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A educação durante da independência
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A educação apôs a independência
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língua base do sistema de educação, que se estrutura em três níveis: primário,
secundário e superior.
O ensino primário23 passou a compreender seis anos, integrando o
antigo ensino de base do II nível (5ª e 6ª classes) e proporcionando, desse modo,
ao aluno, uma continuidade dos estudos por mais tempo.
O ensino primário deve ser frequentado a partir dos seis anos e seu
término é previsto para os 11 anos.
No entanto, em virtude dos condicionalismos já apontados, a maioria das
crianças entra tardiamente no sistema de ensino, acabando também por terminá-
lo mais tarde.
O IBEP: inquérito sobre o bem-estar da população (Angola, 2010, p. 4),
realizado em 2009, mostrou que o ensino primário tinha nesse ano uma taxa de
ocupação por crianças entre 12 e 17 anos na ordem dos 58,5%. Esse factor
representa um atraso para a própria criança, uma vez que, na mesma sala, se
encontram crianças de idades muito variadas.
O ensino secundário foi estruturado em dois níveis: o I nível (7ª, 8ª e 9ª
classes) e o II nível (10ª, 11ª e 12ª classes), seguindo-se o ensino superior.
Em relação ao ensino superior, verificámos que os objetivos que foram
traçados para esse nível de ensino não se concretizaram, levando mesmo a um
retrocesso no que toca à sua expansão e oferta de formação.
Apesar de todos os condicionalismos e dificuldades de acesso à
educação, verifica-se, durante o período de construção do Estado socialista, uma
valorização do papel da escola e da educação.
Quer esta fosse ministrada “debaixo de uma árvore”, quer numa sala de
aulas, o importante era todos terem acesso à educação.
Com o fim da guerra em 2002, Angola pôde finalmente implementar as
reformas aprovadas em 2001 e dar seguimento aos objetivos que se propôs
cumprir (ODM).
Nos últimos anos, verificou-se uma melhoria no acesso à educação e à
alfabetização, traduzido pelo aumento do número de alunos a frequentar um
estabelecimento de ensino.
Em relação ao ensino superior, constatou-se um aumento da oferta, tanto
pública como privada.
Angola parece finalmente estar a cumprir um dos objetivos a que se
propôs quando da independência: disponibilizar educação e formação a todos os
angolanos.
No entanto, o percurso ainda se apresenta longo e as dificuldades a
ultrapassar são inúmeras.
Mas, a olhar pelos esforços depreendidos e pela vontade dos angolanos
em aprenderem, rapidamente esses obstáculos serão ultrapassados.
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A Educação Em Angola Atualmente
Em Angola, de 2001 até 2014, o número de crianças que ingressaram na escola
quase se quadruplicou.
Apenas 11% das crianças dos 3 aos 5 anos têm acesso à educação pré-escolar.”
Estudos feitos pela UNICEF estimam que mais de 2 milhões de crianças em
idade escolar em Angola não beneficiam do direito à educação.
Tendo em conta estes dados, entende-se a razão pela qual Carlinhos Zassala
considera que existe uma fraca qualidade de ensino em Angola.
Os relatos de pais que têm de sair de casa de manhã e voltar apenas à noite é
frequente, seja uma pessoa que trabalha como professor universitário (que
muitas vezes tem de trabalhar em diferentes instituições) ou uma mãe ou pai que
precisa de zungar desde manhã até às 22 horas, e, às vezes, pernoitando, para
garantir o sustento da casa.
Por falta de tempo, alguns pais procuram ocupar os filhos com creches,
explicações, desporto, música, entre outras actividades, ou deixando-os em casa,
em casa de amigos, primos ou dos avós das crianças.
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Tudo isto leva-nos a crer que é necessário que os académicos do país
desenvolvam estudos no sentido de identificar as causas e propor soluções para
um sector tão importante para o desenvolvimento do país.
Faz-se urgente refletir sobre a educação em Angola e o rumo que a mesma está
a tomar.
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Admitindo que as famílias possuem diferenças de conceções, muitos dos
Pais/Encarregados de Educação não se deslocam para as escolas deixando
grande parte da sua responsabilidade aos agentes mais participativos da escola
(professores e corpo diretivo), para estes, aconselha-se o acompanhamento
efetivado no seio da família como, por exemplo: Acompanhar os trabalhos de
casa, observar os cadernos dos filhos/educandos etc.
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e da herança cultural da família em contacto com o meio social e pedagógico da
escola.
Do nosso ponto de vista para que o aluno tenha bom rendimento académico é
preciso:
Cabe ao aluno:
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Estudar em grupo sempre que é preciso;