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224-20
Direitos Autorais
DISCIPLINA
A PROTEÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS - A ASCENSÃO DO
DIREITO INTERNACIONAL DOS
DIREITOS HUMANOS
Aula
Neoconstitucionalismo
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Direitos Autorais
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Apresentação
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Prezado Acadêmico!
É um privilégio tê-lo como nosso aluno e, desde já, dou as boas-vindas a nossa
unidade, aqui no CENES.
Sumário
Direitos Autorais ------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
Apresentação ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
Sumário------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
Construção histórica -------------------------------------------------------------------------------------------- 4
Neoconstitucionalismo ----------------------------------------------------------------------------------------- 6
Influências da Primeira e Segunda Guerra Mundial no Neoconstitucionalismo ---------------------------------- 8
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana -------------------------------------------------------------------------------- 10
Movimento neoconstitucionalista no Brasil ------------------------------------------------------------- 13
Neoconstitucionalismo e a centralidade da Constituição ------------------------------------------- 14
Teoria Pura do Direito ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
Competência Legislativa -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17
Nova interpretação da Constituição----------------------------------------------------------------------- 19
Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21
Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------------------------ 22
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Construção histórica
Construção histórica
Inicialmente, antes de direcionar nossos estudos no chamado “neoconstitucionalismo”,
ou novo constitucionalismo, você precisa compreender as origens desse termo. A
compreensão do constitucionalismo pode ser estabelecida a partir do momento
histórico em que o movimento ocorreu, durante as revoluções liberais norte-
americana e francesa, que ocorreram, respectivamente, em 1787 e 1791. No entanto,
alguns doutrinadores defendem que a ideia do constitucionalismo como limitação do
poder estatal tenha surgido muito antes desses movimentos, datando suas origens a
partir da idade média.
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Construção histórica
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Neoconstitucionalismo
quais sejam:
• Verdade;
• Solidariedade;
• Consenso;
• Continuidade;
• Participação;
• Integração;
• Universalidade.
Agora que você já tem uma noção dos aspectos iniciais e introdutórios a respeito do
constitucionalismo, vamos dar continuidade ao nosso estudo, focando no objeto
principal do material, o neoconstitucionalismo.
Neoconstitucionalismo
A denominação do movimento moderno constitucional do Neoconstitucionalismo
gera discussão e controvérsia entre os estudiosos da matéria. Alguns doutrinadores
brasileiros, a exemplo de Ferreira Filho (2011), fazem críticas a esse neologismo,
entendendo que, o que se chama de Neoconstitucionalismo, na verdade, já se
observava desde os primórdios do Constitucionalismo no século XVIII.
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Neoconstitucionalismo
Contudo, Luís Roberto Barroso (2018, p. 280) explica que o direito constitucional
passou por muitas transformações ao longo dos anos, e “é possível reconstituir essa
trajetória, objetivamente, levando em conta três marcos fundamentais: o histórico, o
filosófico e o teórico. Neles estão contidas as ideias e as mudanças de paradigma que
mobilizaram a doutrina e a jurisprudência nesse período, criando uma nova percepção
da Constituição e de seu papel na interpretação jurídica em geral”. Assim, podemos
afirmar que o contemporâneo surge após a Segunda Guerra Mundial, com o intuito
de garantir a dignidade da pessoa humana à população, que tanto sofreu com as
atrocidades da época.
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Neoconstitucionalismo
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Neoconstitucionalismo
Passados 20 anos do primeiro conflito, uma nova batalha é travada pelos chamados
Aliados (Reino Unido, França, EUA, URSS etc.) contra o Eixo (Itália, Alemanha, Japão
etc.). A Segunda Guerra Mundial ocorreu entre os anos de 1939 a 1945 e foi motivada
pela expansão dos regimes totalitários na Europa, pelo expansionismo germânico e,
principalmente, pelo sentimento de humilhação que tomou conta da Alemanha
depois da derrota da Primeira Grande Guerra, culminando em uma grande crise
econômica que assolou o País por muito tempo.
O período da Segunda Guerra foi marcado pela ascensão dos nazistas comandados
por Adolf Hitler na Alemanha, que, através de um governo totalitário, buscavam
reascender a economia do País, bem como o poder bélico e militar. Como era de se
esperar, a segunda batalha foi muito mais violenta que a primeira, levando a vida de
aproximadamente 60 milhões de pessoas, mortas na linha de frente e nos campos de
concentração utilizados pelos nazistas. Além das bombas atômicas, lançadas sobre
Hiroshima e Nagasaki, em 1945, que concedeu às superpotências um altíssimo poder
de destruição.
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Neoconstitucionalismo
Ainda, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (2017, p. 90) complementam dizendo que
“a dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil
consagra, desde logo, nosso Estado como uma organização centrada no ser humano,
e não em qualquer outro referencial”. Além disso, os autores defendem que o princípio
pode ser analisado sob duas ópticas. “De um lado, apresenta-se como um direito de
proteção individual, não só em relação ao Estado, mas, também, frente aos demais
indivíduos. De outro, constitui dever fundamental de tratamento igualitário dos
próprios semelhantes”.
Além disso, Luís Roberto Barroso (2014, p. 14) é categórico em afirmar que “a
dignidade humana, como atualmente compreendida, se assenta sobre o pressuposto
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Neoconstitucionalismo
de que cada ser humano possui um valor intrínseco e desfruta de uma posição
especial no universo”. Dessa forma, podemos concluir que o princípio da dignidade
da pessoa humana é o elemento base da nossa sociedade, servindo como fonte do
direito constitucional contemporâneo.
Além disso, autores brasileiros, como o Min. Luís Roberto Barroso, na obra “A
dignidade da pessoa humana no direito constitucional contemporâneo”, e Daniel
Sarmento, no livro “Dignidade da Pessoa Humana - conteúdo, trajetória e
metodologia”, falam sobre o princípio com maestria, relacionando os aspectos
históricos com o cenário atual.
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Neoconstitucionalismo
Nesse sentido, sobre o referido princípio, Ferreira Filho (2011) assevera que:
Falando um pouco mais sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, para
você que tem interesse nessa área, trazemos alguns aspectos relevantes sobre esse
assunto. A D.U.D.H. é um documento adotado e proclamado pela Assembleia Geral
das Nações Unidas, em Paris, através da resolução 217 A III, no dia 10 de dezembro
de 1948, que tem por objetivo assegurar a proteção universal dos direitos humanos.
Assim, logo no seu 1º artigo, a Declaração firma um de seus princípios basilares: “todos
os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade”.
Note que o pacto foi firmado três anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, e os
Países membros fizeram questão de mencionar no preâmbulo o seguinte:
“considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em
atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um
mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da
liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais
alta aspiração do ser humano comum [...]”.
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Por fim, se a sua intenção é se aprofundar mais nessa área, indicamos alguns
documentários que falam a respeito e podem ser úteis:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=I4bTmVyAXDg
→ Para todos em todo lugar: o ‘making of’ da Declaração Universal dos Direitos
Humanos
Link: https://www.youtube.com/watch?v=D4p3aJvFq3A&feature=emb_title
Link: https://www.youtube.com/watch?v=SJy1M4iYiMo
De acordo com Luís Roberto Barroso (2018, p. 280), “a Constituição promoveu uma
transição democrática bem-sucedida e assegurou ao país estabilidade institucional,
mesmo em momentos de crise aguda. Sob a Constituição de 1988, o direito
constitucional passou da desimportância ao apogeu em menos de uma geração”.
Ainda, é importante ressaltar que, na opinião de José Afonso da Silva (2014, p. 90),
assim como no cenário mundial, a luta pela democracia no Brasil se intensificou
durante períodos de muita repressão, de modo que:
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que só poderia consubstanciar-se numa nova ordem constitucional que refizesse o pacto
político-social (SILVA, 2014, p. 90).
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Para tornar mais didática essa questão, podemos utilizar o exemplo da Lei 8.666/1993,
lei federal que regulamenta os contratos administrativos e licitações no âmbito da
administração pública. Por ser uma lei federal, todos deverão observar estes
parâmetros, estando ela acima na “pirâmide das normas”.
Além disso, é importante destacar que, até a Segunda Guerra Mundial, a teoria jurídica
centrava-se na influência do Estado Legislativo de Direito, tendo por fonte única do
Direito a lei. Dessa forma, uma norma jurídica tinha sua validade, eficácia e vigência
vinculadas à autoridade que a editou, e não ao seu valor de justiça. Sob o fundamento
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Esse acontecimento fez o mundo repensar esse Estado Legislativo de Direito, formulando um
sistema jurídico que tivesse seus fundamentos no respeito aos direitos fundamentais. Instalou-
se, então, a constitucionalização do Direito, evidenciando, a supremacia da Carta Magna. Essa
constitucionalização do Direito é um processo de transformação de um ordenamento jurídico,
ao fim do qual a ordem jurídica em questão resulta totalmente impregnada pelas normas
constitucionais, que passam a condicionar tanto a legislação como a jurisprudência, a doutrina,
as ações dos atores políticos e as relações sociais (GUASTINI, 2009).
[...] produziu de forma reflexiva uma identidade política coletiva conciliada com uma
perspectiva universalista comprometida com os princípios do Estado Democrático de Direito.
Isto é, o patriotismo constitucional foi defendido como uma maneira de conformação de uma
identidade coletiva baseada em compromissos com princípios constitucionais democráticos e
liberais capazes de garantir a integração e assegurar a solidariedade, com o fim de superar o
conhecido problema do nacionalismo étnico, que por muito tempo opôs culturas e povos
(HABERMAS, 1998, p. 55).
Por fim, é importante lembrar que, embora a teoria de Hans Kelsen tenha sido baseada
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na hierarquia das normas, quando elas estão no mesmo plano, esse critério não é
considerado, pois não há hierarquia entre as leis federais ou estaduais, por exemplo.
Dessa forma, além da teoria pura do direito, existem outras variáveis que devem ser
consideradas diante de um eventual conflito de normas, como o critério da
competência.
Competência Legislativa
Antes de falarmos especificamente sobre a competência legislativa, precisamos
compreender alguns aspectos relativos à nossa Magna Carta. A Constituição Federal
que conhecemos hoje foi promulgada no dia 05 de outubro de 1988 e instituída pelo
chamado Poder Constituinte Originário, o qual, por meio de uma Assembleia Nacional
Constituinte, firmou as normas constitucionais originárias.
No entanto, assim como a sociedade, o direito deve estar em constante evolução para
que seja capaz de solucionar, de forma eficiente, os conflitos que lhe são
apresentados. Dessa forma, quando o texto constitucional carece de mudanças, o
Poder Constituinte Derivado, representado pelo Congresso Nacional, propõe sua
alteração através de Emendas Constitucionais.
Todavia, nesse ponto é importante lembrar que não existe hierarquia entre normas do
mesmo plano. Assim, conforme explica Nathalia Masson (2020, p. 32) “se houver um
conflito entre essas leis, a solução não será dada por critério hierárquico. Teremos que
verificar qual ente da federação (União, Estados-membros ou Municípios) possui a
competência para legislar sobre o tema. Se, por exemplo, a competência para legislar
é dos Estados, a lei estadual vai prevalecer; se é dos Municípios, a lei municipal
prevalecerá”.
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Nesse sentido, Luís Roberto Barroso (2018, p. 285-286) complementa dizendo que
“nas democracias contemporâneas, as Constituições desempenham duas funções
principais: a) a de veicular os consensos mínimos e essenciais da sociedade, que se
expressam nos valores, instituições e direitos fundamentais; e b) assegurar o
funcionamento adequado dos mecanismos democráticos, com a participação livre e
igualitária dos cidadãos, o governo da maioria e a alternância do poder”.
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suas normas sobre a saúde. Tudo porque é competência concorrente, e não privativa.
Se na Constituição estivesse expresso como competência privativa da União, teríamos
prevalência da lei federal, mas neste caso isso não ocorre.
No mais, outro ponto que deve ser observado são os limites estabelecidos pela Magna
Carta. A Constituição Federal permite que os Estados tenham Constituição própria,
mas, para tanto, devem OBSERVAR ALGUNS PRECEITOS (cláusulas de simetria), que
são previstos pela CF e que não podem ser modificados na organização dos Estados.
De modo semelhante, os Municípios também podem ter as suas Leis Orgânicas, mas
precisam observar os preceitos/princípios (limites e obrigações) previstos na
Constituição Federal e Estadual. Esse é o entendimento manifestado no art. 29, CF:
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do
respectivo Estado e os seguintes preceitos.
Nas palavras de Luís Roberto Barroso (2010), onde havia unidade, passou a existir uma
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[Passa], por fim, a ideia de casos difíceis. Casos fáceis são aqueles para os quais existe uma
solução pré-pronta no direito positivo. Por exemplo: a) a Constituição prevê que aos 70 anos
o servidor público deve passar para a inatividade. Se um juiz, ao completar a idade limite,
ajuizar uma ação pretendendo permanecer em atividade, a solução será dada de maneira
relativamente singela: pela mera subsunção do fato relevante – implementação da idade – na
norma expressa, que determina a aposentadoria; b) a Constituição estabelece que o Presidente
da República somente possa se candidatar a uma reeleição. Se o Presidente Lula, por exemplo,
tivesse pretendido concorrer a um terceiro mandato, a Justiça Eleitoral teria indeferido o
registro de sua candidatura, por simples e singela aplicação de uma norma expressa. A
verdade, porém, é que para bem e para mal, a vida nem sempre é fácil assim. Há muitas
situações em que não existe uma solução pré-pronta no Direito. A solução terá de ser
construída argumentativamente, à luz dos elementos do caso concreto, dos parâmetros
fixados na norma e de elementos externos ao Direito (BARROSO, 2010, p. 13).
Por outro lado, Lênio Streck (2011) tece algumas críticas a respeito do que chama
positivismo normativista pós-kelseniano. Isto é, ao positivismo que admite
discricionariedades (ou decisionismos e protagonismos judiciais). Para o jurista, esse
ativismo possui uma origem solipsista; passando, dessa forma, a democracia e os
avanços a dependerem de posições individuais da Suprema Corte. O autor considera
que, no âmbito destas reflexões, está superado
[...] o velho positivismo exegético. Ou seja, não é (mais) necessário dizer que o “juiz não é a
boca da lei” etc.; enfim, podemos ser poupados, nessa quadra da história, dessas “descobertas
polvolares”. Essa “descoberta” não pode implicar um império de decisões solipsistas, das quais
são exemplos as posturas caudatárias da Jurisprudência dos Valores (que foi “importada” de
forma equivocada da Alemanha), os diversos axiologismos, o realismo jurídico (que não passa
de um “positivismo fático”), a ponderação de valores (pela qual o juiz literalmente escolhe um
dos princípios que ele mesmo elege prima facie) etc. (STRECK, 2011, p. 31).
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Conclusão
“As últimas três décadas representam não a vitória de uma Constituição específica, concreta,
mas de uma ideia, de uma atitude diante da vida. O Estado constitucional democrático, que se
consolidou entre nós, traduz não apenas um modo de ver o Estado e o Direito, mas de desejar
o mundo, em busca de um tempo de justiça, liberdade e igualdade ampla” (BARROSO, 2018,
p.283).
Portanto, percebe-se que o ativismo judicial tem se manifestado como forma para
atender as questões sociais não enfrentadas pelo processo legislativo, sobretudo as
que envolvem assuntos de forte impacto religioso e moral.
Conclusão
Nesta aula, compreendemos que o movimento constitucionalista pode ser dividido
em várias etapas, de acordo com sua origem e fases, e que o chamado
Neoconstitucionalismo é um movimento que tem origem na Europa, no contexto de
pós-Segunda Guerra Mundial.
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Referências Bibliográficas
Além disso, vimos que esse movimento busca concretizar a supremacia material e
formal da Constituição, a partir da observação do princípio da dignidade humana, e
percebemos que, além do critério hierárquico, esse movimento estabelece a
concretização material dos direitos fundamentais. Compreendemos também que uma
parcela da doutrina constitucionalista faz críticas a essa nomenclatura –
Neoconstitucionalismo –, afirmando que pode ser chamado, entre outros, de pós-
positivismo.
Referências Bibliográficas
BARROSO, L. R. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos
fundamentais e a construção do novo modelo. 7 ed. São Paulo: Saraiva Educação,
2018.
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Referências Bibliográficas
MASSON, N.. Manual de direito constitucional. 8 ed. rev. ampl. e atual. Salvador:
Juspodivm, 2020.
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Referências Bibliográficas
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