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Bonga Inssa Agostinho Abudo

Faculdade de Pedagogia
Curso de Educação para Desenvolvimento Comunitário
Módulo: Estrutura Social
Turma: julho de 2020

Desigualdade Social de Gênero em Cabo Delgado- Caso de Estudo a localidade de


Pangane

Pemba, março de 2022


Índice

Introdução........................................................................................................................1

Problematização...............................................................................................................2

Justificativos.....................................................................................................................2

Objetivos...........................................................................................................................2

Desigualdade social de gênero em Moçambique..............................................................3

Desigualdade social de gênero na localidade de Pangane.................................................4

Divisão do trabalho por agregado familiar........................................................................4

Participação na vida politica..............................................................................................5

Participação da mulher na escola.......................................................................................6

Acesso a saúde na localidade de Pangane.........................................................................6

Acesso à terra.....................................................................................................................7

Metodologia.......................................................................................................................8

Considerações finais..........................................................................................................9

Referências......................................................................................................................10

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Introdução

Nos países africanos, em geral, e em Moçambique, em particular, as desigualdades de


género têm sido discutidas tendo em conta os papéis sociais, a gestão dos rendimentos,
as disparidades no acesso à educação, à saúde, aos recursos, à informação e à
comunicação, bem como a participação nos processos de tomada de decisão.

Quando se fala sobre desigualdades sociais em Moçambique constata-se que a mulher


representa, frequentemente, o ator mais fraco, particularmente no que respeita ao acesso
a recursos, como rendimento ou terra, ou ao nível da participação cívica e comunitária.

O trabalha retrata de desigualdade social de gênero em Cabo Delgado, o seu campo de


estudo e a localidade de Pangane no centro da província principalmente a zona costeira.

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Problematização

As mulheres rurais realizam muitas horas de trabalho na atividade agrícola, pesqueira e


em termos de acesso e controlo de bens, tecnologias, insumos e serviços necessários
para o desempenho e facilitação dessas tarefas, e são as melhoras cuidadoras das nossas
crianças.

No meio de tantas tarefas que as mulheres exercem, por que as mesmas aparecem
desfavorecidas?

Justificação

Na província de cabo delgado é das províncias onde o índice da pobreza é bastante


muito elevando e as comunidades são multiétnicos. Embora existam diversas
abordagens sobre temas ligados à cultura e à desigualdade de género, a realidade é que,
naquela localidade sem investimento e de pobreza (como pangane), as dinâmicas
culturais estão em constante mutação e readaptação, constatando-se um défice de
análises sobre a influência da linhagem ao nível das desigualdades sociais.

Até nos finais de 2017, a localidade era considerada como um ponto turístico a nível
distrital de macomia, mas era notório mulheres a não frequentar as escolas, a dar parto
em casa, não viajarem para outros pontos do distrito ou das províncias, casamentos
prematuros, em suma uma exclusão da mulher na sociedade.

Palavra-Chave: desigualdade social, gênero.

Objetivos geral

Compreender a desigualdade social de gênero;

Objetivos específicos

Analisar a desigualdade social de gênero nas localidades


Identificar as causas da desigualdade social de gênero

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Desigualdade social de gênero em Moçambique

Em Moçambique, a Constituição da República de 1975 dá corpo à igualdade de género


perante a lei, definindo os princípios reguladores dos direitos, dos deveres e das relações
entre homens e mulheres. Este princípio foi consolidado na Constituição da República
de 1990 e 2004, concretamente nos artigos 67.º e 36.º, que estipulam que o homem e a
mulher são iguais perante a lei em todos os domínios da vida política, económica, social
e cultural.

Na saúde ainda se verificam problemas de desigualdades sociais e regionais, associados


à pobreza e à falta de condições de vida, como saneamento, água tratada, e exposição a
riscos ambientais, bem como altas taxas de mortalidade infantil, economia informal e
altos níveis de vulnerabilidade a várias doenças (IDH, 2014)

No setor da educação, que é um dos pilares importantes para a inserção da mulher na


vida política, económica e social, segundo os objetivos do milénio para Moçambique
(2010), continua a apresentar desafios enormes quanto à inclusão da mulher e à
promoção da igualdade de género.

Embora, de uma forma geral, se procure que as mulheres sejam as principais


beneficiárias de programas de alfabetização para adultos, de acordo com dados
censitários (Chipembe, 2011) no meio rural, a mulher continua a apresentar taxas de
alfabetização muito baixas, quando comparadas com as dos homens.

Em Moçambique, o Índice de Desigualdade de Género mostra que a taxa de


participação na força de trabalho da mulher é inferior quando comparada com a dos
homens.

Não obstante os esforços que têm sido desenvolvidos para a emancipação e a


eliminação das desigualdades entre homens e mulheres através da promoção dos
direitos humanos das mulheres, ainda persistem algumas hesitações impostas nas
construções sociais assentes na dominação masculina, que tendem a colocar a mulher
como o outro sexo (Bourdieu, 1998). Em relação ao acesso aos recursos, Geffray (1990:
67) e Arnfred (2001: 186) afirmam que, em comunidades moçambicanas, a mulher
constitui a principal força de trabalho agrícola dentro do agregado familiar, sendo
considerada como a principal fornecedora de alimentos.

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As mulheres, respeitando o princípio exogâmico e a residência patrilocal, vê em a sua
participação nos processos de decisão anulada pela presença masculina. Os homens
controlam todos os meios de produção (terra e outros recursos), a força de trabalho
familiar, os saberes, os circuitos matrimoniais, a circulação de pessoas e bens, numa
relação de poder legitimada pelos discursos e práticas de rituais.

Desigualdade social de gênero na localidade de Pangane

O presente trabalho considerou as desigualdades de género patentes nos discursos dos


entrevistados residentes na altura naquela localidade entre (mulheres e homens) e nos
dados obtidos pelo inquérito. Do cruzamento entre os dados verificou-se que a divisão
de tarefas dentro do agregado familiar, o acesso aos serviços e recursos e a participação
política contribuem para a relação desigual de género naquele ponto do país.

Divisão do trabalho por agregado familiar

Na localidade de Pangane, constatou-se que a maioria dos agregados familiares é


chefiada por homens, sendo a pesca é a atividade principal. Os dados permitem aferir
que homens e mulheres se dedicavam à pesca de igual forma, ainda que a mulher seja
responsável pela conservação do pescado (secagem), arrumação, bem como pela os
cuidados dos produtos para o comércio. Por sua vez, o homem dedica-se a
comercialização do pescado destinados à venda e à comercialização da pesca, bem
como à produção de arroz em pequenos campos agrícolas e à realização de atividades de
manutenção da casa.

As mulheres naquela localidade tinham mais dom de pescar polvo e


ostras, enquanto os homens são as que controlam na venda do pescado,
não trabalham na sua maioria, muitas das vezes dedicam-se a reza, […]
mas os homens, vão para a pesca no alto mar e trazer pescado como
peixe pedra, atum, garoupa...disse um (agregado familiar chefiado por
homem em Pamba, 52 anos que na altura residia lá)

Nos agregados familiares chefiados por tios ou irmãos sendo homens, com maior, o
trabalho doméstico e pesqueiro é subdividido de seguinte maneira, as raparigas exercem
atividades da cozinha, lavar loucas, cuidar das crianças, pilar, lavar roupas e os rapazes
exercem a construção dos quintais, reabilitação das casas e são levadas para escola e
certas viagens.

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Também se constatou a existência de agregados familiares chefiados por homens e não
tenham filhos, os cônjuges se dedica a outra atividade profissional para além da pesca.
Nesse caso pede-se umas crianças da amiga, da irmã da mulher ou outra pessoa da zona
para servir as atividades junto com a cônjuge, por sua vez a cônjuge acumula um
conjunto de atividades domésticas com as profissionais. Isso não acontece quando se
trata do homem, que se dedica somente à atividade profissional, deixando as atividades
domésticas sob a tutela da mulher e dos filhos.

Ali vivia-se duma forma desigual, quando amanhece, mama fazia cestos
de palhas, e meu pai ia para pesca, mas a mamã por sua vez cuidava das
atividades da casa como: cozinhar, lavar roupas, levar crianças ao
hospital, acompanhada da minha irmã, por que essas atividades só eram
feitas por mulheres naquela zona. Nós os meninos as vezes éramos
levados com papa para aprender a pesca nos dias que não íamos para
escola, e quando as nossas irmãs atingissem a uma idade da puberdade
eram obrigadas a se casarem(...) disse um jovem de 22 anos atualmente
deslocado no acampamento de Marocane distrito de Ancuabe.

Participação na vida política

Uma das formas mais conhecidas de participação política é o direito ao voto. De uma
forma geral, apesar dos constrangimentos verificados no fraco acesso aos documentos
de identificação, o cartão de eleitor é utilizado pelos membros do agregado familiar
como substituto do bilhete de identidade e também como forma de reconhecimento pelo
grupo. Assim, a posse do cartão constitui uma definição de pertença e de direitos
(Osório & Macuácua, 2015: 211).

Em Pangane, nas últimas eleições gerais realizadas em 2019 foram notórios que nas
famílias chefiadas por homens a percentagens dos votos era mais elevada em relação as
de mulheres, tudo isso por que as mulheres são ditas que não se podem se juntar no
local de maiores concentrações de pessoas ou mesmo as questões politicas naqueles
lugares eram decididas por homens.

Mamã não votou, se a escolha de um dirigente faz os homens, eles são as


pessoas indicadas para eleger desde nos princípios da humanidade...
mesmo nos livros sagrado como o Alcorão está escrito, falou uma

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menina de 19 anos em Nacaca em Montepuez, que na altura residia em
Pangane.

A participação em reuniões gerais organizadas pelos chefes da localidade ou régulo,


onde são discutidos os problemas socioeconómicos e culturais que afetam os agregados
familiares, também foi considerada como forma de participação política.

A participação das mulheres nas reuniões e de uma forma restrita, isso por que as
mulheres só se dirigem para as reuniões para acompanharem o que os homens falam, e
elas são poucas vezes que são dadas palavras. Por sua vez as mulheres são as ultimas a
chegarem na reunião, devido as tarefas domésticas que realizam nas casas.

A distribuição dos outros cargos de chefia nas comunidades como chefe do bairro, de
quarteirões, polícia comunitária, juízes eleitos, representante do mercado entre outros
trabalhos ligado a administração são de enterra responsabilidade dos homens.

Participação da mulher na escola.

Para descrever o processo de ensino considerou-se a falta de escolas primárias naquele


local, como o ponto principal de falta de ensino na zona. Até em 2007 na localidade de
Pangane as crianças percorriam 11 km para chegar à Sede do Posto Mucojo, para
frequentar a 5ª, 6ª e 7ª classes.

Na localidade de Pangane, a educação constitui um vector de desigualdade. Por um


lado, pela carência de infraestruturas escolares, professores e promoção da
aprendizagem. Por outro lado, pelo facto de existirem diferenças dentro dos agregados
familiares em relação à escolha da pessoa que deve estudar (em muitos casos, o homem
é quem estudava).

As meninas daquela zona a maioria não frequentaram os estudos ou mesmo não foram
para escola, por esta razão elas não sabem ler, escrever até mesmo falar a língua
portuguesa, as razões não só pela falta de uma escola, mas sim pelo fato dessas serem
consideradas como pessoas domesticas.

As poucas meninas que sabem ler e escrever ou falarem a língua portuguesa não
viveram na sua maioria em Pangane, possuíam familiares nas sedes distritais ou mesmo
na capital provincial Pemba, lugares onde frequentaram o ensino com influência de
outras culturas.

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Acesso a saúde na localidade de Pangane

As desigualdades na saúde podem ser entendidas como diferenças no estado de saúde


ou na distribuição dos determinantes (serviços) de saúde entre diferentes grupos
populacionais. Em Moçambique, as desigualdades na saúde estão muitas vezes
relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde, bem como com a posse desigual dos
rendimentos entre diferentes grupos sociais. Esta situação, em muitos casos, beneficia o
homem por se considerar que ele controla as actividades provedoras de renda (Macore,
1992: 1-3).

O acesso aos cuidados de saúde constitui um problema para a maior parte dos
agregados familiares chefiados por homens e agregados familiares chefiados por
mulheres devido à distância que separa os agregados familiares das unidades sanitárias e
ao facto de as famílias não possuírem rendimentos suficientes para as despesas de
transporte e assistência médica.

Por outro lado, as desigualdades no sector da saúde estão, também, relacionadas com o
que Casimiro (2008b:79) designa de pobreza de tempo. Com efeito, tanto nos agregados
familiares chefiados por mulheres como nos por homens, a mulher carrega o fardo da
divisão sexual do trabalho que a priva dos serviços sociais e a coloca a assumir tarefas
em condições mais difíceis, não tendo tempo para si, nem para cuidar da sua saúde.

Às vezes, não tenha tempo; cuidar da casa e das crianças ao mesmo


tempo; quando conseguimos dinheiro é que íamos para lá [centro de
saúde] (mulher refugiada em pemba no bairro de Paquitequete de 27
anos era residente da localidade de Pangane).

Acesso à terra

A terra é vista pelos moradores, homens e mulheres como um recurso de poder, na


medida em que o acesso é considerado como o garante do sustento e da continuidade da
família. Depois do casamento, o homem é quem decide onde é que o casal deve ir viver
e as áreas de produção e de construção de casa para os filhos.

Na comunidade de Pangane os homens eram os donos das terras, das casas e dos bens
das casas, no caso de possuir um campo de cultivo de arroz, esses campos pertenciam
ao homem.
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Quando o casamento terminar ou seja no caso do divorcio a mulher leva os filhos e
alguns pertences da casa e vai para a família de origem, deixando para o homem a casa
e campo de cultivo.

Os sistemas de posse de terra em Pangane assentam em duas formas de ocupação: forma


hierárquica (quando se trata de campos de coqueiros deixados pelos avos) e forma do
Estado.

O meu pai tinha muitas plantas de coqueiros que tinha herdado do


falecido pai, não pertencia a minha mãe, e minha mãe tinha plantas de
coqueiros juntos dos irmãos deles herdados a partir da falecida mãe,
aqueles também meu pai não mexia. Eles tinham um campo de cultivo de
arroz, eles foram para aquele local e abriram o campo de arroz, em
pangane a terra não se compra... (menina de 23 anos atualmente vive em
Chiure, residiu em pangane)

Metodologia

Falar de povoados com famílias étnicas uniformizadas, e sua forma organizacional é


particularmente intrigante, sobretudo quando os grupos vêm sofrendo mudanças
derivadas de transformações que minimizam o controlo feminino sobre os recursos de
poder, como o acesso à terra e mais. Este povoado encontra-se num contexto em que as
sociedades estão centradas e orientadas para quem detém o poder político, económico e
religioso, bem como estão marcadas por relações desiguais de género com base no
controlo, na distribuição e na dominação sobre os recursos.

O método de pesquisa foi de estudos de caso em pequeno povoado rural localizado no


Norte do País, na província de Cabo Delgado, distrito de Macomia concretamente na
comunidade de Pangane, zona costeira e turística.

No estudo de caso usou-se entrevista para aprofundar as realidades das matérias, uma
vez que o autor já tinha observado o fenômeno nos anos atrás. O objeto da pesquisa
foram chefes dos agregados familiar mulher e homem, jovens ambos sexos de idade
compreendido ente 19-55 anos, que viveram naquele local antes dos ataques terroristas,
que atualmente estão nos centros de reassentamentos dos refugiados.

A metodologias qualitativas e quantitativas, assentes na análise de estatísticas, na


aplicação de questionários, na realização de entrevistas e de grupos de discussão, assim

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como na observação não participante e isso que se usou no trabalho para recolha dos
dados.

Considerações finais

As políticas públicas existentes em Moçambique, embora com pouca visibilidade, têm


constituído uma guia para o estabelecimento de estruturas nacionais que visam
incorporar o género nos seus programas de forma a promover a igualdade entre
mulheres e homens nos seus programas.

Na localidade de Pangane verificam-se condicionantes relacionadas com o tempo de


acesso às unidades sanitárias que coloca as mulheres, com rendimentos baixos, com
menos acesso aos cuidados de saúde e, consequentemente, com menor qualidade de
vida na comunidade.

A falta das escolas primaria nos anos atras contribui para que as meninas naquela zona
não se frequentam a escola e por sua vez o índice do analfabetismo fosse tão elevado,
igualmente, a exclusão da rapariga por partes dos pais aumentou a situação. Associado
a isso, as relações de género, em que predomina a dominação masculina, configuram
costumes, tabus e uma divisão sexual do trabalho que mantêm as raparigas mais
preocupadas com o casamento e não com a sua formação, contribuindo, assim, para que
a mulher prolongue a sua vida no desemprego e não aceda a cargos de chefia ou de
liderança (poder político).

A pobreza está, de algum modo, associada às desigualdades. Em comunidades com


mais pobreza, como é o caso de Pangane, em geral os indicadores de desigualdades
sociais de género são maiores do que em outros pontos da província, onde as
desigualdades de género são menores.

Algumas medidas para a redução das desigualdades sociais de género passam por
valorizar o papel da mulher na família em todos os campos de desenvolvimento distrital,
comunitária, bem como do País. Só com um diálogo a partir de uma análise
aprofundada é que se poderá abrir lugar para o reconhecimento da igualdade de direitos.

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Precisa-se incorporar a mulher domestica nas políticas e nos programas pesqueiras,
como elemento importante para o desenvolvimento do sector pesqueiro. Algumas leis,
que continuam a discriminar a mulher, precisam de ser alteradas, por outro, os passos
importantes dados na igualdade do género perante a lei, em teoria, precisam de ser
complementados com o acesso à informação, sensibilização do género e uma avaliação
da aplicação das leis, com mais incidência nas comunidades periféricas, que é onde se
encontra a maioria da população de Moçambique. Deve-se tomar igualmente medidas
políticas para reduzir a desigualdade no acesso à saúde, à educação das crianças e à
gestão dos recursos. Somente reduzindo as assimetrias é que se conseguirá minorar as
desigualdades de género no meio das comunidades em Moçambique.

Referencias

Casimiro, I. (2008a). As mulheres estão mais livres apesar de trabalharem muito –


mulheres camponesas lutam pela dignidade numa aldeia de Moçambique. In 12.ª
Assembleia Geral Governar o Espaço Público Africano. Yaoundé: Codersia.

Chipembe, C. (dir.) (2011). Mulheres e Homens em Moçambique Indicadores


Selecionados de Género – 2011. Maputo: Instituto Nacional de Estatística.

Osório, C. (2010). Género e Democracia: as eleições de 2009 em Moçambique, 1-234.


Maputo: WLSA Moçambique.

Osório, C. & Macuácua, E. (2015). Participação Política de Mulheres e Homens em


Contexto Eleitoral. Maputo: WLSA Moçambique

Macore, S. (1992). Desigualdades Sociais em Saúde em Moçambique. Nampula:


universidade pedagógica disponível em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg6fYAA/ desigualdades-socias-saúde-
Moçambique.

Arnfred, S. (2001). Espíritos ancestrais, terras e alimentos: posse de terra e poder em


função de género em Ribaué, província de Nampula. In Rachel Waterhouse & Carin
Vijhuizen (eds.), Estratégias das Mulheres, Proveito dos Homens: género, terra e
recursos naturais em diferentes contextos rurais em Moçambique, 181-210. Maputo:
Livraria Universitária.

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