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dezembro, 2022
Índice
1.Resumo………………………………………………………………………………………3
2.Introdução ………………………………………………………………………………......4
Resumo
Este texto tem como objetivo facultar argumentos acerca do terrorismo em moçambique em
especial a província de cabo delgado na cidade de Mocímboa da praia, com mais precisão e
atenção serão expostos motivos dos quais a província tem sido alvo de destruições em massa
geograficamente o litoral da costa de cabo delgado tem sido uma porta de entrada não
somente de malfeitores e terrorista assim como para imigrantes desconhecidos desde 2017 a
cidade de Mocímboa da praia em cabo delgado província de moçambique que já avançam
com megaprojetos para extração de gás natural tem sido palco de ataques desumanos
provenientes de grupos armados que violam no seu todo os direitos humanos tendo assim
visto como ataques teorísticos , a bordagem será baseada em suma certas medidas tomadas
pelo governo de moçambique os recursos que pais o tive sendo um pais do terceiro mundo os
impactos causados ate os dias de hoje a destruição total de infraestruturas que poderão levar
anos de recuperadas causando o desenvolvimento tardio do pais em seu todo , filhos e pais
que viram duas famílias e casas e bens construídos serem destruídos , crianças que tiveram
os seus estudos perdidos e tiveram que buscar refúgios em outras cidades mais próximas
percorrendo quilómetros de distancia propensos a doenças e risco de morte caminhado e
vagando por lugares pantanosos e visto que seus sonhos e planos poderiam ser adiados ou
não realizados , já há 5 anos que não uma solução certa para este problema .
Introdução
Este artigo, visa a opinar acera da situação que se encontra atualmente na província de cado
delgado, com base em tesses, e argumentos declarados em entrevistas e jornais de noticias,
Parlamentos, e assembleias muito esforço tem sido feito e como mais vagar existe uma baixa
probabilidade de cabo delgado ver os dias de sangue chagrém ao fim.
Mocímboa da Praia é uma vila moçambicana da província de Cabo Delgado, sede do
município e distrito do mesmo nome. A povoação foi elevada ao estatuto de vila em 8 de
março de 1959.O município tinha, de acordo com o Censo de 2017, uma população de cerca
de 65 mil habitantes.
Com o inicio do desenvolvimento de países do terceiro mundo foram feitas varias descoberta
no território moçambicano, e Mocímboa da praia foi caracterizado como uma área riquíssima
em gás natural sendo assim varias companhias multinacionais na de exploração de gás e
petróleo, despertaram interesses em fazer parcerias com o governo moçambicano.
A total energies grupo empresarial do sector petroquímico e energético com sede mundial em
paris, e a BP (british petroleum) multinacional que opera no setor de energia , sobretudo
petróleo e energia sediada no reiuno unido ,despertaram interesses em parcerias com o
governo moçambicano para exploração de gás natural , o que logicamente iria impactuar no
desenvolvimento , não somente na província de cabo delgado assim em todo território.
moçambique poderá ser ainda uma exportadora de gás natural para países do primeiro
mundo.
Foi anunciado um concurso publico através do ministério da energia e hidrocarbonetos com
visa a selecionar a companhia internacional na área de energia e recursos minerais, para
responsabilizar-se na exploração e exportação de gás natural na cidade de Mocímboa da praia
negociação que poderia recuperar totalmente a economia do país.
A Total energies foi a empresa vencedora no concurso, sendo assim a responsável pela
exploração e exportação de gás natural próximos anos em moçambique.
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O Terrorismo Em Moçambique na província de Cabo Delgado
Segundo Francisco Almeida dos Santos (2020), Desde os ataques de Outubro de 2017 em
Mocímboa da Praia, realizados por alegados insurgentes islamitas, vulgarmente referidos como Ahlu
Sunnah Wa-Jama e localmente conhecidos como Al Shabab, não é inteiramente claro quem eram os
atacantes, quais são os seus objetivos estratégicos e com que apoio nacional e internacional contam. O
presente documento, baseado num entendimento histórico do conflito na província de Cabo Delgado,
no norte de Moçambique, procura identificar possíveis intervenientes e cenários no que já deixámos
de considerar uma insurreição para passar a considerar uma guerra.
Os ataques têm-se dado num momento crítico da história de Moçambique. Em Agosto de 2019, foi
assinado pelo Presidente Filipe Nyusi e pelo líder da Renamo Osufo Momade um acordo de paz – o
terceiro – entre o Governo e a oposição da Renamo. Complementando uma reforma de
descentralização através de uma alteração à Constituição, com enfoque nos governos provinciais, o
acordo centra-se na desmobilização, desarmamento e reintegração (DDR) de mais de 5.000 soldados
da Renamo – um processo em curso que começou muito lentamente e excluindo uma secção dos
guerrilheiros da Renamo ainda activa e mortífera no centro de Moçambique. A capacidade de resposta
do governo é política e financeiramente limitada. Defronta-se com duras restrições orçamentais,
causadas por vários fatores interrelacionados, cujos principais são: • os efeitos económicos e fiscais
dos 2.200 milhões de dólares de dívidas secretas contraídas em 2013 para financiar projetos duvidosos
de pesca e segurança marítima; • o declínio do crescimento económico e do investimento direto
estrangeiro, e das receitas fiscais (exceto as receitas inesperadas da venda à Total da Anadarko e da
sua concessão de extração e liquefação de gás em Cabo Delgado); e • a diminuição da ajuda ao
desenvolvimento dada através do apoio orçamental, que, juntamente com uma atitude cautelosa de
boa governação por parte do FMI e dos principais parceiros de cooperação bilaterais e multilaterais,
obriga o governo a recorrer cada vez mais ao crédito não concessional interno e internacional para
financiar os défices orçamentais (Mahdi et al., 2019; Müller & Vorrath, 2019). A deterioração da
prestação de serviços públicos e da manutenção das infra-estruturas públicas que daí resultou –
especialmente fora da capital, Maputo –, e a desilusão por parte do eleitorado, preocupado com a
corrupção e com a tendência autoritária da governação, não afectaram, porém, o resultado das eleições
presidenciais, parlamentares e provinciais de 15 de Outubro de 2019. A Frelimo e o seu candidato
presidencial, Nyusi, ganharam por larga margem, enquanto os partidos da oposição, organizações da
sociedade civil e observadores internacionais os acusavam de fraude generalizada e de irregularidades
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O Terrorismo Em Moçambique na província de Cabo Delgado
em todas as fases do processo eleitoral. Com apoio nacional e internacional cada vez mais escasso, o
Presidente e o seu partido enfrentam agora grandes dificuldades para cumprir as suas promessas de
combater a corrupção, promover e consolidar a paz, promover a produção e o processamento
agrícolas e alimentares de pequena escala, e melhorar os serviços públicos, especialmente o
abastecimento de água, de uma forma mais inclusiva. Estes desafios são agora, no início de 2020,
exacerbados pelo impacto socioeconómico do estado de emergência declarado a 31 de Março de
2020, devido à Covid-19. Nestas difíceis circunstâncias, os projetos de gás natural liquefeito (GNL)
nas grandes reservas em Cabo Delgado – com um investimento total calculado em mais de 50 mil
milhões de USD, para se tornar o Qatar de África – representam um alvorar de esperança no
horizonte, pelo menos em termos de investimento a montante e a jusante, e de geração de receitas, a
partir de 2024 (EIU, 2019). Fazendo jus ao ditado «um mal nunca vem só», este alvorar de esperança
pode desaparecer e revelar-se ser uma miragem, por duas razões interligadas. A primeira é a queda
dos preços globais da energia, em parte devido ao aumento da produção de petróleo pela Rússia e pela
Arábia Saudita, causando uma esperada diminuição da procura, da produção das refinarias, do
armazenamento disponível e do retorno das expectativas de investimento na exploração de energia.
Isto pode afetar negativamente a vontade da Total e da ExxonMobil de prosseguirem com o seu
investimento onshore em Cabo Delgado como planeado. O segundo factor é o crescimento das
actividades armadas dos insurgentes de Cabo Delgado, que o governo e as suas Forças de Defesa e
Segurança (FDS) reforçadas não conseguiram conter, mesmo com algum apoio de Empresas Privadas
de Segurança e Militares (EPSMs) e cooperação policial com a vizinha Tanzânia. O combate às
actividades armadas tem um custo elevado, tanto para orçamento do governo como para o orçamento
dos investidores. Está a disseminar-se em estudos e relatórios sobre a revolta de Cabo Delgado a ideia
de que os insurgentes são a pontadelança de uma tentativa do Estado Islâmico do Iraque e da Síria
(ISIS) e das suas ramificações regionais em África de integrar Cabo Delgado na Província da África
Central do Estado Islâmico (ISCAP).. ( FRNCISCO ALMEIDA DOS SANTOS, CMI
INSIGHT ,2020:03, PG 1-3)
O povo moçambicano enfrenta hoje uma tripla crise humanitária com ameaças persistentes
devido às alterações climáticas, à pandemia Covid-19 e ao conflito armado.
Os Estados Unidos da América vão disponibilizar 116 milhões de dólares (114 milhões de
euros) adicionais.
O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) felicitou esta sexta-feira 23/12/2022
o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pelos “esforços” na reconstrução de Cabo Delgado,
província aterrorizada por ataques armados há cinco anos. O conselho de segurança da UA
apreciou e assinalou ainda o empenho de Moçambique, das forças da Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral (SADC) e do Ruanda no “combate às ameaças
terroristas” e “estabilização da situação de segurança na região” de Cabo Delgado
A União Africana manifestou ainda “gratidão” à União Europeia (UE) pelo “apoio
financeiro de mais de 14 milhões de euros para a construção da paz em Moçambique.
A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns
ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da
SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a
sul da região e na vizinha província de Nampula.
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O Terrorismo Em Moçambique na província de Cabo Delgado
A análise do impacto dos ataques terroristas no funcionamento das empresas e nos postos de
trabalho afetados assenta, essencialmente, no pressuposto de que todas empresas localizadas
nas zonas afetadas pararam de funcionar devido, por um lado, as destruições das suas
instalações e, por ouro lado, a quebra do fluxo de atividade económica aliado ao abandono de
grande parte da população destas zonas.
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Macomia Mocimboa da Palma Muidumbe Quissanga Nangade
Praia
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TERRORISTAS-EM-CABO-DELGADO-NO-SECTOR-EMPRESARIAL.pdf
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O Terrorismo Em Moçambique na província de Cabo Delgado
Conforme ilustra a Trabela 1, cerca de 410 empresas foram afectactas e cerca de 56 mil
postos de trabalho foram perdidos. O distrito de Mocimboa da Praia figura como o mais
afectado, com cerca de 40% de empresa afectadas e 23% dos postos de trabalho perdidos
devido aos ataques terroristas.
A avaliação do impacto dos ataques terroristas em termos de destruição de capital físco das
empresas, considera alguns projectos, de grande porte, realizados pelo sector empresarial
tendo em vista as oportunidades de negócio provenientes dos projectos de LNG. Estes
projectos incluem a construção de edifícios e aquisição de equipamento diverso. Conforme
ilustra a Tabela 2, nos seis (6) projectos avaliados, o investimento total realizado ascende a
cerca de 229 milhões de USD, sendo que cerca de 57.6% foram alocados a contrução de
edifícios de alojamento.
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Fonte: https://fenagri.co.mz/wp-content/uploads/2022/08/IMPACTO-DOS-ATAQUES-
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Olhando para o sector da agricultura, nota-se que os distritos afetados pelos ataques
terroristas contribuem de forma considerável no volume de produção agrária comercializada
da província de Cabo Delgado, sendo que conforme ilustra a Tabela 3, o total de produção
anual dos seis (6) distritos afetados ascende a 1,2 milhões de toneladas, que representa
aproximadamente 31% da produção agrícola da província de Cabo Delgado. Nota-se,
igualmente, que a Mandioca figura como a principal cultura produzidas nestes distritos
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Macomia Mocimboa da Palma Muidumbe Quissanga Nangade
Praia
Fonte: https://fenagri.co.mz/wp-content/uploads/2022/08/IMPACTO-DOS-ATAQUES-
TERRORISTAS-EM-CABO-DELGADO-NO-SECTOR-EMPRESARIAL.pdf
Portanto, devido aos ataques terroristas, estas explorações foram praticamente abandonadas e
a produção foi perdida.
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O Terrorismo Em Moçambique na província de Cabo Delgado
Conclusão
Referencias bibliográficas
Jornal de DW – https://www.dw.com/pt-002/o-que-ganha-o-ruanda-com-a-interven
%C3%A7%C3%A3o-em-cabo-delgado/a-64155241
Jafar Silvestre Jafar, Relatório final cd revisto, Ataques terroristas em cabo delgado ,2017-
2020, Pg -120
https://macua.blogs.com/files/relatorio-final-cd-revisto.pdf
https://www.cmi.no/publications/7233-guerra-no-norte-de-mocambique-uma-regiao-rica-em-
recursos-naturais-seis-cenarios
https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/5531/3/Janus%202022%201.18%20Fernando
%20Jorge%20Cardoso.pdf
https://fenagri.co.mz/wp-content/uploads/2022/08/IMPACTO-DOS-ATAQUES-
TERRORISTAS-EM-CABO-DELGADO-NO-SECTOR-EMPRESARIAL.pdf
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