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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
Conclusão..................................................................................................................................10
Bibliografia...............................................................................................................................11
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Introdução
O trabalho tem como objectivo geral compreender as zonas mais quentes e frígidas do
território moçambicano. E tem como objectivos específicos: (i) definir o conceito de clima;
(ii) explicar os tipos de clima em Moçambique e suas características; (iii) descrever as zonas
mais quentes e mais frígidas de Moçambique e os factores da ocorrência de tais
características.
É de salientar que para a sua efectivação, foi possível com base a consulta bibliográfica de
obras e pensamentos de alguns autores que ressaltam sobre as temáticas em questão. Porém,
este trabalho encontra-se estruturado em introdução, desenvolvimento, conclusão e a
respectiva bibliografia. Em fim, esta tarefa de carácter avaliativa e científica na se traduz num
dogmatismo, visto que está aberto para que se faça a apreciação, expondo correcções, críticas
e sugestões com vista a sua melhoria.
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O critério de classificação das regiões ou zonas baixas ou quentes é definido pela correlação
climática, ou seja, é o clima que determina as condições térmicas e frígidas de uma
determinada região geográfica.
Segundo Moura e Almeida (s/d:57) ‘‘clima é conjunto dos fenómenos meteorológicos que
caracterizam o estado médio da atmosfera num ponto da superfície terrestre’’.
De acordo com Muchangos (1999), “pela sua localização geográfica os tipos de tempo em
Moçambique são determinados pela localização da zona de baixas pressões equatoriais, das
células anticiclónicas tropicais e das frentes polares do Antárctico”.
Abrange todo território situado sensivelmente ao Norte do paralelo de 20º Sul. Ela é
fortemente influenciada pela proximidade da CIT e pelos ventos alíseos e monçónicos que em
conjunto determinam a ocorrência dos principais tipos de tempo. Para além destes factores
exercem grande influência sobre o clima desta região a continentalidade, a altitude, a
exposição e posição geográfica (Muchangos, 1999).
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Grande parte do norte de Moçambique regista temperaturas médias anuais superiores a 25º C
e somas pluviométricas anuais superiores a 800 mm. Os valores máximos de pluviosidade
registam-se nas montanhas de Namuli e Niassa com mais de 2.000 mm e temperaturas médias
inferiores a 18º C. Na faixa do litoral Norte entre Mocimboa da Praia e Ilha de Moçambique
correm valores de temperatura superiores a 24º C e somas pluviométricas anuais inferiores a
1.000 mm.
Estas condições especiais de relativa aridez podem estar relacionadas com o efeito do embate
da Corrente Equatorial que se desloca no sentido Oeste-Este e que nestas alturas se bifurca
formando-se aí ramo Sul a Corrente de Moçambique.
Entre Pebane e Sofala, incluindo o delta do rio Zambeze o clima chuvoso de savana é
caracterizado por temperaturas médias anuais entre 24º e 25º C e pluviosidade entre 1.000 e 1.
600 mm. Entre o Zumbo e Mutarara, ao longo do vale do rio Zambeze, o clima é
caracterizado por um índice de aridez bastante elevado. Os valores de pluviosidade total anual
variam entre 600 e 800 mm diminuindo gradualmente para montante do rio (Mucahngos,
1999 apud MICOA, 2006).
Esta circunstância faz com que esta parcela do território moçambicano, seja invadida por
massas de ar tropical instáveis que dão origem a nuvens densas e ventos fortes. Frequentes
vezes formam forma-se frentes frias acompanhadas de aguaceiros em que, uma massa de ar
frio que entre em contacto com uma massa de ar quente, provoca uma rápida solidificação das
superfícies aquosas originando precipitação sólida de granizo e saraiva. Simultaneamente,
todo o país, sobre tudo ao Norte, encontra-se sobre influência de massas de ar tropicais de
origem oceânica ou por ciclones provenientes de centros localizados sobre a Ilha de
Madagáscar e no canal de Moçambique (MIACOA, 2006).
Os ciclones são mais frequentes entre Janeiro e Fevereiro e provocam chuvas acompanhadas
por trovoadas, ventos fortes e tempestuosos que atingem, por vezes, mais de 100 km/h. Estes
ciclones, embora de grande significado meteorológico, têm climáticamente, pela sua
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A zona de baixas pressões equatoriais (zona quente) constitui uma faixa estreita e móvel para
onde convergem os ventos alíseos. Esta Zona de Convergência Intertropical (CIT) conhecida
em inglês Intertropical Convergence Zone (ITCZ), é uma cinta de ventos regulares, húmidos e
instáveis. Ela desloca-se de um para outro lado do equador em função do maior vigor da
influência dos alíseos oriundos das células anticiclónicas. As células anticiclónicas,
localizam-se nos dois lados da África Meridional sobre os oceanos Índicos e Atlântico,
determinando sobre influência dos centros depressionários equatorial e polar o regime dos
ventos monçónicos e alíseos respectivamente (Muchangos, 1999).
Na parte Norte do país, dada a melhor distribuição e frequência das chuvas e maior dispersão
de rochas magmáticas e metamórficas, as bacias hidrográficas apresentam
predominantemente um padrão detrítico. Desníveis locais na transição entre as superfícies
morfograficas constituem condições propícias para a instalação de represas para fins agrícolas
e para a produção de energia hidroeléctrica, impedindo porém a sua utilização intensiva como
via de circulação fluvial.
Em Moçambique estação ciclópica vai de desde Novembro a Abril. Os ciclones que atingem o
país formam-se no leste de Madagáscar e no canal de Moçambique. Os que se formam no
leste de Madagáscar tendem a causar ventos mais fortes e que tornam intensos quando
atingem as águas quentes do canal de Moçambique, ao passo que os que se formam no canal
de Moçambique normalmente são acompanhados por chuvas intensas e que por vezes causam
cheias (Borrego et al., 2010).
Os impactos das cheias podem mudar dependo da magnitude a que elas ocorrem, duração e
distribuição espacial, por exemplo os novos depósitos de solos causados pelas cheias podem
constituir um enorme potencial agrícola poucos meses depois. No nosso País as cheias são
causadas por um conjunto de factores tais como a precipitação concentrada e intensa num
lugar, deficiente gestão de barragens quer no território nacional ou Países da montante e
actividade dos ciclones tropicais (MICOA, 2006).
A seca, este fenómeno em termos históricos tem provocado impactos maiores que os das
cheias na vida da população, possuindo um potencial para causar roturas económicas de longo
termo contrariamente a uma calamidade de curta duração (MICOA, 2006).
De acordo com Queface (2009) no período entre 1956 a 2008 ocorreram 10 eventos de seca
no País. Conforme o MICOA (2007) as secas são frequentes nas regiões centro e sul de
Moçambique, ocorrendo também alguns focos nas províncias do Norte. Em Moçambique a
seca resulta dos baixos índices de precipitação que resultam na falta de água para manutenção
da cobertura vegetal.
O principal factor da variação interanula do clima é a ENSO, nas suas duas fases, quente (El
Niño) e frio (La Niña). O impacto destas duas fases foi examinado, comparando os padrões
das estações em cada fase com as estações neutras. As províncias com equilíbrio usufruem
das condições de maior pluviosidade no início de estação durante o El Niño. A redução da
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Nampula é a parte da região mais húmida do país com pluviosidade de cerca de 1.500mm e
elevado número de dias de precipitação. Apresenta tendência decrescente da pluviosidade
sazonal na zona do litoral, decorrente da redução da pluviosidade de Novembro a Dezembro e
de menos dias precipitação, particularmente em Dezembro. Consequentemente, a cobertura da
vegetação apresenta tendência decrescente, particularmente evidente na fase inicial da estação
(MICOA, 2012).
Tanto o El Niño como os La Nina têm pouco impacto nos padrões de mudanças climáticas
província, mas as estações do El Nino tendem, em geral, a ser mais curtas.
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Conclusão
Moçambique é um país que se encontra no sudeste de África, é um país que faz fronteira com
vários países como por exemplo Zâmbia, Zimbabwe, África do Sul, Malawi, Tanzânia, entre
outros. O clima em Moçambique é influenciado pelas monções do Oceano Índico e pela
corrente quente do Canal de Moçambique, em geral é tropical e húmido, com uma estação
seca no Centro/Norte que varia de 4 a 6 meses. No Sul o clima é tropical e seco que se
prolonga de 6 a 9 meses.
Na estação húmida as chuvas ocorrem entre Outubro e Abril. Na estação seca é de Abril a
Outubro. As condições climatéricas dependem de lugar para lugar. Na costa, as chuvas são
torrenciais e são mais a norte que a sul. São muito frequentes as tempestades tropicais durante
a época húmida. As temperaturas são variáveis, com máximas de 35 graus, médias de 20
graus e mínimas de 11 graus.
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Bibliografia