Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Avalie este
conteúdo! 🚀✨
https://bit.ly/451BDqS
Teoria Constitucional e
Título da disciplina
Direitos Fundamentais
Teoria Geral da Constituição
Conceitos e
1 classificações da
Constituição
• Constituição é o foco central do direito constitucional, envolvendo normas fundamentais que estabelecem
a instituição do Estado e a vida em sociedade.
• O direito público abrange a relação entre o Estado e a sociedade, e o direito constitucional é uma de suas
vertentes principais.
• O estatuto do direito constitucional se deu através de ideias liberais com o objetivo de limitar a intervenção
do Estado na vida privada, mas atualmente regula diversos direitos e prestações positivas do Estado.
Conceito de direito constitucional e suas relações com
outros ramos do direito
• O direito constitucional é elaborado a partir de três vertentes:
• Todas as outras áreas do direito se relacionam com o direito constitucional, uma vez que todas as leis e
atos normativos devem obedecer à Constituição para serem válidas.
Conceito de direito constitucional e suas relações com
outros ramos do direito
• Relação do direito constitucional com outras disciplinas jurídicas:
Direito Administrativo
Direito Tributário
Direito Civil
Considere as garantias como o devido processo legal e a ampla defesa presente na Constituição.
Direito Penal
Estuda garantias fundamentais relacionadas à liberdade humana, como a garantia de certas penas.
Direito do Trabalho
Direito Internacional
Direito Previdenciário
Direito Ambiental
São os registros longínquos de Começou com a Revolução É marcado pela ampliação das
normas bases, principalmente Francesa e a Revolução Constituições na garantia de
não escritas, que limitavam o Americana, introduzindo as direitos, incluindo direitos
poder político do Estado em primeiras Constituições sociais, tornando o Estado
sociedades antigas. escritas com limites claros ao mais proativo na sociedade.
poder do Estado e foco na
liberdade individual.
Constitucionalismo e neoconstitucionalismo
• O neoconstitucionalismo é uma nova abordagem do papel da Constituição no sistema jurídico,
considerando-a como norma fundamental de todas as normas e com força normativa para resolver
casos concretos.
• Luís Roberto Barroso destaca que a Constituição ocupa o centro do sistema jurídico, com supremacia
material e axiológica, filtrando toda a legislação infraconstitucional. Isso é chamado de
constitucionalização do Direito.
Conceito e origem da Constituição
• Constituição tem múltiplas acepções e é entendida sob dois pontos de vista. Confira!
• As primeiras Constituições escritas surgiram na "Era das Revoluções", baseadas nos valores do
Iluminismo e com o objetivo de limitar o poder do Estado e assegurar direitos fundamentais.
• A primeira Constituição brasileira foi promulgada em 1824, sendo sucedida por outras que ampliaram
direitos e garantias ao longo do tempo.
• Com a Emenda Constitucional nº 45/2004, tratados e convenções internacionais com o mesmo quórum
de votação das emendas constitucionais passaram a ser considerados normas constitucionais,
constituindo o chamado "bloco de constitucionalidade".
Concepções sobre a constituição
A doutrina ao longo do tempo tentou explicar o conceito e a natureza da Constituição. As concepções a
seguir merecem destaque. Confira!
Ferdinand Lassalle, inspirou o Sentido Carl Schmitt, inspirou o Sentido sociológico. Hans Kelsen, inspirou o Sentido jurídico.
sociológico.
Espécies de constituição
A doutrina classifica os tipos de Constituição de diversas maneiras, partindo sempre de critérios
específicos, a fim de categorizá-los. Vejamos!
Além dessas classificações, vale ainda destacar três nomenclaturas utilizadas pelos autores:
Categorias de normas
2 constitucionais
• As ECs podem modificar o texto da Constituição e incluir artigos isolados que se tornam normas
constitucionais.
• Os artigos do ADCT são considerados normas constitucionais e possuem o mesmo nível hierárquico da
Constituição.
• Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, aprovados pelo Congresso Nacional, têm
equivalência às emendas constitucionais.
• A reunião dessas normas é conhecida como "bloco de constitucionalidade", que serve como parâmetro
de constitucionalidade no ordenamento jurídico brasileiro.
Classificações das normas
As normas constitucionais podem ser classificadas a partir de diversos tipos, de acordo com o critério
adotado pelo doutrinador.
Normas de ordem pública: Não podem ser afastadas por convenção das partes.
Normas de ordem privada: Podem ser afastadas por autonomia da vontade das partes.
Classificações das normas
As normas constitucionais também são classificadas quanto à eficácia. Vejamos como José Afonso da Silva
(2012) as classifica. Confira!
• A Constituição permite uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO) no STF, mas
somente os legítimos constitucionalmente podem propô-la.
• As normas constitucionais de eficácia limitada não produzem a totalidade dos seus efeitos enquanto
reguladas, elas possuem dois efeitos mínimos, descritos a seguir.
Interpretação
3 constitucional e seus
princípios
• A compreensão das normas jurídicas não pode ser feita ao arbítrio de qualquer pessoa.
• Inocêncio Mártires Coelho destaca a diferença entre Lei e Constituição, especialmente a estrutura
normativa-material das cartas políticas, que compreende os chamados direitos fundamentais.
• As normas constitucionais têm um texto mais aberto em comparação com as leis em geral, pois são a
base fundamental do ordenamento jurídico.
• A doutrina busca estabelecer diretrizes específicas para a interpretação das normas constitucionais,
além das diretrizes gerais do Direito.
Princípios e métodos de interpretação da Constituição
Vamos abordar os princípios e métodos usados na interpretação constitucional. Os princípios são diretrizes
que ajudam o interpretar a dar sentido às normas. Já os métodos podem ser entendidos como caminhos
utilizados para chegar a uma conclusão na interpretação.
É guiada por princípios que o intérprete deve considerar ao atribuir significado à Constituição. Esses
princípios são compilados a seguir pela doutrina.
Princípios e métodos de interpretação da Constituição
Princípio da supremacia da Constituição
A Constituição possui supremacia hierárquica em relação a todas as outras normas, sendo o topo da
pirâmide normativa. O intérprete deve sempre levar em conta esse status hierárquico das normas
constitucionais ao atribuir significado às mesmas. A declaração de inconstitucionalidade de leis ou
atos normativos incompatíveis com a Constituição reforça essa supremacia. Portanto, ao interpretar
as normas constitucionais, o objetivo é garantir o sentido que assegura sua posição no topo da
autoridade normativa.
É um princípio que orienta a aplicação das normas infraconstitucionais de acordo com o texto
constitucional. O Supremo Tribunal Federal (STF) utiliza essa técnica compatível em seus julgados para
atribuir às leis e atos normativos o sentido com as normas da Constituição.
Princípios e métodos de interpretação da Constituição
Princípio da presunção de constitucionalidade das leis
Assume que todas as leis em vigor são consideradas constitucionais até que se prove o contrário. O
intérprete deve presumir que as leis são compatíveis com a Constituição que sejam impugnadas até
de meios apropriados, como a ADI. Embora exista essa presunção, o Poder Judiciário pode declarar a
inconstitucionalidade de leis, tornando-as nulas retroativamente (ex tunc). No entanto, é possível
modular os efeitos dessa decisão com base na Lei nº 9.868/99, permitindo efeitos prospectivos ou
retroativos em casos de inconstitucionalidade.
Destaca que a norma constitucional deve ser interpretada como um todo coeso e ordenado, sem
contradições. Em caso de conflito entre normas constitucionais, a técnica de ponderação deve ser
aplicada para encontrar a solução mais adequada, considerando a proporcionalidade e razoabilidade.
O intérprete deve buscar sempre a compatibilização dos preceitos do texto constitucional, não
analisando os artigos de forma educativa.
Princípios e métodos de interpretação da Constituição
Princípio da concordância prática ou harmonização
Orienta o intérprete a escolher, entre possíveis interpretações, aquela que promova a integração
social e a unidade política, visando garantir uma coesão do sistema. Nesse sentido, deve o intérprete
considerar os contextos social e político para encontrar uma solução que seja adequada não apenas
do ponto de vista individual/subjetivo, mas também do ponto de vista mais amplo.
Princípios e métodos de interpretação da Constituição
O princípio da estrita separação de poderes prevê que a interpretação deve preservar a estrutura
organizacional do Estado, respeitando as atribuições dos poderes protegidos constitucionalmente. Ele
orienta a evitar que se possa violar as competências de cada poder, de acordo com o princípio da
independência e harmonia entre os Poderes da União: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Esse princípio está relacionado ao debate atual sobre "ativismo judicial" e levanta a questão do limite
de atuação do Poder Judiciário. O intérprete deve buscar a conformidade funcional e apenas em suas
tentativas, considerando a separação de poderes como base para a análise.
Princípios e métodos de interpretação da Constituição
A proporcionalidade e razoabilidade são os princípios extraídos do devido processo legal (art. 5º, LIV)
e amplamente utilizados pelo STF e outros órgãos do Poder Judiciário. Eles têm origem no devido
processo legal material, que busca garantir decisões justas e adequadas.
A ideia é que a proporcionalidade e razoabilidade levem a decisões mais justas em casos concretos,
especialmente quando se trata de políticas públicas, onde o administrador deve optar pelo meio
menos gravoso quando vários forem igualmente eficientes.
Métodos de interpretação constitucional
Além dos princípios, a interpretação constitucional também se vale de métodos específicos para chegar à
conclusão nos casos concretos.
• Método Tópico-Problemático: Parte dos problemas apresentados no caso concreto, busca no diálogo e
encontra a solução mais adequada.
Poder Constituinte
1 Originário e Poder
Constituinte Derivado
De acordo com a doutrina, o Poder Constituinte Originário manifesta-se por meio de:
Subjetivo Objetivo
Acerca do exercício do Poder Constituinte, é importante destacar as formas como ele poderá ser expresso.
Existem duas possibilidades:
Inicial
Ilimitado
Incondicionado
Autônomo
Permanente
Não se esgota na Constituição e pode ser exercido novamente em novas condições políticas.
Poder constituinte originário – conceito e características
De acordo com Jorge Miranda (2000), existem limitações materiais fora do direito positivo interno, sendo
elas:
• Em relação ao direito adquirido, algumas correntes entendem que não há direitos adquiridos em uma
nova Constituição, mas a Constituição de 1988 assegura o direito adquirido como direito fundamental.
• O Poder Constituinte Supranacional é uma questão discutida que envolve restrições impostas por
organismos internacionais.
Poder constituinte derivado – conceito e limitações
• Poder Constituinte Originário é responsável por criar outros poderes limitados, também chamados de
poderes constituídos.
• Poder Constituinte Derivado é um poder de direito com características que limitam e condicionam sua
atuação.
• A Constituição de 1988 é rígida, requisitos formulados mais robustos para a aprovação de emendas.
• O PCR foi instituído pelo Art. 3º do ADCT, podendo ser exercido uma única vez, cinco anos após a
promulgação do Texto Constitucional.
• Os Estados têm autonomia para se organizar, mas devem obedecer à Constituição Federal de 1988.
• Existem três correntes sobre a natureza do PCD: inicial e inaugural nos Estados, decorrência do Poder
Originário, ou ligada à capacidade de auto-organização.
Poder constituinte derivado – conceito e limitações
Poder Constituinte Derivado Decorrente
• O PCD está dividido nos seguintes princípios:
• O Distrito Federal tem Poder Constituinte Decorrente, mas os municípios não possuem, pois estão
condicionados à Constituição Estadual e à Constituição Federal.
• Territórios federais não têm Poder Constituinte Decorrente, pois são autarquias da União.
Direito constitucional intertemporal
• A nova Constituição, como resultado do Poder Constituinte Originário, possui superioridade hierárquica
e todos os outros atos jurídicos devem ser compatíveis com ela.
• O Direito Constitucional Intertemporal estuda os efeitos das normas constitucionais novas em relação ao
ordenamento jurídico precedente.
• A teoria da recepção admite que as normas infraconstitucionais anteriores que sejam compatíveis com a
nova Constituição serão recepcionadas e aplicadas.
• Normas incompatíveis com a nova Constituição não são recepcionadas e não geraram crise de
constitucionalidade.
• A mutação constitucional está limitada pelo texto constitucional e não pode extrapolar o seu sentido
original.
Poder constituinte e princípios
fundamentais da constituição
Princípios Fundamentais
2 da Constituição
• Os fundamentos da República Federativa do Brasil são considerados valores essenciais que compõem a
estrutura do país. Eles atuam de forma direta, como quando fundamentados em um caso concreto, e de
forma indireta, como um guia de diretrizes para outras normas, sendo eles:
Soberania
Descrito no art. 1º, I, da Constituição Federal de 1988, inicialmente refere-se ao poder do governante
em relação ao povo (âmbito interno). Com o tempo, o conceito de soberania ampliou-se, dividindo-se
em supremo (ilimitado dentro do Estado) e independente (independência em relação a outros
países). Pode ser subdividido em soberania externa (independência internacional) e soberania interna
(supremacia no território). Além disso, há uma nova visão do princípio relacionado ao
constitucionalismo globalizado e ao Poder Constituinte Supranacional.
Fundamentos da república federativa do Brasil
Cidadania
Descrito no Art. 1º, II, da Constituição Federal de 1988, está relacionado à participação política dos
cidadãos no país. Abrange os direitos políticos, como a capacidade eleitoral ativa e passiva, bem como
outros direitos e deveres fundamentais. Envolvem diversas formas de participação política, como
plebiscitos e referendos.
Esses princípios são fundamentais na Ordem Econômica do Brasil, garantindo o livre exercício de
atividades físicas, desde que respeitem os direitos dos trabalhadores e a proteção dos valores do
trabalho, afastando o modelo de estado absenteísta do liberalismo.
Fundamentos da república federativa do Brasil
Pluralismo político
• O pluralismo político não se restringe apenas aos direitos políticos,
mas abrange a diversidade e a liberdade na sociedade brasileira. Se
baseia no respeito à pessoa humana e sua liberdade.
• Cada poder possui funções típicas e atípicas, e há controle mútuo Montesquieu – Criador da teoria
de separação dos poderes.
entre eles para evitar excessos.
Objetivos fundamentais
• Objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, conforme o Art. 3º da Constituição Federal de
1988:
Objetivo 1 Objetivo 2
Objetivo 3 Objetivo 4
• Deve ter programas governamentais relacionados à indústria privada e empregos para garantir o
desenvolvimento nacional.
• O acesso da população a condições mínimas e dignas para a subsistência humana é essencial para
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
Princípios regentes das relações internacionais
• Princípios que regem as relações internacionais do Brasil, conforme o Art. 4º da Constituição Federal
de 1988:
Independência nacional
Defende a dignidade da pessoa humana e a promoção dos direitos humanos nas relações
internacionais.
Princípios regentes das relações internacionais
Não intervenção
Defesa da paz
Solução de conflitos
Direitos fundamentais:
1 conceito e classificações
• Discussões sobre uma possível quarta geração de direitos fundamentais relacionados ao desenvolvimento
tecnológico e biológico.
• A consolidação dos direitos fundamentais é fruto de um longo processo histórico, acentuado após a
Segunda Guerra Mundial, buscando proteger os seres humanos de abusos e autoritarismos.
Conceito de direitos fundamentais
• A Constituição de um Estado democrático, como o Brasil, tem a função de proteger os direitos
fundamentais, o que é refletido em sua topografia, com o catálogo de direitos no início do texto
constitucional.
• Os direitos fundamentais são respeitados cláusulas pétreas, que não podem ser suprimidos nem por
emenda constitucional.
Universalidade
Relatividade
Não são absolutos e podem sofrer restrições, especialmente em casos de colisão com outros direitos.
Historicidade
Foram conquistados ao longo da história e sua interpretação pode ser influenciada pelas mudanças
sociais.
Características dos direitos fundamentais
Inalienabilidade
Imprescritibilidade
Não se extinguem pelo decurso do tempo e não têm prazo para serem exercidos.
Irrenunciabilidade
Embora não possam ser exercidos, os direitos fundamentais não podem ser renunciados.
Características dos direitos fundamentais
Aplicabilidade imediata
Conforme normas definidas dos direitos fundamentais têm aplicação imediata, não necessitando de
regulamentação para surtirem efeitos.
• Com base no texto da Constituição Federal de 1988 há outras classificações, como: Engloba direitos
individuais, direitos à nacionalidade, direitos políticos, direitos sociais, direitos coletivos e direitos
solidários. Além disso, também existem os direitos projetados na Ordem Econômica e Financeira da
Constituição.
Eficácias dos direitos fundamentais
• Aplicabilidade imediata dos direitos fundamentais gera
questionamentos sobre sua eficácia.
Direitos fundamentais
2 na Constituição
• Na segunda geração de direitos fundamentais, o Estado deve atuar para proteger e concretizar os
direitos.
• O artigo 6º da Constituição lista os direitos sociais, como educação, saúde, trabalho, moradia, entre
outros.
• O direito à saúde é um tema polêmico, e o STF estabelece parâmetros para a interferência judicial.
• O direito à alimentação e à moradia são fundamentais para uma vida digna e têm sido vistos em
programas sociais.
• O artigo 7º da Constituição prevê direitos sociais aos trabalhadores, como irredutibilidade do salário e
décimo terceiro salário.
Garantias constitucionais e possibilidades
de sua limitação
O Direito fundamental à
1 liberdade
• A dignidade humana é central no ordenamento constitucional e garante o mínimo existencial para todos
os indivíduos.
• A liberdade e a igualdade são fundamentais para a dignidade humana e devem ser interpretadas como
critérios primordiais na Constituição.
Liberdade de ir e vir
• O valor da liberdade é central na dimensão da consciência e da crença
individual, incluindo a liberdade de expressão e a autodeterminação do
indivíduo.
Limitações do Direito
2 fundamental da
Liberdade de expressão
Defende que o Direito Penal Atua por meio de políticas Consiste em ações afirmativas
pode proteger as identidades públicas voltadas para a do poder público ou privado
individuais e grupais e defesa dos direitos humanos para eliminar desigualdades
promover a cidadania. Um — como a educação, por históricas, como cotas raciais
exemplo disso é a Lei exemplo —, partindo do e políticas para minorias
7.716/1989, que trata dos pressuposto de que é (LGBTQI+). Respeitar a
crimes de preconceito por fundamental auxiliar as diferença é garantir liberdade
raça, cor, etnia, credo ou pessoas a reconhecerem o de expressão e autonomia
nacionalidade. que é dignidade e a exercerem sem compreender.
a cidadania.
Liberdade de expressão e discursos violentos
• O Estado tem o direito de regular o exercício da liberdade de expressão para proteger os direitos de
outros indivíduos.
• A democracia vai além da forma de Estado e de governo, implicando a participação do povo, conferindo
legitimidade à ação do Estado.
• O ordenamento jurídico brasileiro proíbe o discurso de ódio contra minorias sociais, com punições nas
esferas cívicas e criminais.
• A liberdade de expressão não é um direito absoluto, e há limites constitucionais para proteger outros
direitos fundamentais.
• Todo cidadão tem o direito de se expressar, mas é importante respeitar os limites para preservar os
direitos fundamentais de todos.
Garantias constitucionais e possibilidades
de sua limitação
Limitações às garantias
3 constitucionais
Contraditório
Garante igualdade de debate aos sujeitos do processo sobre pontos controversos da demanda.
Ampla Defesa
Isonomia Processual
Indispensabilidade do Advogado
O advogado é essencial para garantir uma ampla defesa técnica e democratizar o acesso à justiça.
Princípios regentes do modelo de processo e jurisdição
constitucional democrático
Inafastabilidade do Controle Jurisdicional
Publicidade
Resposta
A existência de fatos externos, como pandemia, não justifica a restrição do espaço processual
de debate democrático e constitucional das questões controversas em uma demanda judicial.
Possibilidades de limitação das garantias constitucionais do
processo
Processo constitucional
1 de intervenção
Antes de iniciarmos o estudo sobre intervenção federal e intervenção estadual, é necessário entendermos
como os Estados são organizados. A organização e a estruturação dos Estados são divididas em três:
Embora sejam independentes e autônomos, os Estados abrem mão de parte de sua soberania para se
agregarem entre si e formarem um novo Estado, passando a ser autônomo (ex.: Estados Unidos).
Quando o Estado unitário (unidade de poder sobre o território) resolve descentralizar-se em outros
Estados (ex.: Brasil).
Intervenção federal e intervenção estadual
Federalismo dual
As atribuições de cada ente federativo são rígidas, não havendo cooperação ou interpenetração entre
eles.
Federalismo cooperativo
As atribuições de cada ente federativo são exercidas de forma concorrente, aproximando-se por meio
da atuação conjunta.
Federalismo simétrico
Federalismo assimétrico
Os Estados fazem parte do mesmo “organismo”, pelo qual a manutenção do todo é feita em detrimento
da parte.
Federalismo de integração
Preponderância do governo central em detrimento dos demais entes. Desse modo, as características
do modelo federativo são atenuadas.
Federalismo equilíbrio
Federal Estadual
Estado de defesa e
2 estado de sítio
• O estado de sítio pode ser decretado por até 30 dias, podendo ser
prorrogado por prazo igual em uma única vez, exceto no caso de declaração
de guerra ou agressão armada estrangeira, que pode durar enquanto
perdurar a situação.
Intervenção, estado de defesa e estado
de sítio