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PSICOPATOLOGIA

1.QUAL A IMPORTÂNCIA DA PSICOPATOLOGIA EXPLICATIVA PARA A


CLÍNICA?
Esclarecer a Etiologia (as origens e as causas) dos transtornos mentais, pode
seguir uma orientação psicodinâmica, cognitiva, existencial, biológica social.

A psicopatologia explicativa é uma abordagem teórica que busca compreender


as causas e os processos subjacentes aos transtornos mentais. Ela se concentra
em examinar as relações entre os sintomas, a personalidade e os fatores
biológicos, psicológicos e ambientais que contribuem para o desenvolvimento e
a manutenção dos problemas psicológicos.
Para a clínica, a psicopatologia explicativa é importante porque fornece
uma base sólida para a compreensão dos transtornos mentais, permitindo
uma avaliação mais precisa dos sintomas e uma melhor escolha de
intervenções terapêuticas. Além disso, a psicopatologia explicativa ajuda
os profissionais de saúde mental a entender como os fatores biológicos,
psicológicos e ambientais interagem para influenciar a saúde mental de
uma pessoa, permitindo uma abordagem mais integrada e personalizada
ao tratamento.
Com uma compreensão mais completa das causas e dos processos subjacentes
aos transtornos mentais, a psicopatologia explicativa também pode ajudar os
clínicos a identificar possíveis fatores de risco e a desenvolver estratégias de
prevenção mais eficazes. Portanto, a psicopatologia explicativa é uma
ferramenta valiosa para a prática clínica, permitindo aos profissionais de saúde
mental fornecer aos pacientes um tratamento mais eficaz e personalizado.

2. DESCREVA E EXPLIQUE ALGUNS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS


RELATIVOS A PERSONALIDADE PRÉ-MORBIDA:

A personalidade pré-morbida consiste em um padrão de traçõs da personalidade


qque poderá ser indicador da predisposição para uma determinada doença
psiquiátrica.
É necessário identificar se o paciente apresenta predisposição ou se já teve
algum quadro de doenças psiquiátrica e se foi sumetido a algum tratamento
farmacológico ou psicoterápico. No quadro de personalidade pré-morbida o
paciente apresenta comportamentos que indicam uma possibilidade de
desenvolver uma doença. Apesar dessa tendência não ser determinante para o
desenvolvimento da doença, o psicoterapeuta precisa tomar medidas para a
preventivas. É necessário identificar se o pacciente apresenta caracaterísticas
como retraimento social e emocional, introversão, tendência ao isolamento e
comportamento desconfiado e excêntrico.

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A personalidade pré-mórbida é um conceito importante na avaliação e
diagnóstico de transtornos mentais, especialmente transtornos da
personalidade. Refere-se à personalidade de uma pessoa antes do início dos
sintomas de um transtorno mental ou doença. Existem vários critérios
diagnósticos relacionados à personalidade pré-mórbida que podem ser
usados para avaliar o impacto da personalidade na saúde mental geral de
um indivíduo. A seguir, estão alguns critérios diagnósticos comumente
utilizados:

1. Personalidade adaptativa: A personalidade pré-mórbida pode ser avaliada


em termos de sua adaptabilidade ou capacidade de lidar com situações
estressantes. Uma personalidade adaptativa tende a lidar com o estresse de
forma positiva, tendo uma visão positiva da vida e se adaptando rapidamente
às mudanças.
2. Personalidade defensiva: Uma personalidade defensiva é aquela que
tende a usar mecanismos de defesa psicológicos com frequência para evitar
o desconforto emocional. Esses indivíduos tendem a negar seus
sentimentos ou minimizar a gravidade dos problemas, o que pode afetar
negativamente sua capacidade de lidar com situações estressantes.
3. Personalidade impulsiva: A personalidade impulsiva é caracterizada por
comportamentos impulsivos e pouco planejados. Indivíduos com uma
personalidade impulsiva podem ter dificuldade em controlar seus impulsos e
em considerar as consequências de suas ações antes de agir.
4. Personalidade narcisista: Uma personalidade narcisista é caracterizada
por um senso exagerado de autoestima e necessidade de atenção constante
dos outros. Indivíduos com uma personalidade narcisista tendem a pensar
que são superiores aos outros e podem ter dificuldade em se relacionar com
os outros de maneira saudável.
5. Personalidade evitativa: Uma personalidade evitativa é caracterizada por
um medo constante de rejeição e um desejo de evitar situações sociais
desconfortáveis. Indivíduos com uma personalidade evitativa tendem a evitar
situações que possam expô-los a críticas ou avaliações negativas.

A avaliação da personalidade pré-mórbida pode ser importante para ajudar os


profissionais de saúde mental a compreender melhor a história e o contexto de
um indivíduo e, assim, fornecer um diagnóstico mais preciso e um tratamento
mais adequado. No entanto, é importante lembrar que a personalidade pré-
mórbida não é um diagnóstico em si, mas uma avaliação importante na avaliação
de transtornos mentais e da saúde mental geral de um indivíduo.

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3. EXPLIQUE A RAZÃO DA “NORMALIDAE SUBJETIVA” COMO CRITÉRIO
A SER ADOTADO FOI CONSIDERADA FALHO, E QUAIS OS DOIS
CRITÉRIOS DE NORMALIDADE QUE PODEM SER MAIS SIGNIFICATIVOS
PARA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO.

Porque pessoas que encontram-se na fase maníaca se sentem muito saudáveis


e felizes, mesmo estando em um quadro de transtorno Graves.
Normalidade funcional e normalidade como processo

A "normalidade subjetiva" é um critério que foi considerado falho na elaboração


do diagnóstico de transtornos mentais, pois baseia-se na percepção subjetiva
do indivíduo sobre sua própria saúde mental. Isso significa que um
indivíduo pode acreditar que seus sintomas são normais e não procurar
ajuda, mesmo que esteja sofrendo de um transtorno mental grave. Da
mesma forma, um indivíduo pode sentir que seus sintomas são anormais,
mesmo que não haja nenhum problema de saúde mental.

Portanto, para uma avaliação mais precisa dos transtornos mentais, outros
critérios de normalidade podem ser mais significativos. Dois critérios que podem
ser mais relevantes para a elaboração do diagnóstico são:
1. Normalidade como processo: Observa-se os aspectos dinâmicos do
desenvolvimento psicossocial, as estruturações ao longo do tempo, de
crises, de mudanças ocorridas nos períodos etários. Trata-se de um conceito
extremamente importante para a psicologia, psicanálise e psiquiatria.

2. Normalidade funcional: Este critério considera a normalidade com base na


capacidade de uma pessoa de funcionar bem em sua vida cotidiana. Por
exemplo, se um indivíduo está enfrentando dificuldades em suas relações
interpessoais ou no trabalho, isso pode ser considerado anormal, mesmo
que seus sintomas não sejam incomuns em termos estatísticos.

Ambos os critérios podem ser usados para avaliar a normalidade e ajudar no


diagnóstico de transtornos mentais. É importante lembrar que a avaliação do
diagnóstico deve ser feita com base em múltiplos critérios, incluindo a história
clínica do paciente, sua funcionalidade geral e os sintomas específicos que ele
está experimentando.

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4. QUAL A RELEVÂNCIA EM TERMOS PRÁTICOS DA PSICOPATOLOGIA
COGNITIVA COMPORTAMENTAL COMO INSTRUMENTO DIAGNÓSTICO?

Uma vez que essa abordagem foca nas representações cognitivas consciente
sua atenção é voltada para o comportamento e representações cognitivas
disfuncionais aprendidas e reforçado pela experiência familiar tornado o
diagnóstico mais evidente.

A psicopatologia cognitivo-comportamental (PCC) é uma abordagem teórica e


prática que visa entender e tratar transtornos mentais a partir da compreensão
dos pensamentos, emoções e comportamentos dos indivíduos. Em termos
práticos, a PCC pode ser uma ferramenta importante para o diagnóstico e
tratamento de transtornos mentais, por diversas razões:

1. Foco no comportamento observável: A PCC enfatiza o comportamento


observável dos indivíduos, o que significa que os terapeutas podem avaliar
diretamente as reações e comportamentos dos pacientes durante as sessões
terapêuticas. Isso permite que os terapeutas tenham uma compreensão mais
precisa dos sintomas dos pacientes e, portanto, possam fazer um diagnóstico
mais preciso.
2. Identificação de padrões cognitivos disfuncionais: A PCC se concentra
em identificar os padrões cognitivos disfuncionais que podem estar
contribuindo para os sintomas do paciente. Por exemplo, um paciente com
transtorno de ansiedade social pode ter pensamentos negativos sobre si
mesmo e sobre as situações sociais, o que pode levar a um comportamento
evitativo e isolamento social. Identificar esses padrões cognitivos
disfuncionais pode ajudar o terapeuta a entender melhor o problema do
paciente e desenvolver um plano de tratamento mais eficaz.
3. Utilização de técnicas específicas de tratamento: A PCC também utiliza
técnicas específicas de tratamento para ajudar os pacientes a mudar seus
padrões de pensamento e comportamento disfuncionais. Essas técnicas
incluem terapia cognitivo-comportamental, terapia de exposição e prevenção
de resposta, entre outras. A utilização dessas técnicas pode ajudar os
pacientes a melhorar sua qualidade de vida e reduzir seus sintomas.

Em resumo, a psicopatologia cognitivo-comportamental pode ser uma


ferramenta valiosa no diagnóstico e tratamento de transtornos mentais,
pois enfoca o comportamento observável, identifica padrões cognitivos
disfuncionais e utiliza técnicas específicas de tratamento.

5. QUAL A IMPORTÂNCIA DA TRANSFERÊNCIA CLINICA EM UM


PROCESSO TERAPEUTICO?

A transferência é a repetição de atitudes e sentimento que foram vividos no


passado, quando trata-se de uma transferência positiva envolve sentimento
amigaveis e colaborativa para com o terapueta e são grande aliadas para o
sucesso da psicoterapia já que o paciente demonstra atitudes colaborativa.

A transferência clínica é um fenômeno psicológico que ocorre em um processo


terapêutico quando o paciente começa a projetar sentimentos, pensamentos e
emoções em relação ao terapeuta, como se ele fosse uma figura significativa de

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seu passado. Essa transferência pode ser positiva ou negativa e é influenciada
pela história e pelos relacionamentos anteriores do paciente.

A transferência clínica é importante em um processo terapêutico por várias


razões:
1. Revela os problemas do paciente: A transferência clínica pode ajudar o
paciente a revelar seus problemas de uma maneira mais profunda. O
paciente pode ter dificuldade em expressar seus sentimentos e emoções
diretamente, mas a transferência permite que o terapeuta entenda o que o
paciente está experimentando em um nível mais profundo.
2. Promove a relação terapêutica: A transferência clínica pode ajudar a
promover uma relação terapêutica mais forte e significativa. O paciente pode
se sentir mais à vontade em expressar seus sentimentos e emoções em
relação ao terapeuta, o que pode ajudar a construir uma relação mais
empática e colaborativa entre os dois.
3. Ajuda a identificar padrões de comportamento: A transferência clínica
pode ajudar o terapeuta a identificar padrões de comportamento do paciente
que podem estar contribuindo para seus problemas. O terapeuta pode notar
quando o paciente está projetando seus problemas em relação a ele e,
assim, ajudar o paciente a entender como esses padrões de comportamento
estão afetando sua vida.
4. Possibilita um trabalho mais eficaz: A transferência clínica pode permitir
que o terapeuta trabalhe de forma mais eficaz com o paciente. O terapeuta
pode usar a transferência para explorar questões mais profundas e ajudar o
paciente a entender como seus padrões de comportamento estão afetando
seus relacionamentos e sua vida em geral.
5. Promove a resolução de problemas: A transferência clínica pode ajudar o
paciente a resolver problemas emocionais e psicológicos de uma forma mais
eficaz. Ao entender melhor os sentimentos do paciente em relação ao
terapeuta, o terapeuta pode ajudar o paciente a identificar padrões de
comportamento disfuncionais e desenvolver estratégias mais eficazes para
lidar com esses problemas.

Em resumo, a transferência clínica é importante em um processo


terapêutico porque pode ajudar o paciente a revelar seus problemas,
promover uma relação terapêutica mais forte e significativa, identificar
padrões de comportamento, trabalhar de forma mais eficaz com o paciente
e promover a resolução de problemas emocionais e psicológicos.

6. REFERENTE AO PROCESSO DE CISÃO, EXPLIQUE QUANDO ESTA


ACONTECE NA NEUROSE, PREVERSÃO E PSICOSE

• Na neurose é quando se estabelece o recalque através do conflito psiquíco.


• Na perversão: acontece quando há divisão do eu onde parte reconhece a
realidade e parte recusa.
• Na psicose quando há um desprendimento importante da realidade, sem ser
total, dessa forma uma parte leva em conta a realidade e outra parte a nega.

O processo de cisão é um mecanismo de defesa psicológica no qual a pessoa


separa ou divide as emoções, pensamentos ou experiências em categorias

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distintas, geralmente opostas. Em outras palavras, a cisão permite que a pessoa
mantenha uma imagem positiva de si mesma, separando-a daquelas partes de
si que não se encaixam em sua autoimagem ideal. A cisão pode ocorrer em
vários transtornos mentais, incluindo neurose, perversão e psicose, mas de
maneiras diferentes.

Na neurose, o processo de cisão é uma defesa comum, pois a pessoa


geralmente tenta evitar experiências e emoções que causam ansiedade ou
desconforto. Por exemplo, uma pessoa pode ter uma cisão entre seu "eu ideal"
e seu "eu real", mantendo uma imagem positiva de si mesma, enquanto nega ou
rejeita características ou comportamentos que considera indesejáveis. Isso pode
levar a uma negação ou minimização de emoções como raiva ou tristeza, o que
pode resultar em comportamentos neuróticos, como compulsões ou fobias.

Na perversão, a cisão é vista como uma defesa contra o sentimento de culpa.


A pessoa separa suas ações sexuais ou comportamentos perversos de sua
autoimagem ideal, evitando assim sentir culpa ou responsabilidade por suas
ações. A cisão na perversão pode levar a comportamentos compulsivos ou
mesmo criminosos.

Na psicose, a cisão é mais complexa e pode envolver a separação das


emoções, pensamentos ou experiências em categorias distintas e até mesmo
opostas. Por exemplo, a pessoa pode experimentar uma cisão entre a realidade
e a fantasia, mantendo uma realidade interna e uma realidade externa distintas.
Isso pode levar a delírios e alucinações. A cisão também pode levar a uma
separação entre as emoções e a cognição, onde a pessoa pode experimentar
emoções intensas, mas não ser capaz de entender ou explicá-las
racionalmente.
Em resumo, o processo de cisão pode ocorrer em diferentes transtornos
mentais, mas de maneiras diferentes. Na neurose, é uma defesa comum
para evitar emoções e experiências desconfortáveis. Na perversão, é uma
defesa contra o sentimento de culpa. Na psicose, a cisão pode envolver a
separação de realidades internas e externas, emoções e cognição, levando
a delírios e alucinações.

7. A ESQUIZOFRENIA HEBERFRÊNICA É UM SUBTIPO DA


ESQUIZOFRENIA BASTANTE GRAVE E QUE TRAZ MUITOS
PREJUIZOS PARA O INDIVIDUO. A TOMAR PELA PERSPECTIVA DA
PSICOPATOLOGIA COGINITIVA COMPORTAMENTAL, EXPLIQUE
ALGUNS SINTOMAS QUE PODEM SER INCLUIDOS NO DIAGNÓSTICO.

Pensamentos desorganizados, que vai de um leve afrouxamento das


associações até a total desagregação e produção de um pensamento
incompreensível.
Comportamento desorganizado, Comportamnetos sociais e sexuais
inadequadoos, agitação, psicomotora, vestimentas e aparencias bizarras.
Afeto puéril. A pessoa reage de forma infantil ou regredido

A esquizofrenia hebefrênica, também conhecida como esquizofrenia


desorganizada, é um dos subtipos da esquizofrenia e é caracterizada por

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sintomas graves de desorganização do pensamento, comportamento e
emoções. A perspectiva da psicopatologia cognitiva comportamental pode ajudar
a identificar alguns sintomas que podem ser incluídos no diagnóstico da
esquizofrenia hebefrênica.

Um dos sintomas mais evidentes é a desorganização do pensamento, que se


manifesta por meio de discurso incoerente, desorganizado e sem sentido. O
indivíduo pode ter dificuldade em manter um tópico de conversa e pode
apresentar dificuldade em compreender a fala dos outros. Além disso, pode
ocorrer uma incapacidade em organizar seus próprios pensamentos, resultando
em dificuldade para tomar decisões simples e para planejar atividades do dia a
dia.
A desorganização comportamental também é um sintoma comum na
esquizofrenia hebefrênica. O indivíduo pode apresentar comportamentos
bizarros, como balançar os braços ou andar em círculos, sem motivo aparente.
Além disso, pode ocorrer uma perda de habilidades sociais e interpessoais,
como dificuldade em manter contato visual, expressar emoções adequadas e
entender sinais não-verbais.

Os sintomas emocionais também são comuns na esquizofrenia hebefrênica. O


indivíduo pode experimentar um estado de humor instável, mudando
rapidamente de uma emoção para outra sem motivo aparente. Além disso, pode
ocorrer uma falta de emoções, resultando em um comportamento apático ou
embotado.

Outros sintomas que podem ser incluídos no diagnóstico da esquizofrenia


hebefrênica incluem delírios e alucinações, embora esses sintomas possam
estar presentes em outros subtipos da esquizofrenia também. Em geral, a
psicopatologia cognitiva comportamental pode ajudar a identificar e
compreender os sintomas da esquizofrenia hebefrênica, o que pode ajudar na
elaboração de um tratamento mais adequado para o indivíduo.

8. EXPLIQUE OS SEGUINTES CONCEITOS:

DESPERSONALIZAÇÃO, DESREALIZAÇÃO, RUMINAÇÃO,

TAQUIPSIQUISMO, VERBORRAGIA., páginas 248. 249

• Despersonalização: é uma experiência em que a pessoa sente que está

fora do próprio corpo, como se estivesse assistindo a si mesma de uma

perspectiva externa. É uma sensação de desconexão com a própria

identidade ou com o mundo ao redor.

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• Desrealização: é uma experiência em que a pessoa sente que o mundo

ao seu redor não é real, que tudo parece distante, estranho ou irreal. Pode

se manifestar como uma sensação de sonho ou pesadelo, em que a pessoa

sente que tudo ao seu redor é fictício ou ilusório.

• Ruminação: é um padrão de pensamento repetitivo e intrusivo, em que a

pessoa fica presa em pensamentos negativos, preocupações ou

arrependimentos do passado. É uma ruminação mental excessiva que

pode levar a um estado de ansiedade, depressão ou baixa autoestima.

• Taquipsiquismo: é um termo usado para descrever um aumento na

velocidade dos processos mentais, em que a pessoa pensa, fala ou age de

maneira mais rápida do que o usual. Pode ocorrer em estados de

ansiedade, mania ou hipomania.

• Verborragia: é um sintoma em que a pessoa fala de maneira excessiva,

rápida e sem coerência ou relevância, como se não conseguisse controlar

a própria fala. Pode ocorrer em estados de mania, esquizofrenia ou

transtornos de ansiedade.

9. O QUE SÃO PRECIPITADORES OU GATILHOS?

Os precipitadores ou gatilhos são eventos ou situações que


desencadeiam ou exacerbam um transtorno mental ou sintomas
específicos em uma pessoa. Eles podem ser internos ou externos e variam
de acordo com o tipo de transtorno ou sintoma em questão.

Por exemplo, em um transtorno de ansiedade, os gatilhos podem ser situações

que causam medo ou ansiedade intensa, como falar em público ou andar de

avião. Em um transtorno de humor, os gatilhos podem ser eventos estressantes,

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como a perda de um emprego ou um relacionamento, que podem desencadear

um episódio depressivo ou maníaco.

Identificar e gerenciar os gatilhos é importante para o tratamento de transtornos

mentais, pois ajuda a prevenir crises e recaídas. Por isso, os profissionais de

saúde mental trabalham em conjunto com o paciente para identificar seus

gatilhos e desenvolver estratégias para lidar com eles de forma mais eficaz.

10. DENTRE AS TÉCICAS APLICADAS A CONSTRUÇÃO DO VÍNCULO


TERAPEUTICO TEMOS O “RAPPORT”. NO ITEM “COMO CRIAR UM
RAPPORT” EM NOSSA APOSTILA MENCIONAMOS 8 ATITUDES QUE O
PROFISSIONAL DEVE TER PARA ESSA CONTRUÇÃO. CITE E EXPLIQUE 4
DESSAS ATITUDES.
O rapport é uma técnica utilizada na construção do vínculo terapêutico, que se
refere a um conjunto de atitudes e habilidades que o terapeuta usa para
estabelecer uma conexão empática e de confiança com o paciente. Algumas das
atitudes mais comuns do rapport incluem:

1. Escuta ativa: o terapeuta presta atenção às palavras, expressões faciais e

corporais do paciente, demonstrando interesse e compreensão. Ele ouve

com empatia, buscando compreender as preocupações e sentimentos do

paciente.

2. Validar os sentimentos: o terapeuta reconhece e valida os sentimentos do

paciente, sem julgamento ou crítica. Ele mostra compreensão e empatia,

ajudando o paciente a se sentir compreendido e aceito.

3. Uso de linguagem verbal e não verbal compatível: o terapeuta usa uma

linguagem compatível com a do paciente, adaptando-se ao seu estilo de

comunicação. Ele usa expressões faciais, gestos e posturas que transmitam

confiança e empatia.

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4. Estabelecer uma aliança terapêutica: o terapeuta constrói uma aliança

com o paciente, trabalhando em conjunto para alcançar os objetivos

terapêuticos. Ele compartilha informações, faz perguntas e dá feedbacks,

estimulando a participação ativa do paciente no processo terapêutico.

Essas atitudes do rapport ajudam a criar uma atmosfera de confiança e abertura

entre o terapeuta e o paciente, facilitando o processo terapêutico e aumentando

as chances de sucesso no tratamento.

11. BASEANDO-SE NO CAPÍTULO DA SÉRIE “SESSÃO DE TERAPIA”

EXPLIQUE O QUE É TRANSFERÊNCIA ERÓTICA, QUAIS AS POSSIVEIS

CAUSAS IMPLICADAS, O QUE ELA SIGNIFICA PARA O PROCESSO E A

QUE SE REFERE “MANEJO DA TRANSFERÊNCIA”.

A transferência erótica é um fenômeno que ocorre na relação terapêutica


quando o paciente direciona seus sentimentos de atração ou desejo sexual
para o terapeuta. Isso pode acontecer em qualquer tipo de terapia, mas é mais
comum em terapias de longo prazo e com pacientes que têm dificuldades em
estabelecer relacionamentos saudáveis.

As possíveis causas da transferência erótica incluem o histórico de


relacionamentos frustrados, traumas sexuais ou emocionais, sentimentos
de solidão e carência afetiva, entre outros. É importante lembrar que a
transferência erótica não é necessariamente uma indicação de que o paciente
esteja apaixonado pelo terapeuta, mas sim uma expressão de seus conflitos
internos e necessidades emocionais.

A transferência erótica pode ser significativa para o processo terapêutico,


pois pode revelar aspectos inconscientes do paciente e permitir que ele
trabalhe esses conflitos em conjunto com o terapeuta. No entanto, se não
for abordada adequadamente, pode prejudicar a relação terapêutica e até
mesmo colocar em risco a ética profissional do terapeuta.

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O manejo da transferência refere-se às técnicas e estratégias que o
terapeuta utiliza para lidar com a transferência erótica e outros tipos de
transferência que possam surgir na relação terapêutica. Isso envolve uma
série de cuidados, como a manutenção de uma postura ética e profissional, o
estabelecimento de limites claros e a exploração cuidadosa dos sentimentos do
paciente.

Algumas técnicas que podem ser utilizadas no manejo da transferência erótica

incluem a exploração dos sentimentos do paciente de forma empática e sem

julgamentos, a interpretação cuidadosa dos conflitos e das defesas

inconscientes do paciente, a reafirmação dos limites da relação terapêutica e a

colaboração do paciente na construção de alternativas saudáveis para a sua vida

emocional e relacional.

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