Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Thais Fernandes 1
Tatiane Munhoz 2
Daisy Rafaela da Silva 3
Resumo
O presente artigo visa discorrer sobre a temática dos direitos humanos,
destituindo-a de aspectos que a tornem mero ramo do Direito. Pretendeu-se alocá-la em
patamar mais próximo à filosofia sobretudo por seu conteúdo e função. A pesquisa visa
ainda abordar a trajetória dos direitos humanos em momentos anteriores ao Iluminismo
do século XVIII. Notadamente, as gerações/dimensões dos direitos fundamentais,
emolduradas com maior precisão a partir da Independência Americana e da Revolução
Francesa, são temas bastante difundidos no meio acadêmico. No entanto, a presente
pesquisa se propõe a abordar justamente os aspectos históricos anteriores a esses
períodos. Teve-se o intuito de demonstrar como as nuances do pensamento humano, ao
longo da história desde a era Axial até o Iluminismo, foram capazes de preparar e
impulsionar a deflagração das Revoluções Liberais.
Abstract
1
Advogada. Graduada em direito pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo U.E Lorena. Pós-Graduanda em
Direito e Processo Civil pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo U.E Lorena.
<thaisfernandes1234@gmail.com>
2
Graduanda em direito pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo U.E Lorena. <sun_munhoz@hotmail.com>
3
Doutora em Direito. Mestre em Direitos Difusos e Coletivos. Professora e Pesquisadora do Programa de Mestrado
em Direito do Centro UNISAL-Lorena.SP. Coordenadora do Grupo de Pesquisa "Direitos Humanos" cadastrado
junto ao CNPq. Integra o Observatório de Violências nas Escolas em parceria UNISAL-UNESCO. Coordena o
Núcleo de Direitos Humanos na Unidade de Lorena do Centro UNISAL. Graduanda em Filosofia pelo UNISAL..
<daisyrafa1@hotmail.com>
2
This article aims to discuss the issue of human rights, depriving it of aspects that
make it a mere part of the science of law. It was intended to allocate human rights in
closer to the philosophy level, especially for its content and function. The research aims
to address the trajectory of human rights prior to the eighteenth century –
Enlightenment. Notably, generations/dimensions of fundamental rights, analyzed from
the American Independence and the French Revolution, are issues fairly widespread in
academia. However, this research aims to address precisely these aspects to the previous
periods, in order to demonstrate how the nuances of human thought in the history, from
the Axial era to the Enlightenment, were able to prepare and boost the outbreak those
that still influence the conduct of our history: the Liberal Revolutions.
1 Considerações Iniciais
4
SOUZA, José de Cavalcante. Os Pré-Socráticos - Vida e Obra. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural,
1996.
3
5
KOIRÉ, Alexandre. Galileu e Platão. Lisboa: Gradiva, [1943 e 1948], p. 11.
6
KOIRÉ, Op cit, p.14.
7
VAN DOREN, Charles. Uma Breve História do Conhecimento. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012, p.222.
8
KOIRÉ, Op cit, p.15.
9
TAVAREZ, Celma. Educação em Direitos Humanos: Fundamentos Teórico – Metodológicos – O Desafio da
Formação dos Educadores numa Perspectiva Interdisciplinar. [2010], p. 487.
10
PIAGET, Jean. Os Pensadores - Burrhus Frederic Skinner/Jean Piaget. São Paulo: Abril, 1975, p. 197.
4
11
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 1992, p.47.
12
RAMOS, André de C. Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem Internacional. São Paulo: Saraiva, 2012
p. 25.
5
13
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional. Coimbra: Almedina, 1993, p.469.
14
CANOTILHO, Op cit, 1993, p.469.
15
RAMOS, Op cit, 2012, p. 31.
16
BOBBIO, Op cit, 1992, p.5.
6
17
RAMOS, Op cit, 2012, p. 48.
18
OLIVEIRA, Samuel Antonio Merbach de. ROBERTO BOBBIO: teoria política e direitos humanos. Rev. Filos., v.
19, n. 25, p. 361-372, jul./dez. 2007, p. 364.
19
TRINDADE, Cançado in: DIÓGENES JÚNIOR, José Eliaci Nogueira. Gerações ou dimensões dos
direitos fundamentais? [2014].
7
20
MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais. São Paulo: Atlas, 2008, p. 13.
21
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2003,
passim.
22
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
23
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
8
O surgimento das leis escritas e não escritas nas antigas civilizações contribuiu
positiva e negativamente para o desenvolvimento dos Direitos Humanos. Se por um
lado a lei escrita suscitava a ideia de regras e consequentemente de limitação de poder.
Por outro, a lei não escrita funcionava como uma espécie de vala residual, a ser ali
dispensada toda teoria mitológica, religiosa e discriminatória que justificasse o
tratamento diferenciado dos povos.
24
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
25
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
9
absoluto. Por outro, “delineia-se uma clara tendência, em toda a Europa Ocidental, no
sentido da centralização do poder, tanto na sociedade civil quanto na eclesiástica.” 26
Ao longo desse período, a Carta Magna de 1215 é considerada um marco na
evolução dos Direitos Humanos. Em meio a conflitos com a Igreja e falta de prestígio
com seus governados, o rei João Sem-Terra, ao consagrar direitos subjetivos, declara
implicitamente uma autolimitação de poder.
26
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
27
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
28
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
29
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
10
Dez anos mais tarde, após a acusação dos ingleses de traição por manter
relações com os franceses, o rei inglês Jaime II foge para França, deixando sua filha,
Maria de Stuart – futura Maria II –, com a incumbência de ocupar o trono com o
Príncipe Guilherme Orange. O parlamento, porém, em meio ao caos na sucessão
monárquica, ao casal impõe uma condição: declarar o Bill Of Rights (carta de direitos).
A imposição parlamentar aos futuros reis representou um assaz exemplo de separação
de poderes. 30
O Bill Of Rights de 1689 trouxe avanços e retrocessos para a humanidade. Ao
mesmo tempo em que ela reforçava o princípio da legalidade e a vedação de penas
cruéis, também negava a liberdade religiosa e instituía uma religião oficial na Inglaterra,
sob o argumento de que:
30
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
31
MORAES, Op cit, 2008, p. 13.
32
VOLTAIRE. Tratado Sobre Tolerância – A propósito da morte de Jean Calas, publicado em 1763. São Paulo:
Martins Fontes, 2000, p. 30.
11
34
RÉMOND, René. História dos Estados Unidos. São Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 18.
35
Declaração da Independência dos Estados Unidos da América – 1776: Consideramos estas verdades [...] que todos
os homens são criados iguais, sendo-lhes conferidos pelo seu Criador certos Direitos inalienáveis, entre os quais se
contam a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade. Que para garantir estes Direitos, são instituídos Governos entre
os Homens [...] Que sempre que qualquer Forma de Governo se torne destruidora de tais propósitos, o Povo tem
Direito [...] a instituir um novo Governo, [...]. É verdade que a sensatez aconselha que não se substituam Governos
[...] Mas quando um extenso rol de abusos e usurpações, invariavelmente com um mesmo objetivo, evidencia a
intenção de o enfraquecer, sob um Despotismo absoluto, é seu direito, é seu dever, destituir tal Governo [...] Tal
tem sido o paciente sofrimento destas Colónias [...] que as obriga a alterar os seus anteriores Sistemas de Governo.
A história do atual Rei da Grã-Bretanha é uma história de sucessivas injúrias e usurpações, todas com o objetivo
último de estabelecer um regime absoluto de Tirania sobre estes Estados. [...] Assim sendo, nós, Representantes dos
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, [...] declaramos solenemente que estas Colónias Unidas são e devem ser por
direito ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES [...].
36
Constituição Americana – 1787: Nós, o Povo dos Estados Unidos, a fim de [...] garantir para nós e para os nossos
descendentes os benefícios da Liberdade, promulgamos [...] esta Constituição [...] Bill Of Rights: I - O Congresso
não legislará no sentido de estabelecer uma religião, ou proibindo o livre exercício dos cultos; ou cerceando a
liberdade de palavra, ou de imprensa [...] II – [...] o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser
impedido. III - Nenhum soldado poderá, em tempo de paz, instalar-se em um imóvel sem autorização do
proprietário [...] IV - O direito do povo à inviolabilidade de suas pessoas, casas, papéis e haveres contra busca e
apreensão arbitrárias não poderá ser infringido; [...] V - Ninguém será detido para responder por crime capital, ou
outro crime infamante, salvo por denúncia ou acusação perante um Grande Júri [...] ninguém poderá pelo mesmo
crime ser duas vezes ameaçado em sua vida ou saúde; nem ser obrigado em qualquer processo criminal a servir de
testemunha contra si mesmo; nem ser privado da vida, liberdade, ou bens, sem processo legal; nem a propriedade
privada poderá ser expropriada para uso público, sem justa indenização. VI - Em todos os processos criminais, o
acusado terá direito a um julgamento rápido e público, por um júri imparcial [...] de ser informado sobre a natureza
e a causa da acusação; de ser acareado com as testemunhas de acusação; de fazer comparecer por meios legais
testemunhas da defesa, e de ser defendido por um advogado. [...] VIII - Não poderão ser exigidas fianças
exageradas, nem impostas multas excessivas ou penas cruéis ou incomuns. [...]
37
Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão – França – 1789: Os representantes do povo francês, [...] tendo
em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem [...] resolveram declarar
solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem [...] Em razão disto, a Assembleia Nacional
reconhece e declara [...] os seguintes direitos do homem e do cidadão: Art.1º. Os homens nascem e são livres e
iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum. Art. 2º. A finalidade de
toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a
liberdade, a propriedade a segurança e a resistência à opressão. [...] Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer
tudo que não prejudique o próximo. [...] Art. 5º. [...] Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e
ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene. Art. 6º. A lei é a expressão da vontade geral. [...]
Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos
públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos [...].
Art. 7º. Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as
formas por esta prescritas. [...] Art. 8º. [...] ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e
promulgada antes do delito e legalmente aplicada. Art. 9º. Todo acusado é considerado inocente até ser declarado
culpado [...] Art. 10º. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, [...]. Art.
11º. A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo cidadão pode,
13
portanto, falar, escrever, imprimir livremente [...]. Art. 15º. A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente
público pela sua administração. Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem
estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição. Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e
sagrado, ninguém dela pode ser privado, [...].
38
COURSERA. MOOC Constitutional Law by Akhil Reed Amar, Professor da YALE University, 2014.
39
BOBBIO, Op cit, 1992, p. 118.
40
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
41
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2004, p. 564.
14
42
MARTINS, Ives Gandra; MENDES, Gilmar; e NASCIMENTO, Carlos Valder. Tradado de Direito Constitucional.
São Paulo: Saraiva, 2012, p. 444.
43
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
15
44
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Pietro Nasseti. São Paulo: Martin Claret, 2004.
45
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
46
BOBBIO, Op cit, 1992, p. 66.
47
BOBBIO, Op cit, 1992, p. 66.
48
BOBBIO, Op cit, 1992, p. 67.
16
49
SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. 8ª Edição, Porto Alegre: Livraria do Advogado
Ed., 2007, p. 57.
50
MORAES, Op cit, 2008, p. 18.
51
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
52
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
17
53
MARANHÃO, Ney. A afirmação histórica dos direitos fundamentais. A questão das dimensões ou gerações de
direitos. Jus Navigandi.
54
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 16º Ed. São Paulo: SARAIVA, 2012, p. 960.
55
BONAVIDES, Op cit, 2004, p. 569.
56
LENZA, Op cit, 2012, p. 960.
18
57
COMPARATO, Op cit, 2003, passim.
58
LENZA, Op cit, 2012, p. 960.
59
Código de Defesa do Consumidor, art. 81 “Parágrafo único - A defesa coletiva será exercida quando se
tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos [...], os transindividuais, de natureza
indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II -
interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, [...], os transindividuais, de natureza indivisível, de
que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma
relação jurídica base; III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os
decorrentes de origem comum.
19
60
LENZA, Op cit, 2012, p. 960.
61
BOBBIO, Op cit, 1992, p. 5 – 6.
62
BONAVIDES, Op cit, 2004, p. 571.
63
BOBBIO, Op cit, 1992, p. 9.
64
BOBBIO, Op cit, 1992, p. 9.
20
Considerações Finais
A história da humanidade, em seus aspectos institucional, legislativo, social
entre outros, é claramente uma construção ético-moral em andamento. A positivação
dos direitos humanos – independente das teorias jusnaturalista ou positivista – está em
constante aprimoramento. Não se nega os diferentes graus de civilidade entre as
sociedades antigas em comparação com as atuais, por maior que seja ainda o caminho a
se percorrer.
A aceitação, a positivação e a gradual efetivação dos direitos humanos são
provas de uma sociedade global em constante movimento. Dia a dia, vê-se a história
contada em tempo real, onde os ideais que se quis misturam-se com novas metas.
65
BOBBIO, Op cit, 1992, p. 9.
21
Resta demonstrado neste artigo que o início da construção das bases dos
direitos humanos se deu na era axial (séc. VIII a.C), período em que o homem, ao testar
sua racionalidade frente aos problemas, se questiona acerca da igualdade dos seres.
Além disso, com os primeiros códigos jurídicos, as leis escritas não só tiveram
a função de prescrever regras de comportamento, como a de impor limites a todos,
vistos sob um ideal proeminente de igualdade. Igualdade esta que, na Roma Antiga, é
fortemente intensificada e difundida pelos ensinamentos e pregações de Cristo e seus
seguidores, suplantando inclusive a ideia judaica de um povo escolhido e privilegiado.
Na Idade Média, Santo Agostinho e São Thomas de Aquino, ao
fundamentarem as teorias do direito natural, impõem limites divinos aos poderes
estatais, concorrendo para a positivação dos direitos humanos na futuridade.
Todas essas passagens prepararam as hastes para o surgimento das declarações
e cartas de direitos, como a Carta Magna de 1215; a Lei de Habeas Corpus de 1679; o
Bill of Rights de 1689.
A Independência Norte-Americana e, principalmente, a Revolução Francesa –
bem como as declarações decorrentes desses marcos – tiveram o condão de “furar” o
dique da ignorância e do tratamento desigual conferido à pessoa humana ao longo dos
séculos. Não obstante tal barreira mostrar bases ainda firmes, é a partir desses eventos
que se pôde perceber um fluxo gradativo na afirmação, na positivação e na efetivação
de novos direitos e garantias do homem.
A história mundial dos povos e de suas lutas por direitos fundamentais
continua em aberto. Aos operadores do direito, no que toca aos direitos humanos, não
cabem somente análises acadêmicas, realizadas sob a ótica de meros expectadores
passivos. Além dessa postura, a intervenção e principalmente a atuação da comunidade
jurídico-científica apresentam-se como verdadeiras ferramentas na busca de
comportamentos sociais adequados, tendo em vista sempre a plena efetivação dos
direitos humanos.
22
Referências
AMAR, Akhil Reed. Constitutional Law Course On Line, by YALE University.
Disponível em <www.coursera.org> Acesso 1º maio 2014.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Pietro Nasseti. São Paulo: Martin Claret,
2004.
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 3 ed. São
Paulo: Saraiva, 2003.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 16º ed. São Paulo: Saraiva,
2012.
PIAGET, Jean. Os Pensadores - Burrhus Frederic Skinner/ Jean Piaget. São Paulo:
Abril, 1975.
RÉMOND, René. História dos Estados Unidos. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
VAN DOREN, Charles. Uma breve história do conhecimento. Rio de Janeiro: Casa da
Palavra, 2012.