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RESUMO
Esta pesquisa analisa os fundamentos dos Direitos Humanos sob o viés da clássica
discussão entre o universalismo e relativismo, apresentando um contrassenso a partir do
conceito de anti anti-relativismo, proposto por Clifford Geertz. Neste sentido, investiga-
se o anti anti-relativismo como forma de resgatar valores antropológicos na discussão
relativista, superando os paradoxos do relativismo e universalismo e buscando
compreender de que modo o anti anti-relativismo pode ampliar o horizonte interpretativo
sobre o relativismo cultural dos Direitos Humanos. Trata-se de um estudo de natureza
bibliográfica, valendo-se do método dedutivo para alcançar o resultado.
INTRODUÇÃO
*
Mestrando em Ciências Jurídicas no Programa de Pós-graduação em Ciências Jurídicas da UFPB, na área
de concentração em Direitos Humanos. Bolsista CAPES. Professor de Direito. Graduado em Direito pela
UFERSA. Email: pedrolcm@live.com
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CONTRASSENSO DA DISCUSSÃO CLÁSSICA ENTRE O UNIVERSALISMO E
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Os paradoxos centrais das discussões acerca dos Direitos Humanos partem de sua
fundamentação. E não apenas em relação a discussão teórica sobre qual seriam as bases
dessa fundamentação, mas também acerca da incógnita sobre a possibilidade de
existência de um fundamento absoluto que possa contemplar todas as categorias de
direitos fundamentais.
Poderíamos, portanto, pensar em um parâmetro comum de fundamentação que
contemple a noção de direitos humanos? Esse parâmetro deve ser universal ou
relativizado de acordo com o contexto cultural? Como preservar direitos inerentes a
natureza humana, enquanto a própria razão questiona o conceito de natureza humana?
Esses questionamentos acompanham o debate filosófico dos direitos humanos,
onde a ciência jurídica inicia seu processo de investigação, utilizando-se de outras
ciências sociais, como a história e antropologia, para definir fundamentos dos direitos
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humanos que permitam sua exequibilidade, não apenas pela proteção do Estado ou pela
construção do consenso internacional, mas pela condição de ser humano, e de ter garantias
fundamentais por força disso.
Partindo de críticas a ilusão de existência de um fundamento absoluto para os
direitos humanos, Bobbio (1992, p. 36-39) elenca as seguintes dificuldades para
estabelecer esse fundamento:
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uma parte da totalidade e inferindo que toda cultura é internamente plural e reflete um
diálogo contínuo entre suas diferentes tradições e vertentes de pensamento.
No contexto latino-americano, as teorias relativistas são encontradas na ideia de
construção das raças de Aníbal Quijano, e na hermenêutica diatópica de Boaventura de
Sousa Santos (1997), que critica o universalismo justamente por encarar a cultura como
uma barreira que o impede de avançar.
O debate relativista recebe destaque, no Brasil, nas obras de Gilberto Freyre
(1959), como Ordem e Progresso, onde desmonta a história do patriarcado brasileiro,
sendo influenciado por Franz Boas para ampliar a visão obre o convívio de diferentes
raças no Brasil, dando ênfase as peculiaridades da cultural brasileira em detrimento de
ideias que vão além de vertentes arianas e deterministas que fundamentam uma
dominação eurocêntrica.
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criticar práticas culturais, ao invés de aceita-las cegamente, sob pena de torná-lo subjetivista,
niilista, incoerente, maquiavélico ou uma estupidez estética. “O medo do relativismo conduziu
a uma situação em que a diversidade cultural corresponde a uma série de expressões atribuídas
a uma realidade da natureza humana, cujo a antropologia tenta discernir a essência dessa
realidade”. (GEERTZ, 2001, p. 61)
Destarte, antes de esclarecer os pressupostos do anti antirelativismo proposto por
Geertz, é importante esclarecer alguns pontos em relação às críticas apontadas ao relativismo,
como forma de demonstrar que a imposição do relativismo cultural entra em conflito com as
bases da filosofia moral, principalmente no que diz respeito ao conceito de natureza humana.
Rachels (2004, p. 26) argumenta que o primeiro desafio enfrentado pelo relativismo
diz respeito ao argumento das diferenças. O fato de não existir pressupostos objetivos sobre a
moral, assim como a consequente falta de um padrão moral universal, faz com que nenhuma
prática possa ser considerada, a priori, correta ou incorreta.
Desse modo, as diferenças podem ser apresentadas como desafio, tanto para o
universalismo, quanto para o relativismo. Essa problemática gera, como consequência, o
segundo desafio que diz respeito a criticar outras práticas culturais.
A partir do momento em que se aceita o relativismo cultural, em tese, a outra cultura
adquire autonomia diante de seus rituais, práticas, costumes e atos. Assim, como seria possível
conceber críticas, à luz dos direitos humanos, sobre essas práticas, já que o relativismo
pressupõe a aceitação expressa de que não se deve interferir em outros grupos?
Aponta-se, portanto, outro desafio para o relativismo cultural que é discutir a questão
da moralidade, a partir dos pressupostos da filosofia moral. A aceitação de qualquer prática
alheia sob o argumento da manifestação cultural, gera uma presunção de que todas as condutas
são corretas e aceitáveis, apesar de não existir um fundamento universal – o relativismo
encontra-se em um beco sem saída. Esse problema dificulta, também, a percepção filosófica
acerca do progresso moral, a partir do momento em que se afasta a moralidade para analisar
uma tradição, já não seria possível analisa-la com a ideia de progresso.
É partindo desses pressupostos que Geertz (2001, p. 47) propõe-se a superar o
medo do relativismo, conferindo valor antropológico à discussão, por entender que “a
inclinação relativista está implícita no campo antropológico, todavia, o que parece um
debate de implicações de pesquisas antropológicas, torna-se um debate sobre como viver
com essas culturas”
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Dessa forma, o anti antirrelativismo consiste em uma ideia que ataca o antirrelativismo
em ascensão, sem aderir ao relativismo, nem ao falso universalismo. No sentido de “objetar
uma visão, em ver de defender a visão a que ela afirma se opor-se.”, e considerando a
possibilidade fornecida pela dupla negativa que permite rejeitar algo sem se comprometer
com aquilo que este algo rejeita. (GEERTZ, 2001, p.48)
Ao considerar o relativismo um espectro que afugenta certos modos de pensar e
direcionar para outros, percebe-se que pode haver algo mais convincente nesses modos
pelos quais somos impelidos, principalmente por estarem ligados a tradições
antropológicas. “Não foi o relativismo que matou a causalidade universal, foram os
fenômenos instáveis dos quais eles ficaram impotentes.” (GEERTZ, 2001, p. 65)
Assim, o relativismo é visto como uma espécie de neorracialismo, que justifica o
atraso técnico-econômico de povos que, outrora, foram colonizados. Aceitar a existência
de determinada prática sob a justificativa de que “não há critério impessoal para
reconhecer outra cultura”, provoca, evidentemente, uma crise em relação a análise do
progresso moral, a partir do momento em que os grupos estariam “condenados”
eternamente a viverem sob determinados “dogmas”.
Geertz entende que o cerne da discussão está no questionamento de como se deve
entender os fatos indiscutíveis de cada cultura ao explicar seus rituais, analisar
ecossistemas, interpretar sequências fósseis ou comparar línguas. Deste modo, a
problemática central do relativismo gira em torno da tentativa – através de investigações
biológicas, psicológicas, linguísticas, culturais – de restaurar os conceitos de natureza
humana independente do contexto que está inserido.
Este fato provoca a mistura de perspectivas desordenadas que pressionam é
direções diferentes, sendo necessário criticar os pressupostos básicos evidenciados em
pesquisas, sem a intenção de questionar a validade de qualquer ciência, considerando que
até “o natural pode ser antinatural quando pensamos na natureza ‘em seu sentido pleno’”.
(GEERTZ, 2001, p. 57)
Essa noção surge, a partir das ideias propostas pela crítica anti relativista, com o
desenvolvimento de uma concepção de natureza humana que independa do contexto que
esteja inserido, fazendo com que o relativismo vá além do “modo de ver as coisas” é,
demonstrando o potencial de colocar a moral está acima da cultura, quando se trata de
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utilizar a natureza humana como fundamento básico. “A natureza humana como ideia
reguladora foi sobretudo estimulada pelos avanços da genética e da teoria evolucionista,
e da Mente Humana, pelos avanços da linguística, da informática e da psicologia
cognitva.” (GEERTZ, 2001, p. 57 - 58)
Para isso, entende-se que é possível associar os “padrões comuns de
comportamento genético” a “universal tendência do desvio”. Ao invés de considerar o
contexto cultural como justificativa primordial para determinada prática, considera-se
pressupostos regulamentados pela natureza humana, em seus padrões e tendências de
desvio.
Examinar dragões, ao invés de abominá-los, não domesticá-los ou afoga-los em
barris de teoria é a proposta do o anti antirrelativismo. A intenção primordial de superar
obstáculos do relativismo cultural, de modo que a natureza humana seja utilizada como
parâmetro norteador que vai além do “modo de ver as coisas”, demonstra a dificuldade
em discutir os direitos humanos, desde pressupostos básicos, como o direito à vida e à
dignidade, até demandas coletivas mais complexas, como direitos políticos.
Superar o debate clássico do universalismo e relativismo sem adotar uma posição
exatamente enquadrada sobre qualquer dessas perspectivas é a ideia do anti
antirrelativismo. No contexto de desenvolvimento de diferentes áreas da ciência, o
conceito de natureza humana deve, então, ser complementado com saberes diversos.
E quando visto sob a perspectiva global da atual agenda dos direitos humanos, o
processo científico acerca de respostas para os fenômenos culturais, a moral e o direito se
torna uma construção que vai além de debates teóricos, influenciando na vida particular
de cada cidadão do planeta, enquanto agente político de uma sociedade de construção,
agente participativo da cultural onde está inserido e ser humano em busca da realização
de suas garantias básicas inerentes a sua existência.
Analisar as ideias, reconhecer as demandas, debater sob o prisma da
interdisciplinaridade são formar de ver o relativismo, sem colocar o véu que pode vir a
cobrir os defeitos de produtos culturais. O debate acerca do aborto é o exemplo mais
lúdico para expor os pressupostos do anti antirrelativismo.
O fato de aceitar a descriminalização do tipo penal e ser a favor de políticas
públicas para mulheres que praticam o aborto, não torna ninguém necessariamente “pró-
aborto”. Portanto, adotar uma posição dualista em um debate de múltiplas visões, torna
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os direitos humanos uma arma ideológica que pode ser utilizada apenas sob dois vieses
político-ideológicos, direita ou esquerda.
Setenta anos após a Declaração Universal dos Direitos Humanos, surgiram muito
mais problemas do que solução sob o ponto de vista do debate crítico e das formas de
apaziguar os conflitos sociais. Os direitos humanos ainda são mais vistos como cartas de
recomendações da ONU e receitas que devem ser seguidas pelos países, fundamentado
em um suposto consenso internacional, do que sob sua real necessidade de amparar suas
demandas por concretização.
Conceber o anti antirrelativismo, traz o relativismo como uma ideia possível, a
partir do momento em que pondera a produção cultural, com outros valores morais que
vão além de uma forma simplista e dualista de ver as coisas. No contexto do globalismo,
conceber a especificidade de uma cultura é um desafio, em meio a um padrão ocidental
estimulado pelo american way of life que se afirma como forma mais verdadeira e correta
de existir.
Ponderar valores é um dos processos descritos por Geertz, analogicamente, como
examinar dragões. Quando referente aos direitos humanos, esses dragões são, tanto
medievais, representados pelos gigantes jusnaturalistas, até os modernos como a
liberdade, que lutam por espaço na arena dominada pelo capital.
Em meio a essa quantidade de dragões, o direito, que deveria ser a ferramenta de
controle de todos os pressupostos analíticos, se esvai e perde o sentido em si mesmo,
encontrando com outras ciências sociais para se complementar-se.
É nesse aspecto que os direitos humanos surgem como proposta emancipatória,
para libertar das amarras tradicionais da modernidade, principalmente do ponto de vista
científico, sendo a fonte de reconhecimento do ser humano como sujeito de direito, e sua
cultura como produto essencial no processo de construção histórica. Examinar os dragões,
dragões modernos e medievais, de todos os tamanhos e pensamentos, é o desafio do
direito humano, principalmente porque agora, os direitos humanos são o ponto de partida,
e não de chegada.
Não há mais o que discutir sua universalidade, há de se lutar por sua efetivação.
E só o reconhecimento de sua importância que desperta o senso crítico capaz de ampliar
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REFERÊNCIAS
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FLORES, Joaquín Herrera. Teoria Crítica dos Direitos Humanos. Rio de Janeiro:
Editora Lumen Juris, 2009.
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GEERTZ, Clifford. Anti anti-relativismo. In: Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
RACHELS, James. Elementos da Filosofia Moral. 1ª ed. Lisboa: Editora Gradiva, 2004.
VILLEY, Michel. O Direito e os Direitos Humanos. São Paulo: WMF Martins Fontes,
2007.
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