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Charles-Louis de Secondat,

Barão de La Brède e de Montesquieu

Acadêmicos: Jean Alexandre Pezzini, Leandro de Moraes Medina, Leonardo Soares Marchi,
Osvaldino de Bitencourt Borges, Welliton Coelho Pinheiro
1

Professora: Leticia Thomasi Jahnke Botton


Disciplina: Ciência Política, Teoria do Estado e da Constituição
Welliton 2 Biografia

 Nome: Charles-Louies de Secondat

 Nasceu: Em 1689 e Morreu em 1755 com 66 anos nasceu no Castelo de La


Brède, propriedade próxima à cidade de Bordeaux, França.

 Foi um político, filósofo e escritor francês.
Welliton 3 Biografia

 Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Bordeaux ao 16 anos, se formou em 1708.

 Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de janeiro de 1689. Logo cedo teve
formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da 
monarquia absolutista, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos
e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária.

 Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas
viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.
Jean 4 Influência
exercida por
Montesquieu

 Montesquieu não se dedicou aos abstratos estudos racionalistas e empiristas comuns no século XVII. 

 Seu interesse voltou-se para aquilo que o ser humano faz na coletividade: moral, costumes e política.

 Montesquieu e outros franceses de sua época, como Voltaire e Rousseau, dedicaram-se a fundamentar novas
visões políticas, absolutamente contrárias ao absolutismo, ainda imperioso na França e em boa parte da
Europa no século XVIII e já obsoleto na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Jean 5 Influência
exercida por
Montesquieu

 Apesar de nobre, Montesquieu era completamente contrário ao absolutismo. Ele era a favor de
um Estado politicamente liberal, onde houvesse um corpo de leis que regesse a atuação
daqueles que cuidam do Estado e dos cidadãos em geral. Para que não houvesse abusos, o Estado
deveria ser repartido em três esferas de poder.

 Ele era completamente contra o poder despótico (o poder absoluto concentrado nas mãos de um
tirano).

 Seu modelo defendia o respeito à liberdade e à vida, além dos direitos políticos dos cidadãos.
Havia, para Montesquieu, três formas de governo centrais, sendo duas legítimas e uma ilegítima.
Jean 6 Formas de Governo conforme Montesquieu

 República: as repúblicas poderiam variar de acordo com a amplitude da participação cidadã. As repúblicas democráticas
são aquelas em que a cidadania e a participação política são estendidas a todos. As repúblicas aristocráticas têm uma
restrição do conceito de cidadania, que fica atribuída a um pequeno grupo. De qualquer forma, é marca da república a
divisão de poderes e a atribuição de um corpo de leis que regulamente a atuação de agentes públicos e de civis.

 Monarquia legítima: são regidas por um monarca (um rei), mas o poder desse rei não é irrestrito e absoluto. O monarca
está submetido ao poder das leis e existe um corpo legislativo (um Parlamento) que cria as leis. Esse corpo, apesar de
atuar em conjunto com o monarca, não pode ser por ele destituído, corrompido, dissolvido ou atacado, a menos que por
justa causa.

 Despotismo: é a monarquia ilegítima, a monarquia absoluta. Os poderes do monarca nesse regime são irrestritos. O
monarca despótico é, como disse o rei da França Luís XIV, o Estado. Ele quem faz as leis e age como se estivesse acima
delas. Existiram pensadores, como o teórico político francês Jean Bodin e o filósofo inglês Thomas Hobbes, que
defenderam o absolutismo como forma legítima de governo. Os iluministas em geral defendiam maior liberdade e
respeito ao poder soberano do povo, o que implicaria quase que necessariamente a queda do absolutismo. Houve
exceções de monarcas despóticos que tentaram aplicar os ideais iluministas na Europa, como o rei Frederico II da
Prússia.
Dino 7 Tripartição do poder para Montesquieu
 Para Montesquieu, um governo legítimo e bem estruturado deveria ter um corpo de leis, e o poder estatal
deveria ser separado em três esferas.
 Um poder é complementar ao outro e nenhum pode se sobrepor ao outro.
 Os poderes do Estado e suas atribuições são os seguintes:
 Legislativo: É aquele que cria as leis, coloca os projetos de lei em discussão e em votação e fiscaliza a
atuação dos outros poderes.

 Executivo: É aquele que governa. É representado por prefeitos, governadores, primeiro-ministro (em
repúblicas parlamentares), presidente (em repúblicas presidencialistas), imperadores (em impérios) e reis
(em monarquias). Esse poder deve atuar em concordância com a legislação, implementando ações que sejam
liberadas pelo Poder Legislativo.

 Judiciário: É composto pelo corpo de magistrados. O Poder Judiciário deve julgar aqueles que atentam
contra a lei e fiscalizar a atuação dos outros dois poderes.
Dino 8 Influência no mundo contemporâneo

 A Teoria da Separação dos Poderes conhecida, também, como Sistema de Freios e


Contrapesos, foi consagrada, na sua obra “O Espírito das leis”, com base nas obras de
Aristóteles (Política) e de John Locke (Segundo Tratado do Governo Civil), no período da
Revolução Francesa. Montesquieu permeando as ideias desses pensadores e, com isso,
explica, amplia e sistematiza, com grande percuciência, a divisão dos poderes.
 O poder deve limitar o poder, para efetivar a LIBERDADE. Essa é a condição para o
respeito às leis e para a segurança dos cidadãos: nenhum poder pode ser ilimitado.
 Essa influência reflete na maioria dos países da atualidade, sendo o Brasil um exemplo.
Leandro 9 Doutrina dos Três Poderes

 Sua contribuição conhecida como a “Doutrina dos três poderes”, advinda de Locke, em
que defendia a divisão da autoridade governamental em três setores fundamentais: o
executivo, o legislativo e o judiciário, cada um independente e fiscal dos outros.
 As teorias de Montesquieu exerceram profunda influência no pensamento político
moderno. Inspiraram a Constituição dos Estados Unidos, de 1787, que substituiu a
monarquia constitucional pelo presidencialismo. Também exerceu uma influência decisiva
sobre os liberais que levaram à Revolução Francesa de 1789, e a construção posterior de
regimes constitucionais na Europa.
Leandro 10 Teoria Política de Montesquieu

 Para Montesquieu não existia uma forma de governo ideal que servisse para qualquer povo
em qualquer época. Em “O Espírito das Leis” Montesquieu elaborou uma teoria do
governo e da lei, mostrando que a estrutura de ambos depende das condições em que cada
povo vive em sociedade.
 Para criar um sistema político estável devia ser levado em conta o desenvolvimento
econômico-social do país posição geográfica e climática pois influenciavam na forma de
governo.
 Montesquieu considerava que cada uma das três formas de governo era baseada em um
princípio: a democracia que por sua vez baseia-se na virtude. A monarquia na honra, e o
despotismo no medo.
 Ao rejeitar o despotismo, afirmava que a democracia só era viável em repúblicas de
pequenas dimensões territoriais. Era a favor da monarquia constitucional como forma de
governo.
Leonardo11 A FILOSOFIA DE MONTESQUIE

 A filosofia de Montesquieu se enquadra no espírito crítico do Iluminismo Francês, com o


qual compartilha os princípios da tolerância religiosa, aspiração da liberdade e denuncia
diversas instituições desumanas, como da tortura e da escravidão. Porém distanciou-se do
racionalismo abstrato e do método dedutivo de outros filósofos iluministas, para buscar um
conhecimento mais concreto, empírico, realista e cético.
Leonardo12 Principais obras

 Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como:


  Cartas persas (1721) Persas (Lettres persanes);
 Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734);
 O Espírito das leis (1748), (L'Esprit des lois) a sua mais famosa obra; de grande impacto
que foi editada inúmeras vezes e traduzida para outras línguas. Nela, Montesquieu elabora
sua teoria política e resumiu suas principais ideias.
 Obs.: Montesquieu foi um dos 130 colaboradores da Enciclopédia, obra monumental
dividida em 17 volumes de responsabilidade dos filósofos Diderot e D’Alembert.
13 Referencial Bibliográfico:

 https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/33874/1/LH1-2_artigo2.pdf
 https://www.ebiografia.com/montesquieu/#:~:text=Sua%20contribui%C3%A7%C3%A3o
%20mais%20conhecida%20foi,e%20fiscal%20dos%20outros%20dois
 https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/83343/188538.pdf;jsessionid
=C2E842262811E479CFADD611B546DE11?sequence=1
 http://pensamentoplural.ufpel.edu.br/edicoes/08/03.pdf

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