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Unidade 6

LIBERALISMO E CONSERVADORISMO
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de:
 Contextualizar o Liberalismo e o  Identificar a proposta liberal no
Conservadorismo com diante dos quadro histórico das revoluções
movimentos românticos e burguesas;
nacionalistas do século XIX;
 Analisar os elementos da dialética
 Identificar semelhanças e diferenças hegeliana, bem como as premissas do
entre as referidas orientações Idealismo absoluto, e suas
políticas; consequências para a teoria política;

 Compreender o conservadorismo  Compreender o papel do Estado nas


como prática política de um ceticismo óticas liberal e conservadora;
metodológico perante os movimentos
revolucionários.
INTRODUÇÃO
 Surgido em conseqüência da luta histórica da burguesia para superar os
obstáculos que a ordem jurídica feudal opunha ao livre desenvolvimento da
economia, o liberalismo tornou-se uma corrente doutrinária de importância
capital na vida política, econômica e social dos estados modernos.
• A vitória da burguesia na Revolução Gloriosa de 1688 foi também a vitória
das idéias do liberalismo político. Um dos fun­dadores do pensamento liberal
foi o filósofo inglês John Locke (1632-1704). Para ele, o Estado foi criado a
partir de um acordo entre os indivíduos. O objetivo do Estado é proteger os
direitos “naturais” do ser humano: a vida, a liberdade, a propriedade.
• As armas decisivas que a burguesia utilizou em sua luta intelectual contra a
nobreza e a igreja foram o Iluminismo -- que opôs razão à tradição, e o direito
natural aos privilégios de classe -- e as análises econômicas da escola clássica,
cujos principais representantes foram os economistas Adam Smith e David
Ricardo.
• A célebre máxima da escola fisiocrata francesa do século XVIII "Laissez faire,
laissez passer: le monde va de lui même" ("deixa fazer, deixa passar: o mundo
anda por si mesmo") é a que melhor expressa a natureza da economia liberal.
Efetivamente, a escola liberal acredita que a economia possui seus próprios
mecanismos de auto-regulamentação, que atuam com eficácia sempre que o
estado não dificulte seu funcionamento espontâneo. "L'ouvrière parisienne, avant la guerre,
pendant la guerre" - 1916 - Le Petit journal.
Supplément du dimanche
JOHN LOCKE E O NASCIMENTO DO LIBERALISMO

 Locke inaugura e consolida o pensamento liberal dentro da Filosofia Política.


Os grandes temas do Liberalismo, o respeito à vida e à propriedade, a
tolerância política e religiosa, a separação dos poderes do Estado, são por ele
apresentados e defendidos. Desde então, quando se trata da questão de
liberdades civis e políticas, o debate tem como um de seus polos as ideias
defendidas por Locke e seus seguidores. John Locke, assim como Hobbes,
também era um contratualista, isto é, também defendia que um Contrato
entre as pessoas havia dado origem ao Estado.

 Na Grã-Bretanha, graças a uma precoce aliança com a nobreza, a burguesia


colheu os primeiros frutos de sua luta política. Durante o século XVIII, as
cortes britânicas converteram-se paulatinamente num Parlamento moderno,
logo proposto como modelo no continente. Essa liberalização foi, no entanto,
limitada, uma vez que teve que esperar o século XIX para que o direito ao
voto se estendesse à pequena burguesia, e as primeiras décadas do século XX
para que se estabelecesse o sufrágio universal.
LIBERALISMO E CAPITALISMO
Liberalismo e capitalismo não são a mesma coisa, embora
possam ser confundidos historicamente. Os dois se
complementam e fazem parte de uma mesma realidade. O
liberalismo é um conjunto de idéias que visam a não
intervenção do Estado no sistema econômico; é como um
conjunto de conceitos ou regras, prega que a livre
economia sem a intervenção do Estado, preserva a paz e
protege a propriedade privada. Alguns de seus eixos
principais são:
• O individualismo - diminuição da importância do
coletivo.
• Liberdade de pensamento e expressão.
• A livre iniciativa, sem a mediação e ação do Estado.
• A propriedade privada dos meios de produção.
• A livre concorrência.
• Um estado mínimo que mantém a ordem e a
segurança.
1. Neste sentido o capitalismo é o sistema econômico, e o “De Beurs van Hendrick de Keyser - Amsterdam Bourse” (Bolsa de
liberalismo é seu conjunto de doutrinas que garantem o Valores de Amsterdam) – 1634 – David Vinckboons - Makelaers
seu funcionamento e a proteção de seus princípios Comptoi, Amsterdam / Reino dos Países Baixos.
CHARLES-LOUIS DE SECONDAT,
BARON DE LA BRÈDE ET DE MONTESQUIEU
 Aquitaine 1689 EC – Paris 1755 EC.
 Contexto: Antigo Regime
 Orientações filosóficas:
 Filosofia da Historia;
 Antropologia;
 “Trias Politica”.
 Principais obras:
 Système des idées
 Lettres persanes
 Le Temple de Gnide
 Histoire véritable
 De l'esprit des lois
O ESPÍRITO DAS LEIS
 Montesquieu defende um direito processual robusto,
especialmente o direito a um julgamento justo, a presunção de
inocência e a proporcionalidade na severidade da punição. Neste
sentido propõe uma adequação estrita às leis civis e criminais
para garantir a liberdade política (no sentido de segurança
pessoal).
 Argumenta também contra a escravidão e a favor da liberdade
de pensamento, expressão e reunião.
 Montesquieu acreditava que a arquitetura rígida das instituições
políticas poderia ser suficiente para restringir o poder político
excessivo.
 O método de Montesquieu consistiu em examinar as leis
positivas nas suas relações entre si, mostrando que, pela sua
própria natureza, determinadas leis tanto implicavam como
excluíam outras. Havia, por isso, entre as leis positivas, relações
naturais de exclusão e de inclusão, dirigidas não pela
arbitrariedade de um homem ou de uma assembleia, mas pela
necessidade das coisas.
TRIPARTIÇÃO DE PODERES
 O jurista francês, criou e sistematizou a doutrina sobre
a divisão dos poderes na obra O espírito das leis. O
texto trata do funcionamento dos regimes políticos
pautados na visão de liberdade.
 Sua preocupação central foi compreender as razões da
decadência das monarquias, os conflitos que
destruíram sua estabilidade. Dois aspectos são
marcantes na sua obra: a tipologia dos governos e a
teoria dos três poderes. Para este teórico, as leis são as
relações necessárias que derivam da natureza das
coisas. O homem, como ser físico, é do mesmo modo
que os demais corpos, governado por leis invariáveis. É
sujeito à ignorância e ao erro.
 O autor explica que o poder de julgar não deve ser
atribuído a um senado permanente, mas sim exercido
por pessoas extraídas do corpo do povo em certos
períodos do ano, da maneira prescrita pela lei, para
formar um tribunal que dure apenas o tempo
necessário. Os outros dois poderes, de acordo com ele,
poderiam ser de preferência atribuídos a magistrados
ou a corpos permanentes, porque não se exercem
sobre nenhum indivíduo, já que apenas são, um, a
vontade geral do Estado, e o outro, a execução dessa "Le Serment du Jeu de paume" – 1791 – Jacques-Louis David – óleo sobre
vontade geral. tela - Musée de l'Histoire de France, Versailles / França.
ALEXIS-CHARLES-HENRI CLÉREL , VISCONDE DE TOCQUEVILLE

 Paris 1805 EC – Cannes 1859 EC.


 Revolução Francesa e Revoluções Nacionais
 Orientações filosóficas:
 Filosofia da Historia;
 Liberalismo;
 Aristocracismo.
 Principais obras:
 De la démocratie en Amérique;
 L'Ancien Régime et la Révolution;
 L'Etat social et politique de la France avant et
depuis 1789.
LIBERDADE, DEMOCRACIA E DESPOTISMO
 Tocqueville observou que as sociedades aristocráticas européias, baseadas na desigualdade e na
hierarquia, vinham sendo substituídas desde a Idade Média por sociedades democráticas.
 A sociedades democráticas podem ser liberais ou tirânicas. Identificou dois grandes perigos que
ameaçavam as democracias: de um lado, a tirania da maioria e, do outro, o despotismo do Estado.
 Tocqueville temia que os hábitos e os costumes de uma maioria destruíssem as vontades de minorias ou
de indivíduos isolados.
 O despotismo se introduziu na democracia através do individualismo que caracterizou o estado social
igualitário. Isso aconteceria porque os cidadãos, passando a dedicar-se cada vez mais aos seus assuntos
privados, abandonariam o interesse pelos negócios públicos. Esse descaso pelas atividades abriria
espaço para o surgimento de um Estado que primeiro se apoderaria de toda a administração pública e,
depois, passaria a intervir nas liberdades fundamentais dos indivíduos;
 Quais as condições necessárias para evitar o despotismo em sociedades igualitárias? Ou seja: como
compatibilizar igualdade e liberdade? O remédio que propôs aos seus contemporâneos contra os males
da igualdade foi a liberdade política. Nos Estados Unidos, como observou o jovem escritor, a igualdade
se associou aos mecanismos da liberdade política.
 Às instituições da soberania do povo, Tocqueville acrescentou outras duas vantagens políticas que
contribuíram para salvaguardar a liberdade, quais sejam: a descentralização administrativa e as
associações livres.
O CONSERVADORISMO
 Um termo usado para descrever posições político-filosóficas,
alinhadas com o tradicionalismo e o transformação gradual,
que em geral se contrapõem a mudanças abruptas (cuja
expressão máxima é o conceito de revolução) de determinado
marco econômico e político-institucional ou no sistema de
crenças, usos e costumes de uma sociedade.
 Pensamento político surgida na Inglaterra, no final do século
XVIII, pelo político Whig Edmund Burke, como uma reação à
Revolução Francesa, cujas utopias resultaram imediatamente
em instabilidade política e crise social na França.
 O termo "conservador" denota a adesão a princípios e valores
entendidos atemporais, que devem ser conservados a
despeito de toda mudança histórica, quando mais não seja
porque somente neles e por eles a História adquire uma forma
inteligível. Por exemplo, a noção de uma ordem divina do
cosmos ou a de uma natureza humana universal e
permanente.

“Alegoria da Santa Aliança” – Giorgio Vasari.


EDMUND BURKE
 Dublin 1729 EC – Beaconsfield 1797 EC.
 Revolução Americana e Revolução Francesa
 Orientações filosóficas:
 Conservadorismo;
 Liberalismo;
 Toryismo.
 Principais obras:
 The Abridgement of the History of England ;
 Reflections on the Revolution in France;
 Thoughts on French Affairs;
 Letters on a Regicide Peace
CRÍTICA À REVOLUÇÃO FRANCESA
 Opõe-se doutrina dos direitos naturais, aceitava
contudo o conceito de contrato social a que lhe
juntava a ideia da sanção divina.
 Para Burke, a Revolução francesa baseava-se numa
teoria, a teoria dos Direitos Humanos, com
preposições simples, universais e dogmáticas, que
fazia apelo às leis da razão, claras e indiscutíveis, que
se justificavam a si próprias, e que levavam a pôr de
parte tradições e costumes sociais de séculos, para
remodelar a sociedade de acordo com um plano
inteligível e racionalmente justificado.
 Este racionalismo militante estava totalmente fora de
lugar na atividade política; a sociedade humana era
demasiadamente complexa para ser suscetível de uma
compreensão racional simplista, e muito menos de
uma alteração completa, ou mesmo de uma
interferência contínua.
 Não quer dizer isto que a continuidade histórica de
uma determinada comunidade não imponha
mudanças, mas estas mudanças, necessárias, não ”Cincinnatus in Retirement. falsely supposed to represent Jesuit-Pad
devem ser resolvidas com base em experiências e driven back to his native Potatoe” – 1782 – James Gillray – caricatura de
invenções, mas sim de acordo com princípios Edmund Burke como um jesuíta - Library of Congress, Prints &
inerentes à própria sociedade. Photographs Division.
GEORG WILHELM FRIEDRICH HEGEL
 Stuttgart 1770 EC – Berlin 1831 EC.
 Contexto Histórico: Revolução Americana e Revoluções Nacionais
 Orientações filosóficas:
 Conservadorismo;
 Historicismo;
 Idealismo.
 Principais obras:
 Phänomenologie des Geistes;
 Wissenschaft der Logik;
 Enzyklopädie der philosophischen Wissenschaften;
 Grundlinien der Philosophie des Rechts,
A UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA

A unificação da Alemanha em um Estado-nação politica e


administrativamente integrado ocorreu oficialmente em 18 de
janeiro de 1871, no Salão dos Espelhos do Palácio de
Versalhes, na França. Monarcas dos Estados germânicos,
exceto a Áustria, se reuniram ali para proclamar Wilhelm I da
Prússia como imperador (kaiser) alemão depois da capitulação
francesa na Guerra Franco-Prussiana. Extraoficialmente, a
transição de facto da maioria das populações de língua alemã
para uma organização federada de Estados vinha se
desenvolvendo há algum tempo por meio de alianças formais
e informais entre governantes principescos, mas com muitas
dificuldades. Os interesses próprios das várias facções e
territórios dificultaram o processo ao longo de quase um
século de experimentação autocrática, a partir da era das
Guerras Napoleônicas, na qual ocorreu dissolução do Sacro
Império Romano-Germânico em 1806.
"Proklamation Kaiser Wilhelms am 18. Januar 1871 im Spiegelsaal
von Versailles" – 1885 – Anton Von Werner – óleo sobre tela -
Bismarck Museum, Friedrichsruh / Alemanha.
LINHAS GERAIS IDEALISMO ABSOLUTO
 “O espírito é compreendido em três momentos: como espírito
subjetivo, composto pela subjetividade individual e suas
características naturais (a alma, suas sensações e sentimentos), pela
consciência e pelas características propriamente espirituais (o
pensamento, a vontade etc.); como espírito objetivo, constituído
pelas instituições sociais e políticas; e finalmente como espírito
absoluto, isto é, o conhecimento como arte, religião e filosofia. Assim,
o lugar sistemático da filosofia política hegeliana é a filosofia do
espírito objetivo, aquele que se manifesta em instituições sociais e
políticas. Portanto, a função própria da filosofia política é a
mediação: é por meio dela que se torna possível ao espírito subjetivo
sair de si, criar um mundo e chegar ao máximo conhecimento de si
como espírito absoluto. Dessa forma, o direito – é assim que Hegel se
refere à questão política de um modo geral que inclui os temas da
moral, da economia e da política – nada mais é que o processo por
meio do qual o espírito se efetua”. (FLAMARION, Caldeira Ramos.
Manual de Filosofia Política : para os cursos de teoria do estado e
ciência política, filosofia e ciências sociais, 2ª edição.. Saraiva,
12/2014. [Minha Biblioteca] )
A DIALÉTICA HEGELIANA SOBRE VIDA ÉTICA E POLÍTICA
 A esfera mais abstrata e por isso a  Os indivíduos reconhecem também  A vida ética se realiza plenamente
me‐ nos efetiva da vida ética é o os seus deveres e suas com a conciliação da vontade
direito abstrato, a primeira parte da responsabilidades enquanto subjetiva e a vontade objetiva, é a
Filosofia do direito. Os indivíduos sujeitos. Esse é o âmbito da “identidade concreta do Bem e da
são compreendidos aqui enquanto moralidade. O núcleo dessa se‐ vontade”. Para Hegel a eticidade ou
pessoas dotadas de posses e gunda parte da Filosofia do direito vida ética é a forma acabada do
propriedades e que estabelecem é for‐ mado pela reflexão sobre a direito, aquela na qual a liberdade se
contratos com as demais. (...) Ainda consciência moral. Trata‐se da mostra em sua verdade, não de
que se justifique a reivindicação de liberdade de um sujeito que reflete forma limitada e parcial como no
direitos particulares, isto é, a sobre o sentido de suas ações, que direito abstrato ou na moralidade.
observação da liberdade individual, questiona suas crenças e que Nela a vida política é pensada para
seria um erro segundo Hegel assume suas responsabilidades. além da divisão em sujeito e objeto.
compreender a sociedade a partir Trata-se de uma vontade ainda A eticidade, assim como o direito em
desse indivíduo. Esse teria sido, subjetiva que é pensada separada geral, possui três momentos. São as
segundo o filósofo, o erro das das instituições. A moralidade é figuras de manifestação da vida
teorias contratualistas que partiram mais concreta que o do direito ética: a família, a sociedade civil e o
da hipótese de um indivíduo abstrato. Enquanto este último diz Estado. Somente no Estado
isolado que entra numa relação respeito apenas à lei, sem se plenamente constituído teríamos a
contratual com os demais. A preocupar com as intenções e completa realização da vida ética
própria noção de contrato só é interesses dos indivíduos, a segundo Hegel, pois nele os
possível pela mediação de moralidade se refere aos princípios indivíduos se realizariam
instituições sociais já estabelecidas. subjetivos que guiam as ações. plenamente enquanto cidadãos.
O ESTADO RACIONAL HEGELIANO – MODELO PRUSSIANO
 No modelo hegeliano de Estado, os cidadãos conhecem e
escolhem seu lugar, pois conhecem suas obrigações e
escolhem cumpri-las. O dever supremo de um indivíduo é
ser um membro do estado. O indivíduo tem liberdade
substancial no Estado entendido como Espírito Objetivo,
então por ser um membro do estado que o próprio
indivíduo tem objetividade, encontra a verdade e vida
ética.
 O Estado "racional" hegeliano apresenta com o Estado
capitalista (sobretudo em suas épocas mais recentes) as
seguintes determinações em comum:
 1) ambos são liberais na ordem econômica, ainda que
abertos para intervenções estatais reguladoras,
inclusive no terreno dos serviços sociais (a “polícia”
hegeliana, por exemplo, tem claras funções de
assistência social);
 2) são corporativistas na articulação e representação
dos interesses particulares que surgem na sociedade
civil, no mundo do mercado, pressupondo ainda para
a resolução dos conflitos corporativos a mediação do
Estado; e
 3) têm na tecnoburocracia executiva (e não tanto no
parlamento) o locus da tomada das decisões políticas "Apotheose des Kaisertums“ – 1880 - Hermann Wislicenus – afresco -
fundamentais Kaiserpfalz Goslar, Goslar / Alemanha.
Para saber se esta Unidade foi significativa para a sua formação, tente responder os
seguintes questionamentos:

 Capitalismo e Liberalismo são sinônimos?

É possível estabelecer uma relação direta entre as revoluções burguesas e as


propostas políticas de Montesquieu e Tocqueville?

Sabendo que Hegel inclinava-se politicamente à Direita, o mesmo pode ser dito
necessariamente acerca de seu sistema filosófico?
Material
complementar

 FLAMARION, Caldeira Ramos. Manual de Filosofia Política : para os cursos de teoria do estado e
ciência política, filosofia e ciências sociais, 2ª edição. Saraiva, 12/2014. [Minha Biblioteca].
 HEGEL, G. W. F. Linhas fundamentais da filosofia do direi to, ou direito natural e ciência do
estado em compêndio. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2010.
 LEFEBVRE, J‐P.; MACHEREY, P. Hegel e a sociedade. São Paulo: Discurso, 1999.
 LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo.. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
 MACPHERSON, C. B. A teoria política do individualismo possessivo. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1978.
 SKINNER, Q. Liberdade antes do liberalismo. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.
 TOCQUEVILLE, A. A democracia na América. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

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