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UNIPAR – UNIVERSIDADE PARANAENSE

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

ANDRESSA DE JESUS TABAQUIM (RA 255550-1)


BRUNNA STTEFANY SOARES DA SILVA (RA 258497-1)
JÉSSYCA DE CAMARGO B. TOMÉ (RA 255264-1)
MARCO AURÉLIO PENASSO (RA 251370-1)

MORFOFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO – EPILEPSIA, DOENÇA DE


PARKISON E DOENÇA DE ALZHEIMER

CIANORTE
2024
1 INTRODUÇÃO
explanar de forma sucinta os temas propostos (máximo de 1 página);

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Doença de Alzheimer
2.2 Doença de Parkison
2.3 Epilepsia
pontuar e descrever detalhadamente as três doenças que afetam o sistema nervoso listadas
acima (mínimo de 5 páginas);

3 CONCLUSÃO
Concluir o trabalho com suas palavras, demonstrando a importância dos temas propostos para
a psicologia (máximo de 1 página);

REFERÊNCIAS
2.1 Doença de Alzheimer

Segundo o Ministério da Saúde, “a Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno


neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da
memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de
sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A doença instala-se quando o
processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem,
então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que
existem entre eles”.
Conforme escrito por Sereniki e Vital (2008), “a doença de Alzheimer caracteriza-se,
histopatologicamente, pela maciça perda sináptica e pela morte neuronal observada nas
regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o
hipocampo, o córtex entorrinal e o estriado ventra”.
As células do cérebro no hipocampo, uma parte do cérebro associada com o
aprendizado, são normalmente as primeiras a serem danificadas pelo Alzheimer. É por isso
que a perda de memória, principalmente a dificuldade em lembrar informações recentemente
aprendidas, é normalmente o primeiro sintoma da doença. (ALZHEIMER’S ASSOCIATION)
Ainda de acordo com o Alzheimer’s Association, “o Alzheimer causa problemas na
memória, pensamento e comportamento. Nos estágios iniciais, os sintomas de demência
podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro. A taxa de
progresso da doença é variável conforme a pessoa, contudo, pessoas portadoras de Alzheimer
vivem em média até oito anos após o início dos sintomas”.
Para além da perda de memória, outros sintomas de Alzheimer incluem (VARELLA,
2011):
 Falta de memória para acontecimentos recentes;
 Repetição da mesma pergunta várias vezes;
 Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
 Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
 Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
 Dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais;
 Irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações
erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento;
A Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva, portanto,
costuma evoluir de forma lenta, passando por 4 estágios diferentes. Varella (2011), descreve
os estágios da seguinte forma:
 Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades
visuais e espaciais;
 Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e
coordenar movimentos. Agitação e insônia;
 Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência
urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
 Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor ao engolir. Infecções
intercorrentes;

Sobre o tratamento do Alzheimer, a ALZ.ORG diz que, atualmente, não existem


tratamentos disponíveis para impedir ou diminuir o ritmo dos danos cerebrais causados pela
doença, porém, há diversos medicamentos que auxiliam numa melhora temporal dos sintomas
de demência. Tais medicamentos funcionam aumentando os neurotransmissores no cérebro.
Além do uso dos farmacológicos, há também o uso de intervenções comportamentais e de
sistemas de apoio, que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras da doença.
Isso inclui:
 Tratamento de condições médicas coexistentes;
 Coordenação dos cuidados entre profissionais da saúde;
 Participação em atividades, o que pode melhorar o humor;
 Intervenções comportamentais (para ajudar com as mudanças comportamentais
comuns, como agressão, insônia e agitação);
 Educação sobre a doença;
 Criação de uma equipe de cuidados para suporte;
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Doença de Alzheimer. Disponível em:


https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer#:~:text=A%20Doen
%C3%A7a%20de%20Alzheimer%20(DA,neuropsiqui%C3%A1tricos%20e%20de%20altera
%C3%A7%C3%B5es%20comportamentais. Acesso em: 14 de março de 2024.

ALZHEIMER’S ASSOCIATION. Alzheimer e demência no Brasil. Alz.org, S.D. Disponível


em: https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp#symptoms. Acesso em: 14 de
março de 2024.

VARELLA, Dráuzio. Doença de Alzheimer. Biblioteca Virtual em Saúde, fev. 2011.


Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-3/#:~:text=
%E2%80%93%20Est%C3%A1gio%201%20(forma%20inicial)%3A,%C3%A0%20execu
%C3%A7%C3%A3o%20de%20tarefas%20di%C3%A1rias. Acesso em: 15 de março de
2024.

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