O pensamento clássico da filosofia é caracterizado pela ênfase na razão como meio de
descobrir verdades universais e compreender a realidade. Ele investiga questões éticas, morais e sobre a natureza humana, utilizando lógica rigorosa para estruturar argumentos. Os filósofos clássicos valorizam a busca pela sabedoria e têm influência em várias áreas, enquanto incorporam a cultura e a tradição de suas épocas.
qual a ideia do realismo político e oque Maquiavel
defendia: A ideia do realismo político, também conhecido como realismo político clássico, é uma abordagem na teoria política que enfatiza a natureza pragmática e muitas vezes amoral das relações internacionais e do exercício do poder. Ela se concentra nas dinâmicas reais e muitas vezes cruas da política, em contraposição a ideais utópicos ou morais. Os realistas políticos acreditam que os atores políticos, como estados e líderes, buscam principalmente seus próprios interesses e segurança, frequentemente usando a força, a diplomacia e a negociação para alcançá-los. Niccolò Machiavelli, um proeminente filósofo político italiano do século XVI, é frequentemente associado ao realismo político. Ele é famoso por sua obra "O Príncipe", na qual delineia suas visões sobre como os líderes devem agir para manter e consolidar o poder político. Machiavelli defendia a ideia de que o governante deve ser pragmático, disposto a usar meios tanto éticos quanto não éticos para alcançar seus objetivos e manter a estabilidade do Estado.
a ideia principal do contratualismo e o que seus
representantes defendiam: A ideia principal do contratualismo é que a sociedade e as estruturas políticas são fundamentadas em um contrato ou acordo implícito entre os indivíduos. Os contratualistas acreditam que as pessoas se unem em uma sociedade civil e estabelecem governos com base em um contrato mútuo para alcançar objetivos como segurança, ordem e proteção dos direitos individuais. Os principais representantes do contratualismo e suas ideias incluem:
Thomas Hobbes:
Hobbes, em sua obra "Leviatã", argumentou que, em um estado natural, as pessoas
viviam em um estado de guerra constante devido à competição e à busca pelo poder. Para escapar desse estado de natureza, as pessoas concordariam em um contrato social no qual abdicariam de certos direitos em troca de segurança e proteção fornecidas por um governo forte e centralizado. Hobbes enfatizava a necessidade de um soberano absoluto para manter a ordem e evitar conflitos. John Locke: Locke, em suas obras como "Segundo Tratado sobre o Governo Civil", enfatizou que as pessoas possuem direitos naturais inalienáveis, como vida, liberdade e propriedade. Ele argumentava que as pessoas estabeleceriam um contrato social para formar um governo limitado e sujeito ao consentimento popular, que deveria proteger esses direitos. Locke defendia o direito à rebelião se um governo violasse esses princípios e não protegesse os direitos dos cidadãos. Jean-Jacques Rousseau: Rousseau, em "O Contrato Social", propôs a ideia do "contrato social" como uma expressão da vontade geral de uma comunidade. Ele acreditava que as pessoas seriam livres e iguais em um estado de natureza, mas a sociedade civil corromperia essa liberdade. .
o que é liberalismo político:
O liberalismo político é uma abordagem que enfatiza a liberdade individual, os direitos pessoais e a limitação do poder do Estado. Ele defende um governo limitado, separação de poderes, direitos individuais, democracia representativa e mercado livre. Sua preocupação central é proteger a liberdade das pessoas e garantir que o governo seja responsável e respeite os direitos de todos.
Democracia e Jurisdição Constitucional: a Constituição enquanto fundamento democrático e os limites da Jurisdição Constitucional como mecanismo legitimador de sua atuação