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Colégio Risco e Rabisco

Sistema de Ensino Farias Brito


Areia, 03 de maio de 2023
Matéria: Filosofia
Unidade II: O conhecimento se inicia pelos sentidos.
Professor: Leonardo Silva
Equipe: Guilherme Cavalcante de França; João Vitor do Nascimento Bernardo; João
Vítor Cassimiro de Souto e Thalysson de Santana Melo.
Grupo 3: A política em Hobbes e Locke; Hobbes e a necessidade do Estado;
Locke e a importância do poder legislativo.

“Trabalho de Filosofia: Hobbes Locke”


O empirismo é uma doutrina que afirma que o conhecimento sobre o mundo vem
apenas da experiência sensorial (sentidos). Segundo os empiristas, a Ciência como
conhecimento somente pode ser derivada a partir dos dados da experiência, ou seja,
o empirismo defende que toda a nossa estrutura racional é formada com base na
experiência prática, de modo que, quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas
experiências, mais amplo e profundo torna-se o nosso conhecimento.
Os principais pensadores da corrente filosófica empirista são: John Locke; George
Berkeley; David Hume; Francis Bacon; Thomas Hobbes; John Stuart Mill; Pierre
Gassendi; Robert Boyle; William Whewell e John Herschel.
Todos esses filósofos acreditavam que o conhecimento surge da experiência e da
observação, em vez de ideias inatas ou raciocínio. Eles enfatizaram a importância
da evidência empírica na formação de nossa compreensão do mundo e rejeitaram a
ideia de que o conhecimento pode ser obtido puramente por meio da razão ou
intuição.
Como visto anteriormente, John Locke e Thomas Hobbes são dois dos mais
importantes filósofos da era moderna que se destacaram por suas teorias políticas e
sociais. Ambos viveram em um período de grandes mudanças na Europa.
Thomas Hobbes e John Locke são dois importantes filósofos políticos do século
XVII, cujas teorias sobre política e sociedade influenciaram profundamente a filosofia
política e o pensamento político ocidental.
Hobbes acreditava que o estado natural do homem é o de guerra de todos contra
todos, e que para escapar desse estado, as pessoas precisam concordar em
renunciar a uma parte de sua liberdade individual em favor de um governo
centralizado e autoritário. Ele argumentou que o estado é responsável por garantir a
ordem e a segurança, e que os indivíduos devem obedecer às leis e regulamentos
do governo em todas as circunstâncias.
Por outro lado, Locke acreditava em uma visão mais otimista da natureza humana
e argumentava que o estado natural do homem era de paz e cooperação. Ele
afirmava que as pessoas tinham direitos inalienáveis, incluindo o direito à vida,
liberdade e propriedade, e que um governo justo deveria ser formado com base no
consentimento das pessoas para proteger esses direitos.
Locke também enfatizava a importância do controle e limitação do poder do
governo, afirmando que o poder do governo deve ser separado em diferentes ramos,
com cada ramo atuando como um freio sobre o outro para evitar o abuso de poder.
Em suma, enquanto Hobbes defendia um governo centralizado e autoritário para
manter a ordem social, Locke argumentava que um governo justo deveria ser
formado com base no consentimento das pessoas para proteger seus direitos
individuais, com poder controlado e limitado.
Embora tenham abordado essas questões de maneiras diferentes, Locke e
Hobbes defendiam que o conhecimento humano é adquirido através da experiência
e observação. Eles também são conhecidos por terem formulado teorias sobre o
contrato social, que se tornaram fundamentais para a filosofia política e para a
construção das democracias modernas.

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