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FACULDADE DA EDUCAÇÃO
BEIRA
2022
ETELVINO DAI MANUEL
FATIMA JOSÉ OMAR
JOSÉ ANTÓNIO MACUVANE
JOSSIAS FERNANDO CHIMEJA
MOMEDE SALIMO RAJA
SARLA SALOMÃO MUGABE
BEIRA
2022
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Índice
Introdução........................................................................................................................................2
1.1.1Objectivos Geral..................................................................................................................2
2.2.4. Visão..................................................................................................................................7
2.2.5. Missão................................................................................................................................7
4.1.1.Análise crítica.......................................................................................................................12
5. Conclusão..................................................................................................................................13
6. Referência bibliográfica.............................................................................................................14
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1 Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito de debate entre colegas subordinado ao tema:
ensino superior. Este tema tem como objectivos a reflexão sobre os principais as tradições do
ensino superior e novas missões. Se podem evidenciar à entrada do Ensino Universitário e o
porquê da sua importância, quais as politicas curriculares e extra-curriculares que fortalecem o
carácter, capacidade de liderança e espírito de cidadania aos seus alunos, e que desafios se
colocam às Instituições que querem acompanhar as necessidades de formação e amadurecimento
Profissional de pós-graduação, ao longo da vida. Nossas atitudes e comportamentos na faculdade
e na sociedade. Contudo, como em todas as coisas existe sempre uma bilateralidade no Ensino
Superior. Para além da vertente docente e institucional temos também a discente. Como tal, para
que tudo corra pelo melhor, há que garantir boas condições de ensino, mas também, tentar que
haja um determinado número de potencialidades no aluno.
Na nossa perspectiva, as atitudes e valores a evidenciar são dependentes da área escolhida.
Consideramos que é indispensável que cada aluno deva ter interiorizado certas atitudes e valores
como pontualidade atitude que deverá ser adquirida precocemente de modo a ser evidenciada no
futuro emprego de forma espontânea, caso contrário, compromete em parte a realização das
tarefas e o próprio posto de trabalho.
1.1.1 Geral
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2.2.1.Politicas do ensino superior em Moçambique
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três instituições de ensino superior existentes, todas elas públicas, nomeadamente a UEM, a
Universidade Pedagógica (entretanto surgida em 1985) e o Instituto Superior de Relações
Internacionais (1986). Em 1993, o Parlamento aprova a criação do Conselho Nacional do Ensino
Superior, com a função de aconselhar o Conselho de Ministros. No mesmo ano, é aprovada a Lei
do Ensino Superior (1/93) que, pela primeira vez, cria espaço para as universidades privadas. A
partir de 1995, surgem as primeiras universidades privadas. Em cerca de dez anos, no que toca
ao ensino superior, dar-se-ão passos significativos que traduziam não só profundas
transformações políticas e socioeconómicas, como também uma nova perspectiva sobre a
natureza e a função das universidades no relançamento de um país e de uma sociedade em busca
de si própria.
O lançamento, em 2000, do Plano Estratégico do Ensino Superior em Moçambique 2000-2010 e
a criação do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (MESCT), seriam reveladores
do compromisso do Estado em relação aos grandes desafios que se colocavam ao próprio
subsistema (expansão do acesso, relevância e qualidade), às políticas a perseguir para responder
ao crescimento e à complexidade que aí se verificavam e, finalmente, ao sentido de cidadania
que estava subjacente no perfil dos quadros a formar. Nota-se também maior ênfase na
diversificação e complementaridade do subsistema de ensino superior (não apenas universidades)
para responder melhor às necessidades do desenvolvimento socioeconómico e dos cidadãos.
Assim como na articulação deste subsistema com outros subsistemas do Sistema Nacional de
Educação (SNE).
Dez anos depois de definidas as políticas e as estratégias que deveriam ter colocado o ensino
superior em Moçambique a ombrear, pelo menos, com as melhores universidades africanas, as
contradições, as tensões, as indefinições, os desvios e as perversões que, entretanto, foram
dominando o percurso do ensino terciário no país, mostram o quanto comprometido está todo o
projecto de edificação de uma sociedade evoluída, competitiva, auto-sustentada e estruturalmente
democrática. Isto é, se a implementação do Plano Estratégico determinou a rápida expansão do
ensino superior no país, e uma melhoria dos órgãos de consulta, como sejam o Conselho do
Ensino Superior (CES) e o Conselho Nacional de Ensino Superior (CNES), por outro lado,
assistiu-se a uma deterioração gradual da qualidade dos. Processos e, consequentemente, dos
produtos.
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Discutir o ensino superior é, para todos os efeitos, debruçarmo-nos sobre aquela que é a pedra
angular da busca de excelência, a todos os níveis, no processo de desenvolvimento de um país.
Como expressão de um mal-estar, mais ou menos generalizado, no que concerne à orientação
deste subsector, o governo decidiu, há bem poucos dias, coincidentemente numa altura em que
me encontrava a preparar esta comunicação, suspender o licenciamento de novas instituições de
ensino devido à manifesta falta de qualidade patenteada por muitas delas. Nessa constatação e
nessa decisão tardia, o que prevalece, segundo as próprias autoridades, é a preocupação em
encontrar um instrumento que assegure o cumprimento de padrões mínimos de qualidade tanto
no licenciamento como no funcionamento das instituições. Se até finais dos anos 80 se poderia
falar de uma ideia de cidadania incorporada e alimentada pela educação, em geral, e pelo ensino
superior, em particular, assente no princípio da sobreposição da acção do social sobre o
indivíduo, a partir da década de 90, com todas as transformações a que se assistiu no mundo e no
país, o que se verifica, e por impulso da liberalização política e económica, é a afirmação da
responsabilidade e liberdade individuais sobre o social.
As regulamentações que ditam, em diferentes momentos, a orientação a ser seguida pelo ensino
superior em Moçambique traduzem quer as diferentes percepções sobre a natureza e papel do
ensino superior quer as tendências dos contextos políticos e socioeconómicos. Veja-se, por
exemplo, a Lei nº 1/93, de 24 de Junho, a Lei nº 5/2003 de 21 de Janeiro e a Lei nº 27/2009 de 29
de Setembro.
Um factor decisivo em relação às orientações que o sector da educação, em geral, e do ensino
superior, em particular, vai seguindo ao longo do tempo, prende-se com a notória dependência
que o país apresenta em relação ao exterior quanto ao financiamento nas áreas de investigação,
formação, infra-estrutura. Se no momento pós-independência, essa dependência, sobretudo do
ponto de vista ideológico, está atracada no Bloco de Leste, a partir dos finais da década de 80 e
decorrente dos compromissos que foram então assumidos, há um inequívoco ascendente do
Ocidente, representado pela Europa e Estados Unidos, e de organizações financiadoras como o
Banco Mundial.
Num estudo relevante e de impacto assinalável, da autoria de (Joel Samoff e Bidemi Carrol,
2002), intitulado “The promise of partnership and continuities of dependence: External support
to higher education in Africa”, apresentado ao 45º Encontro Anual da Associação dos Estudos
Africanos, em 2002, em Washington, os autores analisam, com acuidade, as relações quase
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sempre desequilibradas, quase sempre unívocas e, por consequência, em parcerias muitas vezes
equívocas, entre as universidades africanas e o Ocidente. Os fluxos de conhecimento, de recursos
financeiros, humanos e materiais, mesmo debaixo da capa de acordos de parceria que vão sendo
estabelecidos, seguem sempre num sentido em que África é basicamente destinatária e
beneficiária. Além de algumas cifras elucidativas desse desequilíbrio, o que o estudo nos revela é
como se dá a flutuação do desempenho das instituições do ensino superior em África
dependentes das oscilações da ajuda externa que vão, ou não, recebendo.
Aliás, esta dependência é explicada, em parte, pelo facto de as universidades africanas serem, em
geral, incapazes de atrair, diferentemente do que acontece no Ocidente, recursos significativos do
sector privado, governo e sociedade.
Assim, é aí referido que, na sequência de vários estudos encomendados pelo Banco Mundial que
concluíram que, apesar dos subsídios que eram atribuídos ao ensino superior em África, este
pouco contribuía para solucionar os problemas que afligiam a maior parte da população, houve
uma recomendação, em 1988, para redireccionar a ajuda para o ensino básico.
A conferência de Jomtien, na Tailândia, em 1990, com o lema Educação para Todos, acabaria
por consagrar esta nova disposição, concorrendo para uma acelerada e acentuada fragilização das
universidades africanas, que viam assim substancialmente reduzida a ajuda que até aí lhes era
concedida. Outra demonstração desta fragilidade e das oscilações de desempenho e viabilidade
do ensino superior em África dá-se quando, também por iniciativa do Banco Mundial, é
reconsiderado o apoio a dar a este subsector da educação, em meados da década de 90. Concluía-
se, através dos relatórios então publicados, que não havia nenhuma possibilidade de desenvolver
as nações africanas sem um ensino superior que pudesse fornecer quadros e conhecimento com
capacidade para introduzir as mudanças estruturais necessárias.
De acordo com MINEDH (2020), “ ensino superior destina-se aos estudantes graduados da 12a
classe ou equivalente”. Nessa perspectiva todo estudantes que tenha concluído o nível médio do
ensino geral ou equivalente tem acesso de candidatar se ao ensino superior.
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2.2.3. Princípios e valores orientadores do ensino superior em Moçambique
a) Excelência académica;
c) Autonomia;
2.2.4. Visão
“Um Ensino Superior em expansão, com equilíbrio e qualidade, sob uma governação eficiente e
respeitadora da autonomia das instituições que, guiando-se, pelo princípio da democraticidade,
desenvolvam actividades produtoras de conhecimento e que sejam objecto de reconhecimento
nacional e internacional MINEDH, (2020).
2.2.5. Missão
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2.2.6. Objectivos estratégicos do ensino superior
O objectivo desta consultoria é de elaborar um Plano Estratégico do Ensino Superior que vai
nortear todas as actividades do subsistema durante o tempo da sua vigência, incluindo os
mecanismos para a sua operacionalização, monitoria e avaliação, tendo em conta os desafios
actuais de médio e longo prazo do ensino Superior em Moçambique.
A elaboração do novo plano estratégico será informada pela avaliação do Plano Estratégico do
Ensino Superior 2012-2020 em curso. O PEES 2021-2030 será holístico, basear-se-á em
evidências e abrangerá uma visão clara, prioridades políticas e estratégias para o
desenvolvimento do ES em Moçambique. Incluirá um mecanismo de monitorização e avaliação
e um orçamento, assim como programas prioritários e planos operacionais para os primeiros 4
anos da sua vigência como:
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2014), tendo como base os resultados alcançados com a implementação do anterior Plano
Estratégico (PEES 2000-2010).
Estando prestes a terminar o PEES 2012-2020, em todo seu ciclo de elaboração, implementação
e monitoria urge elaborar um novo instrumento para orientar as actividades do subsistema nos
próximos 10 anos. Assim, este exercício implica em geral tomar como pressuposto os desafios
actuais do país, de natureza científico-pedagógica, sociopolítica, laboral, económica e cultural, e
especificamente observar de entre outras acções tais como:
a) Elevar o número dos docentes com grau de doutor, bem como massificar a sua
formação continua;
b) Melhorar a taxa bruta de escolaridade, observando as disparidades geográficas e
do género;
c) Equilibrar a oferta de cursos de Ciências sociais com os de Ciência, Tecnologia,
Engenharia e Matemática (STEM);
d) Alinhar a qualidade de graduados com a exigência do mercado de trabalho,
promovendo a formação baseada em competências;
e) Garantir o cumprimento efectivo pelas IES da obrigação de fornecimento de
informações para o ministério de tutela do ES, privilegiando o uso das TIC;
f) Garantir a oferta de cursos e programas relevantes e com qualidade e em reposta
aos desafios da Era Digital;
g) Garantir a fiscalização e a monitoria das actividades das IES por parte do
ministério que superintende o ES;
h) Garantir o acesso e uso da internet e plataformas electrónicas de apoio aos
processos de ensino-aprendizagem e investigação com recurso a infra-estruturas
tecnológicas, bem como o uso de salas inteligentes, massificando o ensino à
distância, incrementando o nível de inclusão;
i) Garantir o uso das plataformas anti-plágio e de repositórios científicos bem como
plataformas de ciência aberta em prol da melhoria da qualidade do ensino superior;
j) Garantir que todos estudantes e docentes tenham acesso a um dispositivo
electrónico (computador) para fazer face ao processo do ensino, aprendizagem e
investigação; e
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k) Garantir que todas as IES operacionalizem a pesquisa, extensão e inovação.
Estas e outras acções devem estar de harmonia com a Lei do Sistema Nacional da Educação (Lei
No. 18/2018, de 28 de Dezembro), a Lei do Ensino Superior (Lei No. 27/2009, de 29 de
Setembro), o Regulamento de Licenciamento e Funcionamento das Instituições do Ensino
Superior aprovado pelo decreto No. 46/2018, de 1 de Agosto, bem como outros instrumentos
normativos sobre o ES e da área das TIC (Política e Estratégia da Sociedade de Informação, Lei
de Transacções Electrónica, Estratégia Nacional de Banda Larga). E Internacionalização e
integração regional e as suas acções operacionais foram alcançados, se continuam válidos ou
não, atendendo e considerando o grau de sua execução. Nesses termos o Ministério da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) pretende contratar uma firma para serviços de
consultoria para a elaboração do Plano Estratégico do Ensino Superior 2021-2030.
Superior com padrões internacionais de qualidade, através de medidas que vão desde a
diversificação das instituições de Ensino Superior (IES), aumento do volume de bolsas de
estudo, passando pela utilização de TIC e sistema de ensino à distância, até ao melhoramento na
formação dos docentes e nas infra-estruturas.
O conjunto de acções inclui a criação e consolidação dos mecanismos de eleição dos órgãos
colegiais por meio da revisão dos pares e dos métodos de gestão transparente e participativa, com
um sistema eficiente de monitoria e avaliação sistemática.
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formas diferenciadas de financiamento, incluindo a comparticipação das famílias, a geração de
renda pela IES, bem como a necessidade de adequação de infra-estruturas para o suporte das
actividades académicas.
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4. Análise crítica
Após uma analise feita dos objectivos estratégicos do ensino superior constatamos que na alínea
A, chega se a conclusão que o ensino superior não tem sido equitativo, ao nível dos padrões de
qualidade internacional, visto que em algumas instituições do ensino superior, como o caso das
instituições superiores privados (ISP), tem tido a qualidade de ensino mais qualitativa que as
instituições publicas. Assim como na alínea B, as infra-estruturas indo de acordo com a realidade
de Moçambique, não são tão adequadas para actividades académica, isto é tem sucedido muitas
vezes á falta de carteiras para os estudantes, não só, como também, as mesmas infra-estruturas
não apresentam boas segurança e no caso de envolvimento há deficientes que de alguma forma
não se sentem incluídos, devido as condições em que as infra-estruturas se encontram. Por
exemplo o caso que infelizmente causou muitos danos materiais ciclone IDAI.
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5. Conclusão
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6. Referência bibliográfica
Brouwer, Roland, Lídia Brito e Zélia Menete (2009). “Educação, formação profissional e
poder”, in Desafios para Moçambique 2010. Maputo,IESE, 273-296.
Brock-Utne, Birgit (2003). “Formulating higher education policies in Africa: The pressure from
external forces and the neoliberal agenda”, Journal of Higher Education in Africa, 1 (1), 24-56.
Brouwer, Roland et al. (2008). “Análise do impacto do Fundo para Melhoria da Qualidade e
Inovação” (Relatório). Maputo, AUSTRALCOWI. Ki-Zerbo, Joseph (1991). História da África
Negra, Vol. II. Lisboa, Publicações Europa-América.
Ministério da ciência. (2021), contratação de uma firma para serviço de consultoria para a
elaboração do plano estrategico do ensino superior 2021-2030: proposta de termos de
referência. Maputo.
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