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Thomas Hobbes
Hobbes acreditava que os seres humanos são egoístas e competitivos por natureza, o que
leva a um estado de guerra de todos contra todos, conhecido como “estado de natureza”.
Para evitar esse estado de guerra, os seres humanos firmam um contrato social, criando
um Estado forte e centralizado para manter a ordem e a segurança⁶.
John Locke
Locke, por outro lado, via os seres humanos como racionais e capazes de conviver
pacificamente no estado de natureza. No entanto, para proteger seus direitos naturais à
vida, liberdade e propriedade, os seres humanos formam um governo através de um
contrato social. Diferente de Hobbes, Locke acreditava que os cidadãos têm o direito de
se rebelar contra um governo que não respeita esses direitos.
Jean-Jacques Rousseau
Rousseau tinha uma visão mais otimista do estado de natureza, acreditando que os seres
humanos são naturalmente bons. No entanto, ele argumentou que a sociedade corrompe
essa bondade natural. Para Rousseau, o contrato social deve preservar a liberdade natural
do homem, seu bem-estar e sua segurança. Diferente de Hobbes e Locke, Rousseau
defendia uma forma de democracia direta, onde todos os cidadãos participam diretamente
na criação das leis.
Montesquieu
Montesquieu não é tipicamente classificado como um contratualista, mas suas ideias
sobre a separação de poderes tiveram uma grande influência na teoria política. Ele
acreditava que o poder do Estado deveria ser dividido entre diferentes ramos (legislativo,
executivo e judiciário) para prevenir abusos de poder.
TEORIA MARXISTA
A teoria marxista, elaborada por Karl Marx e Friedrich Engels, é uma análise crítica do
sistema capitalista. Ela se baseia em quatro níveis fundamentais: filosófico, econômico,
político e sociológico. Aqui estão alguns dos seus principais pontos:
3. Mais-Valia: Este é o valor extra que o trabalho do proletariado cria além do valor de
sua força de trabalho. Esse valor extra é apropriado pelos capitalistas como lucro.
TEORIA DO LIBERALISMO
3. Livre Mercado: O liberalismo econômico, proposto pela primeira vez por Adam
Smith, defende que o Estado deve ter o mínimo possível de participação e gestão na
economia.
Essas ideias liberais foram aplicadas em grande parte da Europa e nos Estados Unidos,
territórios altamente industrializados que permitiram a manutenção de um sistema
capitalista regido pelas doutrinas liberais.