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PEDAGOGIA
Montes Claros MG
2013
CARLA VANESSA VELOSO SANTOS DURÃES
Orientador: Prof.
Montes Claros
2013
RESUMO
1. Introdução....................................................................................................3
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................5
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................13
3.1Tema e linha de pesquisa.........................................................................13..
3.2 Justificativa...............................................................................................13..
3.3 Problematização........................................................................................13.
3.4 Objetivos..................................................................................................14..
3.5 Conteúdos...............................................................................................14..
3.6 Processo de desenvolvimento..................................................................14.
3.7 Tempo para a realização do projeto.........................................................15.
3.8 Recursos humanos e materiais................................................................15..
3.9 Avaliação.................................................................................................15...
4 Considerações Finais.................................................................................16..
5 Referências...............................................................................................18...
6 Apêndice (opcional)......................................................................................
7 Anexos (opcional) ........................................................................................
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INTRODUÇÃO
As crianças que aprendem com mais facilidade são aquelas que têm
pelo menos um membro da família que investe nelas. Em alguns casos, nem são os
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pais, mas um irmão ou irmã ou outra pessoa que mora na casa e que, mesmo com
um grau de escolaridade baixo, demonstra interesse pelas atividades da criança.
Percebe-se, nestas crianças, mais desejo de aprender e mais coragem
autoconfiança. Assim, a colaboração dos pais nas lições de casa faz com que a
criança sinta-se motivada, e segura.Vários autores afirmam a importância da família
no processo ensino aprendizagem,defende que o contato e apoio dos pais possibilita
que a criança tenha uma estrutura emocional equilibrada, e que essa criança vai ser
um adulto seguro,e com valores como ética, moral e responsabilidade,crianças que
desde cedo tem o apoio da família conseqüentemente vai ser um adulto mais feliz e
preparado para enfrentar os desafios da vida.
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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Enquanto nas classes menos abastadas, a família não era numerosa. Havia alta
incidência de celibatários. As uniões consensuais ou eventuais produziam filhos
ilegítimos, os quais, eram abandonados ou doados com frequência e parte destas
crianças eram recolhidas pelas Santas Casas de Misericórdia. Ter filhos na
concepção da sociedade nesse momento representava a castidade no matrimônio, a
prosperidade e virilidade do homem e a feminilidade e dedicação da mulher. Ter e
criar muitos filhos significava dar sua contribuição à sociedade e fortalecer a rede de
parentesco consanguíneo e, por afinidade, as suas estratégias de ajuda mútua.
No Brasil, a partir dos anos 40, a sociedade já se mostra
diferente, eram as classes populares as que mais proliferavam, devido à
necessidade de reserva de mão de obra para o processo de industrialização. E
dessa situação, surgiu uma política de proteção ao trabalhador e a sua família
através da obtenção da garantia de casa e escola para seus filhos; salário mínimo,
previdência social, salário família, auxílio à natalidade, licença à maternidade. Houve
também expansão e melhora do ensino, tanto na rede pública como na particular,
tendo a Igreja, desempenhado importante papel incentivando o desenvolvimento
intelectual da mulher e iniciando sua participação na esfera pública. A igreja
estimulava também, sua participação em movimentos que visavam revigorar a fé, a
moral e a defender a família de ideologias que iam contra o catolicismo.
A partir dessas profundas mudanças inicia-se o surgimento de um
novo tipo de sociedade e vivencia-se um período de importantes inovações
tecnológicas, econômicas, políticas e culturais, valorizando-se as emoções,
estimulando a consciência e impondo as pessoas à necessidade de examinarem e
revisarem seus valores. E assim, começam a acontecer as trocas de paradigmas e a
mudança de percepção da realidade e dos valores da sociedade.
Surge então, a família contemporânea brasileira que se fundamenta
numa comunidade de amor, apoio, compreensão e solidariedade. É com base nessa
fundamentação que se organiza a convivência em grupo proporcionando a
qualidade de relações, estabelecendo os vínculos de interdependência e
compatibilizando os projetos familiares, buscando não agredir a individualidade de
cada um. Estabelece-se, portanto, um apoio maior à realização pessoal e a
autenticidade, diminuindo a submissão da mulher, tornando-a mais participativa,
permitindo-lhe maior participação nas funções públicas, através de sua inserção no
mercado de trabalho.
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família, pois estão ocupados demais jogando nos aparelhos eletrônicos, criamos um
mundo artificial, e pagamos um preço muito alto por isso.
Vigotsky (1988) ao considerar a aprendizagem como profundamente
social, afirma que quando os pais ajudam e orientam a criança desde o início de sua
vida, dão a ela uma atenção social mediada, e assim desenvolvem um tipo de
atenção voluntária e mais independente, que ela utilizará na classificação e
organização de seu ambiente. Tal consideração se baseia no fundamento de que o
homem torna-se humano, apropriando-se da humanidade produzida historicamente.
O ensino tem, nesse contexto, a função de transmitir as experiências histórico-
sociais que se modificam no decorrer dos tempos.
Weber 2009 em seu livro eduque com carinho pag. 84, afirma que
um dos fatores mais fortes de proteção para a criança é o nível de envolvimento dos
pais em sua vida. A família deve ter sentido de ser um porto seguro. Mostrar amor
incondicional, uma comunicação positiva, apresentar regras e ser consistente e ser
um modelo moral com raízes de sua existência profundamente estabelecida no amor
nas regras do mundo e no respeito, que sejam fortes e aprendam a enfrentar as
dificuldades da vida, desde muito cedo é preciso entender que educar com
qualidade e de maneira positiva, é estar envolvido e deixar que a criança encontre o
seu próprio caminho. Embora possam pensar que o lugar mais seguro para as
crianças é junto deles, os filhos devem ser preparados para navegar mar
adentro,enfrentando bom e mau tempo para atingir seus objetivos. Diz a sabedoria
popular que educar não e cortar as asas é orientar para o vôo. A família é o núcleo
afetivo de qualquer ser humano, na família nasce o ser. é a partir dela que o bebê
desenvolve sua auto- estima básica, aprende a amar sendo amado,HÁ diferente
formas de amar, também o amor pelo filho ocorre mudanças conforme ele se
desenvolve.E uma forma de prepará-lo para á vida.A vida nem sempre será
benevolente e acolhedora.Ela é generosa,mas também dura e exigente.
Nunes Baptista, makilim,apud em desenvolvimento do inventário de
percepção de suporte familiar, afirma que as relações familiares podem auxiliar as
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observação e da ação (os exemplos são mais úteis que as regras), diálogo, e não
punição. Seu pensamento educacional remete ao profissional da educação a
incumbência da instrução, sendo conseqüentemente uma das ferramentas para a
transformação social, a qual será realizada pelo homem. A relação estabelecida
entre professores e alunos constitui o eixo central do processo pedagógico. É
impossível desvincular a realidade escolar da realidade de mundo vivenciada pelos
alunos, uma vez que ambos (professores e alunos) podem ensinar e aprender
através de suas experiências. Assim, conhecer a realidade do aluno e sua família,
respeitando suas experiências é princípio defendido por Rousseau (apud
CERIZARA, 1990), quando afirma que para educar é preciso conhecer as duas
formas de desigualdade da espécie humana: a natural ou física (estabelecida pela
natureza como diferenças de idade, de saúde, de força corporal) e a moral ou
política (estabelecida, ou pelo menos, autorizada pelos homens e consiste nos
diferentes privilégios de que alguns homens gozam em prejuízos dos
outros).Portanto é preciso considerar o homem tal como ele é e também tal como
ele pode ser, mesmo que não seja possível precisar até onde ele pode ir. É
necessário que o educador compreenda que os alunos possuem valores
historicamente construídos, independentes de quais sejam, acolha as diferentes
expressões e manifestações dos mesmos junto às suas famílias, valorize e respeite
a diversidade, pois cada família constitui-se de experiências, histórias e diálogos
diferentes, buscando desenvolver a capacidade de observar, ouvir e aprender.
Segundo Gadotti (1999) para por em prática esse diálogo, o
educador não pode colocar-se na posição de quem pretende ser detentor de todo o
saber; antes, colocar-se com a humildade de quem sabe que não sabe tudo,
reconhecendo, por exemplo, que o analfabeto não é um homem “perdido”, fora da
realidade, mas alguém que tem toda a experiência de vida e por isso também é
portador de um saber.
Atualmente a escola, além de ter a função de ensinar o
conhecimento sistematizado, passa a ser responsabilizada por desenvolver
habilidades sociais que tradicionalmente eram consideradas apenas das famílias. A
escola tem tido dificuldade em aceitar essas novas atribuições conseqüentes das
mudanças sociais. Fatos são conclusivos que a escola sozinha não superará suas
dificuldades.
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LIMA PEREIRA DUTRA, ANDRÉIA.Em parceria escola e família Apud Luck (2002,
p. 66), diz que:
“A participação significa, portanto, a intervenção dos profissionais da
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3.2 Justificativa
A elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de abordar a
importância da participação da família no processo de ensino e aprendizagem, pois
a influência da mesma è um instrumento facilitador na aprendizagem das crianças e
jovens.
Surge daí a relevância de se abordar esse tema, pois a ausência da
família, por falta de tempo ou de interesse, certamente provoca efeitos desastrosos,
e desconsiderar a participação da família, estará contribuindo para indivíduos
carentes com muitas inquietações, problemas de indisciplina e reprovação escolar. A
escola não pode ser a única responsável pela educação do aluno. O processo
educativo precisa ser entendido sob a perspectiva de um interacionismo recíproco
nas relações, pais escola e aluno.
3.3 Problematização
3.4 Objetivos
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3.5 Conteúdos
Mesa redonda, palestra, reuniões.
esse clima deve ser tão real que eles sentem até o cheirinho da pipoca, e durante
três dias os alunos acompanhados dos professores, vão assistir o que foi produzido
e entre eles escolher o trabalho mais pertinente para representar a sala, devem
escolher três amostras de cada sala, durante esses três dias, os alunos vão assistir
palestras, direcionadas para cada tema, como, bullyng e no último dia à culminância,
onde os pais vão ser convidados a assistir o que os filhos produziram não só dança
e amostra de cinema, mas também falar sobre meio ambiente através de massinha
de modelar, retratados em bonecos sobre cartolina, outra turma faz cenas com
massinha de modelar desenvolvendo o tema bulling,portanto os pais vão observar
pelos corredores do colégio,o trabalho exposto e produzidos pelos filhos, e a
importância que eles dão quando a família é convidada a estar presente para
prestigiar, Têm um significado muito maior.
Acredito na instituição escola, um lugar onde temos a oportunidade
de transformar pessoas, modificar os caminhos, formar cidadãos.
Estreitar relação com a família é deixar muito claro e transparente a
seriedade, a responsabilidade e o comprometimento com todas as crianças que nos
foram confiadas. E preciso oportunizar momentos como mesa redonda, Onde
podemos inclusive discutir a importância da participação dos mesmos nesse
processo, cada dia seria um grupo de pais, por turma ou por séries. O importante é a
participação de todos.
3.9 Avaliação
Durante a duração do projeto mediante o envolvimento de todos e os
apontamentos e retorno das famílias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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REFERÊNCIA
Weber, Lidia.
Eduque com carinho/3º edição