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1. Juridicidade
A) O princípio de Estado de direito é um princípio constitutivo de natureza material,
procedimental e formal que visa dar resposta ao problema do conteúdo, extensão e modo
de proceder da atividade do Estado.
Estado de direito: Conformar as estruturas do poder político e a organização da sociedade
segundo a medida do direito. O direito compreende-se como um meio de ordenação
racional e vinculativa de uma comunidade organizada e estabelece regras e medidas,
prescreve formas e procedimentos e guia instituições. O direito é simultaneamente
medida material e forma da vida coletiva.
O direito é indissociável da realização da justiça, da efetivação dos valores políticos,
económicos, sociais e culturais.
Aponta para a necessidade de garantias jurídico-formais de modo a evitar ações e
comportamentos arbitrários e irregulares dos poderes públicos.
2.Constitucionalidade
A) O Estado de direito é um Estado constitucional, pressupõe a existência de uma
constituição normativa estruturante e uma ordem jurídico-normativa fundamental
vinculativa de todos os poderes públicos. A constituição confere à ordem estadual e aos
atos dos poderes públicos medida e forma. A constituição trata-se de uma verdadeira
ordenação normativa fundamental dotada de supremacia – supremacia da Constituição
– é nesta supremacia normativa da lei constitucional que o primado de direito do Estado de
direito encontra uma primeira e decisiva expressão.
a. No respeito
b. Na garantia de efetivação dos direitos e liberdades fundamentais
Dimensão negativa da separação dos poderes: Separação como divisão, controlo e limite de
poder. Corresponde à divisão de poderes. EVITA A CONCENTRAÇÃO DE PODERES.
Torna-se mais evidente se a descodificarmos: ela prevê uma reserva de lei que
significa que a CP reserva a lei que é emitida pelo parlamento art. 164 (reserva
absoluta da lei) /165 (reserva relativa da lei, 165 nº1 letra C definição dos crimes e
das penas); precedência art. 112 nº7 e prevalência da lei art.112 nº8 o exercício do
poder regulamentar da AP deve ter como base uma lei anterior, não podem revogar
uma lei. A nível interno, a lei é um ato mais forte que um regulamento. Por vezes é
preciso fazer decisões e é à AP entre as várias alternativas quais devem ser
escolhidas, mas quem decide tudo sobre as decisões da AP é a lei.
(Decreto Lei Não Autorizado: Não produz efeitos enquanto não estiver na
constituição.)
e. Leis Retroativas e Disposições Transitórias: Quando uma nova lei não pode ter
eficácia em relação ao passado existe uma proibição de retroatividade; quando uma
nova lei não pode ter eficácia imediata diz-se que existe uma necessidade de direito
transitório.
- Situações possíveis:
1. Revisão de sentença
2. Surgimento de um elemento inequívoco
3. Inconstitucionalidade do tribunal - os casos julgados com base nesta norma não
serão reabertos. Apenas aqueles que estão em aberto.
4. Irrevogabilidade dos atos administrativos constitutivos de direito
1. O Princípio
Resumindo:
1. Controlo do poder público
2. Razoabilidade de uma ação policial
3. Põe em causa a justiça da política adotada
3. Subprincípios constitutivos
● Princípio da boa-fé
● Princípio da informalidade procedimental
● Princípio do inquisitório
● Princípio da participação e da colaboração
● Princípio da justiça
Comporta Dimensões:
1. Materiais
2. Funcionais
3. Organizatórias
● Função organizatório-material
1. A defesa dos direitos através dos tribunais representa também uma decisão
organizatória fundamental, pois o controlo judicial constitui uma espécie de
contrapeso classico em relação ao exercício dos poderes executivo e
legislativo.
IMPORTÂNCIA DA EXISTÊNCIA: