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A filosofia política de Locke fundamenta-se na noção de governo consentido, pelos governados,

da autoridade constituída e o respeito ao direito natural do ser humano — à vida, à liberdade e à


propriedade. Influencia, portanto, as modernas revoluções liberais: Revolução Inglesa, Revolução
Americana e a fase inicial da Revolução Francesa,

Três das suas mais importantes teorias são: o liberalismo, o empirismo e o contrato social

O Liberalismo é uma corrente política (ver filosofia política) e moral (ver moral) baseada na
liberdade, consentimento dos governados e igualdade perante a lei.[1][2][3] Os liberais defendem uma ampla
gama de pontos de vista, dependendo da sua compreensão desses princípios, mas, em geral, apoiam
ideias como um governo limitado, quanto aos poderes, direitos individuais (incluindo direitos civis e
direitos humanos), livre mercado, democracia, secularismo, igualdade de gênero, igualdade racial,
internacionalismo, liberdade de expressão, liberdade de imprensa e liberdade religiosa

Uma crítica é que o liberalismo de Locke coloca ênfase excessiva no indivíduo e


tende a ignorar a importância da comunidade e dos laços sociais. Os críticos argumentam
que, ao enfatizar os direitos individuais e a propriedade, a teoria de Locke promove uma
sensação de atomismo, onde os indivíduos são desconectados de seu contexto social e
obrigações para com os outros.
O empirismo é uma teoria do conhecimento que afirma que o conhecimento sobre o mundo
vem apenas da experiência sensorial;[1] é a experiência do real. O empirismo de Locke pode ser
entendido por meio de sua obra "Um ensaio sobre o entendimento humano", onde ele
explora as origens, os limites e a natureza do conhecimento humano. De acordo com Locke,
os indivíduos nascem sem ideias ou conhecimentos inatos. Em vez disso, todo
conhecimento é derivado da experiência.
Uma das principais críticas ao empirismo de Locke é sua rejeição total de idéias
inatas. Alguns filósofos, como racionalistas como René Descartes, argumentam que certas
ideias ou princípios são inatos à mente humana, sugerindo que algum conhecimento não é
derivado apenas da experiência. Os críticos afirmam que a negação de idéias inatas de Locke
é muito extrema e falha em explicar certos conceitos ou princípios universais que parecem
estar presentes em culturas e indivíduos.
De acordo com Locke, o contrato social é um acordo entre indivíduos para formar
uma sociedade política e estabelecer um governo legítimo. Um dos principais elementos do
contrato social são os direitos socias, que Locke acredita serem inerentes a cada indivíduo.
Esses direitos naturais incluem a vida, a liberdade e a propriedade. Locke argumenta que os
indivíduos possuem esses direitos em um estado de natureza, onde não há governo
estabelecido.
Uma crítica é que a teoria do contrato social de Locke apresenta um relato
excessivamente simplificado e historicamente impreciso das origens da sociedade política.
Os críticos argumentam que a ideia de um acordo voluntário entre indivíduos para formar
um governo é mais um experimento de pensamento hipotético do que uma representação
precisa de como as sociedades realmente surgiram.

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