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“Um horizonte de oportunidades”

LEGISLAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 80 H

1 DIA = 4 FALTAS
Limite de faltas = 20 Faltas

PERÍODO: 08/09/23 – 05/10/23


AVALIAÇÕES
DATAS DIA ATIVIDADE
18/09/2023 SEGUNDA-FEIRA Trabalho de
Pesquisa
21/09/2023 QUINTA-FEIRA Atividade em sala
de Aula
25 a 28/09 SEGUNDA A QUINTA Sala de aula
invertida
04/10/2023 QUARTA-FEIRA Avaliação Final
REGRAS
Pode me mandar mensagem no grupo do WhatsApp ou no meu
privado nos horários 08h até as 21h de segunda a sexta.

Aguardar a resposta.

Seja OBJETIVO na mensagem, mande seu nome, turma e sua dúvida


ou a situação que quer resolver.
REGRAS
O que pode e não PODE dentro de sala de aula, todo ALUNO adora ter direitos
correto?
Mas para ter DIREITOS você, aluno, deve saber e cumprir seus DEVERES.

HORÁRIOS PARA AS CHAMADAS:

São 2 chamadas por aula, a primeira será feita as 19:45;

E a última será feita antes da finalização da aula, as 21:10


REGRAS
PROFESSORA? E o celular pode usar?
RECUPERAÇÃO
Você sabe como funciona?
Vai para a recuperação quem não atingir
a média que é 7!
Se você ficar de recuperação e/ou não
passar por décimos não venha me culpar,
arredondamento não funciona como sua
mente quadrada acha.

DIA DA RECUPERAÇÃO SE
HOUVER: 04/09/2023
LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA –
NOÇÕES BÁSICAS
Professora Enga Dângela Lopes
AS LEIS TRABALHISTAS
Surgimento
Foi em janeiro de 1942 que o presidente Getúlio Vargas e o ministro do Trabalho Alexandre
Marcondes Filho trocaram as primeiras ideias sobre a conveniência de fazer uma consolidação das leis do
trabalho. A ideia inicial era criar a Consolidação das Leis do Trabalho.
ASPECTOS GERAIS
Sabemos que as normas constitucionais, quanto à sua estrutura são divididas em regras e princípios, com fundamentos em
05 critérios:

1)Quanto ao conteúdo: os princípios contém a previsão de um valor fundamental da ordem jurídica, ao passo que as regras
contém a descrição de uma situação de fato (antecedente) e a prescrição de uma conduta entre sujeitos, afetada por três
modalidades:
OBRIGAÇÃO;
PERMISSÃO;
PROIBIÇÃO.

Assim, os princípios, em comparação às regras, são identificados pelo maior grau de abstração e generalidade, posto
que as normas jurídicas são diferenciadas de acordo com a medida de concretização do Direito Constitucional.
ASPECTOS GERAIS
2) Quanto à Origem: a validade dos princípios decorre do seu próprio conteúdo ao passo que as validades das regras são
geradas de outras regras, em virtude da sua produção em conformidade com o ordenamento constitucional;

3) Quanto aos Efeitos: a eficácia das regras é delimitada pelo enunciado, ao passo que a eficácia dos princípios é
relativamente indeterminada na ordem jurídica, ou seja, são dotados de efeitos indeterminados a partir do núcleo essencial;

4) Quanto a Forma de Aplicação: as regras incidem sobre o conceito dos fatos descritos, obtendo uma possibilidade de
aplicação coercitiva das regras às hipóteses determinadas, enquanto há a necessidade de mediação concretizadora, para os
princípios tornarem-se aplicáveis à hipóteses determináveis;

5) Quanto à Função no Ordenamento Jurídico: os princípios são multifuncionais, ao passo que as regras são unifuncionais,
porquanto aqueles são destinados especialmente às atividades produtiva, interpretativa e aplicativa destas, de forma a
sistematizar o Direito Constitucional.
PRODUÇÃO + INTERPRETAÇÃO + APLICAÇÃO =
PRINCÍPIOS
REGRAS = SISTEMA CONSTITUCIONAL

Função Nomogenética: exercício do Poder Constituinte e poderes constituídos, no estabelecimento ou reforma da


Constituição e Legislação;

Função Exética: orientam a interpretação, na determinação do sentido, alcance e conteúdo da Constituição;

Função Integrativa: atuam supletivamente na integração, as lacunas da Constituição;

Função Sistêmica: harmonizam os valores abrigados pela Constituição


PRODUÇÃO + INTERPRETAÇÃO + APLICAÇÃO =
PRINCÍPIOS
Regras: são normas que exigem um cumprimento pleno e, nessa medida, podem apenas serem cumpridas ou
descumpridas. Se uma regra é válida entãó é obrigatório fazer precisamente o que ela ordena, nem mais, nem menos. A forma
de aplicação é a subsunção;

Princípios: são normas que ordenam a realização de algo na maior medida possível, relativamente as possibilidades
fáticas e jurídicas. São mandados que se caracterizam por poder serem cumpridos em diversos graus. A forma característica de
aplicação dos princípios é a ponderação.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Guardam os valores fundamentais da ordem jurídicas.
São regras que formam todo o sistema de normas e diretrizes básicas do ordenamento constitucional.
Contém os mais importantes valores que informam a elaboração da constituição da República Federal do Brasil (este é o
nome oficial do Brasil)
São dotados de normatividade.
Têm efeito vinculativo
Constituem regras efetivas, definitivas com valores políticos e jurídicos.

Se estes princípios não forem obedecidos por qualquer instrumento jurídico no país, deve ser retirado do mundo jurídico,
porque será inconstitucional, por ter ferido de morte as regras principiológicas da Constituição Federal
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Denominação do Estado Brasileiro:
República Federativa do Brasil.

República: é a forma de governo que se caracteriza pela eleição periódica do Chefe de Estado.

Federação: é a aliança de Estados para a formação de um Estado Único, em que as unidades


federadas preservam parte de sua autonomia política, enquanto a soberania é transferida para o Estado
Federal.

Estado Democrático de Direito: Estado regido por leis, em que o governo está nas mãos de
representantes legitimamente eleitos pelo povo.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Os princípios constitucionais possuem 03(três) importantes funções na ordem jurídicas:

Função Fundamentadora: estabelecem regras básicas e diretrizes de todo o ordenamento jurídico. Derrogam situações
anteriores, estabelecem um direcionamento do Estado.

Função Supletiva: integrativos da ordem jurídica e seus instrumentos, se a lei for omissa, o juiz deve decidir, pela ordem,
de acordo com a analogia, com os costumes e com os princípios gerais do direito (art. 4º LICC Lei de Introdução ao Código Civil) .

Função Interpretativa: alcança o verdadeiro sentido da lei, por sua efetividade, sua aplicação, dando instrumentos de
interpretação da Constituição em relação às leis infraconstitucionais.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Em caso de conflitos de princípios, deve ser ponderado o bem jurídico mais importante.
Algumas regras, para esta ponderação:
1ª regra: o critério hierárquico - Pelos critérios tradicionais de interpretação, a CF vale mais que qualquer norma; as leis
valem mais que atos administrativos;

2ª regra: o critério cronológico – a lei posterior revoga a anterior;

3ª regra: o critério da especialidade – lei específica prevalece sobre a regra geral.


PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Quais são os princípios constitucionais?

Art. 1.º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Soberania:
Para que exista em um Estado é necessário que haja autodeterminação e autogoverno, com a presença de outros dois
elementos fundamentais: o poder político supremo, ou seja, poder que não está subordinado por nenhum outro na ordem interna,
e a independência, que na ordem internacional o Estado não precisa se subordinar a regras que não sejam por este
voluntariamente aceitas, estando, ainda, em patamar de igualdade com os poderes soberanos dos outros povos.

Cidadania:
Principio que qualifica o individuo como membro pertencente da vida o Estado, reconhecendo-o como pessoa que está de
forma fundamental integrado à sociedade estatal, influenciando de forma mediata e imediata em sua configuração e
funcionamento.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A Dignidade da Pessoa Humana:
Se refere ao valor supremo moral e ético, que leva consigo a síntese de todos os direitos fundamentais inerentes ao
homem. É o mínimo inviolável, invulnerável, do individuo, que deve estar presente em todos os estatutos jurídicos.

Valores Sociais do Trabalho e da Iniciativa Privada:


É um fundamento da ordem econômica, que defende a principal característica do capitalismo, que é a iniciativa privada.
Entretanto, tal principio faz ressalva substancial, referente ao fato de que, mesmo sendo a sociedade brasileira claramente
capitalista, a ordem econômica prioriza os valores sociais do trabalho humano sobre todos os demais valores de economia de
mercado.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Pluralismo Político:
Este principio decorre da própria organização da sociedade moderna, que se caracteriza por ser pluralista em sua
constituição social, econômica, cultural, política, etc. Assim, o pluralismo político visa garantir a ampla participação popular nos
destinos políticos do país.
FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS
Forma Republicana de Governo;

Forma Federativa de Estado;

Indissolubilidade do Estado Federativo;

Estado Democrático de Direito (que se diferencia do que seja Estado Democrático e Estado de Direito);

Brasil como estado soberano;

A cidadania e a dignidade da pessoa humana como fundamentos de existência do Estado Brasileiro.


FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS
Art. 2.º - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.

A Tripartição dos Poderes: arrolada entre os princípios fundamentais. Teoria elaborada por
Montesquieu abordada inicialmente por Aristóteles, demonstrou que a divisão possibilitaria maior controle
do poder que se encontra nas mãos do Estado. O sistema do Checks and Balances.
O sistema de separação de poderes é a divisão funcional do PODER POLÍTICO do Estado, com
atribuição de cada função governamental básica a um órgão independente e especializado, sendo 03 (três)
as funções básicas:
Poder Legislativo / Poder Executivo / Poder Judiciário.
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS
Art. 3.º - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.
QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS
Abertura: viabilizar a concretização dos valores a que se vinculam, por intermédio de diferentes
mediações dos intérpretes e aplicadores do Direito Constitucional;

Pluralidade: estão dispersos pelo texto constitucional;

Unidade: dispõem de estrutura sistêmica e coerência interna, não há possibilidade de concorrência,


solucionada pelo método da ponderação, para que seja obtida a harmonização entre eles;

Equilíbrio: são reciprocamente implicados, sem a preponderância de uns sobre os outros;

Hierarquia: posto que não existe hierarquia normativa entre regras e princípios;
QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS
Polaridade: os princípios são revisitados a partir da sua própria contrariedade;

Analogia: são revelados por dedução, com espécie de valores, ou indução, com esteio em regras
constitucionais;

Historicidade: os princípios são duradouros, sendo o contingente formado por proposições dirigidas
ao estudo dos princípios constitucionais;

Interdisciplinaridade: os princípios não são objeto exclusivo do Direito Constitucional


QUANTO À AMPLITUDE
FUNDAMENTAIS

São sínteses das normas constitucionais, que a eles podem ser direta ou indiretamente reconduzidas, com o objetivo de
organizar o Estado;
Princípio Democrático é pertinente aos regimes políticos, evidenciado pela titularidade do poder estatal pelos cidadãos
(governo do povo)exercido por meio de representação política (governo pelo povo), com o fim de atender aos interesses
populares (governo para o povo).
Princípio Republicano: é referente às formas de governo, identificado pela igualdade perante a lei, bem assim a
periodicidade dos mandatos políticos, com a consequente responsabilidade dos mandatários;
Princípio Federativo é relativo às formas de estado, individualizado pela existência de duas espécies de ordens jurídicas,
imanente ao poder central e as federadas, inerentes aos poderes regionais e locais, singularizadas pelos atributos da soberania e
autonomia.
QUANTO À AMPLITUDE
GERAIS

São desdobramentos dos princípios fundamentais que são irradiados pelo ordenamento
constitucional, com objeto de limitar o poder imanente ao Estado:
▪ Legalidade;

▪ Igualdade;

▪ Inafastabilidade do controle judicial;

▪ Devido processo legal.


QUANTO À AMPLITUDE
Setoriais ou Especiais:

Informam um complexo de normas constitucionais afetas e um determinado ramo do direito positivo:

▪ Direito Administrativo: princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;

▪ Direito Civil: princípios da personalidade, intervenção reguladora do Estado, objetivação da


responsabilidade civil, função social da propriedade, proteção à família e sucessão hereditária;

▪ Direito Empresarial: princípios da liberdade de iniciativa, liberdade de associação de pessoas e capitais,


liberdade de exercício da profissão empresarial e proteção da propriedade intelectual;
QUANTO À AMPLITUDE
▪ Direito Penal: princípios da reserva legal, irretroatividade da regra penal, responsabilidade pessoal, individualização da pena e

presunção de inocência;
▪ Direito Previdenciário: princípios da universalidade de cobertura ou subjetiva, universalidade de atendimento ou objetiva,

igualdade protetiva, unidade de organização e solidariedade financeira;


▪ Direito Processual: princípios do contraditório e da ampla defesa, proibição de prova ilícta, publicidade dos atos processuais,

motivação das decisões judiciais e duplo grau de jurisdição;


▪ Direito Trabalhista: princípios de proteção ao trabalhador, irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, continuidade da relação

de emprego e primazia da realidade;


▪ Direito Tributário: capacidade contributiva, tipicidade tributária, isonomia tributária, irretroatividade tributária, anterioridade,

uniformidade tributária, vedação do confisco e vedação da limitação de circulação de pessoas ou bens de tributos
interestaduais e intermunicipais.
CLASSIFICAÇÕES E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Conceitos de Constituição:
Sentido Sociológico: apresentado por Ferdinand Lassale.
“Soma dos fatores reais do poder que emana do povo”.
Constituição não é mera folha de papel
Todo agrupamento humano se torna uma constituição.
CLASSIFICAÇÕES E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Conceitos de Constituição:
Sentido Político: Apresentado por Carl Schimitt
“Decisão Política fundamental da população”
Constituição não é mera folha de papel
Posição Decisionista
CLASSIFICAÇÕES E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Conceitos de Constituição:
Sentido Jurídico: Hans Kelsen
“É uma lei (a lei mais importante de todo o ordenamento jurídico)”.
O Ordenamento Jurídico é um sistema hierárquico de Normas.
PIRÂMIDE DE KELSEN
Kelsen adotou para demostrar as hierarquias das normas, a Pirâmide.
O Ordenamento das leis brasileiras estão assim representados.
Onde o topo da Pirâmide temos a Constituição Federal/88, logo abaixo os Tratados
Internacionais sobre Direitos Humanos, após as leis Complementares, Leis Ordinárias,
Leis Delegadas, Medidas Provisórias (força de lei), Decretos Legislativos e Resoluções.
E no piso da Pirâmide os Atos infra legais (Decretos, Portarias etc...), tem função de
regulamentar a lei.
PIRÂMIDE DO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
IMPORTÂNCIA DA CONSTITUIÇÃO
A Constituição é o pressuposto de validade de todas as Leis.
Para que uma lei seja validada, precisa ser compatível com a Constituição.
CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES
Material:
Possui apenas matéria Constitucional, em um ou mais
documentos.
Formal:
Além de possuir matéria Constitucional, possui outros
assuntos.
CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES
Escrita:
Documento Solene.
Ex.: CF/88
Não Escrita:
Fruto dos costumes da Sociedade (Costumeira)
Ex.: Constituição da Inglaterra.
Dogmática:
Fruto de um trabalho legislativo específico, ou seja em algum tempo os legisladores se
reuniram e criaram a
Constituição completa.
Ela reflete os dogmas de um momento da história.
Ex.: Todas as Constituições Brasileiras foram dogmáticas.
CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES
Histórica:
Fruto de uma lenta Evolução histórica.
Ex.: Inglaterra
Promulgada:
Democrática, elaborada pelos representantes do povo.
Ex.: CF/88
Outorgada:
Imposta ao povo pelo governante.
Ex.: Constituições brasileiras de 1824 (D. Pedro I), 1937 (Getúlio Vargas) e 1967 (Ditadura
Militar).
Cesarista:
Feita pelo governante e submetida a apreciação do povo mediante referendo.
CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES
Pactuada ou Dualista:
Fruto de acordo entre duas forças políticas de um país.
Ex.: Magna Charta de 1215 da Inglaterra.
Sintética:
Quando a Constituição é bem resumida e concisa.
Ex.: Constituição dos Estados Unidos de 1787
Analítica:
Quando trata dos assuntos com detalhe, extensa e prolixa.
Ex.: CF/88
CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES
Garantia:
Apenas prevê os direitos fundamentais
Dirigente:
Além de prever os direitos fundamentais, ela fixa as metas estatais.
Ex.: CF/88
Imutável:
Não pode ser alterada
Rígida:
Possui procedimentos mais rigorosos de alteração (difícil mudar)
CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES
Flexível:
Possui o mesmo procedimento de alteração que é destinada a outras leis.
Semi-Rígida ou Semi-Flexível:
Parte dela é rígida e parte é flexível.
CLASSIFICAÇÃO CONSTITUCIONAL DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS
a) Direitos Individuais e coletivos (Art. 5, CF)

b) Direitos Sociais (Art. 6 a 11, CF)

c) Direitos de Nacionalidade (Art. 12 e 13, CF)

d) Direitos Políticos e Partidos Políticos (Art. 14 a 17)


DIREITOS FUNDAMENTAIS
Direitos individuais:
São aqueles que asseguram aos brasileiros, a sua integridade física e moral.
▪ Direito à Vida: Ninguém pode ser condenado à pena de morte, no Brasil.

▪ Direito à Liberdade: Ninguém pode ser preso, por delegado ou policial, sem ordem escrita do juiz, a

não ser em caso de flagrante delito. Todos tem a liberdade de ir e vir em tempos de paz.
▪ Direito à Igualdade: Não se pode tratar diferentemente mulheres e homens, negros e brancos, velhos e

moços. Lei é igual para todos.


▪ Direito à segurança: O Estado tem o dever de garantir a ordem pública, impedindo a prática do

terrorismo.
▪ Direito à Propriedade: As pessoas tem direito de adquirir propriedades.
DIREITOS FUNDAMENTAIS
Direitos Coletivos:
São aqueles que garantem os direitos dos indivíduos em grupo.
▪ Direitos de Fazer reuniões: São os direitos que os cidadãos têm, de fazer reuniões pacificas, em

lugares
▪ públicos, independente de autorização, tendo apenas que comunicar às autoridades, para que não

aconteçam duas reuniões em mesmo lugar.


▪ Direitos de participação em Associações e Cooperativas: Criação de cooperativas independentes de

autorização, não podendo a autoridade proibir o seu funcionamento.


CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Noberto Bobbio é um dos principais doutrinadores que defendem a hipótese de Dimensão e não
Geração.
▪ Direitos de 1º Dimensão:
▪ Surgiram em primeiro lugar na história

▪ Liberdades públicas

O Estado tem o dever de não interferir nestes direitos.


Ex.: Vida, Propriedade e Liberdade
Obs.: Com o avanço da humanidade, novos direitos de 1º Dimensão vão surgindo.
Ex.: Direito de Morrer – Polêmica entre povo e Estado.
A primeira Constituição brasileira contia os direitos de 1º Dimensão.
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
▪ Direitos de 2º Dimensão:
▪ Direitos Sociais

▪ O Estado tem o dever de agir e garantir estes direitos.

Ex.: Saúde, educação, moradia, alimentação, etc) (Art.6)


No Brasil, os direitos de 2º Dimensão apareceram na Constituição de 1934.

▪ Direito de 3º Dimensão:

▪ Direitos difusos (pertencem uma coletividade indeterminável de pessoas).


Ex.: Meio Ambiente Sadio (Art. 225, CF), Busca pela Paz (4, CF)
TITULARES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Em razão do princípio da Universalidade, todos são titulares dos
Direitos Fundamentais.
▪Aos brasileiros;

▪Estrangeiros residentes no país e todo aquele que estiver por

passagem no país.

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