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ÍNDICE

Introdução…………………………….………………………………………...…………….….1

Desenvolvimento……………………………………..………………………..…...………...2-5
 Artigo 1º e Artigo 11º……………………….…...………….…………..…..……………... 2

 O Sistema de Educação em Angola…………..………………...……………………. 3-4

 Princípios Gerais do Sistema Educativo………......................................................... 5

Conclusão……………………………..……………………..…………………………………. 6

Referências Bibliográficas ……….……………………………...…………………………… 7


INTRODUÇÃO

A educação em Angola diz respeito ao conjunto de elementos formais que se somam


para formar o sistema de ensino do país, que mescla estabelecimentos de ensino
público, privado e comunitário/confessional.

Dada a característica do país, de colonização e independência tardia, o sistema


educacional angolano demorou sobremaneira para desenvolver-se, pautando-se em
ciclos de franca expansão, com períodos de praticamente dormência. A independência
da nação e sua subsequente vinculação ao bloco socialista, bem como as guerras
colonial e civil, influiu bastante no sistema de ensino da jovem nação.

Considerando que foram aprovadas, através da Lei nº 17/16, de 7 de Outubro, as


Bases do Sistema de Educação e Ensino. Havendo necessidade de se alterar algumas
disposições da referida Lei, no sentido de melhorar, clarificar a tipologia e a designação
das instituições de cada Subsistema de Ensino, reafirmar o papel nuclear do professor
e o reforço do rigor e experiência para à classe, bem como a natureza terminal do
Ensino Secundário e a natureza binária do Subsistema de Ensino Superior, que inclui o
Ensino Universitário e o Ensino Politécnico, extinguir a monodocência na 5ª e 6ª
Classes. Extinguir os cursos de Bacharelato e considerar a perspectiva de extensão da
Estratégia 2025 para 2050 e do papel omnipresente da 4ª Revolução Industrial e das
Tecnologias.

A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos da alínea i) do nº 1


do artigo 165º e da alínea c) do nº 2 do artigo 166º, ambos da Constituição de
República de Angola, a seguinte: Lei nº 32/20 de 12 de Agosto (actual). Lei que altera
a Lei nº 17/16, de 7 de Outubro ─ Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino.

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Artigo 1º
(Alteração e revogação)

São alterados os artigos 11º, 15º, 16º, 17º, 19º, 20º, 23º, 27º, 29º, 31º, 32º, 33º, 35º,
36º, 38º, 40º, 41º, 42º, 44º, 50º, 51º, 55º, 58º, 59º, 64º, 65º, 66º, 68º, 69º, 70º, 72º, 73º,
74º, 80º, 83º, 84º, 85º, 99º, 102º, 105º, 107º, 109º, 110º, 118º, 119º, 124º, todos da Lei
nº 17/16, de 7 de Outubro, Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino, que
passam a ter a seguinte redação:

Artigo 11º
(Gratuitidade)

1. A gratuitidade no Sistema de Educação e Ensino traduz-se na isenção de


qualquer pagamento pela inscrição, assistência de aulas, material escolar e
apoio social, para todos os alunos que frequentam o Ensino Primário nas
instituições públicas de ensino;

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Estado deve criar condições


para que os alunos que frequentam o Ensino Primário, nas instituições público-
privadas e privadas, tenham acesso ao material escolar, designadamente os
manuais escolares em regime de gratuitidade;

3. O Estado deve garantir e promover as condições necessárias para tornar


gratuita a frequência da classe de iniciação e o Iº Ciclo do Ensino Secundário,
bem como o transporte, a saúde e a merenda escolar nas instituições públicas
de ensino;

4. O pagamento da inscrição, da assistência às aulas, do material escolar e de


outros encargos, no Ensino Secundário e Ensino Superior, constituem
responsabilidade dos Pais, Encarregados de Educação ou dos próprios alunos,
em casos de maioridade.

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O SISTEMA DE EDUCAÇAO EM ANGOLA

Com a aprovação da Lei de Bases do Sistema de Educação, Lei nº 32/20 de 12 de


Agosto de 2020, o país passou a viver uma etapa de transição do Antigo Modelo de
Sistema de Educação implementado a partir de 2016, para o Novo Modelo de Sistema
de Educação. O Sistema de Educação está estruturado da seguinte maneira:

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 Educação Pré-Escolar ─ Jardim de Infância e similares;

Em Angola institucionalmente a responsabilidade pela prestação de cuidados e


educação à primeira infância é repartida entre os Ministérios da Assistência e
Reinserção Social e o Ministério da Educação, como estabelece a Lei nº 13/2001, já
que, define a educação pré-escolar como um subsistema de educação e ensino a que
têm direito todas as crianças sem qualquer discriminação.

 Ensino Geral
1 – Ensino primário ─ 1.ª a 6.ª classe
2 – Ensino Secundário

 1.º Ciclo – 7.ª a 9.ª classe


O 1.º ciclo divide-se em ensino geral e em formação profissional, compreendendo as
7ª, 8ª e 9ª classes, cada qual correspondendo a um ano escolar.

 2.º Ciclo – 10.ª a 13.ª classe


O 2.º ciclo divide-se em ensino geral que compreende as 10ª, 11ª e 12ª classes, em
formação média normal e em formação média técnica, estas últimas compreendendo
as 10ª, 11ª, 12ª e 13ª classes.

 Ensino Técnico-Profissional
 Formação de Professores

O subsistema de Formação de Professores estrutura-se nos seguintes níveis com


duração de 4 a 6 anos, respectivamente:

 Médio Normal;
 Superior Pedagógico.

Educação de Adultos
O subsistema de Educação de Adultos foi criado para extirpar o fantasma do
analfabetismo que pairou sobre o país, principalmente após este abandonar a
planificação socialista e adotar um sistema de mercado. Embora tenha sofrido revés na
década de 1990, vale a pena destacar que a erradicação do analfabetismo de adultos

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foi muito vigorosa, pois em 1975 estimava-se que 85% da população era analfabeta,
contra apenas 33% em 2009. Os piores indicadores quanto à alfabetização são
registrados nas províncias do Bengo, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Cuando-
Cubango e Cunene, acompanhado principalmente as famílias e indivíduos em situação
de extrema pobreza.
Ensino Superior

PRINCÍPIOS GERAIS DO SISTEMA EDUCATIVO

 Integridade
O sistema de educação é integral, pela correspondência entre os objectivos da
formação e os do desenvolvimento do País e que se materializam através da unidade
dos objectivos, conteúdos e métodos de formação, garantindo a articulação horizontal e
vertical permanente dos subsistemas, níveis e modalidades de ensino.
 Laicidade
O sistema de educação é laico pela sua independência de qualquer religião.
 Democraticidade
A educação tem carácter democrático pelo que, sem qualquer distinção, todos os
cidadãos angolanos têm iguais direitos no nosso acesso e na frequência aos diversos
níveis de ensino e de participação na resolução dos seus problemas.
 Gratuitidade
1. Entende-se por gratuitidade a isenção de qualquer pagamento pela inscrição,
assistência ás aulas e material escolar, para todos os alunos que frequentam o Ensino
Primário nas instituições públicas de ensino;
2. O pagamento da inscrição, da assistência ás aulas, do material escolar e do apoio
social nos restantes níveis de ensino, constituem encargos para os Pais, Encarregados
de Educação ou dos próprios alunos, em casos de maioridade.

3. Alunos, que podem recorrer, se reunirem as condições exigidas, à bolsa de estudos


interna, cuja criação e regime devem ser regulados por diploma próprio.
 Obrigatoriedade
O ensino primário é obrigatório para todos os indivíduos que frequentam o subsistema
do ensino geral.

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CONCLUSÃO

A Reforma Educativa em curso no País, deve-se entender como um processo


complexo que implica uma mudança de vulto, desejável e válida do Sistema Educativo
vigente desde 1978 para o Novo Sistema Educativo aprovado através da Lei de Base
do Sistema de Educação, Lei nº 32/20 de 12 de Agosto, tendo como suporte o plano
de implementação progressivo do Novo Sistema de Educação que garante maior
oportunidade de acesso à educação e à continuidade de estudos, pela gratuitidade do
sistema e do aperfeiçoamento permanente do pessoal docente.

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REFERÊNCIAS

«Education expenditures compares the public expenditure on education as a


percent of GDP». The World Factbook. Central Intelligence Agency. Consultado
em 15 de dezembro de 2017

«Angola: People and Society». The World Factbook. Central Intelligence Agency.
Consultado em 15 de dezembro de 2017

«Confira a evolução do IDH - índice de desenvolvimento humano - no seu país -


ANGOLA». Deepask. Consultado em 15 de dezembro de 2017

Ponte, H.. (29 de maio de 2006). «Os Grandes Períodos da História de Angola».
Cranbrook, Canadá. Blog Introdução ao Estudo da História de Angola

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