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Introdução
Neste capítulo, vai se abordar a conceitualização do Estado, sua origem, seu surgimento
e suas características. O Estado moderno, para os pensadores da pós-modernidade
constatam que este Estado esta em crise porque há perca da própria identidade do
Estado e com a globalização, sendo um dos factores que traz muitos aspectos que põem
em crise a legitimação do Estado Moderno.
O termo "Estado" (do latim status, que significa modelo de estar, situação, condição). O
Estado é uma instituição organizada, politica, social e juridicamente ocupando um
território definido, normalmente onde a lei máxima é uma constituição escrita e dirigida
por um governo, também possuindo soberania reconhecida internamente e
externamente.
Para Kant, o Estado é designado por coisa publica (rés publica), quando tem por liame o
interesse que todos têm em viver no Estado Jurídico, como por potentia (poder), quando
se pensa em relação com outros povos, ou gens (nação), por causa da união que se
pretende hereditária. Kant, entende o Estado como comunidade, soberania e nação.
O modelo que ficou conhecido como estado moderno surge a partir da crise n
Feudalismo. No modelo Feudal, não havia estados nacionais centralizados os senhores
feudais é quem controlavam os poderes políticos sobre as terras e exerciam uma força
diluída, sem núcleo.
Cada feudal tinha própria autonomia politica e estava submisso ao imperador do sagro
império e ao papa. O poder dos senhores feudais era partilhado com o governo das
cidades medievais autónomas, que eram conhecidas por comunas.
O estado moderno é um processo que demora cerca de três séculos para se estabelecer.
A primeira fase dele é o absolutismo monárquico. Por meio da centralização do poder
na monarquia, começa a ser desenvolvido o aparelhamento das forcas armadas, da
estrutura jurídica e a estruturação da cobrança de impostos.
Importa salientar antes que um dos aspectos em que a modernidade entra em risco é
através da globalização. A globalização diz respeito à intersecção entre a presença e
ausência, ao entrelaçamento de eventos de relações sociais, mais há distâncias entre os
contextos locais.
seja como a super estrutura que contém as tensões internas da sociedade, seja como
investidor e fomentador nos sectores vulneráveis ou estratégicos da produção, ou seja,
como barreira de protecção do capital estrangeiro.
Para a pós-modernidade esta fora de gerência do Estado moderno não tem sentido. A
crise da legitimação do Estado, um das causas para a pós-modernidade é a globalização
que trouxe novas formas e muitos riscos para a sociedade. O Estado tem a tendência de
adaptaram-se um modelo novo para garantir a sua legitimação, mas este forma não
garante o bem-estar da sociedade.
Na visão de ROCHA (2009:378), afirma também que este forma não faz
sentido porque a globalização floresceu os sentidos de luta de classes,
fragilizando a ordem na sociedade civil e incorporando-a gestora de uma
sociedade caótica e do Estado complexo, o que dispersou as tensões
tradicionais do capitalismo liberal; quanto ao papel capitalista do Estado foi-se
desfeito com a sua desmoralização como gestor, com a privatização de seu
património e com um nível de acumulação de capital internacional
infinitamente superior e impositivo sobre os rumos pós-modernos do sistema
de produção; por fim, este mesmo capital internacional retira definitivamente o
papel histórico do Estado de protector do capital nacional, o que se revelou
uma falsa dicotomia, uma vez que o capital sempre foi internacional, o que se
diferenciava era o estágio de acumulação do capital.
Assim a pós-modernidade como uma época oposto a modernidade, trazem uma nova
contribuição, como uma sociedade contemporânea que deve definir um novo modelo
social, com um novo conjunto de padrões e valores para uma nova organização politica,
num de Estado e de ordem jurídica. Contudo, é preciso fazer um consumo selectivo ou o
uso selectivo os aspectos que a globalização traz, ou seja, o Estado deve procurar de
governação que garante o bem-estar, a democracia, a liberdade para a sociedade.
Conclusão
Fazendo uma reflexão da legitimação do nosso país (Moçambique), cujo também está
afectado com a globalização, também entra em crise. O Estado moçambicano esta em
crise na gerência dos Partidos da oposição, sendo este, um caso que resulta de conflitos,
guerras, que consequentemente morrem pessoas inocentes. Moçambique é democrático,
mais esta democracia não se vive no dia-a-dia pelos moçambicanos e, o outro aspecto
que põe o nosso Estado em crise é a questão da paz em que esta precisa de ser
consolidada.
Bibliografia