Filosofia:
Contrato social: é utilizado para explicar a relação
entre os seres humanos e o Estado.
Thomas Hobbes: os homens precisavam de um
Estado forte, pois a ausência de um poder superior
resultava na guerra.
John Locke: o homem vivia num estado natural
onde não havia organização política, nem social.
Isso restringia sua liberdade e impossibilitava o
desenvolvimento de nenhuma ciência ou arte.
J.J. Rousseau: defende que o homem em seu
estado natural, vivia em harmonia e se interessava
pelos demais. Porém, a medida que o
desenvolvimento técnico foi ganhando espaço, o
ser humano se tornou egoísta.
Socialismo X Liberalismo:
Liberalismo é um conjunto de pensamentos que
defendem a liberdade individual, afirmando que
não deveria existir um sistema que retirasse dos
indivíduos a sua liberdade, deixando-os livres.
A Revolução Gloriosa foi despertada por uma
insatisfação de grande parte dos cidadãos contra a
monarquia absolutista, que mantinha os privilégios
da classe nobre e concentrava o poder nas mãos do
monarca. Nesse sentido, John Locke desenvolveu
sua teoria que iria contra a teoria de Thomas
Hobbes.
Para Hobbes, o ser humano, em seu estado natural,
é regulado apenas pela lei de natureza, sendo
violento. Para resolver o problema foi necessário a
criação de um Estado forte que seria possível
através da monarquia absolutista.
Já para Locke, a lei de natureza estabelece os
direitos naturais e entende a liberdade como algo
irrestrito, havendo brechas para que uma pessoa
possa invadir e tomar a propriedade do outro. O
Estado então deveria ser uma instituição
reguladora por meio de um corpo de leis que
estabeleceria os limites para o convívio entre os
cidadãos.
Tipos de liberalismo
Liberalismo político: deixava claro que é preciso
defender os indivíduos de ameaças que partem de
várias esferas, já que tinha medo das vontades
individuais serem destruídas. Por esse motivo os
indivíduos só seriam livres se o poder do Estado
não for grande o bastante para entrar na esfera
individual.
Liberalismo econômico: defendia que o Estado
deveria ter o mínimo possível de participação e
gestão na economia, pois esta deveria ficar
totalmente regulada por si mesma.
Socialismo é uma ideologia política e econômica
que estabelece críticas ao capitalismo e defende
uma sociedade mais justa e igualitária.
Para Marx, toda sociedade é formada por uma
base, ou uma infraestrutura econômica, cuja razão
da mudança é a luta que ocorre entre as classes.
Essa luta irá determinar a maneira pela qual as
relações sociais irão se realizar. Desse modo,
enquanto houver classes, haverá luta de classes, e
o Estado será o instrumento das classes
dominantes, só deixando de ser quando uma
mudança estrutural retirar a classe dominante do
poder.
Para Marx, a defesa da liberdade é a defesa
daqueles que já são livres para explorar, ou seja,
uma defesa ideológica.
A liberdade só seria possível em uma sociedade
sem classes.
Existem dois tipos de socialismo
O socialismo utópico propõe a construção de uma
sociedade mais igualitária por meio de reformas e
sem necessariamente acabar com o capitalismo.
O socialismo científico propõe a construção de
uma nova sociedade por meio da derrubada do
capitalismo. O socialismo seria a transição para o
comunismo.
O totalitarismo foi um regime político baseado no
controle total da vida pública e da vida privada.
Todos os regimes totalitários surgiram em uma
época de crise europeia, como possíveis soluções
para os problemas da população e, por isso,
ganharam apoio popular.
As análises da filósofa Hannah Arendt sobre o
totalitarismo começam fazendo referência ao que
ela chama de crise da autoridade política. Segundo
Arendt, o totalitarismo é a elevação de dois
fenômenos: o medo e o terror.
O totalitarismo é uma forma inédita de poder
político. Uma de suas marcas é a anulação da
individualidade, fazendo com que a sociedade
pense da mesma maneira e quer as mesmas coisas.
O regime totalitário também promove e amplia a
experiência da solidão, na medida em que invade o
mais íntimo do indivíduo para que ele passe a
desconfiar de si mesmo.
Diferença entre Estado e estado:
Estado: se refere à entidade que exerce a sua
soberania sobre determinado território. Faz parte
do Estado todo o conjunto de normas, leis e
instituições que são fundamentais para a
organização e a administração de um território.
estado: se refere a uma unidade da divisão
administrativa de um território. O estado pode ser
referido como uma unidade da federação.

A intertextualidade: é quando eu recrio um texto

que já existe, podendo deixar claro (explícito) ou
não (implícito) a referência original daquele novo
texto.
A intertextualidade sempre parte de um texto já
existente, podendo acontecer em músicas, quadros,
charges e tiras, etc...
Pode acontecer em linguagens verbais e não
verbais.

A paródia: é um recurso intertextual que retoma

outro texto, estabelecendo uma conexão entre si,
acompanhada de recursos como ironia, humor,
entre outros, para exprimir um sentido crítico ou
cômico.

Paráfrase: é a reprodução explicativa de um outro

texto, ou seja, explicar o que está acontecendo em
determinado texto com as suas palavras, mantendo
as ideias centrais do texto

Epígrafe: é a reprodução de um pequeno trecho do

texto original no início de um novo texto.

Citação: é quando o autor referência outro texto

por ter relevância com o conteúdo do novo texto.
A citação pode ocorrer de forma direta, quando eu
apenas copio e colo colocando entre aspas, ou
pode ser indireta, quando se afirmar o que o autor
do texto original disse, mas explicando com novas
palavras.