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Índice
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................4
8. BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO
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2. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE
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Reproduzir a ideologia burguesa colonial-capitalista. Objectivos específicos da educação
colonial
Criar mão-de-obra barata para a exploração agrícola das companhias concessionárias, os
monopólios para a antelação de um sistema colonial de povoamento.
Alargar a base de serviços e intermediários que servirão de ligação entre os colonos e as
populações moçambicanas.
Impedir e bloquear o acesso a conhecimento superior dos trabalhadores e dos seus
filhos;
Despersonalizar o homem moçambicano pala difusão da língua e costumes portuguesas;
Formar quadros para o desenvolvimento capitalista da exploração agrária e industrial
para a administração colonial e para as empresas comerciais privadas. A educação neste
período não era para beneficiar os moçambicanos outrossim não houve ou melhor não
representou nenhum progresso para o nosso país em termos de educação.
Os objectivos de educação para esta fase eram: identificar os tipos de escolas existentes,
bem como conteúdos nelas leccionadas, descrever a organização de ensino e o processo de
recrutamento de professores e houve necessidade de se formar três organizações nacionais,
para alterar a situação anterior: MANU; UDENAMO e UNAMI. MANU (União Nacional
Africano de Moçambique), UDENAMO (União Democrática Nacional de Moçambique)
sedeado em Tanganyka (hoje Tanzânia) e UNAMI (União Nacional Africano para
Independência de Moçambique), sedeados em Zimbabwe (Ex-Rodésia do Sul) e Malawi
(Ex-Niassa Lándia), decidiram construir-se numa única frente de libertação de Moçambique
(FRELIMO) em Junho de 1962. Desde o inicio da luta armada, havia consciência dentro da
Frelimo, sobre a necessidade de dar importância a educação, porque afinal das contas
poderia significar o avanço da própria luta.
Com primeiro passo do programa educacional, foi criada uma escola secundária, o instituto
de Moçambique. Funcionando em 1963 em Dar-es-Salam, capital da Tanzânia, com
objectivo de educar as crianças moçambicanas que já tinham saído de Moçambique, e
também disponibilizavam bolsas de estudo, cujos beneficiários eram aqueles refugiados que
possuíam qualificações adequadas. No interior do país, departamento da Frelimo,
encarregou-se por sua vez, de preparar um sistema de educação. Todavia uma das condições
para o sucesso deste programa era de avanço militar significativo. Este período a questão da
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educação não é só o preocupava os dirigentes da Frelimo, como também as populações com
os seguintes objectivos:
A formação do homem novo, com uma nova mentalidade que, para além de ser capaz
de resolver os problemas imediatos colocados pela luta revolucionária, deveria estar
apto a transformar revolucionariamente a sociedade moçambicana.
A educação nas zonas libertadas, não era apenas tarefa dos professores e nem somente
se destinava as crianças, todos se envolviam nela, inclusive o próprio exército.
A formação de professores era ministrado em cursos nacionais e provinciais cujas
duração variava entre três meses e um ano, eram realizados seminários mensais que
reunião professores para avaliação conjuntadas aulas dadas no mês anterior e planificar
para o mês seguinte,
O processo de recrutamento de professores realizava-se seguindo o seguinte princípio:
Aquele que tinha estudado devia ensinar o que sabia aqueles que não sabiam, ou sabia
menos isso porque o nível de formação dos professores não era desejável para
minimizar esta situação realizava-se seminários de aperfeiçoamento pedagógico, onde
se discutia todas as dificuldades de ensino e se fazia planos e programas para o ano
seguinte.
A situação da educação era grave neste período, o país deparava-se com problemas de
analfabetismo, em termo de percentagens atingia a cerca de 90% ou mais de analfabetos, o
país ainda enfrentava ligeiras dificuldades como:
Falta de professores, as escolas oficiais, situadas nos centros urbanos, eram frequentadas
pele maioria dos moçambicanos. Nestas escolas a qualidade de ensino era baixa. O
catecismo era uma das disciplinas nucleares nas escolas oficiais, na única universidade que
havia, a maioria dos moçambicanos não tinham acesso, assim tomou-se medidas de formular
novas estratégias de trabalho e a nacionalização de ensino em 24 de Junho de 1975 o que
significou o estado passa a controlar todo sistema de ensino educativo para:
Uniformizar o sistema de ensino; Eliminar a descriminação no ensino; Organizar um
sistema de ensino educação que fornece o acesso filhos a todos níveis, criar e consolidar um
sistema de ensino ao serviço do desenvolvimento do país.
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6. O ENSINO NA ACTUALIDADE
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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8. BIBLIOGRAFIA
GERHART, Tatiana Engel e SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2009, 120 p.
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