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Preparação Tenha acessível para consulta o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª
edição (DSM-V).
Objetivos
Módulo 1 Módulo 2
Introdução
A psicologia busca uma consolidação científica desde seu nascimento e, a partir
do primeiro laboratório de psicologia experimental, vem se firmando cada vez
mais no campo das ciências e da saúde. Assim, vem sendo solicitada sua
inclusão em espaços onde a instabilidade psíquica e a comportamental precisam
ser mais profundamente investigadas. Nesse contexto, o psicodiagnóstico ganha
destaque perante os desafios do diagnóstico de transtornos mentais, que
apresentam sinais e sintomas que se correlacionam, dificultando a tomada de
decisão pautada apenas na visão de um único profissional.
Neste material, buscamos apresentar, além do conceito, os instrumentos, sua
aplicabilidade e os cuidados no momento de realizar o psicodiagnóstico, tentando
auxiliar na construção do raciocínio clínico para montagem de um protocolo de
avaliação.
Dé�cit de atenção Hiperatividade e Tipo combinado
impulsividade
A seguir descreveremos melhor sobre essa questão.
Rapport
Hora do Jogo
Teste HTP
Criada por David Wechsler, tem como objetivo avaliar a capacidade intelectual
e o processo de resolução de problemas do paciente, além da obtenção de
construtos específicos do paciente, como:
SNAP-IV
Um mínimo de ruídos
Boa iluminação
Instrumentos de identi�cação do
funcionamento cognitivo global
Neste vídeo, abordaremos a avaliação do funcionamento cognitivo e dos prejuízos em
funções executivas e atencionais.
Transtorno do espectro autista (TEA)
Para desenvolver um plano de avaliação psicodiagnóstica, objetivando identificar
sinais do TEA, leva-se em consideração que existe uma variabilidade de perfis, no que
diz respeito à comunicação, cognição, adaptabilidade, sociabilidade e padrões de
comportamento variados, dificultando a compreensão do transtorno.
Rapport
É utilizada para identificação dos casos mais graves. Composta por 57 itens,
com uma divisão comportamental previamente estipulada para cada item. A
pontuação média para crianças com autismo é 78 pontos, enquanto casos de
crianças com retardo mental grave é de 44 pontos.
Uma das escalas mais utilizadas para identificar o espectro do autismo nas
crianças. Nela são avaliados três aspectos principais: desenvolvimento social;
distúrbio da linguagem e habilidades cognitivas. Possibilita investigar início
precoce, antes de 30 meses de idade. É composta por 15 itens que são
utilizados para avaliar a condição das crianças. A pontuação varia de 15 a 60
pontos; caso a criança atinja uma pontuação maior que 37,5, é considerado
que ela possui o autismo de forma grave.
Primeira fase
É mais centrada na entrevista e na aplicação de instrumentos aos pais. É
importante que o profissional tenha habilidade na aplicação dos instrumentos,
que normalmente são extensos. A entrevista psicológica com a família, quase
sempre, é longa e difícil, pois estamos lidando com pais assustados e
cansados, já que as particularidades do comportamento da criança autista
demandam participação intensa dos pais. Alguns, além do cansaço,
apresentam dificuldades em aceitar a diferença do comportamento dos filhos.
Assim, é importante que o profissional demonstre empatia e acolhimento,
buscando minimizar a angústia gerada pela busca do resultado.
Questão 1
Questão 2
O PROTEA-R pode ser usado como um instrumento que fornece um guia sobre o que
observar nas sessões com a criança. Assim, complementa os questionários e
inventários direcionados à família e à observação clínica do profissional.
2 - Psicodiagnóstico: transtornos de ansiedade, de humor e por uso
de substâncias
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os instrumentos de avaliação utilizados no psicodiagnóstico
de transtornos de ansiedade, de humor e por uso de substâncias, bem como as especi�cidades desses
instrumentos.
Desenvolvida por Altman et al. (1994) com versão em português adaptada por
Shansis et al. (2003), cuja finalidade é rastrear sinais e sintomas de alterações
do humor com intuito de identificar THB.
• Pessimismo
• Sentimento de culpa e/ou de punição
• Autodesprezo
• Autocrítica
• Pensamentos e desejos suicidas
• Tristeza
• Alteração do apetite
• Perda do prazer
• Choro
• Agitação
• Cansaço ou fadiga
• Indecisão
• Perda de energia
• Alterações no padrão de sono
• Irritabilidades
• Dificuldades de concentração
• Diminuição da libido
Desânimo acentuado
Baixa autoestima
1. Humor
2. Sintomas vegetativos
3. Sintomas motores
4. Sintomas sociais
5. Sintomas cognitivos
�. Ansiedade
7. Irritabilidade
• Neuropsicologia
• Psicologia clínica/saúde /hospitalar
• Psicologia forense
• Psicologia do trabalho e das organizações
• Psicologia do esporte
• Psicologia social
• Psicologia comunitária
• Psicologia do trânsito
1. Leve
2. Moderada
3. Severa
Cuidados importantes na aplicação do
protocolo de avaliação do humor
Na investigação do humor, é importante compreender o curso dessas alterações.
Assim, na entrevista psicológica, pode-se incluir perguntas que evidenciem o curso
das alterações de humor. Para escolher o instrumento de avaliação adequado, é
necessário distinguir a hipótese diagnóstica.
• Baixa concentração.
• Apatia.
• Culpa.
• Descontentamento e desesperança.
• Perda do interesse ou prazer nas atividades que realizava com gosto antes.
• Irritabilidade
• Hiperatividade
• Insônia
• Impulsividade
• Psicose
• Euforia
• Automutilação
• Comportamento de risco
Existem pontos de interseção, porém o que faz diferenciar uma alteração de humor da
outra é a intensidade tanto da melancolia quanto da euforia, com um intervalo de
tempo curto entre uma fase e outra, ou seja, apresenta mudanças extremas do humor,
indo de um polo a outro facilmente. Nesses casos, é importante avaliar a intensidade
dos sintomas da raiva, mania e hipomania.
Intoxicação
Abstinência
Tais manifestações variam de acordo com a substância e sua classe, assim como
variam os tratamentos específicos da intoxicação e abstinência.
O tipo de substância Os objetivos e a Os prejuízos
usada motivação para o uso cognitivos e sociais
Essas substâncias químicas atuam no sistema nervoso central (SNC), causando
alterações no padrão de funcionamento do comportamento; da percepção; do humor;
da consciência; da memória, da atenção, entre outras habilidades. Esses impactos
variam de acordo com o tipo e a quantidade de uso. Há ainda prejuízo nas relações
interpessoais, profissionais e sociais, pois muitas substâncias são ilícitas.
O primeiro passo no psicodiagnóstico é uma entrevista psicológica que auxilie na
investigação das informações acerca da história de vida, início e curso do consumo de
substâncias, identificando qual ou quais o indivíduo faz uso. Nesse sentido, a
entrevista diagnóstica mini international neuropsychiatric interview plus, pode
contribuir, visto que é fundamentada no CID 11 e tem como meta investigar os
transtornos mentais ao longo da vida, corroborando para a compreensão de
alterações psíquicas que podem estar correlacionadas ao uso de substâncias
psicoativas.
Compreensão verbal
Memória operacional
Organização perceptual
Velocidade de processamento
Atenção!
Questão 1
Questão 2
Nos casos de pacientes que fazem uso de substâncias psicoativas, é necessário
fazer uma sondagem na entrevista inicial, buscando compreender seu histórico de
vida, a substância que usa e sua motivação. Deve-se elaborar um protocolo
investigativo para verificar alterações cognitivas e psíquicas. Assinale a alternativa
que melhor representa instrumentos para avaliação de alterações cognitivas e
psíquicas:
C WAIS III.
D STAXI-2 e BPA.
Considerações �nais
Este material sobre especificidades no psicodiagnóstico de alterações mentais teve
como foco principal apontar caminhos que corroborassem para construções de um
raciocínio clínico tanto para a escolha dos instrumentos de avaliação quanto para a
interpretação dos resultados, com base não só nas análises quantitativas, mas
também qualitativas.
Visite os sites das mais importantes instituições que trabalham com a saúde mental e
os transtornos mencionados:
• Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP)
Referências
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. APA. Manual diagnóstico e estatístico
de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed; 2014.
CUNHA, J. A. et al. Manual da versão em português das escalas Beck. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2001.
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