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ESCOLA ESTADUAL INTENDENTE CÂMARA

GIOVANNA VALADARES
ISABELA ALLYNE
LAVINIA MARIANE
ESTHEFANE RODRIGUES
WASHINGTON

LOCKE – A POLÍTICA LIBERAL

ITABIRITO
2023
A POLÍTICA LIBERAL

O pensamento liberal surge, no século XVII, como uma resposta crítica ao poder ilimitado da
monarquia absolutista. Propõe uma sociedade nova, com limitações para o poder do Estado e a
garantia da liberdade individual.
Segundo Thomas Paine, em Senso Comum (1776), o Estado é "um mal necessário". Isso
porque o Estado seria um risco para as liberdades, mas também o responsável pela garantia dos
direitos a partir das leis.
Essa relação entre a garantia dos direitos e a limitação do poder do Estado é uma marca
fundamental do pensamento liberal.
Para John Locke, "pai do liberalismo", as leis são a garantia de proteção aos direitos naturais
dos seres humano: a vida, a liberdade e a propriedade.
Ele afirmou que:
“Onde não há lei, não há liberdade”
Locke propôs que o Estado deveria intervir o mínimo possível na vida das pessoas, atuando
apenas como juiz para a resolução de conflitos.
Assim, nasce a ideia de que todos os indivíduos são iguais perante as leis, sem privilégios,
como os atribuídos anteriormente à nobreza.
O pensamento liberal orientou as revoluções burguesas ocorridas a partir do século XVII. O
poder das monarquias absolutistas perdeu força e cedeu espaço para uma nova organização do
Estado. O Estado liberal.
Quando um sacerdote argentino afirmou publicamente, numa missa celebrada em outubro de
1987, que “o presidente deve ser respeitado porque toda autoridade vem de Deus e não do povo,
como dizem alguns” é evidente que não compartilhava das idéias de Locke, do liberalismo e da
democracia contemporânea. John Locke foi um filósofo inglês que se destacou em muitos
campos, especialmente na epistemologia ou teoria do conhecimento, na política, na educação e na
medicina. Suas principais contribuições levaram-no a ser considerado o fundador do empirismo
moderno ,que foi inaugurado por Locke, foi um dos pontos mais destacados do Iluminismo do
século 18. O questionamento do direito divino dos reis e a defesa de sistemas representativos
como forma de governo foram lançados por Locke no final do século 17 e extensivamente
abraçados pela maioria dos pensadores iluministas que se seguiram.
John Locke era um defensor de que as regras políticas estivessem alinhadas com as leis
naturais do mundo. Nesse sentido, qualquer poder estatal que não garantisse a vida dos cidadãos
e o direito à propriedade privada não seria legítimo. Fato inédito até então, Locke foi um dos
primeiros a defender abertamente o direito da população de depor o chefe de estado caso este
atente contra os direitos fundamentais.
Locke não aceitava os postulados fundamentais de Hobbes, “a guerra de todos contra
todos” e o “homem lobo do homem”, porque lhe parecia ser de paz e harmonia entre todos os
homens, o estádio de natureza hobbesiano. “Sendo todos os homens por natureza livres, iguais e
independentes, ninguém poderá ser subtraído a esse estado e submetido ao poder político de
outro, sem o seu consentimento, dizia Locke. Daí, a passagem desse estádio ao de sociedade,
fazer-se, através de um acordo entre todos os homens, um pact ou contract, em que não havia
renúncia de direitos naturais, como o entendia Hobbes, porém, “submissão à determinação da
maioria”, que limitava e restringia os direitos naturais em favor da comunidade, através de um
“governo consentido”. O estádio de direito resultara da formalização da pact. Estavam aí as
bases da democracia liberal, que ampliaram os horizontes do homem no mundo liberal, como
aconteceu na experiência britânica a partir da Revolução Gloriosa, em 1688, e nos Estados
Unidos, com seu republicanismo e federalismo.
A obra de Locke foi aperfeiçoada por Rousseau com seu contrato social que “estabelecia uma
forma de associação que defendia e protegia de toda a força comum a pessoas e os bens de cada
associado, e pela qual cada um, unindo-se a todos, não obedecia senão a sim mesmo, e
permanecia tão livre quanto o era antes. Via-se no liberalismo a expressão da vontade geral.
Mas, explicou Jacques Maritain que o Contrato Social de Rousseau, embora inspirado em
ideias democráticas, tem muito do absolutismo de Hobbes (Leviatam), acrescentando que essa
teoria "infundiu nas novas democracias uma noção antitética de soberania que veio abrir
caminho para o Estado totalitário".
Duguit explicou que o pensamento de Rousseau inspirou a filosofia panteísta de Hegel, em
que os juristas germânicos se abeberaram para a pregação de sua doutrina de absolutismo e
violências.
Em sua obra Ensaio sobre o governo civil(1690) em que faz a justificação doutrinária da
revolução inglesa de 1688, desenvolveu Locke os seguintes princípios: o homem não delegou ao
Estado senão os poderes de regulamentação das relações externas na vida social, pois reservou
para si uma parte de direitos que são indelegáveis. As liberdades fundamentais, o direito á vida,
como todos os direitos inerentes à personalidade humana, são anteriores e superiores ao Estado.
Locke encarava o governo como troca de serviços: os súditos obedecem e são protegidos; a
autoridade dirige e promove a justiça; o contrato é utilitário e sua moral é o bem comum.
Para Locke a propriedade privada tem como base o direito natural: O Estado não cria a
propriedade, mas a reconhece e protege.
Pregou Locke a liberdade religiosa, sem dependência do Estado, embora tivesse recusado a
tolerância para com os ateus e combatidos os católicos porque estes não toleravam as outras
religiões.
Locke é considerado precursor da teoria dos três poderes fundamentais, que foi
desenvolvida, posteriormente por Montesquieu.
Dentre as obras de John Locke destacavam-se pela sua importância e influência: Cartas de
Tolerância, Ensaios sobre o Entendimento Humano, A Racionabilidade do Cristianismo, Tratado
sobre Governo e Algumas Reflexões sobre a Educação.
Tem-se que o Liberalismo é uma filosofia político-econômica que surgiu especialmente na
França junto ao desenvolvimento do Iluminismo e do Capitalismo. Sua principal característica é
a luta contra o absolutismo dos poderes do Estado em prol de uma maior abertura social e
econômica, possibilitando aos indivíduos a própria ascensão social pela economia.
Dentro da filosofia de que todo indivíduo possui o direito indiscutível e inalienável à ação e
realização própria, o Liberalismo surge também como uma forma de desenvolvimento dos
valores iluministas, que são os de liberdade, igualdade e fraternidade. Basicamente o Liberalismo
promove uma abertura não somente econômica, mas também política e social através da ideia da
consciência e liberdade cívica e econômica de todos os cidadãos.
Por sua vez, o liberalismo econômico vê o Estado como aquele que deve, não somente
permitir o livre desenvolvimento econômico e a livre concorrência, como também a peça chave
para regular as atividades econômicas de modo a preservar essa liberdade.
Logo, dentro da ideia, é dever do Estado garantir os requisitos mínimos para a regulação
das empresas, a não formação de cartéis e, é claro, a regulação dos direitos trabalhistas e das
práticas econômicas, como margem de preço, por exemplo e o primeiro grande teórico do
liberalismo.
Assim, o liberalismo político tornou-se fundamental para o desenvolvimento do
liberalismo econômico. Segundo o qual a economia, assim como a vida dos indivíduos,
não deveria possuir uma influência direta do Estado.
Fonte; https://jus.com.br/artigos/67821/locke-e-o-pensamento-liberal
https://www.todamateria.com.br/liberalismo-politico

Conclusão Giovanna: John Locke é considerado o pai do liberalismo pois defendia a ideia de
que “onde não há lei, não há liberdade”, A principal ideia de John Locke era a defesa da
liberdade intelectual e da tolerância. sendo assim propôs que o estado devia intervir o mínimo
possível na vida das pessoas, então John Locke propõe o pensamento liberal, uma doutrina
que garante os direitos a liberdade, propriedade e igualdade.
Conclusão Esthefane: John Locke foi um filósofo inglês, o principal representante do
empirismo - doutrina filosófica que afirmava que o conhecimento era determinado pela
experiência, tanto de origem externa, nas sensações, quanto interna, a partir das reflexões.
Locke ficou conhecido por defender a liberdade e a tolerância religiosa.
Conclusão Lavínia: A Política segundo John Locke
Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais,
que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de
direito divino dos reis. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população.
Conclusão Isabela: John Locke foi um filósofo inglês conhecido por propor uma teoria que
argumenta que todo o conhecimento humano deve ser adquirido de experiências sensoriais,
também conhecido como empirismo filosófico, que vai contra os conceitos de ideias natas.
Ele enfatizou que o papel do governo era proteger as pessoas e seus direitos naturais de vida,
liberdade e propriedade.
Conclusão Washington: Locke, um dos principais filósofos do liberalismo, defendia a ideia de
direitos individuais, limitação do poder do Estado e a importância do consentimento dos
governados. Sua teoria influenciou a formação de sistemas políticos democráticos e a garantia
de liberdades individuais. Em resumo, a política liberal de Locke busca proteger os direitos e
liberdades dos indivíduos, promovendo um equilíbrio entre o Estado e o cidadão.

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