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PLANO CURRICULAR DO
ENSINO SECUNDÁRIO
(PCES)
Documento Orientador
INDE
INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
INDICE
LISTA DAS ABREVIATURAS
UP – Universidade Pedagógica. 3
II. INTRODUÇÃO 1
II. CONTEXTO 2
4. Perfil do graduado do ES 16
Referências Bibliograficas 56
Lista das abreviaturas
I. INTRODUÇÃO
II. CONTEXTO
população total por sexo era de 0,950 (950 homens por 1 000 mulheres), sendo menor que o
rácio da população por sexo em África estimada em (1 016 homens para 1 000 mulheres a
partir de 2015). A densidade populacional actual é de cerca de 34 pessoas por quilómetro
quadrado. Em 2017, cerca de 68.56 por cento da população vivia em áreas rurais, enquanto
31.44 por cento estão em áreas urbanas. Espera-se que a população moçambicana cresça
rapidamente, embora com uma taxa de aumento progressivamente reduzida; o actual
crescimento anual de 2,7% deverá diminuir para cerca de 2.2% nos meados da década de
2030. A população jovem (crianças menores de 15 anos), que representa actualmente 45% da
população total, continuará a crescer a um ritmo menor, e responderá apenas por 38% até
2035. Mesmo diminuindo, a taxa de dependência infantil continuará a aumentar,
permanecendo alto, ilustrando o enorme desafio de providenciar serviços de educação a todas
as crianças. Contudo, esta tendência decrescente pode ter um efeito positivo no encargo
financeiro. Em 2035, 100 adultos teriam que cuidar de 64 crianças (menores de 15 anos), em
comparação com 85. Moçambique tem ainda um dos níveis mais elevados de população
jovem e adulta não alfabetizada, cerca de 39,0% (sendo 49,4 de mulheres) em 2017. Estima-
se que 2,1 milhões pessoas viviam com HIV/SIDA no país em 2018. Em 2016, o número de
mortes por HIV / AIDS entre a população economicamente activa foi 62 mil pessoas. O nível
de desnutrição é alto e a malária ainda é a maior causa de morte, com 35% da mortalidade
infantil.
O país vem se afirmando em diversas áreas, tais como agricultura mecanizada, saúde e
energias renováveis, mineração, as quais exigem técnicos altamente qualificados, o que
constitui um grande desafio para o nosso sistema educativo.
Por seu turno, o Plano Estratégico da Educação (2020-2029), considera como uma das
prioridades expandir o acesso equitativo ao Ensino Secundário e garantir a retenção e
conclusão para o aluno/aluna dos seus estudos para se inserir na vida social e no mercado
de trabalho.
O novo contexto político, económico e sócio-cultural, a nível nacional e mundial remete para
uma nova visão do Ensino Secundário (ES), pois as tendências actuais do ES a nível da
região Austral, do continente Africano e do mundo apontam quase todas para a melhoria do
acesso, da equidade e da qualidade de ensino através de um currículo realista e relevante.
A nível mundial, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
(UNESCO) definiu estratégias que assentam sobre algumas directrizes emanadas da
"Estratégia a médio prazo da UNESCO (2002-2008)", do "Relatório Internacional sobre a
Educação no século XXI" (Relatório Delors), do "Quadro de Acção para o Fórum Mundial de
Dakar (objectivos 3, 5 e 6)" e do "Seminário Internacional de Especialistas do Ensino
Secundário2, no seu objectivo 4". Estas estratégias visam o enquadramento das reformas do
ES a nível mundial e a criação de sinergias entre os diferentes parceiros internacionais. Para
esse efeito, a UNESCO definiu orientações estratégicas para o ES3, à atenção dos Estados
membros, das quais se destacam as seguintes:
a) rever a estrutura dos programas, de modo a torná-la mais flexível na organização dos
conhecimentos, integrando habilidades necessárias para a vida e a componente
prática, oferecendo diversas opções de programas (áreas vocacionais) e reforçando o
elo com o sector laboral;
1
Protocolo on Education and Training, Setembro de 1997.
2
Beijing, Républica Popular da China, 21-25 de Maio de 2001.
3
Secção do Ensino Secundário Geral, UNESCO, Paris, Dezembro de 2001.
8
pessoas com deficiência e deste número, encontramos alunos com deficiência e/ou com
NEE. Assim, deverão ser criadas condições para que estes alunos se sintam livres de
qualquer forma de discriminação, através da promoção de atitudes e valores como: a
solidariedade, o respeito às diferenças individuais, o amor ao próximo, entre outros
aspectos. Os alunos com deficiência auditiva enfrentam ainda a barreira da comunicação que
deverá ser quebrada através do uso da Língua de Sinais, utilização de meios áudio-visuais e
celulares. Os alunos com deficiência visual deverão ter a oportunidade de ler e escrever
através do Sistema de Grafia Braille. Os alunos com dificuldades de aprendizagem e com
autismo, o professor deverá diagnosticar a necessidade educativa e desenvolver estratégias
de acompanhamento e remediação, tendo em conta o nível e tipo de défice.
Nesta concepção de ensino, o professor actua como facilitador a quem cabe criar
oportunidades educativas diversificadas que permitam o aluno desenvolver as suas
potencialidades. Neste processo, o aluno é o factor condicionante do ensino e a instituição o
canal de expressão onde o conhecimento é compartilhado.
A sobrevivência no mundo actual exige que as pessoas sejam capazes de resolver problemas
complexos, adaptar-se a mudanças rápidas e saber viver com os outros. Nesta perspectiva, o
currículo do ES pretende preparar o cidadão para a vida, ou seja, com vista a aplicar os seus
conhecimentos na resolução de problemas e para continuar a aprender ao longo da vida.
11
Neste contexto, a abordagem de ensino deverá estar orientada para a solução dos problemas
da comunidade, através da ligação entre os conteúdos veiculados pelo currículo e a sua
aplicação em situações concretas da vida.
Segundo Rogers & Deketele (2004, p.18), integração é "uma operação pela qual diferentes
elementos inicialmente dissociados se tornam interdependentes, para fazê-los funcionar de
uma maneira articulada, em função de um determinado objectivo".
Assim, o ES Integrado caracteriza-se por fornecer ferramentas ao aluno para desenvolver um
conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, de forma articulada, com todas as
áreas de aprendizagem, que compõem o currículo, conjugados com as actividades práticas e
apoiado por um sistema de avaliação, predominantemente formativo. Com o auxílio das TIC,
a concretização deste objectivo permite levar os alunos a analisarem os fenómenos sob
diferentes perspectivas, relacionando várias áreas de conhecimento com a abordagem de
conteúdos das diversas disciplinas na perspectiva STEM4.
4
Science Technology Enginering and Maths: Nova abordagem didáctica associada a uso de tecnologias tais
como quadros interativos, tablets, celulares, robótica, inteligência artificial, etc.
12
Saúde e Nutrição;
Prevenção e combate ao consumo do álcool, tabaco e outras drogas;
Educação para o desenvolvimento sustentável;
Segurança rodoviária;
Preservação do património cultural;
Identidade cultural e moçambicanidade.
Educação Financeira.
A abordagem destes temas pressupõe um trabalho de planificação conjunta entre os
professores, na sala de aula e nas actividades co-curriculares. A realização de projectos
destaca-se entre as formas de concretização deste tipo de abordagem, pois mobiliza
professores de várias disciplinas, alunos de uma turma ou mais, permite desenvolver um
leque variado de competências e faz convergir várias áreas de conhecimento em torno de uma
ideia e projectos comuns. O tratamento dos temas acima referidos mobiliza toda a
comunidade escolar, instituições ou organizações ligadas aos temas acima referidos e a
comunidade em geral a comprometerem-se colectivamente na formação dos jovens. A
leccionação destes temas exige ainda que se faça uma reflexão conjunta dos conteúdos a
serem leccionados em cada um dos temas e as respectivas estratégias. Estas deverão
privilegiar a discussão, a possibilidade de confrontar, argumentar e propor mudanças. O
estudo dos conteúdos referentes a cada um dos temas não se esgota no ambiente de sala de
aula, devendo ser extensivo a outros espaços menos formais tais como os círculos de
interesse, encontros juvenis, clubes, entre outros agrupamentos.
O 2º ciclo tem como objectivo preparar o aluno para a vida, integração no mercado de
trabalho e a continuação dos estudos no ensino superior.
Aprender a viver com os outros: essencial à vida humana, e que, muitas vezes, se torna um
empecilho para a convivência em uma sociedade interactiva. É preciso aprender a
compreender o próximo, desenvolver uma percepção, estar pronto para gerir crises e
participar de projectos comuns. Descobrir que o outro é diferente e saber encarar essas
diversidades, fazem parte da elevação educacional de cada um.
Para que o graduado tenha o perfil acima definido, deverá desenvolver ao longo do ES, um
conjunto de competências que lhe permitam uma integração e participação efectiva na vida
do país.
6. Valores a desenvolver no ES
As pesquisas5 mais recentes nesta área indicam que os ciclos de aprendizagem devem
corresponder a blocos de aprendizagem cujos objectivos devem ser avaliados globalmente no
fim do ciclo. Esta perspectiva não exclui avaliações por trimestre ou por ano a título
indicativo para que o professor, os pais e encarregados de educação assim como os próprios
alunos tenham uma ideia da situação dos alunos ao longo do ciclo. Através destas avaliações
o professor poderá tomar algumas medidas com vista à superação das dificuldades de alguns
alunos. A nova abordagem de ciclo requer também um trabalho conjunto dos professores, ao
longo do ano. A reflexão sobre o desempenho de cada aluno deverá envolver todos os
5
Philippe Perrenoud (2004). Os ciclos de Aprendizagem. Um caminho para combater o fracasso escolar. Porto
Alegre: Artmed Editora 2004.
21
professores que com ele trabalham, ao longo do ano e não se limitar ao somatório feito nos
conselhos de notas, no final de cada trimestre. Desta forma, as dificuldades seriam
ultrapassadas em tempo útil, através de estratégias articuladas e controladas por todos os
professores, contribuindo assim para a redução das taxas de reprovação neste nível.
V. ÁREAS CURRICULARES
a) Língua Portuguesa
b) Línguas Moçambicanas
Neste ciclo, o ensino de Línguas Moçambicanas visa promover nos alunos a consciência do
valor das línguas e cultura moçambicanas, no contexto multilingue e multicultural,
contribuindo para a sua melhor inserção na sociedade.
c) Línguas estrangeiras
Moçambique situa-se na África Austral e encontra-se rodeado por países de Língua Oficial
Inglesa. É membro da SADC e da Commonwealth, organizações que têm o Inglês como
principal língua de trabalho.
24
d) Ciências Sociais
b) Ciências Naturais
Esta área pretende desenvolver competências orientadas para a actividade prática relacionada
com habilidades psicomotoras e estéticas numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e
integral do Homem.
a) Educação Visual
A disciplina de Educação Visual no 1º ciclo, integra vários aspectos, desde o desenho como
forma de expressão e comunicação, ao desenvolvimento de várias técnicas de expressão
como, a pintura, a impressão/estampagem, a gravura, desenho geométrico, entre outras. Com
efeito, esta disciplina orienta o aluno para uma interpretação dos factos, análise crítica e a
intervenção nos projectos gerados a partir de necessidades sociais no sentido da melhoria
estética do ambiente, dando ênfase à criatividade, expressão pessoal e ao respeito pela
individualidade.
b) Educação Física
A Educação Física estabelece um quadro de relações com as outras disciplinas com as quais
partilha os contributos fundamentais para a formação integral do indivíduo. Ela tem como
referência o corpo e a actividade física, na sua vertente de construção individual e colectiva,
no relacionamento e integração na sociedade.
Estas relações devem incidir sobre uma progressiva integração de um conjunto de atitudes,
capacidades, conhecimentos e hábitos de vida activa, incluindo habilidades etnoculturais, que
contribuem para a melhoria da saúde e da qualidade de vida.
Neste sentido, o aluno será encorajado a usar as TIC para resolver problemas, tomar decisões,
assumir posições, criar iniciativas, traçar planos, definir pontos de partida e inventar novos
percursos. Em síntese, a escola usará as tecnologias digitais como meio e para o processo de
ensino-aprendizagem.
d) Agro-Pecuária
produtivas nas plantações, quintas e locais de criação de animais, no âmbito das actividades
de férias.
e) Empreendedorismo
Empreendedorismo é uma disciplina que procura criar no aluno uma nova atitude perante o
trabalho, através do desenvolvimento de competências relevantes para a inserção no mercado
de trabalho, geração do auto-emprego e continuação dos estudos, tais como o espírito
empreendedor e de iniciativa, contribuindo assim para a redução da pobreza. Esta disciplina
permite o desenvolvimento da criatividade e a autoconfiança do aluno, no exercício das suas
actividades assim como atitudes positivas em relação ao trabalho.
Cada uma das áreas acima é constituída por disciplinas de tronco comum, específicas e
actividades práticas e tecnológicas.
Em cada uma das áreas específicas, o aluno escolhe as disciplinas em função da sua
orientação futura no Ensino Superior.
a) Língua Portuguesa
b) Língua Inglesa
c) Filosofia
Esta disciplina fornece ao aluno instrumentos para a construção da sua própria visão do
mundo, aplicando diferentes formas de acesso ao conhecimento e sua integração na
sociedade. Foi concebida com vista a alargar o quadro conceptual dos alunos dotando-os de
capacidades de abstracção e de critérios metodológicos de estudo.
A aprendizagem da Filosofia no 2º ciclo visa:
desenvolver competências e habilidades que levem o aluno a reflectir sobre a realidade;
relacionar e problematizar as diferentes formas de interpretar o mundo que o rodeia.
d) Matemática
33
f) Educação Física
Neste ciclo, o ensino da Educação Física está orientado para a valorização de conhecimentos
relativos à construção de auto-estima e de identidade pessoal, ao cuidar do corpo, ao
aprimoramento motor, à valorização dos vínculos afectivos e à negociação de atitudes e todas
as implicações relativas à saúde individual e colectiva, na perspectiva da promoção de uma
qualidade de vida saudável.
Neste ciclo, a área de Comunicação e Ciências Sociais está orientada para o desenvolvimento
de competências linguística e comunicativa nas Línguas Portuguesa, Inglesa, Francesa e
Moçambicanas e aprofunda os conhecimentos das áreas específicas. As competências a serem
desenvolvidas neste ciclo têm em vista a preparação do jovem para assumir responsabilidades
na família, no trabalho e na sociedade, bem como, desenvolver competências que o permitam
integrar-se com sucesso no mundo académico, no nível superior.
Esta área integra as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Língua Francesa,
Línguas Moçambicanas, História, Geografia e Filosofia.
a) Língua Francesa
A aprendizagem desta disciplina tem como objectivos:
desenvolver competências de leitura e interpretação de documentos diversos;
promover a capacidade de comunicar em situações específicas do quotidiano;
alargar o universo de conhecimentos do aluno em termos sócio-culturais;
incentivar a prática de redacção de diferentes textos.
b) Línguas Moçambicanas
A introdução das Línguas Moçambicanas terá um carácter opcional e estarão orientadas para
o desenvolvimento de competências comunicativas, aprofundamento do conhecimento de
aspectos ligados ao funcionamento da língua.
c) História
A aprendizagem de História tem como objectivos:
desenvolver a concepção científica da História do desenvolvimento da sociedade
humana;
alargar o universo dos conhecimentos e instrumentos que possibilite o acesso à
memória colectiva nacional e internacional;
promover o amor à Pátria e a construção de uma cidadania responsável;
estabelecer a consciência de fazer parte de uma sociedade e as habilidades para agir
sobre ela, de forma participativa e crítica;
contribuir para a construção de uma identidade individual e nacional;
desenvolver habilidades de análise e interpretação da informação, sob diversas
perspectivas.
d) Geografia
numa perspectiva de especialização. Esta área visa desenvolver competências orientadas para
o conhecimento do mundo natural e para o desenvolvimento do raciocínio lógico.
a) Biologia
b) Química
c) Física
a) Agro-Pecuária
b) Empreendedorismo
c) Artes Cénicas
Para tornar abrangente o sistema educativo, prestar-se-á atenção aos alunos com
Necessidades Educativas Especiais (NEE).
6
De acordo com as condições concretas de cada escola (disponibilidade de professores com formação
psicopedagógica e vontade da comunidade escolar), podem ser introduzidas outras línguas estrangeiras,
mediante a autorização do Ministério que superintende o sector de educação.
41
Áreas Disciplinas
Língua Moçambicana
Ciências Sociais
Ciências Naturais e Ciências Naturais
Matemática Matemática
Tecnologias de Informação e Comunicação
Actividades Práticas e Educação Visual
Tecnológicas Educação Física,
Agro-Pecuária, Empreendedorismo
42
Disciplinas
Português
Inglês
Filosofia
Tronco Comum
Matemática
Educação Física
TIC
Disciplinas Específicas História
Geografia
43
Francês
Biologia
Língua Moçambicana
Actividades Práticas e Agro-Pecuária
Tecnológicas Empreendedorismo
Áreas
Cursos Superiores
Curriculares
Veterinária, Física Aplicada, Física Educacional, Química,
Informática, Matemática, Estatística, Engª Electrónica, Engenharia
Naturais e Eléctrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil, Educação
Matemática Visual, Design e Tecnologias das Artes Visuais, Engenharia
Química, Oceanografia, Ciências Geológicas, Meteorologia,
Arquitectura, entre outros.
45
2º Ciclo
10ª Classe 11ª Classe 12ª Classe
Português Português Português
Inglês Inglês Inglês
Filosofia Filosofia Filosofia
Tronco Comum Matemática Matemática Matemática
Educação Física Educação Física Educação Física
TIC TIC TIC
1º Ciclo
Classes
Disciplinas
7ª classe 8ª classe 9ª classe
Português 4 4 5
Inglês 3 3 4
Língua Moçambicana/Francês 2 2
Ciências Sociais 4 4 5
Matemática 4 4 5
Ciências Naturais 4 4 5
Educação Física 2 2 2
Educacão Visual 2 2 3
TIC 2 2
Agropecuária/Empreendedorismo 2 2
RT 1 1 1
Total 30 30 30
As aulas de língua Moçambicana serão ministradas quando as condições forem criadas.
47
2o Ciclo
Comunicação e Ciências Sociais
Classes
Disciplinas
10 a
11a 12a
Português 5 4 5
Inglês A 3 3 3
Filosofia A 2 2 2
Matemática 4 5 5
Educação Física 2 2 2
TIC 2 2
Geografia A 3 3 4
História 3 3 4
Francês/Língua
3 3 4
Moçambicana*/Biologia
Artes Cénicas (Opcional) 2 2 0
RT 1 1 1
30 30 30
*Disciplina opcional: Língua Moçambicana
2o Ciclo
Ciências Naturais e Matemática
Classes
Disciplinas
10a 11a 12a21
Português 5 4 5
Inglês 2 2 2
Filosofia 2 2
Matemática 4 5 5
Educação Física 2 2 2
TIC 2 2
Química 3 3 4
Física 3 3 4
Biologia 3 3 4
Educação Visual 3
Geometria Descritiva/Geografia 3 3
RT 1 1 1
Total 30 30 30
NOTA: Disciplinas sem exame (Inglês, Filosofia, APT, Educação Física, Língua
Moçambicana, Francês e Euducação Visual).
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2º Ciclo
Comunicação e Ciências Sociais
Classes
Disciplinas
10a
11a 12a
Português (escrito) 6 6 6
LSM 4 4 4
Matemática 6 6 6
Tronco Comum
Educação Física 2 2 2
TIC 2 3 0
Agropecuária e Empreendedorismo 2 0 0
Geografia 3 3 5
Comunicação e Ciências Sociais
História ou Biologia 3 3 5
RT 1 1 1
Total 29 28 29
2º Ciclo
Ciências Naturais e Matemática
Classes
Disciplinas
10a
11a 12a
Tronco Comum Português (escrito) 4 5 5
49
LSM 2 2 2
Matemática 4 5 5
Educação Física 2 2 2
TIC 2 2 0
Agropecuária ou
2 0 0
Empreendedorismo
Química 4 3 4
Física 3 4 4
Matemática, Ciências Naturais e
Biologia ou Geografia 3 3 4
Artes Visuais
Educação Visual 3 0 0
Geometria Descritiva 0 3 3
RT 1 1 1
Total 30 30 30
O presente plano de estudo aplica-se a todos alunos do PESD1, que inclui alunos
provenientes do turno Nocturno, que actualmente utilizam os módulos por Classes.
Os alunos que frequentam pela primeira vez a 7ª classe poderão frequentar o modelo por
ciclo de aprendizagem.
O aluno do PESD tem seu ritimo de aprendizagem e é orientado se o desejar por um Tutor
disponível no CAA, devendo realizar a prova de fim do módulo.
Neste contexto, a avaliação é um instrumento que faz o balanço entre o estado real das
aprendizagens do aluno e aquilo que era esperado, ajudando o professor a tomar decisões
ao nível da gestão do programa, sempre na perspectiva de uma melhoria da aprendizagem,
(Pontes, J.P, et al, s/d).
No 2º ciclo, a avaliação será por classe. No entanto, o exame será feito também na última classe do
ciclo (12ª Classe).
Para medir o progresso dos alunos, é importante usar uma diversidade de formas e
instrumentos de avaliação.
através da verificação diária dos cadernos dos alunos, dos TPC, observação diária do
desempenho do aluno, entre outros aspectos.
i) Unidade temática
iii) Conteúdo
55
As competências básicas traduzem a capacidade de realizar uma tarefa concreta com sucesso
através dos conhecimentos, habilidades e atitudes desenvolvidas ao longo do processo de
ensino-aprendizagem.
v) Carga horária
A carga horária é o tempo necessário para a realização das actividades da aula, conteúdo ou
unidade temática. A distribuição da carga horária depende da extensão, profundidade e
complexidade dos conteúdos curriculares.
Na definição da carga horária, deve-se ter em conta o tempo estabelecido no plano de estudo
e no calendário escolar.
As sugestões metodológicas são procedimentos a que o professor pode recorrer, para alcançar
com sucesso os objectivos da aula.
Referências Bibliograficas
Baker, R. et al (1998). Fundamentos de Educação Bilingue e Bilinguismo. Madrid.
Comité de Conselheiros (2003). Agenda 2025: Visão e Estratégias da Nação. Maputo.
Elográfica.
INDE (2020). Relatório Diagnóstico do Ensino Secundário e Consulta as Universidades Inc.
INDE (2019). Caracterização do corpo Docente do Ensino Secundário. Inc.
INDE (2007). Plano Curricular do Ensino Secundário Geral (PCESG). Inc.
INDE/MINED (2003). Plano Curricular do Ensino Básico”. Maputo.
INE (2019). IV Recenseamento Geral Da População e Habitação 2017.
MINEDH (2015) Relatório Anual 2015. Maputo. Ministério da Educação e Desenvolvimento
Humano.
MINEDH (2020). Plano Estratégico da Educação 2020-2029 (2020) Maputo, Ministério da
Educação e Desenvolvimento Humano.
Perrenoud P. (2004). Os ciclos de Aprendizagem. Um caminho para combater o fracasso
escolar. Porto Alegre: Artmed Editora 2004.
Pontes, J.P. et al (s/data). Programa de Matemática do Ensino Básico. Dgidc. Ministério da
Educação. Disponível em: https://www.iped.com.br/materias/educacao-e-pedagogia/pilares-
educacao.html
SADC (1997). Protocol on Education and Training.
UNESCO (2001). Beijing, Républica Popular da China.2001. International Expert Meeting
on General Secundary Education: trends, challenges and priorities.
UPI (2019). Avaliação do Plano Estratégico da Educação 2019 – 2016/19. Maputo
Legislação
BR nº 3748, I série (2018). Lei 18/2018 de 28 de Dezembro: Sistema Nacional de Educação.
Maputo: Imprensa Nacional.
BR nº 115, I série (2018). Lei 1/2018 de 12 de Junho: Lei da Revisão Pontual da Constituição
da República. Maputo: Imprensa Nacional.
BR n° 19, série (1992). Lei 6/92 de 6 de Maio. Sistema Nacional de Educação. Maputo.
Imprensa Nacional.
58
Glossário
MATERIAIS CURRICULARES: São todos os documentos escritos que dão orientações para
que o projecto educativo de uma sociedade se possa concretizar. O principal material
curricular é o documento ou plano curricular base. Os manuais para os professores e os livros
de texto para os alunos assim como outros materiais curriculares importantes.
PLANO: No campo educativo, o termo tem muitos sentidos, dependendo do termo a que
estiver associado. O "Plano Estratégico" faz referência à definição de um conjunto de
objectivos muito amplos, aos produtos e actividades que se definem, produzem e
desenvolvem para enfrentar um problema de grande complexidade como é a ampliação e
melhoria da educação. Um "Plano Estratégico" executa-se através de diferentes programas e
projectos que abordam aspectos ou dimensões desse problema de grande complexidade.
PROGRAMA: Este termo tem muitos usos. Um deles é associado a "programas de estudo".
O outro uso refere-se ao conjunto de objectivos, produtos e actividades que se formulam,
produzem e desenvolvem para resolver uma parte do problema que se encara através de um
plano global ou estratégico