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Código: 708211388
Nampula, Outubro
2021
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Código: 708211388
Nampula, Outubro
2021
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
Conclusão ................................................................................................................................. 15
Bibliografia ............................................................................................................................... 16
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Introdução
Este trabalho busca trazer uma reflexão sobre os desafios do ensino superior em Moçambique
após a independência. Nesse sentido, faz-se necessário dar um às questões de acesso,
expansão, escrita, leitura, analise e interpretação de textos como pontos focais desafiadores.
Vale salientar que após a independência nacional, e sobretudo depois dos primeiros anos da
década dos anos 90, o ensino superior expandiu-se em número de alunos e instituições em
todo o território nacional, embora inicialmente com alguma concentração em Maputo. A
formação pós-graduada teve uma evolução semelhante, primeiro no exterior e mais
recentemente com mestrados e alguns doutoramentos em Moçambique, a maioria com
parcerias de instituições de ensino superior estrangeiras.
Importa destacar ainda que, os desafios hoje colocados pela globalização determinam que as
lideranças do país aos mais diferentes níveis, os empregadores e a sociedade, em geral,
assumam a educação, no seu todo, e o ensino superior, em particular, como um imperativo
nacional e estratégico.
Dentre vários países do continente africano, Moçambique é tido como um dos países que mais
mudanças experimentou no desenvolvimento do ensino superior, desde a proclamação da sua
independência em 1975 (Mário, Fry, Levey e Chilundo, 2003). Neste ponto faz-se uma
análise holística e profunda do contexto histórico do sistema, desde o período colonial até ao
presente momento. Especificamente, a análise subdivide-se em cinco períodos, (i) Antes da
Independência Nacional; (ii) Pós-Independência Nacional; (iii) Surgimento de outras
Instituições do Ensino Superior Públicas; e (iv) Liberalização do Ensino Superior em
Moçambique.
A formação consistia em proporcionar uma preparação base, ministrando apenas a parte geral
de alguns cursos, como Ciências Pedagógicas, Médico-cirúrgico, Engenharia Civil,
Engenharia Electrotécnica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Minas, Engenharias
Químico-Industrial, Agronomia, Silvicultura e Medicina Veterinária, deixando a formação
complementar e especializada a cargo das instituições do ensino superior em Portugal. A
partir de 1965 foram sendo introduzidos novos cursos, o que levou a que neste ano fossem
introduzidos os cursos de Formação de Professores e em 1967 os cursos de Matemática Pura,
Matemática Aplicada, Física, Química e Biologia e o curso de Geologia, em 1968 (Cossa et
al, s/d).
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Ensino Superior
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Este período foi caracterizado pela escassez e fuga massiva de quadros qualificados. Como
forma de suprir esta lacuna, o Governo moçambicano viu a necessidade de encerrar alguns
cursos que não se achavam prioritários na altura e encurtar cursos que tinham maior demanda
e necessidade urgentes, criando assim cursos de bacharelato de dois anos, ao invés de cursos
de licenciatura de cinco anos. Esta situação ditou a reestruturação em 1976, da Universidade
de Lourenço Marques que foi transformada em Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e,
em 1980, a UEM através da Faculdade de Educação, assumiu o papel de formar professores
para o ensino secundário em várias áreas (Cossa et al, s/d).
Entretanto, entre 1975 a 1985, foram formados apenas oito moçambicanos a nível de
doutoramento fora do País.
Apesar da situação difícil descrita nos períodos anteriores, o sector do ensino superior
expandiu alargando o acesso dos moçambicanos a este subsistema de ensino, pois, em 1985 e
1986, pela primeira vez, o número de instituições aumentou com a criação de mais duas IES
públicas no País, nomeadamente, o Instituto Superior Pedagógico (ISP), em 1985, pelo
despacho Ministerial n° 73/85, de 25 de Abril do Ministério da Educação, com a missão de
formar professores para o ensino secundário e com vista a focalização da UEM em outras
áreas científicas; e em 1986 o Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI), criado
através do Decreto n°1/86, de 5 de Fevereiro, do Conselho de Ministros, para formar técnicos
superiores em Relações Internacionais e Diplomacia. A criação destas duas IES públicas abriu
a possibilidade de formação de quadros nacionais em áreas especializadas, de modo a atender
às necessidades do desenvolvimento do país. Com a abertura destas duas IES públicas, o
número de estudantes matriculados cresceu de 1442, em 1984, para 3194, em 1989. Este
cenário também se observou em relação aos graduados que, de 121 em 1984, passaram para
238, em 1989 e, em 1989, 19 moçambicanos foram formados fora do país no nível de
Doutoramento (Cossa et al, s/d).
O Estado tem como funções principais, no que concerne à educação superior, entre outras,
definir e assegurar a implementação de estratégias para o ensino superior e investigação
científica, no quadro dos objectivos do desenvolvimento global e regionalmente integrado, da
evolução económica e conforme os mecanismos de mercado.
E importante ter como pontos prévios, neste particular, dois aspectos: primeiro, que estes
desafios não devem ser dissociados dos desafios que estão colocados globalmente ao pais, em
todos os seus sectores de actividade; segundo, o ensino superior faz parte do sistema de
educação em geral, do qual fazem parte outros subsistemas igualmente importantes: ensino
básico, ensino secundário e ensino técnico-profissional. Eis, então, e sem que sejam
exclusivos ou inquestionáveis, alguns dos desafios que se colocam ao ensino superior em
Moçambique, quer para que ele próprio se fortaleça, se credibilize e se projecte
internacionalmente, quer para que cumpra cabalmente o papel histórico que lhe corresponde
que e o de decisivamente concorrer para o desenvolvimento socioeconómico, para o progresso
e para o bem-estar de toda a sociedade (Mário et al, 2003).
2.1. Qualidade
Um passo gigantesco que foi dado em termos de promoção e garantia de qualidade do ES, em
Moçambique, foi a operacionalização, nos últimos 5 anos, do Conselho Nacional de
Avaliação e Acreditação da Qualidade (CNAQ), um órgão criado em 2007, mas que esteve
praticamente inactivo. No entanto, apesar de todo o esforço realizado, muito há ainda por
fazer no sentido de se criar uma verdadeira cultura da qualidade e que seja transversal e cada
vez mais credível, envolvendo o próprio órgão, as IES, o mercado de trabalho e a sociedade
em geral (Noa, 2010).
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A língua portuguesa não é falada do mesmo modo por todas as classes sociais e, além disso,
passou por muitas alterações no decorrer do tempo. Ou seja, o português, como qualquer outra
língua, não é estático e imutável. Assim sendo, podemos dizer que a língua não é uma unidade
uniforme, ela poderia ser definida por um conjunto de variedades. Essa diversidade na
utilização da língua, que implicou o surgimento de diversos níveis de linguagem, é
consequência de inúmeros factores, como, por exemplo, o nível sociocultural. Pessoas que
não frequentaram sequer os primeiros anos de escolaridade utilizam o idioma de modo
diferente daquelas que tiveram um contacto maior com a escola e com a leitura e a escrita
(Moyses, 2008)
Assim, as condições sociais são determinantes no modo de falar das pessoas, gerando o que
podemos chamar de variações socioculturais da linguagem.
Além desses factores, é importante destacar também as variações que a língua sofreu no
decorrer do tempo, ou seja, a variação histórica. Por exemplo, o vocabulário muda: muitas
palavras usadas frequentemente no século XIX caíram em desuso nos séculos XX e XXI. Por
outro lado, novas palavras e expressões surgiram ao longo dos séculos, em decorrência de
diversos factores, como o desenvolvimento tecnológico. Palavras como avião, satélite
espacial, computador e televisão certamente não faziam parte da conversa das pessoas no
século XIX (Moyses, 2008).
De acordo com Lerner (2006), ―a leitura e a compreensão dos textos, assim como a expressão
linguística em geral, têm sido objecto de preocupação por parte do sistema educacional
moçambicano desde o processo de alfabetização até a educação superior‖. As chamadas
dificuldades de leitura e produção de texto parecem estar ligadas, quando se pensa nos
embates dos estudantes para expressar suas ideias por meio de relato oral ou pela produção
escrita. Tal fato pode ser decorrente também da falta de conteúdo, pois não é possível elaborar
argumentos ou descrever algo sobre temas complexos a respeito dos quais não se têm
informações suficientes e de qualidade.
Cabe lembrar que cada desafio engendra diversas possibilidades de nossa actuação como
educadores e cidadãos. Sendo assim, os desafios estão intimamente relacionados entre si.
Pautando no relatório da Unesco para a Educação do século XXI, coordenado por Jacques
Delors e sua equipe: ―Educação: um tesouro a descobrir‖. O desafio refere-se a desenvolver
os quatro pilares da Educação defendidos pela UNESCO: aprender a ser; aprender a conviver;
aprender a conhecer, aprender a fazer. Os quatro pilares estão relacionados à concepção de
Educação voltada para o desenvolvimento humano, que busca desenvolver habilidades e
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Aprender a conhecer implica o aprender a aprender, por meio do acesso à cultura geral e do
aprofundamento de certo número de matérias, disciplinas escolares. Aprender a conviver
contempla desenvolver a compreensão do outro, as interdependências entre as pessoas;
realizar projectos comuns; e preparar-se para gerir conflitos, considerando os valores
humanos e a compreensão mútua e a cultura da paz. Aprender a fazer indica os domínios de
habilidades relativas ao trabalho, especialmente aquela relacionada à cooperação, ao trabalho
em equipes e a tomadas de decisão (Morin, 2003).
Esses aspectos se tornam desafios, quando sugerem uma multiplicidade de caminhos que
podemos trilhar, considerando que precisa-se, como educadores, colaborar para a aquisição do
hábito de leitura e de estudo; que esses hábitos exigem desenvolver habilidades cognitivas
superiores, como sensação, percepção, imaginação, linguagem, memória, pensamento e
criatividade. (Romanelli, 2003).
2.3. Sustentabilidade
Enquanto as IES públicas, que constituem um terço das IES, em Moçambique, dependem
grandemente do orçamento do Estado, nalguns casos entre 80 e 90%, as IES privadas
asseguram o seu funcionamento fundamentalmente através das propinas pagas pelos
estudantes. E verdade que o Governo, através do Fundo Nacional de Investigação (FNI) e do
Fundo do Desenvolvimento Institucional (FDI), tem permitido que todas as IES nacionais
acedam, através de concursos, a financiamentos que lhes permitem uma maior capacidade
institucional (DICES, 2013).
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Por outro lado, continuam os desníveis assinaláveis de acesso entre as diferentes regiões do
pais, apesar de praticamente todas as províncias possuírem ES. A expansão do ensino
superior, por exemplo, permitiu que surgissem duas grandes universidades publicas fora de
Maputo, a Universidade Lúrio (2007), que cobre as 3 províncias do Norte do país (Nampula,
Cabo Delgado e Niassa) e a Universidade Zambeze (2008), no Centro, que cobre as
províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia. Outro desnível inaceitável, apesar dos
esforços governamentais no sentido de inverter a situacao4, e apesar de em cursos das
ciências sociais e educacionais verificar-se maior equilíbrio, e a da relação entre homens e
mulheres, quer a entrada, quer na culminação dos cursos, continua extremamente desigual, na
proporção de um terço (DICES, 2013).
Tendo em conta que mais de 50% da população moçambicana e feminina, esta e uma situação
que urge corrigir e acautelar, na política e na estratégia de crescimento do ES. Portanto, este e
um desafio que se prende com as responsabilidades do Estado em termos de governação e
fiscalização deste subsistema de ensino. E aqui caberá também o papel de assegurar e gerir a
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Noa (2010), sustenta que ―num mundo em acelerada transformação, o que se pede as
instituições, muito especialmente as do ensino superior, e que aprofundem a sua vocação de
antecipar cenários, ou então, pelo menos de se adaptarem as mudanças que vão ocorrendo a
todos os níveis‖. O nosso ensino superior, em geral, e a universidade, em particular, devera ter
a capacidade de renovar-se, de reinventar-se, enquanto instituição que deve colocar-se na
vanguarda e não a reboque de lógicas e dinâmicas que por ela deveriam ser explicadas,
previstas, alimentadas e monitoradas. As lideranças dentro da universidade, e a todos os
níveis, deverão ser capazes de cultivar, com exemplos vivos e práticos, junto de toda a
comunidade académica o inconformismo, a criatividade e um sólido e permanente espírito
empreendedor.
Hoje, várias universidades nacionais têm feito parte de consórcios internacionais que lhes tem
permitido aceder a financiamentos externos, caso do Programa Erasmus +. Além de um défice
manifesto em termos de infra-estruturas e equipamentos, que a cooperação internacional tem
ajudado a colmatar, e, fundamentalmente, na capacitação dos seus quadros em projectos de
pós-graduação (mestrado, doutoramento e pós-doutoramento) que a cooperação regional e
internacional tem produzido resultados que doutro modo não seriam possíveis (Noa, 2019).
E porque fazer parte de redes internacionais institui-se cada vez mais como um
indicador importante da vitalidade e da qualidade universitária, esta deve ser
uma opção estratégica e permanente das universidades nacionais. Facto
importante a ter em conta no desenvolvimento destas relações e dadas as
reconhecidas desigualdades estruturais e funcionais entre as instituições
nacionais e estrangeiras e o de assumirem a cooperação como colaboração e
não como dependência (Noa, 2019).
A cooperação, seja ela bilateral ou multilateral, por permitir mecanismos de trocas, mais ou
menos sistemáticas, de recursos e de conhecimento, que concorrem por sua vez para o
desenvolvimento individual e institucional, e seguramente um factor fundamental de
desenvolvimento das próprias instituições e do país. Para isso, e necessário que essa mesma
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cooperação seja cada vez mais melhor planificada e com níveis de implementação
consistentes e consequentes, numa perspectiva de médio e longo prazo, de modo a reduzir as
reconhecidas desigualdades entre as instituições, mas também entre as diferentes regiões do
país. Por outro lado, quanto mais sólidas forem as parcerias internas, a nível da pesquisa, da
formação e do fortalecimento institucional, maiores são as possibilidades dessas mesmas
instituições acederem a financiamentos e a outros projectos de desenvolvimento lançados por
universidades e instituições de fomento internacionais.
Para este efeito, o conceito de investigação é concebido num sentido mais restrito.
Investigação de assuntos novos, de adaptação de resultados e de conhecimentos, estudos sobre
a realidade moçambicana realizada por equipas com pelo menos dois investigadores
doutorados e vários mestres e pessoal docente e de investigação em formação, sendo factores
de valoração o envolvimento de investigadores de mais de um país e de objectos de estudos
comparados de mais de uma realidade. Projectos financiados por instituições especializadas
de um ou mais países ou por patrocinadores da sociedade civil interessadas nos resultados. A
investigação deve ter resultados dados a conhecer em reuniões científicas, congressos e
através da publicação em revistas e livros (Matos e Mosca, 2010).
Para ganhar sinergias, é vantajoso que a investigação esteja integrada no projecto científico
pedagógico de cada instituição. Investigação, formação nos diferentes níveis, formação dos
corpos docentes, publicação e intervenção na sociedade, reforçam-se mutuamente, aumenta a
qualidade do ensino e o conhecimento da realidade, contribuindo deste modo para estreitar a
ligação entre as componentes teóricas e práticas da formação.
De acordo com Matos e Mosca (2010), ―na linha da especialização e de forma a criar
excelência e elementos de identidade científica institucional, as universidades ganhariam com
alguma definição de campos de intervenção específicos, evitando a concorrência negativa e a
sobreposição de esforços quando os recursos são extremamente escassos‖. As linhas de
especialização contribuiriam para a configuração de projectos científicos e pedagógicos
consistentes. Por exemplo, uma universidade que se especializa e quer ser excelente em
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economia terá de possuir todas as cadeias de formação nesta área, investigar a economia de
Moçambique e a integração regional, formar docentes próprios e para outras universidades,
possuir relações estreitas com o tecido económico e os centros de decisão económica, possuir
parcerias com universidades e centros de investigação de excelência estrangeiros, possuir
capacidade editorial e estar presente em eventos científicos no país e no estrangeiro e manter
relações de extensão com a sociedade.
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Conclusão
A expansão e o aumento do acesso que se verificou desde a liberalização do ES até aos dias
de hoje resultou em outro tipo de desafios que têm a ver com a formação de docentes
qualificados que respondam aos requisitos plasmados na legislação do ES vigente no País
(por exemplo: o Decreto nº 46/2018, de 1 de Agosto), no que se refere à composição do corpo
docente.
Contudo, vale expressar que os desafios arrolados neste trabalho só faraó sentido se, por um
lado, forem entendidos numa perspectiva integral e, por outro, poderem articular-se com as
múltiplas e diversificadas visões e dimensões que participam do desenvolvimento de um pais
como Moçambique, aspirante a fazer parte, um dia, do concerto das nações mais evoluídas do
globo.
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Bibliografia
DICES - Direcção para a Coordenação do Ensino Superior (2013). Dados Estatísticos sobre
o Ensino Superior em Moçambique . Maputo: Ministério da Educação.
Lerner, Delia. (2006). Ler e Escrever: o real, o possível e o necessário. Editora Ática.
Matos, Narciso e Mosca, João. (2010). Desafios do Ensino Superior: Desafios Para
Moçambique. Maputo.
Morin, E. (2003). Os Sete Saberes Necessários da Educação do Futuro. São Paulo: Cortez;
UNESCO.