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David Jorge Curi

Filósofos Políticos
Sumário : Integrantes do Grupo:

 Spinoza Brenon

 Maquiavel Mauro

 Hobbs Guilherme

 Locke Eduardo G.

 Hegel Eduardo H.
Spinoza e sua ideia política

Baruch Spinoza foi um filósofo holandês do século XVII conhecido por suas
contribuições em diversas áreas, incluindo filosofia política. Sua visão
política é frequentemente associada à defesa da liberdade, igualdade e
democracia. Spinoza acreditava que a autoridade política deveria ser
baseada no consentimento dos governados e que o Estado deveria
garantir a liberdade de pensamento e expressão. Ele propôs que as leis
deveriam ser feitas para promover o bem-estar e a felicidade de todos os
cidadãos, e que a religião deveria ser uma questão pessoal, sem
interferência do Estado. Sua ideia política é vista como precursora das
teorias democráticas e do conceito moderno de separação entre religião e
Estado.
Maquiavel e sua idéia política

Niccolò Machiavelli, um pensador e diplomata italiano do Renascimento, é


conhecido principalmente por seu livro "O Príncipe". Sua ideia política é
muitas vezes resumida na frase "os fins justificam os meios". Ele acreditava
que líderes deveriam ser pragmáticos e flexíveis, dispostos a utilizar táticas
astutas e até mesmo imorais para manter o poder e a estabilidade.
Maquiavel enfatizava a importância de entender a natureza humana e as
realidades políticas, em vez de se apegar a idealismos. Suas ideias deram
origem ao termo "maquiavélico", usado para descrever estratégias
políticas calculadas e manipuladoras.
Hobbs e sua ideia política

Thomas Hobbes, um filósofo político do século XVII. Sua ideia política é


mais conhecida pela obra "Leviatã", na qual ele desenvolveu a teoria do
contrato social. Hobbes acreditava que, em um estado de natureza, as
pessoas viviam em um cenário de conflito constante, em que a busca pelo
autointeresse poderia levar ao caos.
Para escapar dessa situação, as pessoas concordariam em um contrato
social, renunciando parte de sua liberdade em troca de proteção e ordem.
O governo, ou o "Leviatã", como ele chamava, seria uma autoridade
central com poder absoluto para manter a paz e impor a lei. Hobbes
defendia uma forma de absolutismo monárquico, onde um soberano forte
garantiria a estabilidade da sociedade.
A filosofia política de Hobbes é influente por suas visões sobre a natureza
humana, que ele via como egocêntrica e propensa ao conflito. Sua
abordagem contrasta com outras teorias do contrato social, como as de
John Locke e Jean-Jacques Rousseau, que enfatizam mais a liberdade
individual e o consentimento do povo como base para a autoridade
política.
Locke e sua ideia política

John Locke, um filósofo inglês do século XVII, é conhecido por suas ideias
políticas influentes sobre o liberalismo e o contratualismo. Ele acreditava
que os indivíduos nascem com direitos naturais, como vida, liberdade e
propriedade. Locke argumentava que o governo deveria existir para
proteger esses direitos e que os governantes devem obter o
consentimento dos governados. Sua teoria do contrato social sugere que
as pessoas concordam em formar um governo em troca de proteção e
segurança, e que têm o direito de rebelar-se contra um governo que viola
seus direitos fundamentais. As ideias de Locke tiveram um impacto
duradouro na formação de democracias liberais e no conceito moderno de
direitos individuais.
Hegel e sua ideia política

Georg Wilhelm Friedrich Hegel, um filósofo alemão do século XIX, é


conhecido por sua influente filosofia política e sua abordagem dialética da
história. Hegel acreditava que a história é um processo de
desenvolvimento de ideias e instituições, impulsionado por conflitos entre
forças opostas. Sua ideia política central é a do Estado como a realização
da liberdade individual, onde os cidadãos participam ativamente na vida
política. Ele via o Estado como uma síntese das contradições sociais e
culturais, onde as tensões entre liberdade individual e interesse coletivo
poderiam ser reconciliadas.

Hegel também introduziu o conceito de "tese, antítese e síntese" em sua


abordagem dialética, onde ideias conflitantes levam a um processo de
desenvolvimento que culmina em uma síntese superior. Suas ideias
influenciaram diversos pensadores políticos e filosóficos, bem como
movimentos políticos ao longo da história.

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