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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

CARLA VANESSA VELOSO SANTOS DURÃES

PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO PROCESSO ENSINO


APRENDIZAGEM

Montes Claros MG
2013
CARLA VANESSA VELOSO SANTOS DURÃES

PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO PROCESSO ENSINO


APRENDIZAGEM

Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do


Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção do título de Pedagogia

Orientador: Prof.

Montes Claros
2013
RESUMO

Este trabalho propõe o estudo da participação da família no processo ensino


e aprendizagem. A elaboração deste estudo é uma tentativa de entender melhor a
importância da família no processo de ensino e aprendizagem, problematizando de
que forma a família interfere no processo de ensino e aprendizagem e o que
representa essa parceria, família e escola na vida do aluno. Com o objetivo de
identificar qual e o papel da família no ambiente escolar, analisar se a estrutura
familiar interfere no processo educacional do aluno. Identificar de que forma a escola
e professores podem se organizar para efetivar a participação da família na vida
escolar de seus filhos.

Palavras-chave: Educação. Família. Escola. Alun . Aprendizagem.


SUMÁRIO

1. Introdução....................................................................................................3
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................5
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................13
3.1Tema e linha de pesquisa.........................................................................13..
3.2 Justificativa...............................................................................................13..
3.3 Problematização........................................................................................13.
3.4 Objetivos..................................................................................................14..
3.5 Conteúdos...............................................................................................14..
3.6 Processo de desenvolvimento..................................................................14.
3.7 Tempo para a realização do projeto.........................................................15.
3.8 Recursos humanos e materiais................................................................15..
3.9 Avaliação.................................................................................................15...
4 Considerações Finais.................................................................................16..
5 Referências...............................................................................................18...
6 Apêndice (opcional)......................................................................................
7 Anexos (opcional) ........................................................................................
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INTRODUÇÃO

A presente pesquisa sobre a participação da família no processo


ensino aprendizagem, com a linha de pesquisa voltada para a gestão escolar.
Justifica-se pela tentativa de entender a importância da família no processo ensino e
aprendizagem, sendo que a influência da mesma é um instrumento facilitador, na
aprendizagem de crianças e adolescentes. Problematizando, de que forma essa
família interfere no processo ensino e aprendizagem, e o que representa essa
parceria entre família e escola na vida do aluno, objetivando identificar qual e o
papel da família, analisando a estrutura familiar de que forma a mesma contribui na
vida dos alunos, reconhecendo a importância da interação escola e família no
processo ensino aprendizagem. E pensando em uma forma de concretizar o
envolvimento das famílias na vida escolar dos filhos,apoiando,incentivando e
principalmente prestigiando os alunos, desenvolvi um projeto que vai trabalhar as
questões interdisciplinares valorizando a arte e cultura, com o envolvimento de pais
professores alunos e todos os funcionários da escola, palestrante, psicóloga, Onde
os alunos vão abordar vários temas, produzindo mostra de cinema, dança cinema
mudo, bonecos de massinha de modelar, para representar situações envolvendo
temas como meio ambiente e bullyng. Será necessário alguns recursos como data
show, caixa de som, materiais como massinha de modelar cartolina. As atividades
serão avaliadas ao desenvolver os projetos. Durante o desenvolvimento deste
trabalho pude observar o quanto é importante o apoio da família na vida dos alunos,
e a família que e ausente e responsável por vários prejuízos na vida de crianças e
adultos. alunos que demoram mais para aprender, encontram-se famílias ausentes,
onde não existe um diálogo, onde não existe uma participação ou interesse pela vida
escolar da criança. São famílias que raramente aparecem na escola, nem para
buscar as avaliações dos filhos. Observa-se que são crianças introspectivas muitas
vezes sem interesse, desestimuladas, Algumas famílias porem, vendo que seus
filhos não aprendem, pois apresentam dificuldade, ficam ansiosos a acabam
prejudicando mais o processo, fazendo cobranças, demonstrando impaciência ou
colocando toda a culpa na escola.

As crianças que aprendem com mais facilidade são aquelas que têm
pelo menos um membro da família que investe nelas. Em alguns casos, nem são os
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pais, mas um irmão ou irmã ou outra pessoa que mora na casa e que, mesmo com
um grau de escolaridade baixo, demonstra interesse pelas atividades da criança.
Percebe-se, nestas crianças, mais desejo de aprender e mais coragem
autoconfiança. Assim, a colaboração dos pais nas lições de casa faz com que a
criança sinta-se motivada, e segura.Vários autores afirmam a importância da família
no processo ensino aprendizagem,defende que o contato e apoio dos pais possibilita
que a criança tenha uma estrutura emocional equilibrada, e que essa criança vai ser
um adulto seguro,e com valores como ética, moral e responsabilidade,crianças que
desde cedo tem o apoio da família conseqüentemente vai ser um adulto mais feliz e
preparado para enfrentar os desafios da vida.
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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FAMILIAR

No século XIX a partir da reforma social, o Estado passa a interferir


na vida familiar, criando legislação sobre o casamento, regulamentando o processo
de adoção, determinando os direitos dos filhos naturais, instituindo o divórcio e
impondo um limite para o poder paterno. Era o Estado quem garantia os direitos
individuais, encorajava a união familiar e paterna. A família era construída
voluntariamente, tendo como chefe o homem (pai). Na maior parte do mundo, o
casamento monogâmico continuava sendo a base de uma família nuclear, cuja
afetividade era fortalecida e os filhos ocupavam lugar de destaque. A família era
responsável pelo funcionamento econômico, pela transmissão do patrimônio,
produção de filhos e pela sua socialização e saúde. Cabia à família a transmissão de
valores ligados às tradições religiosas e políticas do meio social. No final do século
XIX, toda mãe se ocupava de seus filhos, e essa dedicação era expressa até pela
instrução deles, pela qual ela repassava as diferenças sociais e sexuais para a
criança.
Já no início do século XX, no Brasil, há a intervenção de juízes,
policiais e médicos na família, a fim de defender os interesses das crianças. Mesmo
com essa intervenção o pai, continuava dominando, já que, o Código Civil
estabelecia a superioridade absoluta do marido e do pai na família, que dominava o
espaço público e o privado: era ele o senhor do dinheiro e do poder de decisão e
ainda, era quem dava o nome à família, o que ainda costuma acontecer nos dias de
hoje. A paternidade para os proletários representava honra, e essa visão era
difundida nas sociedades rurais tradicionais e assim construía parte de sua
identidade.
Há indícios de que, no Brasil, antes da abolição e Proclamação da
República, as classes altas e médias, mais abastadas e intelectualizadas, geravam
muitos filhos e assim tinham famílias numerosas, valorizavam os filhos homens,
como uma forma de defender a perpetuação do nome da família e a condição da
classe. E mantinham a prática de deixar vir os filhos desde o casamento até a
menopausa, o que era defendido pela Igreja e reforçado pela submissão da mulher.
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Enquanto nas classes menos abastadas, a família não era numerosa. Havia alta
incidência de celibatários. As uniões consensuais ou eventuais produziam filhos
ilegítimos, os quais, eram abandonados ou doados com frequência e parte destas
crianças eram recolhidas pelas Santas Casas de Misericórdia. Ter filhos na
concepção da sociedade nesse momento representava a castidade no matrimônio, a
prosperidade e virilidade do homem e a feminilidade e dedicação da mulher. Ter e
criar muitos filhos significava dar sua contribuição à sociedade e fortalecer a rede de
parentesco consanguíneo e, por afinidade, as suas estratégias de ajuda mútua.
No Brasil, a partir dos anos 40, a sociedade já se mostra
diferente, eram as classes populares as que mais proliferavam, devido à
necessidade de reserva de mão de obra para o processo de industrialização. E
dessa situação, surgiu uma política de proteção ao trabalhador e a sua família
através da obtenção da garantia de casa e escola para seus filhos; salário mínimo,
previdência social, salário família, auxílio à natalidade, licença à maternidade. Houve
também expansão e melhora do ensino, tanto na rede pública como na particular,
tendo a Igreja, desempenhado importante papel incentivando o desenvolvimento
intelectual da mulher e iniciando sua participação na esfera pública. A igreja
estimulava também, sua participação em movimentos que visavam revigorar a fé, a
moral e a defender a família de ideologias que iam contra o catolicismo.
A partir dessas profundas mudanças inicia-se o surgimento de um
novo tipo de sociedade e vivencia-se um período de importantes inovações
tecnológicas, econômicas, políticas e culturais, valorizando-se as emoções,
estimulando a consciência e impondo as pessoas à necessidade de examinarem e
revisarem seus valores. E assim, começam a acontecer as trocas de paradigmas e a
mudança de percepção da realidade e dos valores da sociedade.
Surge então, a família contemporânea brasileira que se fundamenta
numa comunidade de amor, apoio, compreensão e solidariedade. É com base nessa
fundamentação que se organiza a convivência em grupo proporcionando a
qualidade de relações, estabelecendo os vínculos de interdependência e
compatibilizando os projetos familiares, buscando não agredir a individualidade de
cada um. Estabelece-se, portanto, um apoio maior à realização pessoal e a
autenticidade, diminuindo a submissão da mulher, tornando-a mais participativa,
permitindo-lhe maior participação nas funções públicas, através de sua inserção no
mercado de trabalho.
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A família nuclear da era moderna, com base conjugal, está centrada


nos filhos, voltada para a mobilidade social e conta com o apoio e competência de
um provedor (pai). E o modo de viver de cada família está condicionado à classe
social que pertence. Nas classes populares a solidariedade é indispensável, ao
passo que, na classe média encontra-se o individualismo, como forma de viver em
família. A maioria das famílias brasileiras é pobre e vivem subordinadas a minoria
individualista rica que detém o poder econômico.

Ainda nos nossos dias há o predomínio da família nuclear, porém


essa instituição enfrenta cada vez mais desafios para permanecer em união, tendo
em vista a mudança de concepção quanto ao sexo antes do casamento, o alto
índice de gravidez na adolescência, a coexistência de casamentos monogâmicos e
uniões consensuais, o grande e crescente número de separações e divórcios, a
ocorrência de várias uniões sucessivas, a violência, as drogas, a baixa renda
familiar, e muitos outros.

A composição familiar passa por várias mudanças que provocam


discussões e polêmicas, como é o caso da recente legalização da união
homossexual. E assim faz surgir outros tipos de organizações ou arranjos familiares
que não estão baseadas na estrutura pai, mãe e filhos. E, essas mudanças na
instituição familiar, são decorrentes diversos fatores, tais como: A baixa taxa de
fecundidade; o aumento da esperança de vida e , consequentemente da crescente
proporção da população com mais de 60 anos; a banalização do divórcio; o declínio
da instituição do casamento; redução do número de filhos; aumento da união
consensual havendo aumento de número de casamentos civis e declínio de
casamentos religiosos; maior número de pessoas vivendo sozinhas; aumento do
número de famílias chefiadas por um só cônjuge, com maior reincidência sobre as
mulheres e aos novos modelos estruturais inseridos na sociedade.

Sarti (2003) defende que numa visão antropológica, a família é


reconhecida como um grupo social concreto que contribui na desnaturalização e
desuniversalização da mesma. Bruschini (1993, p.60) corrobora sustentando que a
antropologia contribui principalmente na discussão sobre o parentesco, que é
considerado “uma abstração, uma estrutura formal, que resulta na combinação de
três tipos de relações básicas:
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A relação de descendência (pais e filhos) a de consanguinidade (entre irmãos) e


afinidade, através do casamento”.

Nas palavras de Szymanski (2002 p.10) a família é definida de


forma mais contemporânea como agrupamento humano ou como núcleo em torno
do qual as pessoas se unem, primordialmente, por razões afetivas dentro de um
projeto de vida em comum, em que compartilham um quotidiano, e, no decorrer das
trocas intersubjetivas, transmitem tradições, planejam seu futuro, acolhem-se e
atendem-se.

Foucault Apud Bisneto (2002) postula que atualmente a família


enquanto instituição reprodutora de valores e cultura encontra-se em crise devido às
inúmeras mudanças estruturais da própria instituição e da sociedade em geral. E,
corroborando com essa ideia Bilac (2003) afirma que segundo os pensamentos
Funcionalista e marxista a família, como instituição, vem perdendo funções e
importância social.

O papel da família no processo ensino e a aprendizagem

Werner 2009 em seu livro eduque com carinho pag, 14 Os diferentes


pais parecem que não diferem em relação ao que querem dos seus filhos: desejam
que seus filhos sejam responsáveis, tenham boa autoestima,assertividade
autocontrole autonomia,boas habilidades sociais, que sejam amados pelos
outros,confiantes,empáticos, felizes.A maioria dos pais desejam mesmo um filho
perfeito,que tenha sucesso na escola,nos esportes,que ganhe medalha nas
competições e tire somente notas exemplares.
Porem, formar crianças e adolescentes nos dias de hoje é um
grande desafio, a maioria das pessoas inclusive mães, está ocupada trabalhando e
parece não ter tempo para nada. Hoje é normal substituir o diálogo por presentes. O
tempo que teriam para contar ou ouvir história foi substituído por um computador. O
tempo que teriam para ler bons livros estão ocupados demais com programas na
televisão que muitas vezes, não é adequado para a idade. Não existe mais
lembrança da infância, como banho de chuva, barquinho de papel na enxurrada, as
brincadeiras de hoje são muito agressivas, violentas os adolescentes de hoje não
sabem conversar com os mais velhos, e não tem mais assunto com a própria
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família, pois estão ocupados demais jogando nos aparelhos eletrônicos, criamos um
mundo artificial, e pagamos um preço muito alto por isso.
Vigotsky (1988) ao considerar a aprendizagem como profundamente
social, afirma que quando os pais ajudam e orientam a criança desde o início de sua
vida, dão a ela uma atenção social mediada, e assim desenvolvem um tipo de
atenção voluntária e mais independente, que ela utilizará na classificação e
organização de seu ambiente. Tal consideração se baseia no fundamento de que o
homem torna-se humano, apropriando-se da humanidade produzida historicamente.
O ensino tem, nesse contexto, a função de transmitir as experiências histórico-
sociais que se modificam no decorrer dos tempos.

A família tem a responsabilidade de formar o caráter, de educar para os


desafios da vida, de perpetuar valores éticos e morais. Por melhor que seja
uma escola, por mais bem preparada que esteja seu professores, nunca vai
suprir a carência deixada por uma família ausente. (CHALITA, pág. 17,
2001)

Portanto é importante ressaltar que a escola não pode ser a única


responsável pela educação dos alunos, que o processo ensino e aprendizagem, é
uma construção, contar com a parceria da família, é fundamental, sem valores como
o caráter, ética e moral, dificilmente conseguiríamos formar cidadãos críticos,
autônomos e seguros.

Tiba (2002, p.181), afirma que “se os pais acompanharem o rendimento


escolar do filho desde o começo do ano poderão identificar precocemente
essas tendências e, com o apoio dos professores, reativar seu interesse por
determinada disciplina em que vai mal”.

A família presente os estimula e essa atenção, e preocupação com a


vida escolar do filho, também é uma forma de carinho. Dos Santos, Viridiana.
FAMÍLIA E APRENDIZAGEM: A influência dos pais não se dá no nível intelectual,
isto é, não é porque os pais são estudados e podem ajudar o filho a fazer seus
deveres escolares que o desempenho da criança melhora. Nada disso. A ajuda dos
pais é decisiva no aspecto emocional. O carinho com que eles cuidam do filho, o
interesse sincero que demonstram com seu progresso escolar, o esforço que fazem
para garantir boas condições de estudo em casa — tudo isso aumenta a autoestima
da criança.

E importante ressaltar que não precisamos dominar conteúdo como


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de química física, ou mesmo matemática e português, precisamos ser presente


participativos. Segundo a autora, Lidia Weber em seu livro eduque com carinho, È
preciso estar presente participar se você quer educar seu filho. Esse comportamento
dos pais chama-se investimento parental. A maior contribuição que cada um de nos
podemos fazer para a sociedade, para o país, para o mundo, começa dentro da
nossa própria casa. O educador é sempre uma figura de autoridade, os principais
educadores são os pais, os filhos levam para escola o que aprendem em casa.
Como os pais podem delegar à escola a educação pessoal dos seus filhos?Nos pais
educamos os nossos filhos. E nosso dever e nossa responsabilidade. Assim como
queremos que nosso filho seja o melhor que pode, devemos ser o melhor pai que
podemos ser nos atualizando buscando informações e orientações.

A importância da estrutura familiar

Weber 2009 em seu livro eduque com carinho pag. 84, afirma que
um dos fatores mais fortes de proteção para a criança é o nível de envolvimento dos
pais em sua vida. A família deve ter sentido de ser um porto seguro. Mostrar amor
incondicional, uma comunicação positiva, apresentar regras e ser consistente e ser
um modelo moral com raízes de sua existência profundamente estabelecida no amor
nas regras do mundo e no respeito, que sejam fortes e aprendam a enfrentar as
dificuldades da vida, desde muito cedo é preciso entender que educar com
qualidade e de maneira positiva, é estar envolvido e deixar que a criança encontre o
seu próprio caminho. Embora possam pensar que o lugar mais seguro para as
crianças é junto deles, os filhos devem ser preparados para navegar mar
adentro,enfrentando bom e mau tempo para atingir seus objetivos. Diz a sabedoria
popular que educar não e cortar as asas é orientar para o vôo. A família é o núcleo
afetivo de qualquer ser humano, na família nasce o ser. é a partir dela que o bebê
desenvolve sua auto- estima básica, aprende a amar sendo amado,HÁ diferente
formas de amar, também o amor pelo filho ocorre mudanças conforme ele se
desenvolve.E uma forma de prepará-lo para á vida.A vida nem sempre será
benevolente e acolhedora.Ela é generosa,mas também dura e exigente.
Nunes Baptista, makilim,apud em desenvolvimento do inventário de
percepção de suporte familiar, afirma que as relações familiares podem auxiliar as
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pessoas no desenvolvimento de sentimentos de pertença e competência, atuando


na capacidade do indivíduo de controlar o ambiente à sua volta e nas respostas
orgânicas e psicológicas, tais como o aumento de recursos para o enfrentamento de
crises no decorrer da vida. (Fuhrer & Stansfeld, 2002).
Crianças que percebem baixos níveis de suporte social e familiar
tendem a ser mais retraídas e menos ativas em seus ambientes, mais desatentas,
ofensivas e não-cooperativas, além de possuírem mais desesperança, o que poderá
refletir em suas vidas adultas, aumentando as chances de desenvolvimento de
transtornos mentais principalmente, os de humor.
O suporte familiar também está relacionado com a satisfação na vida
das pessoas, principalmente em adolescentes e jovens adultos, como afirmam
Pardeck e colaboradores (1991), ou seja, indivíduos que possuem a percepção de
uma família suportiva relatam maior satisfação com a vida. Da mesma forma, Ross e
Mirowsky (2002) também apontam que a percepção
De adequado suporte familiar estaria relacionada com o aumento no
senso de segurança em relação à sobrevivência, em indivíduos com constantes
crises de saúde.

Paidéia, 2007, 17(36), 21-32

Os laços afetivos, estruturados e consolidados tanto na escola como


na família permitem que os indivíduos lidem com conflitos, aproximações e situações
Oriundas destes vínculos, aprendendo a resolver os problemas de
maneira conjunta ou separada. Nesse processo, os estágios diferenciados de
desenvolvimento, característicos dos membros da família e também dos segmentos
distintos da escola, constituem fatores essenciais na direção de provocar mudanças
nos papéis da pessoa em desenvolvimento, com repercussões diretas na sua
experiência acadêmica e psicológica; dependendo do nível de desenvolvimento e
demandas do contexto, é possibilitado à criança, quando entra na escola, um maior
grau de autonomia e independência comparado ao que tinha em casa, o que amplia
seu repertório social e círculo de relacionamento. Neste caso, a escola oferece uma
oportunidade de exercitar um novo papel que propiciará mecanismos importantes
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para o seu desenvolvimento cognitivo, social, físico e afetivo, distintos do ambiente


familiar.
Para quem tem filhos é preciso reorganizar suas prioridades, e sim,
às vezes os pais precisam fazer algum sacrifício para ficar e ter tempo para os filhos,
sair do trabalho mais cedo para ir à festinha na escola. Estar junto, não é estar no
mesmo ambiente, isso e estar perto, estar junto é estar engajado em uma mesma
atividade e ter interesse pelo que o filho estar fazendo,Torcer pelo filho e mostrar
entusiasmo pelo que ele faz é beneficio, é preciso aboiá-los ajudar a fortalecer sua
autoestima. Isso é mais importante do que querer que eles sejam sempre os
melhores e os campeões.
É um risco muito grande em não preparar o filho para derrotas, pois
a vida não é só feita de vitórias, isso pode ter reflexos muito sérios.

Família e escola no processo ensino aprendizagem

A participação da família e escola é uma parceria fundamental, pois


fortalece a criança, para lidar com conflitos e situações de uma forma mais tranqüila,
e consequentemente, será um adulto mais equilibrado emocionalmente mais seguro.
Sousa, de Fernando em criatividade como disciplina cientifica afirma
a família e “uma escola que precede, acompanha e por vezes continua a ação dos
estabelecimentos escolares”, e as suas funções não se sobrepõe, mas antes se
complementam.
Por ser local de conhecimentos científicos a escola pode contribuir
com a família para essa prática educacional mais abrangente. Para Comenius
(2002) a educação não se resume a ensinar alguns conceitos. A educação é
considerada como um processo ao longo de toda a vida e ao mesmo tempo uma
maneira de reorganizar e reconstruir a sociedade. Ele afirma que não fomos
colocados no mundo só para sermos expectadores, mas também atores. Seus
propósitos pedagógicos enfatizavam a formação do homem integral (envolvendo a
vertente religiosa, social, político, racional, afetivo e moral), e a necessidade da
interdisciplinaridade, da afetividade do educador e a interações educacionais entre
família e escola. Esse grande educador propunha respeito dos estágios de
desenvolvimento do aluno, construção do conhecimento através da experiência, da
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observação e da ação (os exemplos são mais úteis que as regras), diálogo, e não
punição. Seu pensamento educacional remete ao profissional da educação a
incumbência da instrução, sendo conseqüentemente uma das ferramentas para a
transformação social, a qual será realizada pelo homem. A relação estabelecida
entre professores e alunos constitui o eixo central do processo pedagógico. É
impossível desvincular a realidade escolar da realidade de mundo vivenciada pelos
alunos, uma vez que ambos (professores e alunos) podem ensinar e aprender
através de suas experiências. Assim, conhecer a realidade do aluno e sua família,
respeitando suas experiências é princípio defendido por Rousseau (apud
CERIZARA, 1990), quando afirma que para educar é preciso conhecer as duas
formas de desigualdade da espécie humana: a natural ou física (estabelecida pela
natureza como diferenças de idade, de saúde, de força corporal) e a moral ou
política (estabelecida, ou pelo menos, autorizada pelos homens e consiste nos
diferentes privilégios de que alguns homens gozam em prejuízos dos
outros).Portanto é preciso considerar o homem tal como ele é e também tal como
ele pode ser, mesmo que não seja possível precisar até onde ele pode ir. É
necessário que o educador compreenda que os alunos possuem valores
historicamente construídos, independentes de quais sejam, acolha as diferentes
expressões e manifestações dos mesmos junto às suas famílias, valorize e respeite
a diversidade, pois cada família constitui-se de experiências, histórias e diálogos
diferentes, buscando desenvolver a capacidade de observar, ouvir e aprender.
Segundo Gadotti (1999) para por em prática esse diálogo, o
educador não pode colocar-se na posição de quem pretende ser detentor de todo o
saber; antes, colocar-se com a humildade de quem sabe que não sabe tudo,
reconhecendo, por exemplo, que o analfabeto não é um homem “perdido”, fora da
realidade, mas alguém que tem toda a experiência de vida e por isso também é
portador de um saber.
Atualmente a escola, além de ter a função de ensinar o
conhecimento sistematizado, passa a ser responsabilizada por desenvolver
habilidades sociais que tradicionalmente eram consideradas apenas das famílias. A
escola tem tido dificuldade em aceitar essas novas atribuições conseqüentes das
mudanças sociais. Fatos são conclusivos que a escola sozinha não superará suas
dificuldades.
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A relação família-escola deve ocorrer buscando interações


qualitativas positivas entre esses ambientes socializadores e educativos. A melhoria
dessas relações é um caminho de mão dupla, mas devido a sua especificidade
educativa deve partir preferencialmente da escola, contemplando não apenas os
problemas escolares, mas conhecer o modo de ser e de viver dos pais e alunos,
sem descaracterizar os papéis das instâncias envolvidas. Nesse aspecto a escola
deve criar um ambiente receptivo à participação, de modo que as famílias possam
sentir-se aceitas,conhecer e compreender o trabalho realizado e contribuir, dentro de
suas possibilidades, com o trabalho escolar. A relação família-escola deve ser
tratada com estratégias específicas para seu real contexto de ações voltadas para a
educação integral da criança e adolescente.
Da costa Polônia,Ana e Auxiliadora Dessen Maria,EM BUSCA DE
UMA COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA

Cada vez mais cedo, a escolarização se torna presente na vida das


crianças e mais tarde tem finalizado. A introdução de modelos e
maneiras de propiciar a interação entre a família e a escola,
reconhecendo a contribuição e os limites da família na educação
formal é fundamental para “diversificar os sistemas de ensino e
envolver, nas parcerias educativas, as famílias e os diversos atores
sociais” (MEC & Unesco, 2000, p. 56).

Apud Paidéia, 2007, 17(36), 21-32 A escola e a família compartilham


funções: Sociais, políticas e educacionais, na medida em que contribuem e
influenciam a formação do cidadão. (Rego, 2003). Ambas são responsáveis pela
transmissão e construção do conhecimento culturalmente organizado, modificando
as formas de funcionamento psicológico, de acordo com as expectativas de cada
ambiente. Portanto, a família e a escola emergem como duas instituições
fundamentais para desencadear os processos evolutivos das pessoas, atuando
como propulsoras ou inibidoras do crescimento físico, intelectual, emocional e social,
na escola os conteúdos curriculares asseguram a instrução e apreensão de
conhecimento, havendo uma preocupação central com o processo ensino-
aprendizagem.

LIMA PEREIRA DUTRA, ANDRÉIA.Em parceria escola e família Apud Luck (2002,
p. 66), diz que:
“A participação significa, portanto, a intervenção dos profissionais da
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educação e dos usuários (alunos e pais) na gestão da escola. Há dois


sentidos de participação articulados entre si: a) a de caráter mais interno,
como meio de conquista da autonomia da escola, dos professores, dos
alunos, constituindo prática formativa, isto é, elemento pedagógico,
curricular, organizacional; b) a de caráter mais externo, em que os
profissionais da escola, alunos e pais Compartilham, institucionalmente,
certos processos de tomada de “Decisão”

Qualquer forma de envolvimento é importante para construção dos


objetivos, e interesses tanto da família quanto da escola que deve ser um só formar
pessoas com caráter responsabilidade e preparado para enfrentar a vida e o
mercado de trabalho. Porem diante das dificuldades, muitos pais delegam a
educação dos filhos, mas esta não esta preparada para assumir esta função. Ela
deve ser apenas uma parceira, mas o papel principal cabe mesmo a família, os pais
devem estar atentos para ajudar o filho a transformarem informação em
conhecimento e entenderem a importância de estarem sempre dispostos a aprender.
Uma boa maneira de se fazer isso é quando os próprios pais se tornam aprendizes
do filho em assunto que eles dominam.
Alem do aspecto da educação formal da escola, os pais devem ter
consciência que a escola, é um segundo filtro pelo qual o filho passa antes de
chegar à sociedade e que deve ser uma aliada na educação. Infelizmente as
maiorias das escolas não sabem ainda desempenhar este papel. Um exemplo disso
é a dificuldade que tem para lidar com o mau comportamento do aluno. Na maioria
das vezes, ao invés de fazer com que o aluno arque com as conseqüências, e corrija
com as próprias mãos o estrago feito,da punições como suspensão, que na verdade,
da ao aluno o que ele mais quer,u m dia sem aula.como devemos exigir dos filhos
uma cidadania familiar,deve-se exigir dele também cidadania escolar infrações que
não podem acontecer socialmente,não podem ser toleradas dentro da escola.
Por estas e muitas outras razões, ter um filho e educá-lo deve ser
projeto de vida, onde pai e mãe casados ou separados devem agir juntos com
coerência, constância e conseqüência, visando não só a felicidade do filho, mas
também o bem estar social, para que o filho seja realmente um cidadão do mundo,
uma contribuição para a sociedade.
A relação professor- aluno é mais uma oportunidade de aprendizado
sobre respeito e humildade. Concluindo, a educação começa em casa, filhos que
não respeitam pais, dificilmente respeitam professores.
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3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO

3.1Tema e linha de pesquisa


Este projeto vai abordar o tema a participação da família no
processo ensino aprendizagem. Na área de gestão.

3.2 Justificativa
A elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de abordar a
importância da participação da família no processo de ensino e aprendizagem, pois
a influência da mesma è um instrumento facilitador na aprendizagem das crianças e
jovens.
Surge daí a relevância de se abordar esse tema, pois a ausência da
família, por falta de tempo ou de interesse, certamente provoca efeitos desastrosos,
e desconsiderar a participação da família, estará contribuindo para indivíduos
carentes com muitas inquietações, problemas de indisciplina e reprovação escolar. A
escola não pode ser a única responsável pela educação do aluno. O processo
educativo precisa ser entendido sob a perspectiva de um interacionismo recíproco
nas relações, pais escola e aluno.

3.3 Problematização

O curso pedagogia estuda o processo educacional e as intervenções


para o sucesso escolar, sendo assim enquanto educadores buscamos sempre
alternativas para garantir de forma efetiva a aprendizagem dos nossos alunos.
Ao propor esta pesquisa visamos compreender de que forma a
família interfere no processo de ensino-aprendizagem, o que representa a parceria
família e escola na vida das nossas crianças e adolescentes?
Partindo desta Problematização, é que este trabalho se
desenvolverá, buscando aprimorar os conhecimentos acadêmicos, a fim de intervir
na prática profissional, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação.

3.4 Objetivos
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 Identificar qual o papel da família no processo de ensino e aprendizagem


 Analisar se a estrutura familiar interfere no processo educacional do aluno
 Reconhecer a importância da participação da escola na interação com a
família

3.5 Conteúdos
Mesa redonda, palestra, reuniões.

3.6 Processos de desenvolvimento

Percebendo a importância da participação da família no processo de


aprendizagem, desenvolvi um projeto interdisciplinar em arte e cultura, para alunos
do ensino fundamental, onde inicia com uma reunião de professores para a
apresentação do projeto com o objetivo também, de estimular os mesmo, Convidar
profissionais que trabalha na área de cinema Para passar algumas instruções de
como seria foto no cinema, livros que viraram filme, logo após uma dinâmica onde
passamos algumas trilhas sonoras de filmes bastante conhecidos, para que eles
anotem em um papel o nome do filme, quem acertar ganha um brinde, algo
simbólico, isso tudo regado com muita pipoca. Deve ser um momento muito
divertido. Esse primeiro momento tem a intenção de encantar, envolver os
professores, para que esse encantamento fosse passado aos alunos, e durante um
mês a escola se movimenta em torno desse projeto cartazes espalhados nos
murais, brincadeiras durante o recreio sobre filmes, músicas, adivinhações, e os
alunos começam a desenvolver o projeto, formando equipes, e separando a função
de cada um, produtores, coreógrafos, câmeras, cenário atores, abordando vários
temas, sobre bullyng, resgatando o cinema mudo, filmes antigos que marcaram
outras gerações, Charles Chaplin, mister bim. Durante vinte e oito dias será a
preparação, nos últimos três dias criar um clima na chegada dos alunos, para serem
recebidos por personagens fantasiados de Charles Chaplin e outros personagens de
cinema e com trilha sonora, onde quem entrar na escola, como pais levando os
filhos menores para a escola, já tem a idéia de que teríamos uma mostra de cinema,
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esse clima deve ser tão real que eles sentem até o cheirinho da pipoca, e durante
três dias os alunos acompanhados dos professores, vão assistir o que foi produzido
e entre eles escolher o trabalho mais pertinente para representar a sala, devem
escolher três amostras de cada sala, durante esses três dias, os alunos vão assistir
palestras, direcionadas para cada tema, como, bullyng e no último dia à culminância,
onde os pais vão ser convidados a assistir o que os filhos produziram não só dança
e amostra de cinema, mas também falar sobre meio ambiente através de massinha
de modelar, retratados em bonecos sobre cartolina, outra turma faz cenas com
massinha de modelar desenvolvendo o tema bulling,portanto os pais vão observar
pelos corredores do colégio,o trabalho exposto e produzidos pelos filhos, e a
importância que eles dão quando a família é convidada a estar presente para
prestigiar, Têm um significado muito maior.
Acredito na instituição escola, um lugar onde temos a oportunidade
de transformar pessoas, modificar os caminhos, formar cidadãos.
Estreitar relação com a família é deixar muito claro e transparente a
seriedade, a responsabilidade e o comprometimento com todas as crianças que nos
foram confiadas. E preciso oportunizar momentos como mesa redonda, Onde
podemos inclusive discutir a importância da participação dos mesmos nesse
processo, cada dia seria um grupo de pais, por turma ou por séries. O importante é a
participação de todos.

3.7 Tempos para a realização do projeto


Esse projeto teve a duração de um mês.

3.8 Recursos humanos e materiais


Profissionais de diferentes áreas como palestrantes, professores e
todos os funcionários do colégio. Materiais com data show, caixas de som, tesoura
cola, massinha de modelar.

3.9 Avaliação
Durante a duração do projeto mediante o envolvimento de todos e os
apontamentos e retorno das famílias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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Essa pesquisa reforça a importância de um envolvimento mais


efetivo das instituições família e escola, para a formação de um indivíduo
emocionalmente saudável. Para tanto é necessário transpor as dificuldades
existenciais implícitas nas mesmas. Essa interação família-escola deve ocorrer de
forma sistêmica e dialética, A família deve ser incentivada a adotar atitudes que
favoreçam o sucesso do aluno, como manter conversas sobre a importância de
cumpri com as responsabilidades escolares, desempenhando todas as tarefas e
trabalhos solicitados pela escola observando diariamente os materiais escolares,
orientando nas tarefas de casa. estar atento as provas e boletins Sempre que
necessário e possível , freqüentando a escola, conversando com professores e
equipe pedagógica sobre o trabalho escolar como um todo. Em casa, demonstrar
incansavelmente e com atitudes adequadas, o amor que sente pela criança ou
adolescente. A escola, por sua vez, deve acolher as reais necessidades das famílias
e divulgando alternativas que favoreçam melhores relações familiares. Nunca
esquecendo que a escola Tem um retorno positivo e significativo quando há
aumento da afetividade e responsabilidade entre os membros da família do aluno.
Outra atitude importante que a escola deve ter é envolver adotar todas as ações
possíveis na direção de tornar o ambiente acolhedor para que as famílias se sintam
a vontade em dar a sua colaboração para que acrescente na vida do aluno
desinteresse Criado e alimentado pela realidade escolar e social, como estigmas da
falta de tempo, da inoperância diante do sistema escolar e da posição de
Inferioridade no contexto da aprendizagem. Isso no decorrer do conhecimento
escolar de diferentes áreas do saber terá a responsabilidade de desenvolver os
Trabalhos. Situar professor e alunos como agentes sociais do processo de
Aprendizagem, os quais são sujeitos inseridos e determinados socialmente, será
essencial para considerarmos a família como parte importante para o sucesso de
uma aprendizagem escolar. Assim, compreendendo e valorizando a educação,
juntas, família-escola deve buscar a (re) construção de ações transformadoras,
aprimorando o processo de desenvolvimento da criança ou adolescente e a
aquisição do conhecimento na escolar. Para que efetive realmente essa participação
da família é preciso que a escola, propicie momentos com a efetiva participação das
famílias, nos projetos, reuniões, palestras, inserindo essa família no contexto,
promovendo na escola um dia da família, onde possa haver trocas de experiências,
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momentos de formação, com palestras de psicólogo, ajudando as famílias nos


relacionamentos com filhos adolescentes, falando da importância da presença da
família com agente determinante para uma boa formação, psicológica, acadêmica e
disciplinar. Dessa forma, há uma busca constante de melhorias, excelente para toda
a integração relacional.
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