Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NOÇÕES INICIAIS
Prof. Dr. Alfredo Lhullier
1 2
3 3
4 4
5 5
6 6
É fundamental o “como” e o “quando” É importante sobretudo a “observação”
fazer as perguntas, assim como o modo minuciosa, atenta e perspicaz do
de interpretar as respostas e a decorrente comportamento do paciente, o conteúdo
formulação de novas perguntas. de seu discurso e seu modo de falar, sua
mímica, postura, vestimenta, a forma
como reage, seu estilo de relacionamento
com o entrevistador, com outros pacientes
e com seus familiares
7 7
8 8
17 17
18 18
Eixo I – Transtorno mental
Deve-se manter-se em duas linhas
paralelas de raciocínio clínico; uma linha Eixo II – Diagnóstico de Personalidade e
diagnóstica, baseada fundamentalmente Nível intelectual
no cuidadosa descrição evolutiva e atual Eixo III – Diagnóstico de transtornos
dos sintomas que, de fato, o paciente somáticos associados
apresenta, e uma linha etiológica, que Eixo IV – Problemas psicossociais e
busca na totalidade de dados biológicos, eventos da vida desencadeantes ou
psicológicos e sociais uma formulação associados
hipotética plausível sobre os possíveis Eixo V – Avaliação Global do Nível de
fatores etiológicos envolvidos no caso. 19 Funcionamento Psicossocial 20
19 20
Referências bibliográficas
Formulação Psicodinâmica do Caso DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e
Formulação Sociocultural do Caso Semiologia dos Transtornos Mentais.
Caps. 1 a 5. Porto Alegre:ArtMed, 2008.
21 21
22
23 24
A observação da aparência geral do – Impressão geral do examinador (incluindo
paciente é o primeiro tópico do exame. sentimentos que o paciente provocou durante o
exame)
Nele incluimos:
– A aparência propriamente dita (marcha, postura,
vestimentas e adornos, higiene pessoal, cabelos,
atitude, deformidades físicas)
– A atitude em relação ao examinador (amigável,
cooperativa, hostil, defensiva, não colaboradora)
25 26
Funções Psíquicas
Consciência
Orientação
Memória
Pensamento
Linguagem
Inteligência
Afetividade ou Humor
Conduta
Juízo Crítico
31 32
Consciência
Alterações quantitativas da conciência
(rebaixamento do grau de consciência):
É o reconhecimento da realidade – Coma
externa e interna e a capacidade de : ao aplicar estímulos dolorosos repetidos, o
responder aos estímulos. paciente permanece com os olhos fechados e
não responde, nem ao mundo exterior nem às
É o “ambiente” em que se suas próprias necessidades, como fome, frio,
etc…
desenvolvem os processos mentais
Estado em que não é possível despertar o
num dado instante. paciente
Normal: LUCIDEZ, ALERTA
33 34
– Estupor – Sonolência
apenas um estímulo vigoroso é capaz de tirar É preciso chamar em voz alta, pois o paciente
o paciente de seu torpor. Ele dá pouca ou estará "cochilando", mas abrirá os olhos,
nenhuma resposta verbal, quase não se olhará para você, responderá a pergunta e
movimenta e cai num estado irresponsivo tornará a adormecer.
assim que o estímulo cessa.
– Confusão – Obnubilação
É preciso sacudir gentilmente o paciente Ele Desperto, mas com alguma diminuição nos
abrirá os olhos, olhará e responderá, talvez níveis de consciência (ex.: embriaguez leve)
com certa demora e pobreza de idéias, pois – Alerta (normal)
está pouco interessada no ambiente. Está
"atordoado“. Ao falar com o paciente num tom de voz
normal, ele olhará para você, responderá
completa e adequadamente.
35 36
Alterações qualitativas da consciência:
– Estados crepusculares (estados oníricos, – Dissociação da consciência
fugas) fragmentação, ou divisão do campo da
consciência, ocorrendo perda da unidade
estreitamento transitório (que pode durar dias) psíquica comum ao ser humano)
do campo da consciência, com a conservação
– Transe
de atividade psicomotora global, mais ou
menos coordenada. Ocorre em quadros estado de dissociação da consciência que se
assemelha a um sonho acordado, mas dele
histéricos agudos, pacientes epiléticos
difere pela presença de atividade motora
(confusão pós-ictal) em intoxicações, e em automática e estereotipada acompanhada de
algumas situações traumáticas. suspenção parcial dos movimentos voluntários.
Paciente pode executar atos complexos, e
quando retorna, não recorda ou só parte do
que aconteceu.
37 38
Semiotécnica da consciência
39 40
Semiotécnica da consciência
Testeda parede ou do papel branco: pedir
Observar se o paciente está perplexo, com ao paciente que olhe atenta e fixamente
dificuldade de integrar coerentemente os em uma parede branca (ou papel grande
estímulos ambientais.
branco): o paciente com leve
Lembrar que é pela orientação (têmporo-
espacial), que muitas vezes podemos rebaixamento do nível de consciência
avaliar o nível de consciência. poderá ao fazer isso apresentar
alucinações visuais simples ou complexas.
41 42
Atenção
Testedo globo ocular: pedir ao paciente
que feche os olhos. Pressionar levemente
várias vezes os globos oculares (cuidado Direção: externa (mundo externo) e
com estímulo vagal). Após tal manobra, o interna (subjetiva)
paciente com leve rebaixamento do nível Amplitude: focal ou dispersa
de consciência pode experimentar
alucinações visuais simples ou complexas.
43 44
45 46
Semiotécnica da atenção
Normal: normoproséxico
Pedir
ao paciente que olhe os objetos que
estão na sala de entrevista e logo em
seguida repita de cabeça o que viu.
48
Orientação
Provade repetição de dígitos: pede-se ao É o complexo de funções psíquicas em virtude
paciente que repita uma série de dígitos do qual temos consciência, em cada momento
que pronunciamos em voz alta de nossa vida, da situação real em que nos
encontramos.
pausadamente, evitando-se tudo que
possa distrair o sujeito: 2-7/4-9/5-8-2/6-9- Orientação autopsíquica: relacionada à
identidade, aparência, personalidade e noção
4/6-4-3-9/7-2-8-6/4-2-7-3-1/7-5-8-3-6/6- de enfermidade ou saúde do indivíduo
1-9-4-7-3/3-9-2-4-8-7/5-9-1-7-4-2-8/4-1- Orientação alopsíquica
7-9-3-8-6 (adulto normal: repete – Orientação temporal
corretamente de seis a sete dígitos) – Orientação espacial
49
52
53
Semiotécnica da orientação
Espacial: Onde estamos? Como se chama
a cidade onde estamos? E o bairro? Qual o
caminho e quanto tempo leva para vir de
Temporal:Que dia é hoje? Qual o dia da sua casa até aqui? Que edifício é este
semana? Qual o dia do mês? Em que mês (hospital, ambulatório, etc…) onde
estamos? Em que ano estamos? Qual a estamos? Em que andar estamos?
época do ano? Que horas do dia,
aproximandamente, são agora?
55 56
Sensopercepção
Autopsíquica:
Quem é o(a) senhor(a)?
Qual o seu nome? O que faz? Qual a sua
profissão? Quem são seus pais? Qual a
sua idade?
É a capacidade de interpretar os
estímulos que se apresentam aos
órgãos dos sentidos.
57 58
Alterações
quantitativas da Alterações qualitativas da sensopercepção:
sensopercepção: – Ilusão: percepção deformada de um objeto real e
– Hiperestesia: percepções anormalmente presente.
aumentadas em um número limitado de – Alucinação: percepção clara e definida de um
modalidades sensoriais objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença do
– Hipoestesia objeto estimulante real
– Hipercepção: aumento global de todas as
sensações (mania, intoxicação por estimulantes)
– Hipopercepção (quadros depressivos, depressores
do SNC)
59 60
Tipos de alucinações: – Autoscópicas (vê-se a si mesmo)
– Auditivas – Hipnagógicas (adormecendo) e hipnopômpicas
(despertando)
– Visuais
– Pseudoalucinações: pouco nítidas, sem aspectos
– Táteis
vívidos ou corpóreos. “vozes que vêm de dentro
– Olfativas e gustativas da cabeça”, “é como se fosse uma voz interna
– Cenestésicas e cinestésicas falando comigo”
– Negativas – Flashbacks (LSD)
– Extracampinas: fora do campo de percepção usual
(ver um objeto nas suas costas)
61 62
Semiotécnica da
sensopercepção
Auditivas:Tem observado coisas que nâo Visuais:Tem visto algo estranho, que lhe
consegue explicar? Tem ouvido vozes de chamou a atenção? Talvez tenha visto
pessoas estranhas ou desconhecidas? visões, animais, homens, figuras, sombras,
Ouve vozes sem saber de onde vêm? São fogo, fantasmas, demônios ou coisas do
ruídos, murmúrios ou vozes bem claras?
tipo? Estas visões se mexiam ou eram
Entende o que dizem as vozes? Elas falam
de perto ou de longe? Falam alto ou fixas? Assustou-se com tais visões? Às
baixo? São pessoas conhecidas ou vezes se aproximam ou se afastam de
desconhecidas? … você?
63 64
65 66
Memória
Cinestésicas: Tem feito movimentos contra É a capacidade de registrar, reter, evocar
a sua vontade? Partes de seu corpo tem e reconhecer objetos, pessoas e
mudado de posição sem o seu controle? experiências passadas ou estímulos
Sente como se levantassem seu corpo no sensoriais.
ar? Sente como se o chão oscilasse? Sente
como se levasse um empurrão?
67 68
69 70
76
77 78
Semiotécnica da memória
Falsos reconhecimentos (fenômeno do já Perguntas relativas à memória recente: Há
visto, já ouvido, já pensado, já vivido) quanto tempo está nesta enfermaria
(hospital)? Onde dormiu a última noite?
Falsos desconhecimentos (jamais visto)
Onde estava ontem? E há uma semana?
Recordação obsidente: lembrança No mês passado? O que comeu ontem? E
reiterada e insistente de uma palavra, hoje? A que horas levantou-se da cama?
provérbio, melodia, etc. Trabalhou ou estudou ontem? E hoje? Há
Letológica: incapacidade temporária de
quanto tempo estamos conversando?
Quem sou eu e qual meu nome?
recordar um nome ou um substantivo
próprio
79 80
Afetividade
Perguntas relativas à memória remota: É Afetoé uma tonalidade sentimental
casado(a)? Com que idade casou? Como se
chama seu esposo? Tem filhos? Como eles se associada com uma idéia – pode ser
chamam? Que idade eles têm? Como se adequado ao conteúdo, inadequado,
chamam seus pais? Vivem ainda? Que idade eles
têm? Onde nasceu? Foi à escola? Lembra-se do paradoxal, aplainado, lábil – é o que pode
nome de algum professor? De algum colega de ser registrado no momento da avaliação,
escola? Como era a cidade de sua infância e de observando-se a mímica facial, o
sua juventude? O que já fez, em termos de
trabalho ou atividade, no passado?, Como movimento corporal e o ritmo da voz.
aprendeu? Em que eleições você votou? Lembra-
se do nome dos últimos presidentes da
república?
81 82
83
Alterações do humor: Disforia:distimia que se acompanha de
– Distimia: alteração básica do humor, tanto inibição tonalidade afetiva desagradável, mal-
quanto exaltação (não confundir com transtorno humorada.
distímico)
Hipotimia: base afetiva de toda síndrome
– Humor triste e ideação suicida: relacionada à
depressão, idéias relativas à morte, à pobreza. Em depressiva.
pacientes com humor triste deve ser sempre Hipertimia: humor patologicamente
investigada a ideação suicida.
alterado no sentido da exaltação e da
alegria.
85 86
91 92
Semiotécnica da afetividade
Pânico:reação de medo intenso, de pavor, Humor ansioso: sente-se nervoso? Sente-
relacionada geralmente ao perigo se agoniado? Com uma inquietação
imaginário de morte iminente, descontrole interna? Sente angustia ou ansiedade?
ou desintegração. Humor irritado: Você tem se irritado com
mais facilidade que antes? Os ruídos o
incomodam muito? As crianças o
incomodam? Tem discutido ou brigado
com facilidade?
95 96
Humor apático, triste ou inibido: Você tem se Verificar se as alterações do humor são mais
sentido triste ou melancólico? Desanimado? As
coisas que lhe davam prazer agora são
frequentes e intensas pela manhã, à tarde
indiferentes? Sente-se cansado, sem energia? ou à noite. Perguntar há quanto tempo o
Sente-se fraco? paciente tem esses sintomas, o que os
Humor hipertímico: Sente-se mais alegre que o desencadeou, o que os faz piorar ou
comum? Mais disposto? Tem, nos últimos dias, melhorar.
mais vontade de falar e andar do que
geralmente? Sente-se mais forte? Mais
poderoso? Sente o tempo passar mais
rápidamente?
97 98
Conduta (psicomotricidade)
Alterações da conduta:
É o comportamento do indivíduo: – Atos impulsivos
psicomotricidade, atitudes, gestos, – Compulsões
impulsos, tiques, etc… – Negativismo: oposição do indivíduo às solicitações
do meio ambiente. Resistência automática e
obstinada a todos ou quase todos os pedidos que
a equipe ou a família faz ao doente.
99 100
101 102
– Catalepsia: acentuado exagero do tônus postural, – Cataplexia: perda abrupta do tônus muscular,
com grande redução da mobilidade passiva dos geralmente acompanhada de queda ao chão.
vários segmentos corporais e com hipertonia – Estereotipias motoras: repetições automáticas e
muscular global de tipo plástico. uniformes de determinado ato motor complexo,
geralmente indicando marcante perda do controle
– Flexibilidade cérea: o indivíduo, ou parte de seu
voluntário sobre a esfera motora.
corpo é colocado pelo examinador em
determinada posição e o paciente o mantém nesta – Maneirismos: tipo de estereotipia motora caracterizada
por movimentos bizarros e repetitivos, geralmente
posição, mesmo se desagradável.
complexos, que perseguem um certo objetivo, mesmo
que esdrúxulo.
103 104
105 106
109 110
O curso pode ser rápido a ponto de – Na perseveração, a mesma idéia persiste sempre,
acontecer fuga de idéias (os conteúdos mesmo que se tente mudar de assunto. Uma
afluem maciçamente sem que a produção pessoa prolixa pode ser circunstancial, ou seja,
verbal possa acompanhar, perdendo-se os falar diversas coisas desnecessárias, detalhes, ao
raciocínios) ou estar lentificado (o paciente invés de ser objetivo quanto ao ponto em
não inicia nada, pensa com grande questão. A tangencialidade, não aprofundar os
esforço, custa a dizer qualquer coisa). O assuntos e ter dificuldade de falar do ponto de
bloqueio de pensamento é um corte interesse ou "fazer rodeios" também é uma
brusco no curso habitual das idéias. Sem alteração de curso do pensamento. Por fim, a
nenhum motivo aparente, o paciente dificuldade de pensar pode resultar num
interrompe seu discurso, fica em silêncio e pensamento empobrecido, com poucas idéias e
não retoma o que estava dizendo. raciocínios elementares.
111 112
– No conteúdo do pensamento podem ser – Uma idéia delirante é uma convicção infundada
expressas: preocupação - pensamento e completamente ilógica, não compartilhada por
outras pessoas da mesma cultura. Sua temática
desagradável, doloroso ou desconfortável, que o varia muito:
paciente não consegue interromper Controle (a pessoa acredita e age como se
voluntariamente e que é desproporcional ao palavras de outra pessoa estivessem sendo ditas
assunto sobre o qual ele se preocupa, mas que através da sua voz ou que é um zumbi ou robô,
não lhe parece absurdo. (ex.: os temores do controlado por alguém e que até seus movimentos
corporais são dirigidos por uma força alheia)
hipocondríaco sobre a própria saúde).
Referência (perceber mensagens propositais nos
atos intencionais de outras pessoas, julgar que
toda a vizinhança está fofocando a seu respeito,
ver referências a si próprio na tevê ou nos
jornais),
113 114
Perseguição (a pessoa acredita que alguém, Ciúme (a pessoa, sem boa razão, acredita que seu parceiro é
alguma organização, força ou poder está tentando infiel, procura evidências, interpreta acontecimentos inocentes
como provas e faz acusações de infidelidade)
fazer-lhe mal de alguma maneira: denegrindo a Gravidez, sexuais (ter um amante imaginário, ter mudado de
sua reputação, causando algum mal físico, sexo, etc.), culpa (a pessoa acredita ter arruinado sua família
tornando-o louco ou trazendo-lhe a morte) por estar nas condições atuais, ou que seus sintomas são um
castigo, que é uma grande pecadora, que trouxe ruína para o
Grandeza (a pessoa pensa ter sido escolhida por mundo, que merece a morte por seus pecados, etc.),
algum poder, ou pelo destino, para uma missão Relacionadas com a aparência (ter a firme convicção de que se
especial em virtude de seus talentos excepcionais, é velho, feio, morto, se tem a pele rachada, dentes tortos,
pensa poder ler pensamentos, ter inventado nariz grande ou corpo podre. Quando muito, essa pessoa só é
máquinas, inventado músicas, resolvido equações, dissuadida da idéia momentaneamente).
– Uma obsessão é uma idéia desagradável, que entra de forma repetitiva
tudo isso além da compreensão da maioria das e involuntária na mente de uma pessoa. Diferentemente das
pessoas. Pode também pensar ser famosa, rica, preocupações e do delírio, fica claro para o paciente que se trata de uma
idéia absurda
nobre, relacionada com pessoas proeminentes ou
julgar que é adotada e que seus pais verdadeiros
pertencem à realeza, etc.),
115 116
117 118
Inteligência
É a capacidade de assimilar A melhor forma de avaliar a inteligência é
através de uma bateria de testes. Seus
conhecimentos, compreendê-los e integrá- resultados são as variáveis de uma equação que
los, raciocinar logicamente, manipular permite expressar a capacidade intelectual do
indivíduo na forma de um quociente de
conceitos (números ou palavras), traduzir inteligência.
o abstrato para o concreto e vice-versa, A inteligência pode ser lingüística, lógico-
ter poder de análise e de síntese, bem matemática, espacial, musical, cinestésico-
corporal, intrapessoal e interpessoal. As
como lidar significativa e acuradamente capacidades da pessoa têm componentes
com problemas e prioridades. genéticos, mas também uma certa plasticidade
que permite seu desenvolvimento.
119 120
Referências Bibliográficas
No consultório, pode-se coletar
informações sobre o rendimento escolar DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e
do paciente, fazer perguntas sobre Semiologia dos Transtornos Mentais.
conhecimentos gerais, avaliar a riqueza do Caps. 9 a 20 e Cap.23. Porto
vocabulário ou pedir que o paciente Alegre:ArtMed, 2008.
interprete provérbios (medir sua OLIVEIRA, J.M., LIMA, R.P. O Exame do
capacidade de abstração), sempre Estado Mental. Pelotas:UFPel, 2000.
considerando seu nível cultural. A
inteligência pode ser afetada desde o
nascimento (deficiência mental) ou
perdida ao longo do tempo (demência). 121 122