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Colégio Estadual polivalente de Itambé

Alexandre
Gabrielle Fernandes
Gabrielly Souza
Maikelly
Maria Rita
Raquel

Teoria democrática moderna

Itambé
26/09/2023
Alexandre
Gabrielle Fernandes
Gabrielly Souza
Maikelly
Maria Rita
Raquel

Teoria democrática moderna

Itambé
26/09/2023
Teoria democrática moderna
Na Idade Moderna, a partir de meados do século XVI, surgiu a ideia de
autonomia do indivíduo, que deu origem ao individualismo e ao liberalismo
político.
A concepção de democracia que evolui com base nesses princípios assume um
perfil bastante diferente daquele desenvolvido na Grécia antiga. Se antes a
democracia estava relacionada à ideia de igualdade, em sua versão moderna
passa a vincular-se primordialmente a ideia de liberdade.
De acordo com os ideais liberais, o principal dilema político fundamentava-se
na limitação do poder do soberano (que às vezes confundia-se com o próprio
Estado) e na ampliação das liberdades individuais, como o direito à
propriedade material e o de defender-se judicialmente.
Até hoje, grande parte do debate político sobre a democracia tem como tema
a defesa ou a crítica aos ideais liberais.
A democracia moderna pode ser definida, portanto, como um regime político
em que as decisões políticas são tomadas por um indivíduo ou grupo
governante, eleito pelo povo em eleições.

Características da democracia moderna;


•O desenvolvimento filosófico e político da democracia levou ao entendimento
de valores e princípios fundamentais que a definem e norteiam
•A garantia da liberdade individual;
•A liberdade de opinião e expressão;
•A liberdade de eleger seus representantes, independente do regime político
(presidencialista, parlamentarista, etc.);
•A igualdade de condições, direitos políticos e oportunidades favoráveis entre
os indivíduos;
•O voto universal, garantindo que todas as pessoas (a partir de uma certa
idade) tenham direito ao voto, independente de sexo, classe, religião, raça,
etc;
•Os candidatos e partidos eleitos são aqueles que possuem o maior número de
votos (sob critérios específicos das eleições de cada país);
•A garantia dos direitos das minorias.

O filósofo inglês Thomas Hobbes acreditava na constituição e o funcionamento


de uma sociedade, imaginar que os indivíduos cedam, por transferência, seus
direitos naturais aos soberanos.
Ele acredita que o ser humano em estado de natureza, agiam pela força e
pela violência para ter o que deseja, assim acabaria provocando uma guerra
entre todos. Por isso para garantirem o bem-estar físico e material, seria
necessário um contrato social conduzido por uma autoridade soberana.
Hobbes se manifestava pela preferência da monarquia absolutista, pois ele
acreditava que as assembleias e os parâmetros estimulavam os conflitos graças
às disputas entre diferentes facções e partidos.
O poder que era defendido por Hobbes se justificava pela transferência de
direitos dos indivíduos aos soberanos. Esse contrato social que o poder deve
ser exercido, e não realizado por vontade pessoal do soberano. Por conta disso
Hobbes não pode ser considerado defensor da democracia. Entretanto seu
pensamento é importante, pois serve de parâmetro para as reflexões sobre a
organização do poder constituído posteriormente.

John Locke
No século XVII, John Locke, propôs uma reflexão bem diferente da de Hobbes.
Para ele, o poder soberano deve permanecer nas mãos dos cidadãos, que são
os melhores juízes dos próprios interesses. Cabe ao governante retribuir a
delegação de poderes garantindo prerrogativas individuais: segurança jurídica
e propriedade privada. O contrato social teria a função de garantir direitos
naturais a todos. Este pensamento é uma das bases do liberalismo político.
Deve-se ressaltar que a sua implementação não permitiu a construção da
igualdade propagada por Locke, Para Locke o princípio da maioria é
fundamental para o funcionamento das instituições políticas democráticas
assim como as leis, que devem valer para todos. Por isso, segundo a filósofo, a
elaboração das leis precisa estar a cargo de representantes escolhidos pelo
povo, que exerceriam o papel de legisladores no interesse da maioria, o regime
proposto por Locke e, portanto, urna democracia representativa
Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau, escritor e filósofo político suíço, é considerado um dos
precursores do iluminismo. Foi para Paris em 1742, onde passou a conviver
com filósofos iluministas, como Diderot e Condillac. Escreveu diversos verbetes
na enciclopédia coordenada por Diderot, seu livro do contrato social
(Publicado originalmente em 1762) foi uma das obras que marcaram o ideário
da revolução francesa.
A participação política é, portanto, ato de deliberação pública que organiza a
vontade geral, ou seja, traduz os elementos comuns a todas as vontades
individuais
Montesquieu
Em seu livro espírito das leis, o filósofo político Montesquieu, afirmou que a
igualdade na política é algo muito difícil de garantir plenamente. Partindo do
princípio de que é necessário um controle externo para que os sistemas
políticos funcionam bem, esse pensador defende a criação de regras que
estabeleçam limites aos detentores do poder a fim de manter a liberdade dos
indivíduos. Por isso, ele propôs a divisão da esfera administrativa em três
poderes ou funções independentes entre si: o legislativo, o executivo e o
judiciário.
De acordo com a Constituição brasileira, o Estado é dividido em três poderes
independentes e complementares: Executivo, Legislativo e Judiciário. O
Executivo é responsável pela administração do Estado e dos serviços públicos.
O Legislativo tem a função de discutir e criar leis, além de fiscalizar o Executivo.
O Judiciário é responsável por fazer os julgamentos e garantir o cumprimento
das leis. Cada poder tem suas competências e limites definidos na
Constituição. Os poderes devem funcionar em harmonia e se controlar
mutuamente.
Para Montesquieu, a democracia seria garantida pelo equilíbrio entre os três
poderes, assegurando assim maior liberdade aos indivíduos. Porém a liberdade
só existiria com a moderação, o que que equivaleria a fazer tudo que as leis
permitesem (pois se um cidadão pudesse fazer tudo que as leis proibissem,
não teria mais Liberdade porque todos poderiam fazer o mesmo)
Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau, escritor e filósofo político suíço, é considerado um dos
precursores do iluminismo. Foi para Paris em 1742, onde passou a conviver
com filósofos iluministas, como Diderot e Condillac. Escreveu diversos verbetes
na enciclopédia coordenada por Diderot, seu livro do contrato social
(Publicado originalmente em 1762) foi uma das obras que marcaram o ideário
da revolução francesa.
A participação política é, portanto, ato de deliberação pública que organiza a
vontade geral, ou seja, traduz os elementos comuns a todas as vontades
individuais
Karl Marx e Friedrich Engels
Ambos acreditavam que um governo democrático seria inviável numa
sociedade capitalista, por conta que a regulação democrática da vida não
poderia se realizar com as limitações todas elas impostas relações capitalistas
de produção.
Era necessário, por tanto, mudar as bases da sociedade pra criar a
possibilidade de uma política democrática.
Para Marx e Engels, os princípios que protegem a liberdade dos indivíduos e o
direito à propriedade tratam as pessoas como iguais apenas formalmente.
O movimento em favor do sufrágio universal é da igualdade política foi
reconhecido por Marx como um passo muito importante, porém esse grande
progresso estava limitado pela desigualdade de classe. Desse modo as
democracias liberais seriam cercadas pelo capital privado, que registrara
sistematicamente as opções política.

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