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Ainda neste contexto, vai se debruçar das várias etapas marcantes na história da educação

em Moçambique, se apresentando as características de cada uma delas, ou seja, ver de que


maneira se comportava a educação que é o mesmo que dizer processo de aquisição de
conhecimento era feito.

Objetivo geral :
- Analisar o processo educativo moçambicana desde o início até os nossos dias.

Objetivos específicos :
- Debruçar com profundidade cada período marcante na história da educação.
- Formar um juízo em relação a cada período.
A longa marcha da educação em Moçambique
Falar da educação é o processo de aquisição conhecimentos, aptidões ou mesmo
habilidades. Não fugindo deste contexto falar da educação em Moçambique, significa falar
deste processo de aquisição de conhecimentos mas num determinado lugar ou país
específico, visto que o sistema de educação moçambicano sofreu várias transformações,
inclusive crises ou mesmo colapsos para atingir o estremo em que já se encontra
ultimamente.
Sabendo que Moçambique é um país que foi colonizado, e aqui vai se tratar da educação na
história de Moçambique, falar-se-a da educação antes da chegada dos europeus
(colonizadores portugueses para o caso de Moçambique), a educação durante o período
colonial (já contamos com a influência ou impacto que o colonizador português teve para
alavancar a educação em Moçambique), a educação durante o período da luta contra o
domínio colonial (aqui estamos perante o momento marcado pela guerra entre o
colonizador e o colonizado para se alcançar a independência nacional), a educação depois da
guerra (a nova marcha que a educação tomou depois de ser alcançada a independência
nacional) e por fim falar dos novos sistemas que surgiram da transmissão ou aquisição de
conhecimentos que todos se resumem numa só palavra educação.
Segundo o estudo feito por Ngoenha na sua obra intitulada « O Estatuto Axiológico da
Educação em Moçambique » que se baseia na educação feita pela Missão Suíça em
Moçambique, exemplifica o estatuto dos paradigmas educacionais em Moçambique. Optar
por exemplo significa não haver concepção em consciência claras que é o mesmo que dizer a
educação ou a escola moçambicana ainda necessita ou carece de um discurso
paradigmático. Mas a coisa que se mais destaca na educação em Moçambique ou seja a luta
que se trava na educação moçambicana é a de fazer com que toda a criança, jovem ou
adulto tenha oportunidade de aprender a ler, escrever, e contar para resolver as
necessidades mínimas económicas e da participação política. É nesta perspectiva onde surge
o termo « longa marcha » que quer dizer ou mostrar em primeiro lugar que se trata de uma
caminhada, isto é, de algo que se faz com a energia a vontade, é em segundo lugar que a
caminhada é difícil e de longo prazo ou seja, que vai levar muito tempo e vai exigir muita
visão estratégica, por isso que se optou neste termo para transmitir a ideia de luta para
conseguir pôr toda a criança na escola.

São constatados três pontos fracos no estudo dos documentos destas fontes diz respeito ao
estado da pesquisa em Moçambique que são :
- Primeiro é que a educação carece de uma análise sistemática das experiências
porque passou particularmente no que diz respeito à acção das igrejas protestantes
na área educativa, particularmente no ensino de línguas maternas e no ensino
profissional.
- Em segundo lugar, não existe uma sistematização (um banco de dados) de todos os
estudos e publicações sobre o sector da educação que permitam aos estudiosos e
investigadores terem uma visão da história sectorial da educação.
- Em terceiro lugar, não existe em Moçambique a prática da educação comparada
sobre os problemas comuns que afectam a educação nos países africanos, em
particular países da língua portuguesa com um passado comum ao de Moçambique
(Angola, Cabo-Verde, Guiné Bissau, Brasil) assim como os países vizinhos da África
austral (África do sul, Zimbábwe, Malawi, Tanzania) onde o sistema moçambicano
parece estar a procurar uma nova orientação para o seu desenho estrutural.

Sendo um trabalho que aborda sobre a educação implica dizer a UEM teve um grande
impacto que se revela nos estudos feitos pela faculdade de educação que são estudos que
abrangem, fundamentalmente aos anos a seguir à independência e que se debruçam sobre a
formação de professores.

Educação antes da chegada dos europeus.


Neste período, em Moçambique vigorava uma educação primitiva.
Esta educação era feita sem nenhuma metodologia e geralmente era passada de geração
para geração, o que significa que os mais velhos transmitiam os conhecimentos aos mais
novos.

Educação na era colonial


Política e administração imperial e educação.
Desde já destacam-se algumas políticas implementadas da educação em Moçambique, como
por exemplo o que aconteceu no período anterior a 1845 que a educação dos filhos dos
portugueses é garantida por padres, alguns professores particulares, escolas escolas
rudimentares etc … Já que só em agosto daquele ano é que foi estabelecido o regime das
escolas públicas em Moçambique. A partir de 1845, o ensino formal passa a ser dividido em
dois níveis : grau ministrado, nas escolas elementares de que constam no seu programa
disciplinas como leitura, caligrafia, aritmética, doutrina cristã e história de Portugal, o
segundo grau : é destinada lo às escolas principais. Estas estão circunscritos á capital da
província ultramarina de Moçambique (na altura Lourenço Marques) em cujo o programa
constam disciplinas de português, desenho, geometria, escrituração, economia e física
aplicada. Entretanto, o número das escolas elementares alargou para Inhambane (1856)
Mopeia (1895) e Lourenço Marques (1907). Este processo culmina com o surgimento em
1911 em Lourenço Marques da primeira escola secundária comercial e industrial 5 de
outubro mais tarde (1918) transformada em Liceu.
Uma outra visão que se verifica neste período é que a educação ressente se com a
proclamação da primeira república em 1910. Um ano depois decreta se a separação entre a
igreja e o estado. Em 1913 são criadas as missões civilizadoras e vai sendo promulgada uma
legislação que prioriza uma formação literária, mas completada por uma aprendizagem
profissional, para evitar que a escolaridade transformasse os nativos em desadaptados
sociais incapazes de desenvolverem as comunidades e de satisfazerem as suas exigências
imediatas. É também neste período, em mais precisamente em 1921, que é banido o uso das
línguas africanas nas escolas. Porém o efeito mais importante foi a tentativa de organizar a
administração de educação com a criação de diversas estruturas de coordenação. Em 1917 é
criado o conselho de inspector da Instrução Pública que, em 1920 é substituído pela
Inspeção Escolar e mais tarde em 1921 pela direção geral do ensino. São as primeiras
tentativas de índole administrativa para responder às necessidades de organização do sector
educativo.

Em 1930, a 23 de abril é aprovado i código administrativo da colônia de Moçambique. Este


código tinha certos objetivos em avaliar como por exemplo a preocupação pela
administração efectiva que alcançou também o ensino. De facto entre 1929 e 1930, surgem
leis e regulamentos que tentam organizar o ensino indígena, nomeadamente programas
para o ensino primário, rudimentar para as escolas de artes e ofícios, escolas de habilitação
de professores indígenas, entre outras de carácter regulamentar.

Até 18 de janeiro de 1930 é publicado o regulamento da escola da habitação de professor


indígena pela direção dos Serviços Administração Civil e assinado pelo respectivo inspector
da instrução pública Mário Teixeira Malheiros. O referido regulamento tem por fim fornecer
um quadro jurídico para a formação de professores que ministram o ensino primário
rudimentar aos indígenas da colônia de Moçambique e que também podiam ser colocados
nas escolas oficias, nas escolas particulares, assim como nas missões religiosas.
Em 1917 é promulgada a Lei de indigenato que, no seu artigo 1º, define como indígena o
indivíduo da raça negra ou dela descendente pela sua ilustração e costumes se não distingue
do comum daquela raça.
O ensino indígena tem por fim conduzir gradualmente o indígena da vida selvagem para a
vida civilizada, formar lhe a consciência de cidadão português e prepará-lo para a luta da
vida tornando o mais útil à sociedade e a si próprio. O ensino indígena é dividido em três
tipos : ensino primário rudimentar, destinado a civilizar e nacionalizar os indígenas da
colônia e difundindo entre eles a língua e costumes português artigo 7º. Ele compreende
três classes e é dirigido para crianças dos sete aos doze anos de idade.
O ensino profissional tinha por fim preparar os indígenas de um outro sexo maiores de 10
anos, para adquirirem honestamente os meios de manter a vida de civilizada e contribuírem
mais eficazmente para o progresso da colônia artigo 16º. Era realizado nas escolas de artes e
ofícios para rapazes aprendiam fundamentalmente os ofícios de serralheiro e ferreiro, de
alfaiate, de sapateiro, e de carpinteiro e mercenário entanto as meninas frequentavam o
curso de costura e economia doméstica (tratamento de roupa e culinária e copa).
O ensino moral tem por fim habilitar professores indígenas para as escolas rudimentares.

Em 1933 procura se regulamentar a formação de professores que decorre na chamada


escola de habilitação de professores indígenas. E para ter acesso a essa escola existiam
certos requisitos que criariam condições para o ingresso nessa instituição tais como : ter
nascido em Moçambique, ter uma idade compreendida entre 16 aos 27 anos, ter um bom
comportamento, ter concluído 4ª classe e possuir boa saúde. No entanto estas condições
vigoram só no período em que a escola de habilitação de professores de Manhiça Alvor era
dirigida por um funcionário nomeado pela DSAC. Mas pela portaria nº 4469 de 13 de agosto
de 1941 assinada por José Bettencourt, então Governador Geral a escola passou para as
mãos da Arquidiocese de Lourenço Marques, dirigida pela igreja Católica. A partir de então o
órgão supremo da escola passa a ser a arquidiocese de Lourenço Marques e a direção da
escola é tomada por missionários católicos. Assim, a seleção de candidatos a professores
passou a ser feita também pelas missões católicas e aprovada pelo Arcebispo.
A escola passou para igreja católica a partir de 1941. De 1959 a 1967 passaria a ser
administrada pela congregação dos irmãos Maristas, devido á necessidade de se realizar
uma reforma urgente nos métodos de direção e o processo de ensino e aprendizagem,
dados fenómenos da descolonização das independências em África, do avanço dos
movimentos de libertação da pressão internacional para humanizar o colonialismo. Dessa
feita o ensino colonial continua, pois a ser dedicado aos filhos dos colonos brancos e aos
assimilados, estando dividido em ensino primário que abrange dois graus de educação que
são : o elementar e o complementar. O ensino liceal (reveste simultaneamente humanistas
educativo e preparação para a vida pela determinação, disposição de conteúdo e das
disciplinas pela seleção dos métodos pela utilização dos meios adequados e o ensino liceal
divide se em três níveis o primeiro com duração de dois anos, o segundo com um ciclo de
três anos e um terceiro também comportando também três anos. O ensino técnico
profissional dividido em escolas técnicas elementares (ministram apenas matérias
correspondentes ao ciclo preparatório).
Escolas indústrias (que ministram para além de matérias preparatórias, todos ou alguns dos
cursos de aperfeiçoamento profissional, industrial de formação mestrança e secções
preparatórias, escolas indústrias e comerciais.

Em suma, a educação neste período colonial 1945-1974 foi caracterizada pela dominação,
alienação e cristianização. Foi neste período que surgiu a primeira regulamentação do
ensino nas colónias, período da monarquia em Portugal a 2 de abril de 1945. A 14 de agosto
do mesmo ano, foi estabelecido que diferenciava o ensino nas colónias e na metrópole e
criava as escolas públicas nas colónias. Em 1946 foi publicada a primeira providência legal
para a organização da instrução primária no ultramar português, depois de 1954 foram
criadas, por decreto, as primeiras escolas primárias na Ilha de Moçambique, No Ibo,
Quelimane, Sena, Tete, Inhambane e Lourenço Marques.
A 30 de novembro de 1869, foi reformado o ensino ultramar, onde se decretava o ensino
primário obrigatório, dividido em dois graus com duas classes cada, em que as escolas
estavam sob tutela das missões católicas. Em 1912 foi criada a primeira Escola Secundária
Em Moçambique.
Nesta perspectiva surgiram subsistemas de ensino do sistema de educação colonial,
nomeadamente : ensino oficial (para filhos dos colonos ou assimilados) ensino rudimentar
(para os chamados indígenas ou nativos neste caso) que era praticamente reduzido apenas a
aprender a ler e a escrever e a domesticação. O ensino oficial destinava se à transmissão de
valores e padrões Aristocráticos.

A educação em Moçambique pós independência

Não se pode falar antes de debruçar sobre os factos que geraram a independência, neste
caso estamos a falar da educação durante a luta armada.
Durante este período da luta armada de libertação nacional, foram construídas nas zonas
libertadas escolas primárias que em muitas das vezes funcionavam por baixo das árvores
que era consequência da falta de meios e de necessidade de adaptar se a situação de guerra,
pois a constituições fixas seriam alvo fácil para o inimigo abater. Quanto as zonas libertadas,
referimos aqueles territórios que a FRELIMO já havia ocupado a medida que guerra de
libertação de Moçambique avançava e que já não estavam sob o contrôle da administração
portuguesa. Podemos dizer que esta fase foi marcada pela crise no processo de ensino e
aprendizagem visto que não haviam professores formados, muitas das vezes era alguém que
tivesse uma classe a mais que os outros, era o princípio adotado pela FRELIMO de quem
tivesse um conhecimento a mais, devia passar o que sabia a quem não detinha daquele
conhecimento. Podemos dizer que a educação neste período favorecia condições precárias
visto que os alunos não tinham nenhum meio didático. O quadro era casca da árvore, giz era
mandioca seca. Os mapas eram desenhados na área, era iniciativa criadora e causa por causa
das dificuldades do tem em causa.
A coisa mais importante que se constata é que o objetivo central desta educação era
formação de um homem novo, livre das ideologias do colono, um homem com uma
mentalidade nova, capaz de resolver os problemas revolucionários da sociedade
Moçambicana.

Observando para aquilo que é o rumo da educação, percebe se que após a ter se alcançado
a independência em Moçambique, abre se espaço a toda comunidade, onde a educação
garante o acesso dos operários, dos camponeses, dos seus filhos e a todos os níveis de
ensino, onde se fundamentava a erradicação do analfabetismo, onde a escolaridade passou
a ser carácter obrigatória e também foi introduzido a formação dos quadros do
desenvolvimento harmonioso do país.
Este novo sistema de educação foi sustentado pela Lei nº 4/83 de Março que tinha como
objetivos : a erradicação do analfabetismo, a introdução da escolaridade obrigatória, a
formação de quadros para necessidade do desenvolvimento econômico e social da
investigação científica tecnológica e cultural.
Para se conceber leis de regulação e do funcionamento do sistema educativo criou-se um
movimento ou uma associação designada Sistema de Educação Nacional SEN, que surgiu
como instrumento de concretização dos ideais do PPI para galvanizar o projeto político
ideológico e motor para desenvolvimento da nova sociedade. Com i surgimento da lei 4/83
ficou marcado um novo período de ascensão no campo educacional, para quebrar a
mentalidade capitalista deixada pelo sistema colonial de educação. O SNE, assim como
qualquer outro sistema são entendidos como sendo processos organizados por cada
sociedade para transmitir novas gerações as suas experiências, conhecimento, valores
culturais, desenvolvendo as capacidades e aptidões do indivíduo de modo a assegurar a
reprodução da sua ideologia e das suas instituições económicas sócias. Mas por causa da
guerra civil protagonizada pela RENAMO que assolou desde ao primeiro momento dois anos
após a independência, houve efeitos negativos tais como : cheias, população deslocada,
escassez de mão de obra qualificada, etc, factores que influenciavam negativamente o
sistema educativo que já estava em funcionamento, gerou necessidade de se o quadro geral
do sistema educativo e adequar as disposições contidas na lei 4/83 de 23 de março as
actuais conduções sociais e económicas do país, tanto do ponto de vista pedagógico como
organizativo (lei 6/92).

Em suma o período pós independência tem como marcos : o antes e o depois do surgimento
do SNE (lei 4/83), o surgimento da lei 6/92 e da 18/2018.
A independência em Moçambique trouxe uma nova dinâmica na educação, a qual se
reflectiu na garantia pelo Estado de Educação para todos, expansão da rede escolar,
sistematização da experiência de educação nas zonas libertadas formação de professores e
revisão curricular contínua. A proclamação do direito á educação para todos, pela
constituição da República e a consequente massificação do acesso á educação em todos
níveis de ensino, constitui o principal Marco da independência após independência.
Em fevereiro de 1976 pela primeira vez, foi formado o Ministério Da Educação E Cultura
MEC. Na composição estavam as seguintes estruturas : gabinete de estudos, departamento
para assuntos da UEM, Departamento de Administração e cinco Direções Nacionais ( direção
nacional de educação DNE, direcção nacional para ensino técnico, direcção de alfabetização
e educação de adultos DNAEA, direcção nacional da cultura DNA e direcção nacional física d
desporto.
Outro passo necessário para enfrentar a crise dos anos após a independência, foi o
recrutamento de novos professores e a reciclagem imediata dos mais velhos. Nasce assim
um grupo de intelectuais denominados hoje, muitas a geração de 8 de março, que eram
estudantes que na altura chamados para cobrir a falta de professores que se faz sentir, mas
que hoje estão distribuídos por todo aparelho do estado alguns ao nível mais alto. Na
sequência do fecho do nível pré universitário, o presidente Samora Machel ordena que os
alunos que terminassem a 9ª classe do ensino geral, deviam ser imediatamente afectados
nas escolas de formação profissional chamados cursos prioritários entre os quais estavam a
formação de professores. É neste âmbito que nascem as escolas de formação de professores
primários EFEPP que serviam na altura para formar professores para 6ª e 7ª classes, ainda
integradas no ensino secundário. Também se abre a Universidade Eduardo Mondlane, a
faculdade de educação destinada a formar professores para lecionar da 7ª a 9ª classes do
ensino secundário. Até tinham sido criadas 10 EFEPP.

Na administração centralizada na educação a escola, tem uma posição central no projecto


de edificação da sociedade socialista. As decisões políticas no sector da educação passam a
ser cada vez mais centralizadas e concentradas ao nível de MINED, e aqui nas mãos do
Ministro da Educação (Johnston 1989, 140).
De forma mais precisa o sistema de educação é estruturado em níveis pré escolar, primário,
secundário que inclui a formação profissional e a formação de professores e por último o
nível universitário.

O ensino secundário engloba no período em estudo, três níveis : o primeiro, o ciclo


preparatório abrangendo a 5ª e a 6ª classes, o segundo que é ensino secundário geral que
compreende as 7ª, 8ª e a 9ª classes e finalmente terceiro nível, pré universitário as 10ª e 11ª
classes. A condição de entrada para o ciclo preparatório é a exibição do diploma da 4ª classe.

A primeira universidade a surgir em Moçambique é a Universidade Eduardo Mondlane UEM,


divide se na altura em 8 faculdades : de Educação, das Engenharias, de Letras, de Artes, de
Direito, de Economia, de Medicina e de Marxismo – Lenismo.
Conclusão
Após a realização do trabalho, nota se que langa marcha da educação em Moçambique
compreende necessariamente três fases, nomeadamente : o primeiro período antes da
chegada dos europeus que predominava uma educação primitiva, o segundo período já na
era colonial onde a educação era destinada aos filhos dos brancos e dos assimilados, a
terceira e a última da fase após a independência onde a educação tende a dever de todo
cidadão e de todas as faixas etárias.
Entende-se que para combater a exclusão e renovar a escola, a educação deve formar um
homem integral, livre, autónomo, empreendedor, mentalmente sã, fortemente
comprometido com a nação e a sua história, conhecedor das suas tradições mas ao mesmo
tempo aberto à cultura e saberes universais. É obrigação da educação ajustar a sociedade
moçambicana a ultrapassar as tensões entre o local e o global, entre o universal e o
particular, entre o moderno e o tradicional, entre as soluções imediatas e ao longo prazo.
Em suma, a educação deve ser a principal ferramenta de preparar o Homem moçambicano
para o mundo científico, tecnológico e pô-los ao serviço do povo moçambicano.
Referências bibliográficas :
- GOMEZ, B. M. (1999) Educação Moçambicana – História de um processo (1962-
1984) Maputo : Livraria Universitária ;
- CASTIANO, J, NGOENHA S e BERTHOUD, G. (2005). A longa marcha de uma
educação para todos em Moçambique, Maputo : impressa universitária.
- MAZULA, B. (1995). Educação, Cultura e Ideologia em Moçambique. (1975-1985).
S/L : Edições Afrontamento e Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa.

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