Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 – Constituição
2 – Concepção sociológica
3 – Concepção jurídica
A concepção jurídica, proposta por Hans Kelsen na obra Teoria Pura do Direito,
abandona o parâmetro material de definição e adota o parâmetro formal, exclusivamente, com
base na ampliação do conteúdo constitucional material proveniente dos direitos humanos de
segunda dimensão.
A concepção política, proposta por Carl Schimitt na obra Teoria da Constituição, define
Constituição como a decisão política fundamental decorrente de ato de vontade livre do poder
constituinte, o decisionismo.
A concepção política faz distinção entre Constituição de leis constitucionais, com base
na inexistência de conexão material entre elas, tendo em comum apenas a natureza hierárquica
formal. Nesse sentido, a constituição é caracterizada pelas normas que estão diretamente
vinculadas à decisão política fundamental, enquanto as leis constitucionais não possui essa
vinculação, prevalecendo a Constituição sobre as leis constitucionais, mediante a suspensão
total ou parcial das leis constitucionais que contrariarem a Constituição.
5 – Concepção culturalista
A concepção culturalista, proposta por Meirelles Teixeira em sua obra Curso de Direito
Constitucional, define Constituição como um produto de natureza cultural complexa, mediante
a simbiose entre constituição e cultura, abrangendo os aspectos sociológico, jurídico e político.
Nesse sentido, a concepção culturalista, com base na insuficiência dos referidos fatores para a
compreensão do fenômeno constitucional, tem como fundamento, simultaneamente, os
fatores sociais, as normas jurídicas cogentes e as decisões políticas fundamentais.
A Constituição plástica é definida por Raul Machado Horta como a Constituição que
necessita de grande regulamentação infraconstitucional. No entanto, Luiz Pinto Ferreira define
a constituição plástica com base no processo de alteração formal, que se confunde com a
definição de Constituição flexível.
7 – Conteúdo e forma
8 – Estabilidade
9 – Positivação
10 – Extensão e finalidade
10.2 – Extensão
10.3 – Finalidade
11 – Classificação
11.1 – Ontológica
Karl Loewenstein classifica as constituições em normativas, nominalistas e semânticas.
As constituições normativas possuem adequação entre o texto constitucional e a realidade
social, mediante o cumprimento estrito das normas constitucionais pelos governantes,
constituição americana de 1787. As constituições nominalistas não possuem a adequação
entre o texto constitucional e a realidade social, com base na impossibilidade de cumprimento
das normas constitucionais em virtude do texto prematuro, constituição brasileira de 1988. As
constituições semânticas se identificam com as constituições nominalistas, mas a ausência de
adequação entre o texto constitucional e a realidade social ocorre pelo interesse das classes
dominantes, constituição brasileira 1937.
11.3 – Dogmática
10 – Elementos da constituição
11 – Estrutura constitucional
11.1 – Preâmbulo