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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE DIREITO
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
PROF. DR. RAONI BIELSCHOWSKY
MONITOR CAIO FERREIRA DE SOUZA
SEMESTRE 2021.1 (lecionada em 2021/2022)
Estudo Dirigido – Teoria da Constituição

Alunas: Lahra Cantarin Gonzaga Lopes – número matrícula: 12111DIR052


Jade Mel dos Santos – número de matrícula: 12111DI047

Questões:
1. Quais sãos os sentidos de Constituição? Para que serve uma Constituição? Explorem essas
questões de forma fundamentada. (5,0)
2. De forma fundamentada, expliquem o que é constitucionalismo e apresentem as
características gerais do Constitucionalismo Liberal, do Constitucionalismo Social e do
Constitucionalismo Democrático, diferenciando seus contextos, contornos e principais
características. Para a exposição, utilizem como fio condutor a relação desses paradigmas com
as respectivas gerações de direitos fundamentais. (10,0)
3. Quais são os dois grandes pilares do constitucionalismo? Apresente-os de forma
fundamentada, explorando como eles se expressam na Constituição da República Federativa
do Brasil (CRFB). (5,0)
4. Apresentem, e diferenciem, de forma fundamentada as principais características da matriz
constitucional inglesa e da matriz estadunidense. (5,0)

Resposta questão 1:  


 A Constituição possui, como fundamentos de sua constitucionalização, três sentidos: o
sociológico, o político e o jurídico. Seus defensores utilizam-se de ferramentas de suas
concepções próprias sobre Constituição, explorando diversos fatores atemporais que as
influenciam.
  O primeiro sentido, defendido por Ferdinand Lassale em sua obra “A essência da
Constituição”, é o sociológico, ou seja, são os fenômenos sociais que determinam a
Constituição, seja ela intangível, seja ela tangível. As relações sociais no decorrer dos
contextos históricos foram os agentes causadores das alterações nas partes que compõem a
Constituição, tais comportamentos estão associados diretamente à relação entre os fatores de
poder (onde concentra-se o poder de regular uma sociedade civil) e as diversas opiniões
conflituosas do povo ,dessa forma, pode- se dizer que  para a concepção do sentido
sociológico da constituição é fundamental considerar a sociedade em si, seus costumes
consagrados, seus valores, necessidades e também suas transformações, dessa maneira, será
possível compreender que através desses elementos é formada a constituição de fato, aquela
que independe das formalidades do âmbito jurídico, mas que pode gerar profundas mudanças
jurídicas. Assim, tal aspecto do sentido sociológico da constituição é melhor entendido
quando analisado fatos ocorridos socialmente.
Assim, Dallari (2015) cita que juízes brasileiros ( na segunda metade do século XX, em que a
separação não era permitida, apenas o desquite ) passaram a admitir que um casal que não
fosse casado, mas que convivessem como tal ( sob o mesmo teto e por período prolongado ),
poderia ter os direitos dessa convivência reconhecidos, mesmo que o homem não tivesse
desfeito um antigo casamento segundo formalidades legais. Portanto, torna-se notório como o
sentido sociológico da constituição foi aplicado, pois os juízes perceberam um fato recorrente
na sociedade, ( o qual ocorria independentemente da formalidades do âmbito jurídico ),como
casais que apenas conviviam juntos, sem terem sido casados de forma legal  , e a partir do
reconhecimento desse fato foi possível, posteriormente, uma mudança na legislação.
Ademais, Lassale aplica a existência de duas Constituições numa sociedade de Estado de
Direito, a real e efetiva (intangível) e a escrita numa folha de papel (tangível), a real e efetiva
tem como estrutura abstrata-concreta os fatores de poder, como eles implicam na organização
e regulamentação sociais, sendo essa estrutura as ações dos detentores de recursos
econômicos e as instituições estatais onde discutem essas ações. Para Ferdinand os fatores de
poder são, traçando uma linha histórica, o rei; os grandes fazendeiros da nobreza; os grandes e
pequenos burgueses e os banqueiros, os quais tiveram/têm grande influência no Estado de
uma sociedade, e que, assim como os fatores de poder, a classe operária também faz parte da
constituição, já que o que ela produz determinam os fatores de poder político. Ademais, para
o bom funcionalmente social, a manutenção da Constituição formal, esta deve corresponder
aos fatores de poder, isto é, a parte escrita da Constituição não pode contrariar os setores
econômicos, uma vez que essa contrariação causaria uma catástrofe social. Ambas as
Constituições de uma nação devem estar em conformidade.
 O Segundo já diz respeito ao sentido político, eludido por Carl Schmitt, o qual expõe que a
Constituição é fruto de ações decisórias, isto é, a relação social entre o povo e outros grupos
de pessoas e o Estado decide como ela deve ser. Schmitt aplica quatro caminhos para a
explicação sobre constituição: o absoluto, relativo, positivo e ideal. No conceito absoluto,
Schmitt destaca que é o entendimento de Constituição em sua totalidade, um sistema unitário
político, onde as normas retiradas dela devem ser válidas pelo senso de justiça, e não por
serem simplesmente estabelecidas, sem as questionarem. O Segundo conceito diz respeito à
Constituição como diversidade de leis, ou melhor, a sua relatividade, extinguindo-se assim a
disparidadea entre os sentidos internos e externos das leis, formalmente iguais, com as
consequências por causa de suas distinções, a Constituição é a Lei suprema, onde todas nela
inseridas são leis constitucionais. Já no conceito positivo, a Constituição é uma ação do poder
envolvente entre Estado e Sociedade e, para sua compreensão, necessita da distinção sobre
leis constitucionais(que abordam outros temas sem serem os pilares da constituição), e
constituição, sendo aquelas reformáveis/mutáveis, sem elevada complexidade para isso, e esta
sem reformas, salvo em casos rígidos, como após o fim de uma ditadura - onde as leis
vigentes nesse regime refletem desigualdades e totalitarismo, sem a decisão do povo -,
exigindo-se uma Assembleia Nacional Constituinte. Por último, o conceito de Constituição
como um ideal, beneficiando os burgueses, com algumas liberdades em relação aos seus
negócios. Por fim, expostos esses quatros conceitos sobre Constituição, Schmitt defende que,
materialmente, a Constituição deve somente estruturar o Estado e garantir os direitos
fundamentais dos cidadãos - direitos à liberdade, à vida, à saúde, à segurança, à educação, etc.
os quais estão formalmente expostos no Título II da Constituição Federal de 1988.
  Enquanto isso, o terceiro sentido é o jurídico, da normatividade, uma escada de normas, o
qual é abordado pelo Hans Kelsen, que divide a Constituição em sentidos lógico-jurídico e
jurídico-positivo. No primeiro, a Constituição é uma lei fundamental que serve de validação
da segunda parte da constituição, o jurídico-positivo, a qual obriga o cumprimento da
Constituição, já no segundo, as normas correspondem à lei fundamental, e só são válidas se
por ela forem positivadas, ou seja, uma norma inferior causará efeito se, antes, tiver a
permissão de outra norma, porém, superior, por isso, "escada de normas". Isso é denominado,
por sua explicação de Constituição, de pirâmide normativa, pois há uma hierarquia de normas,
e por fim, pode-se ressaltar que segundo Dallari (2015) a constituição em seu sentido jurídico
é um conjunto de normas que visam a organização da sociedade e de comportamentos sociais,
e que tais normas representam as necessidades e valores de um povo, e que por isso, elas
devem ser obrigatórias para todos.
 Resposta 1.1:  Uma  Constituição serve para organizar e promover os direitos e deveres de
todos os cidadãos de forma justa e consensual, isto é, a população deve elaborar e/ou
concordar as Leis pré-estabelecidas pelos seus representantes, sejam eles reis, sejam eles
eleitos pelo povo(presidente, senadores, deputados, prefeitos, etc.), contudo, em alguns
contextos históricos, o conceito de cidadão não engloba todos, como na Grécia Antiga -
especificamente Atenas - que cidadão era apenas quem possuía  naturalidade ateniense por
exemplo . Além disso, a Constituição tenta compactuar/processar as diferentes opiniões numa
sociedade, afinal, nem todos possuem consciência política e, os que possuem, cada qual tem
sua percepção do que é certo ou errado, justo ou injusto, coerente ou incoerente, enfim, uma
série de divergências políticas, podemos utilizar como exemplo a atual situação brasileira,
onde em 2018 presenciamos o início da bipolaridade política entre a extrema direita, com o
bolsonarismo, e a esquerda, com o petistas.  Agora, em 2022, vemos as sugestões de diversas
leis que geram conflitos decisórios na sociedade, já que uma parcela dela não vê equidade e
justiça enquanto a outra já vê dessa forma.
Resposta questão 2: O Constitucionalismo pode ser entendido como a aplicação dos direitos
fundamentais diante das esferas estatais, caracterizando a Constituição de um dado Estado,
independente dos fatores internos e externos dele. Dessa forma, os dois grandes pilares do
constitucionalismo segundo Bonavides (2007) são a separação dos poderes (em executivo,
legislativo e judiciário) e a declaração dos direitos, ambos se conseguiriam a partir da
limitação dos poderes da autoridade governativa, já em relação ao traçado histórico de "O que
é constitucionalismo?" Juntamente de como eram demandados os direitos fundamentais em
certos momentos. Tomando como Marco inicial, o Estado Hebreu, este utilizava-se de normas
bíblicas - 10 mandamentos da bíblia sagrada por exemplo-, tudo e qualquer a ação tinha por
fundamento a religião:  as  eleições dos seus representantes, a garantia dos direitos essenciais,
estes sendo totalmente determinados por aqueles, julgam os atos ilegais por meio de solução
de casos parecidos e caracterizava qual conduta a pequena comunidade deveria adotar por
meio da força do Poder. Seguindo a antiguidade clássica, na Grécia Antiga surgiu a
Constituição social, onde tinha a praça para o povo debater questões políticas, continuava com
a representação de líderes, porém, diferente dos hebreus, não eram os patriarcas das famílias,
mas sim por votações, mas, infelizmente, ainda não ofertavam os direitos fundamentais, nem
depois do surgimento da parte formal da constituição . Precipuamente, o constitucionalismo
liberal ou clássico caracteriza-se pelos direitos de primeira geração, possuindo suas raízes nas
Revoluções americana e francesa, em que há o reconhecimento da liberdade dos indivíduos,
sendo marcado também pela necessidade de formalizar tais questões em textos, e o Estado
possui uma concepção de único manancial de normas jurídicas, há uma cisão significativa
entre o Estado e a sociedade, em que o poder público não interfere na sociedade, não havendo
por exemplo, previsões constitucionais para uma sociedade mais igualitária por exemplo ,
assim o Estado possuí apenas a função de organizar e separar os poderes. Segundamente, para
falar sobre o Constitucionalismo social é necessário compreender os antecedentes ocorridos
na época, como a aceleração das consequências da Revolução Industrial no século XIX, em
que a população se torna mais urbana e as demandadas vão cada vez mais encontrando
capilaridade nas organizações de tal proletariado urbano, além da Primavera dos Povos, em
que várias revoltas e revoluções visavam mais direitos e poder políticos às classes
trabalhadoras, ademais com os derrotados pra Primeira Guerra e com o consequente fim
desses impérios várias ordens de instabilidade são colocadas em pauta , como a Revolução
Russa em que cai o czarismo e há uma nova proposta de organização político- econômica.
Dessa forma, é possível compreender e analisar os fatores históricos ocorridos como o fim do
império alemão e sua substituição pela república de Weimar (1919), além da crise da bolsa de
valores de 1929 nos Estados Unidos, que levou à ideias como o “Welfare State” ( Estado de
bem- estar social) e ações como o New Deal ( em que promoveu maior intervenção estatal na
economia, visando a superação da crise). Assim, entramos no contexto da segunda geração
dos direitos fundamentais, nos quais o Constitucionalismo social fundamenta-se, em que
podemos destacar os Direitos prestacionais (o estado deve prover justiça social e a assistência
social), os direitos trabalhistas ( salários mínimos, férias, liberdade sindical etc.), em suma
trata-se de exigências de ação do estado para a construção de uma sociedade mais igualitária,
em que apenas a igualdade formal não basta, pois para alcançar igualdade de todos é preciso
ter uma igualdade material. Posteriormente, para a explicitação do Constitucionalismo
Democrático também faz-se necessário a compreensão de seus antecedentes, que constitui no
período entre guerras, e a Segunda Guerra Mundial, assim, nesses períodos viu-se a ascensão
do nazifascismo e de ditaduras militares, assim como a desumanização de pessoas ( como as
atrocidades ocorridas nos campos de concentração durante o Nazismo). Dessa forma, tais
antecedentes impulsionaram o constitucionalismo democrático ( em que caracteriza-se pelos
direitos fundamentais de terceira geração), o qual fora uma respostas à essas atrocidades, e
dessa forma, nomeou-se a centralidade da dignidade da pessoa humana ( a qual está presente
em qualquer constituição desde então ), a declaração universal dos direitos humanos, assim
como a proteção de direitos que são próprios da humanidade, direitos humanos para qualquer
um ,independente da sua etnia cor, etc. Dessa forma, nota- se uma igualdade fundamental,
esse constitucionalismo vai se construído no mundo polarizado da guerra fria, e surge como
alternativa o grande documento: a lei fundamental alemã aprovada em Bonn, trazendo
consigo os direitos de liberdade, igualdade, e direitos de solidariedade, fraternidade.
Dessa maneira, a constituição vai cada vez mais se consolidando, a constituição vai se
tornando o centro do direito, com maior força normativa, todos os ramos do ordenamento
jurídico são submissos à ela, revelando uma supremacia constitucional, se consolida a
compreensão da democracia constitucional, pois, para ser constitucional precisa respeitar as
minorias, assim como as individualidades e diferenças, visando a proteção da personalidade
dos indivíduos e dessa forma, há a consolidação da terceira geração dos direitos fundamentais
( o qual se inserem na concepção de constitucionalismo democrático), os quais são
relacionados à solidariedade, são direitos coletivos, como o direito ao meio ambiente, a
conservação de patrimônios históricos e culturais, e o direito as diversidades.
Resposta questão 3: os grandes pilares da Constituição como já explicitado nas questões
acima, são a separação do Poder estatal e a efetividade dos direitos fundamentais. Tais bases
são refletidas na Constituição da República Federativa do Brasil, por uma parte dela, na
classificação do Estado possuir representantes do povo por meio de eleições, os quais falarão
e se posicionarão diretamente para atender as demandas da sociedade, tais eleitos exigirão, de
forma direta, a efetividade dos direitos fundamentais de seus eleitores aos poderes executivo e
legislativo. Enquanto em sua outra parte, está formalmente escrita os direitos e deveres de
todos, inclusive do Estado, como previstos nos artigos 2°, 3° e 5° da Constituição Federal de
1988.
Resposta questão 4:  Precipuamente, pode-se dizer que a matriz constitucional inglesa está
atrelada a diversos fatos e documentos históricos da Inglaterra, começando pela Magna Carta
de 1215, a qual foi um documento que promoveu a limitação dos poderes reais, e que pode ser
entendida como a base para o constitucionalismo no mundo, também pode ser citado a
Revolução Gloriosa ocorrida na Inglaterra (1688-1689),em que houve a assinatura do “Bill of
Wrights” (declaração dos direitos), documento o qual instaurou uma monarquia
parlamentarista, dando assim, o princípio da supremacia política do parlamento inglês,
ademais, é também de grande importância ressaltar documentos como o” Petition of Wrights”
( petição dos direitos)  de 1628, e o “ Habeas corpus act” de 1679. Dessa forma, de acordo
com Bonevides (2012), o sistema constitucional inglês ocorreu sem rupturas traumáticas, fato
que possibilitou a acomodação de estruturas organizacionais do Estado, ademais, a história
constitucional inglesa é formada pelo rei, parlamento e os juízes, os quais expressam o
primado da “common law”. O referido autor também ressalta  que o poder real deve estar
ligado as leis e costumes do país, fato que representa a expressão “rule of law”, dessa forma, o
parlamento é o responsável por fiscalizar se os atos dos reis se adequam às leis, visto que tais
atos não podem ser absolutos, assim, os cidadãos possuem o processo legal e acesso aos
tribunais. Por fim, pode-se destacar as ideias de Sarmento e Souza Neto (2016), os quais
afirmas que o constitucionalismo britânico possui características historicistas, pois baseiam a
constituição e os direitos fundamentais nas tradições do povo, também é ressaltado que na
Inglaterra há a soberania do parlamento, e assim, o poder legislativo pode editar qualquer tipo
de norma, e por isso, há o caráter flexível na constituição britânica, a qual pode ser alterada
facilmente, assim como são alteradas as leis. Segundamente, para falar sobre a matriz
constitucional estadunidense é necessário compreender a história do país, o qual foi
colonizado em boa parte por imigrantes que fugiam de perseguições religiosas na Europa, o
que fez com que fosse ressaltado na história política ideias como a limitação do poder dos
governantes e a defesa das minorias. Dessa forma, com a independência das 13 colônias veio
também o a convenção  da Filadélfia (1787), a qual  aprovou a primeira e única constituição
jurídica e escrita do país, constituição essa que possuí como características a consagração de
uma República Federativa, a separação dos três poderes e a afirmação da supremacia da lei
( “rule of the law”) , ou o chamado controle de constitucionalidade ( que coloca a constituição
como sendo soberana, sendo assim, o texto constitucional é composto por 7 artigos, o qual
sofreu 27 emendas até hoje. De acordo com Sarmento e Souza Neto (2016), não cabe à
constituição a responsabilidade de definir os rumos do País, mas sim, apenas o de organizar o
Estado e impor limites às ações dos governantes, ademais, também é ressaltado por tais
autores sobre o controle judicial de constitucionalidade das leis, o qual pode transferir a juízes
(não eleitos) o poder do veto à decisões populares, com base em suas intepretações sobre
cláusulas constitucionais. Portanto, ressalto as diferenças já citadas ao longo da exposição
entre as matrizes constitucionais inglesa e estadunidense, enquanto a matriz inglesa foi
fundada com a supremacia do parlamento, a estadunidense prezou pela supremacia da
constituição, ademais, a estadunidense   adotou de um regime presidencial federalista ,e já a
inglesa adotou uma monarquia parlamentar, também pode-se ressaltar que  a constituição
inglesa possui um caráter flexível, podendo a constituição ser alterada facilmente, e já a norte
americana possui um caráter mais rígido ( possuindo apenas 27 emendas ao longo de 220
anos). Entretanto, diante das inúmeras diferenças já expostas, gostaria de reiterar uma
semelhança entre as duas matrizes, pois tanto a matriz inglesa quanto a estadunidense sempre
se preocuparam com a limitação dos poderes dos governantes, a inglesa já apresentando essa
característica desde 1215, quando fora assinada a magna carta, e a estadunidense também
desde os primórdios de sua existência, fator trazido pelos imigrantes os quais fugiam de
perseguições religiosas.

Referências bibliográficas:
BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Teoria Geral do Constitucionalismo. Revista de
Informação Legislativa, Brasília, a. 23, n. 91, pp. 5-62, jul./set. 1986
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros.
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DIAS ALVES, Ademo; ANDRADE C. O., Marcelo. Os conceitos de Constituição pela
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DF: Centro Gráfico, 1988.

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