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O vocábulo "Constituição" tem no verbo latino constituirá sua origem etimológica e sua
conformação semântica, vez que o mesmo exterioriza o ideal de constituir, criar, delimitar
abalizar, demarcar. O termo exprime, pois, o intuito de organizar e de conformar seres,
entidades, organismos.
O objectivo deste trabalho é analisar e interpretar num contexto geral sobre a Constituição,
incluindo lá o caso de Moçambique.
Metodologias
Com efeito, este trabalho foi redigido segundo as normas estabelecidas pela (American
Psychological Association, 2006, p. 17), que permitem ao autor escrever com precisão e evitar
“suposições tendenciosas” se, assumindo os exemplos gramaticais, tornarem facilitada a
comunicação ao público, (A.P.A. p.19).
O Direito
É a ciência que cuida da aplicação e do cumprimento das normas jurídicas de um país para
organizar e manter um bom relacionamento interpessoal entre os grupos e indivíduos da
sociedade.
A Constituição
O Direito Constitucional
é uma área do Direito recente quando em comparação a outras áreas como o Direito Civil ou o
Direito Penal. Não que as demais áreas não tenham se modificado consideravelmente ao
longo do desenvolvimento das sociedades.
O direito constitucional é o ser do direito público em termos, uma vez que tem por objecto a
organização fundamental do estado.
Constituição é a norma fundamental de organização do Estado e de seu povo, que tem como
objectivo primordial - estruturar e delimitar o poder político do Estado e garantir direitos
fundamentais ao povo. O constitucionalismo originou-se da consolidação das Constituições
Norte-Americana de 1787 e da Francesa de 1791.
A Constituição pode ser definida em sentido jurídico, político e sociológico. Sentido jurídico
– percussor Hans Kelsen – Nessa concepção, a Constituição pode ser entendida como o
conjunto de normas fundamentais que exterioriza os elementos essenciais de um Estado. Para
Kelsen, com base no sentido lógico-jurídico, a Constituição é norma hipotética fundamental.
Sentido Político – percussor Carl Schimitt – para ele a Constituição é a decisão política
fundamental, não se confunde com leis constitucionais.
Pode-se afirmar que todas sociedades politicamente organizadas têm uma constituição no caso
do nosso estudo interessa-nos porém, o nascimento do sentido moderno da constituição que
tem os seus princípios de apuramento.
A constituição moderna criou seus aspectos internos e externos, anteriores que não devem pôr
essa razão a ser ignorada. Nós podemos encontrar mesmo no pensamento grego quer no
medieval, referências duma organização fundamentais limitadoras do poder dos quais se
ligam outros atributos tais como: superioridades reactivas. Em algum momento nós fomos
conhecer alguns elementos problemáticos da concepção moderna tais como: concepção
burguesa e a revolução industrial capitalista.
A constituição por outro lado em constituição das bases é o nascimento de uma nova
sociedade técnica de normas do Estado. Na altura o Estado deixou ser visto como máquina de
poder e reparado na sociedade carregando-se com preocupações reais tarefas sociais passando
como expressão comunitária.
A constituição pode ser definida com maior clareza, mas em síntese esse distanciamento
jurídico da comunidade jurídico referido só está designação de estatuto jurídico do político,
pois, a constituição não abarca toda vida política, mas sim os momentos fundamentais.
A constituição como poder constituinte significa que ela foi criada positivada de normas
jurídicas em valor constitucional, não existindo outras normas superiores das da constituição.
Estado - entende-se como a unidade administrativa de um território. Não existe Estado sem
território. O Estado é formado pelo conjunto de instituições públicas que representam,
organizam e atendem (ao menos em tese) os anseios da população que habita o seu território.
Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos,
o exército, dentre outras.
Constituição - é um conjunto de normas que regem um Estado (País), que pode ser ou não
codificada como um documento escrito, que enumera e limita os poderes e funções de uma
entidade política.
Dai que deve haver coma relação entre a constituição e o estado, na medida em que os
próprios conceitos clarificam, todas as instituições publicas a que nos chamamos de estado, ou
toda a unidade administrativa, necessita de obedecer regras e normas para que o mesmo esteja
a trabalhar da melhor maneira para que responda com os objectivos em todas vertentes, ou
seja, é um conjunto de normas que regem um Estado (País), que pode ser ou não codificada
como um documento escrito, que enumera e limita os poderes e funções de uma entidade
política. Essas regras formam, ou seja, constituem, o que a entidade é
Existência do estado:
discussões sobre a tipologia desses princípios. A doutrina reconhece que não são homogéneos
e revestem natureza ou configuração diferente.
A partir daí, podemos resumir, com base em Gomes Canotilho, que os princípios
constitucionais são basicamente de duas categorias: os princípios político-constitucionais e os
princípios jurídico-constitucionais.
Princípios político-constitucionais - Constituem-se daquelas decisões políticas fundamentais
concretizadas em normas conformadoras do sistema constitucional positivo e são, segundo
Crisafulli, normas-princípio, isto é, «normas fundamentais de que derivam logicamente (e em
que, portanto, já se manifestam implicitamente) as normas particulares regulando
imediatamente relações específicas da vida social».
Os princípios constitucionais fundamentais, pelo visto, são de natureza variada. Não será
fácil, pois, fixar-lhes um conceito preciso em um enunciado sintélico. Recorreremos, no
entanto, mais uma vez, à expressiva lição de Gomes Canotilho e Vital Moreira, segundo a
qual os «princípios fundamentais visam essencialmente definir e caracterizar a colectividade
política e o Estado e enumerar as principais opções político-constitucionais», Relevam a sua
importância capital no contexto da Constituição e observam que os artigos que os consagram
«constituem por assim dizer a síntese ou matriz de todas as restantes normas constitucionais,
que àquelas podem ser directa ou indirectamente reconduzidas».
Materiais ou reais quanto ao conteúdo - São as normas que se referem aos aspectos
essenciais da estrutura e formação do Estado, como por exemplo: forma de Estado, forma e
sistema de governo, organização político-administrativa do Estado, direitos políticos e
individuais.
Limites temporais quanto ao conteúdo - porque a constituição podem ser revista de cinco em
cinco anos depois de ter entrado em vigor da última lei de revisão sobre deliberação de
assunção de poderes extraordinários, aprovada por maioria de ¾ dos deputados da Assembleia
da República.
Outorgadas quanto à origem – imposta pelo governante, sem discussão e votação por um
órgão constituinte.
Ela aborda sobre a Luta Armada de Libertação Nacional, respondendo aos anseios seculares
do nosso Povo, aglutinou todas as camadas patrióticas da sociedade moçambicana num
mesmo ideal de liberdade, unidade, justiça e progresso, cujo escopo era libertar a terra e o
Homem. Conquistada a Independência Nacional em 25 de Junho de 1975, devolveram-se ao
povo moçambicano os direitos e as liberdades fundamentais.
Com este trabalho, feito de base das várias literaturas, pode-se chegar ao senso que a
discussão a respeito da natureza dos princípios constitucionais depende do esclarecimento de
diversas pressuposições acerca da hermenêutica constitucional. Nessa medida, é preciso
avaliar qual seria a melhor teoria capaz de explicar e de instruir o modo pelo qual devemos
interpretar os princípios constitucionais. Defender um dos lados do debate implica assumir
uma série de pressupostos filosóficos controversos acerca da teoria do direito e da relação
entre o direito e democracia. Implica, além disso, desenvolver uma resposta concreta a
respeito do modo pelo qual a relação entre os valores morais e o direito deve se estabelecer.
Referências