TEORIAS SOBRE AS ORIGENS DO ESTADO

MODERNO
O Estado Moderno surge a partir da crise no Feudalismo.
No modelo feudal, não havia estados nacionais centralizados. Os
senhores feudais é quem exercia os poderes políticos sobre seus
domínios, sem ter que responder a um poder central estabelecido.
Cada feudo tinha a própria autonomia política.
Características do Estado Moderno
❖ Um só poder.
❖ Um só exército.
❖ Autoridade soberana do rei para todo o território.
❖ Administração e justiça unificada.
❖ Criação do sistema burocrático.
❖Contratualismo Social:
Thomas Hobbes: Em sua obra "Leviatã" (1651), Hobbes propôs a teoria do
contrato social.
Ele argumentou que, em um estado de natureza, os seres humanos viviam
em um estado de guerra constante. Para evitar o caos, as pessoas concordavam em
abdicar de parte de sua liberdade em troca de proteção, formando assim o Estado
soberano.
Absolutismo
❖ Algumas teorias apontam para o surgimento do estado
moderno a partir do absolutismo, onde monarcas
centralizaram o poder e estabeleceram governos fortes.

O rei detinha autoridade absoluta, e essa forma de

governo foi predominante em muitas partes da Europa durante
os séculos XVI e XVII.

Luís XIV, um dos expoentes do absolutismo

francês
Teoria de Montesquieu e o equilíbrio entre poderes o poder
deveria ser dividido em Legislativo, Executivo e Judiciário
como forma de promover uma descentralização da soberania do
Estado. Ele ainda argumentou que cada um desses três deveria
ser entregue a pessoas distintas, porque o acúmulo de poderio
leva à tirania.

Poder Legislativo: Responsável pela criação das leis

Poder Executivo: Encarregado de executar e

aplicar as leis.

Poder Judiciário: Responsável por interpretar

as leis e administrar a justiça
John Locke: Locke, em sua obra "Segundo Tratado sobre
o Governo Civil" (1690), também contribuiu para a teoria
contratualista.

Ele defendia que as pessoas tinham direitos naturais à

vida, liberdade e propriedade. O contrato social ocorria para
proteger esses direitos, e o governo deveria ser limitado e
sujeito ao consentimento dos governados.
 TEORIA DA ELITE
Gaetano Mosca, Vilfredo Pareto, Robert Michels: Esses sociólogos
propuseram a teoria da elite.
Argumentando que, em qualquer sociedade, uma minoria controla o poder. A
estrutura de poder, segundo eles, é inevitavelmente oligárquica,
independentemente das formas democráticas ou autoritárias do governo
 TEORIA MARXISTA
Karl Marx e Friedrich Engels: A teoria marxista sugere que o Estado é
uma superestrutura que reflete e protege os interesses da classe dominante.
Na visão marxista, o estado moderno é uma ferramenta nas mãos da classe
burguesa para manter a ordem social e proteger os meios de produção.
 TEORIA FUNCIONALISTA
Émile Durkheim: Durkheim abordou o surgimento do estado a partir de uma
perspectiva funcionalista.
Ele argumentava que o estado moderno evoluiu como uma resposta à
complexidade crescente da sociedade industrial, desempenhando funções de
regulação social e resolução de conflitos.
 TEORIA DAS INSTITUIÇÕES
Max Weber: Weber propôs uma análise mais ampla, considerando não apenas o
poder econômico, mas também o poder político e social.
Ele destacou a importância da burocracia como uma forma eficaz de
organização estatal e analisou a relação entre autoridade, legitimidade e
dominação.
 TEORIA DO ESTADO AUTÔNOMO
Nicos Poulantzas: Poulantzas desenvolveu a ideia de que o Estado moderno
tem uma autonomia relativa em relação às classes sociais.
Ele argumentava que o Estado desempenha um papel ativo na reprodução das
relações sociais de produção, mantendo a estabilidade do sistema capitalista.
Teoria do contrato social
A ideia central de Rousseau no "Contrato Social" é que os
indivíduos concordam voluntariamente em formar uma
sociedade e criar um governo para proteger seus interesses
comuns. Esse acordo é o contrato social, e Rousseau argumenta
que ele é a base legítima da autoridade política.
Teoria do Desenvolvimento Econômico

Alguns estudiosos associam o surgimento do estado moderno ao

desenvolvimento econômico.
O crescimento do comércio, a acumulação de riqueza e as
mudanças nas relações sociais podem ter contribuído para a
formação de estruturas políticas mais complexas.

Joseph Schumpeter
Teoria da Violência e Necessidade de Ordem

Outra perspectiva sugere que o estado moderno emergiu

como resposta à necessidade de conter a violência e garantir
a ordem social. A ideia é que as comunidades se voltaram
para autoridades centralizadas para evitar conflitos
constantes.
O Estado Moderno surge como uma instituição política,
social e jurídica, com poder soberano exercido por um
governo sobre uma população (nação) dentro de um
território.