melhor qualidade vida e aumentar o controlo corporal. .

Prevenção
A causa da doença de Parkinson continua em investigação e desse modo a sua prevenção ainda
não é possível.

Alguns estudos referem que o exercício aeróbico pode reduzir o risco da doença enquanto outros
estudos não conclusivos relacionam a redução do risco com o consumo de café e chá. Essa
evidência está por provar
Conclusão

O presente trabalho revela que a população de idosos está aumentando consideravelmente nos
últimos anos, e consequentemente as doenças típicas do envelhecimento também, sendo a DP
umas das doenças com grande incidência nesta faixa etária. Os sintomas presentes na DP
acarretam grandes transformações na vida de seus portadores e familiares, pois mesmo sendo
uma doença com características motoras, este trabalho aponta que alterações
psicológicas, ,respiratórias e sociais frequentemente ocorrem, causando então uma diminuição na
qualidade de vida desses pacientes. A partir disto nota-se a importância de um tratamento do
paciente como um todo, sendo primordial o acompanhamento multiprofissional destes
indivíduos. A união das várias alternativas de tratamento expostas neste trabalho com o
atendimento multiprofissional, possibilita ao portador da DP conviver melhor com a doença e
também a manter o máximo de independência funcional possível, já que a cura da DP ainda não
foi encontrada.

Vale salientar também a importância do diagnostico precoce da DP, pois quanto mais cedo a
doença é descoberta, mais rapidamente inicia-se o tratamento, permitindo assim que a doença
evolua de maneira mais lenta.
Referencias

ALMEIDA, O. P.; ALMEIDA, S. A. Reliability of the brazillian version of the abbreviated form
of Geriatric Depression Scale (GDS) short form. Arq. Neuropsiquiatr. v.57, p. 421-426, 1999.

AMINOFF, M. S.; SIMON, R. P. Neurologia clínica. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

Barbosa MT, Caramelli P, Maia DP, et al. Parkinsonism and Parkinson’s disease in the elderly: a
community-based survey in Brazil (the Bambui study). Mov Disord 2006; 21:800-808

www.parkinson.pt Associação Portuguesa de Doentes com Doença de Parkinson

www.spdmov.org Sociedade Portuguesa de Doenças do Movimento

www.Parkinson.org Parkinson Foundation (EN)

http://msd.pt/wp-content/uploads/2015/10/Parkinson-Manual_XXXX_v7_pt.pdf Manual para


pessoas com Parkinson

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