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Doença de

P arkinson
Bruna
Carol
Daniela
Edi Mara
Eliani
Eliziane
Elizibeth
Jael
Kaueli
Marivete
Ronaldo
Rose
Stefani
1. O que é?
Conteúdo
2. Qual é a causa do Parkinson?
3. Quais são os sintomas?
4. Cuidados
5. Tratamento
6. Diagnóstico
7. Papel do Técnico de Enfermagem
8. Tem cura?
9. Com que idade começa o mal de Parkinson?
10. Quais os primeiros sinais de mal de Parkinson?
11. Como evitar a doença?
12. O que ocorre no cérebro dos pacientes com Parkinson?
O que é
Parkinson?
Em 1817, James Parkinson, médico inglês,
descreveu pela primeira vez uma doença
neurológica que compromete os
movimentos e que acabou sendo conhecida
pelo nome de doença de Parkinson.

É definida como uma doença degenerativa


primária, localizada na substância negra
compacta, onde é sintetizada a dopamina:
doença neurológica, crônica e progressiva,
sem causa conhecida, que atinge o sistema
nervoso central e compromete os
movimentos.
O que causa
Parkinson?
Até hoje não se sabe qual a causa exata do
Parkinson. O comprometimento da função
motora se dá em razão da diminuição da
produção de dopamina. Acredita-se que seja
uma doença multifatorial influenciada pela
genética, pelo meio ambiente e pelos
hábitos de vida. Alguns estudos apontam
influências, (mas ainda sem nenhuma
certeza) como o consumo excessivo de café,
exposição a agrotóxicos e mutações
genéticas.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença são quatro, não sendo
necessário que todos estejam presentes simultaneamente. O
maior consenso entre os especialistas é que a lentidão de
movimentos (bradicinesia) deve estar presente, associada
a algum destes outros sinais e sintomas: rigidez muscular,
tremor em repouso e instabilidade postural.

Além desses, outros sinais podem ser indicativos do mal de


Parkinson, como alterações no sono, na fala e depressão. Por
isso, uma avaliação médica é fundamental ao identificar
qualquer sintoma, porque esses também podem ser
indicativos: rosto pouco expressivo, voz fraca, perda olfativa,
sono inquieto e constipação.
1 – Avaliação da atividades da vida diária
Cuidados
Criar uma rotina pode ajudar a simplificar as funções. Como profissional da saúde, você deve
ter atenção aos medicamentos e oferecer ao paciente na dosagem e horários recomendados.
Além disso, é essencial que o profissional entenda quais são as atividades realizadas no dia a
dia e, caso necessário, faça adaptações. Quando falamos em enfermagem geriátrica, é preciso
ainda mais atenção e cuidados. Os idosos devem ter atividades que ajudem a fortalecer a
memória.

2 – Observação e melhora da capacidade funcional


Fazer um trabalho em conjunto com outras especialidades, como a fisioterapia, por exemplo, é
um dos principais cuidados de enfermagem. Pacientes com Parkinson precisam manter
atividades que melhorem a capacidade funcional. Essa, é definida como a habilidade para
realizar atividades que possibilitam à pessoa cuidar de si mesmo. Sabemos que mesmo
quando os primeiros sinais do Parkinson aparecem pode ser complicado realizar algumas
tarefas simples. De uma forma geral, pode ajudar com a higiene e alimentação, caso os
tremores sejam mais intensos. Mas, o ideal é sempre manter o foco na independência e
autonomia.
3 – Melhora do conforto e bem-estar geral
Cuidados
Desenvolver ações que tenham como objetivo cuidar do paciente de uma forma geral,
de acordo com a sua sintomatologia. Assim, é necessário prevenir o agravo do sintomas
para a melhora do bem-estar físico e mental. Muitas vezes, essas ações exigem que o
foco vá além do paciente, envolvendo também seus familiares e ciclo sociocultural.

4 – Ajude com os movimentos e com a prática de atividades físicas


Os exercícios ajudam a estimular os movimentos. Além disso, algumas modalidades
como a caminhada e a ginástica ajudam a controlar melhor os movimentos e podem
ajudar até no equilíbrio. De uma forma geral, os principais cuidados de enfermagem
incluem o monitoramento dos movimentos no dia a dia e acompanhamento das
atividades fora de casa.
Tratamento
A doença de Parkinson é tratada com medicamentos
sintomáticos que repõem parcialmente a dopamina que
está faltando, melhorando os sintomas. Porém, ainda não
existe uma fórmula que combata a degeneração de células
nervosas que causam a doença;
É altamente recomendado o tratamento com equipe
multiprofissional, incluindo medicamentos, fisioterapia,
fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional e atividade
física com o intuito de melhorar a qualidade de vida do
paciente, bem como eventuais intervenções cirúrgicas de
acordo com o quadro apresentado;
A cura para o Parkinson ainda não foi alcançada, mas
existem estudos em nível experimental sobre o tratamento
com células tronco.
Diagnóstico
O diagnóstico de Parkinson é
clínico. Isso significa que, a
partir da suspeita, os médicos
deverão analisar e interpretar
os sintomas para confirmar a
hipótese. Outros exames, como
tomografia cerebral e
ressonância magnética, podem
ser solicitados para descartar
outros quadros.
Papel do técnico de Enfermagem
Faz-se necessário estabelecer uma comunicação efetiva com o paciente;
É primordial desenvolver medidas de enfrentamento positivo da doença, proporcionando
conforto emocional ao paciente e à família;
Deve-se sempre orientar o paciente e os familiares sobre qualquer procedimento a ser
realizado, pois se o for no âmbito domiciliar os cuidados e responsabilidades serão da
família e profissionais envolvidos no cuidado;
Os cuidados vão desde os pessoais das atividades de vida diária, como higiene corporal,
alimentação, locomoção e vestuário, realização de curativos, se necessário, e cuidados
com a medicação;
Quanto ao risco de quedas e lesões, é necessário proporcionar um ambiente seguro, com
corrimão, grades de segurança e rampas ao invés de escada, pela mobilidade
prejudicada, dificuldade na marcha, alterações de reflexos, pois, todos esses sintomas
são fatores de risco de quedas e lesões.
Parkinson tem cura?
Não, mas existem diversos recursos disponíveis
como medicações e técnicas de reabilitação, é
possível controlar os sintomas e também
retardar a progressão do Parkinson. Tudo isso
combinado é a forma mais eficaz de garantir
mais qualidade de vida e maior autonomia aos
pacientes.

Sessões de fonoaudiologia, fisioterapia e terapia


ocupacional, além de atividades físicas regulares
são sempre indicadas e apresentam bons
resultados.
Parkinson tem cura?
A fisioterapia ajuda a conservar a força e a flexibilidade muscular, melhora a mobilidade e
ainda alivia eventuais dores no corpo, comum em vários pacientes. A terapia ocupacional
tem o objetivo de orientar o paciente como manter sua independência com segurança e
continuar realizando atividades do dia-a-dia com confiança. Já a fonoaudiologia tem o
papel de trabalhar a voz, assim o paciente mantém o volume e a clareza da fala,
características tão fundamentais para os laços sociais e afetivos.

Há também técnicas cirúrgicas modernas, efetivas e seguras, como a cirurgia de


estimulação cerebral profunda, com efeitos positivos na redução dos sintomas motores
da doença. Esta cirurgia é uma das técnicas com maior qualidade de evidência clínica.
Para se ter uma ideia, mais de 200 mil pessoas, no mundo, já passaram pelo procedimento.
Ou seja, quando pacientes perguntam se a doença de Parkinson tem cura, vale ressaltar
que embora ela ainda não exista, há muitas coisas a fazer, há formas de lutar e há
diversos avanços possíveis de serem conquistados.
Com que idade começa o mal de Parkinson?
Conhecida por se manifestar na terceira idade, estima-se que,
no Brasil, cerca de 200 mil pessoas acima de 65 anos sofram
dessa doença, que é degenerativa e não tem cura. A doença de
Parkinson afeta geralmente pessoas com mais de 60 anos de
idade, embora também possa acometer jovens, como o ator
canadense Michael J. Fox - o Marty McFly da trilogia "De Volta
Para o Futuro". Ele se descobriu com a doença aos 30 anos e,
assim como outros jovens diagnosticados com Parkinson, segue
tratamento para minimizar os efeitos da doença.
Com que idade começa o mal de Parkinson?
Para o Dr. Tarso Adoni, neurologista no Hospital Sírio-Libanês, o maior
desafio das pessoas com doença de Parkinson precoce é lidar com os
aspectos sociais relacionados a essa afecção. "A doença de Parkinson traz
limitações físicas e pode afetar pessoas que estão no auge profissional ou
começando a constituir família", comenta o médico.

Podendo ocorrer casos até mesmo na casa dos 20 e dos 30 anos, a forma
da doença é rara na nossa população e conhecida como doença de
Parkinson de início jovem, enquanto dos 40 aos 55 anos consideramos
doença de Parkinson de início precoce.
Quais os primeiros sinais de mal de Parkinson?
O tremor nas mãos é o sintoma mais associado à doença de Parkinson, mas, de acordo
com o especialista, não é o principal nos casos precoces. O principal sintoma é a lentidão
de movimentos (chamada de bradicinesia), que pode aparecer durante tarefas simples,
como andar, pegar objetos, sentar ou se levantar.

Além disso, também podem ocorrer sintomas como rigidez muscular, instabilidade
postural, movimentos involuntários de mãos, braços e pernas, contrações involuntárias
de qualquer parte do corpo (com câimbras e quadros de rigidez aguda de músculos e
membros), alterações de humor, ansiedade e depressão.

Em caso de sintomas, a orientação é buscar uma avaliação médica, independentemente


da idade. É importante descartar o pseudoparkinsonismo (associação de outras
condições – geralmente drogas ou medicações) e até mesmo outras doenças que cursem
com sintomas de Parkinson. A forma precoce da doença pode ter origem genética, e isso
também deve ser investigado.
Como evitar a doença?
A prevenção das doenças degenerativas inclui, necessariamente, um estilo de vida e
envelhecimento mais saudável, com ações como:
Realizar atividade física constante;
Manter um peso adequado;
Ter uma alimentação saudável e mais orgânica;
Ter boas noites de sono, descansando pelo menos oito horas;
Evitar o tabagismo e o sedentarismo, que estão ligados ao desenvolvimento de
doenças degenerativas ou ao surgimento mais precoce delas, como Parkinson.
Algumas dicas para ajudar a prevenir o Mal de Parkinson, que ajudam na oxigenação
do cérebro, deixando-o mais ativo e facilitando a renovação dos neurônios:
Estímulos cerebrais: assim como os músculos, a mente também precisa ser
estimulada. Estudar uma outra língua, ler frequentemente e desafiar o cérebro com
tarefas que parecem difíceis como desenhar ou fazer um cálculo também são
formas interessantes de estímulo.
A convivência social: é outra importante ferramenta para manter o cérebro sadio.
Intervenções clínicas
Cirurgia: Uma opção para quem já desenvolveu a doença é a realização de uma cirurgia
para estimular a restauração dos movimentos, que é feita com o paciente acordado. O
médico introduz no cérebro um eletrodo de estimulação e, depois de três semanas, um
neurologista faz a programação do aparelho. A cirurgia tem rápida recuperação e o
paciente já sente uma importante melhora.

Neuroestimulação Profunda do Encéfalo: Técnica capaz de aliviar os sintomas do Mal de


Parkinson. Eletrodos são colocados estrategicamente, de acordo com o quadro clínico do
paciente, e funcionam ligados a uma bateria colocada na mesma região que um marca-
passo para o coração.
O que ocorre no cérebro dos pacientes com Parkinson?
Começa a ocorrer uma degeneração de alguns tipos de neurônios,
especialmente os dopaminérgicos, que liberam dopamina (responsável por
transmitir impulsos nervosos relacionados ao movimento, equilíbrio e controle do
tônus muscular, está relacionada à motivação, atenção e realizações de tarefas,
também influencia o humor e o sono).
Após isso, começa a se concentrar, no interior dos neurônios, uma proteína
chamada alfa-sinucleína, que estimula a destruição de partes dessas células,
formando os Corpos de Lewy, substâncias visíveis pelo microscópio, após coleta
de tecido cerebral. Esse é o exame que confirma o Parkinson após a morte do
paciente.
Ocorre também a neuroinflamação. Assim, a transmissão de impulsos nervosos
no cérebro com Parkinson não acontece adequadamente, causando um
desequilíbrio no organismo.
11 de abril
Dia Mundial de Conscientização da
Doença de Parkinson
O dia 11 de abril foi definido pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da
Doença de Parkinson. O objetivo da data é conscientizar
a população, sobretudo homens e mulheres na terceira
idade, sobre o diagnóstico do mal de Parkinson, as
formas de tratamento disponíveis e como conviver com
a doença com bem-estar.
Doença de Parkinson
e a tulipa vermelha
Em 11 de abril de 2005, a Tulipa
Vermelha foi lançada como o símbolo
mundial da doença de Parkinson na IX
Conferência do Dia Mundial da Doença
de Parkinson, em Luxemburgo. Desde
então passou a ser utilizado por
diversas associações e organizações
pelo mundo todo para representar a
Doença de Parkinson. Mas foi em 1981,
na Holanda, que o floricultor J.W.S. Van
der Wereld, diagnosticado com a
Doença de Parkinson, desenvolveu uma
tulipa vermelha e branca, nomeando de
“Dr. James Parkinson”, para
homenagear o médico que primeiro
descreveu sua própria doença.
agradecemos
pela atenção!

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