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Introdução ................................................................................................................................... 3
Conclusão ................................................................................................................................. 15
Bibliografia ............................................................................................................................... 16
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Introdução
É neste sentido que no decorrer do trabalho buscou-se discutir assuntos referentes a teoria
atómica no estudo da estrutura da matéria a evolução dos modelos atómicos (Dalton,
Thomson, Rutherford e Bohr), características do átomo, elemento químico, distribuição
electrónica em níveis energéticos e a tabela periódica.
O trabalho tem como objectivo geral analisar a estrutura atómica dos materiais. Como
objectivos específicos, pretende-se: (i) caracterizar a teoria atómica no estudo da estrutura da
matéria; (ii) explicar a evolução dos modelos atómicos de alguns cientistas; (iii) descrever as
características, elemento, distribuição electrónica dos átomos e m níveis energéticos e a tabela
periódica.
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ESTRUTURA ATÔMICA DOS MATERIAIS
De acordo com Mahan (1995, p.41), “a teoria atómica é a ideia de que a matéria é composta
de pequenas unidades chamadas átomos”. Hoje, essa teoria se refere à matéria sendo
composta de unidades que são indivisíveis apenas algumas vezes. As excepções incluem
plasmas, como fogo, outros arranjos iónicos, como os encontrados no corpo, materiais
radioactivos e muitos mais.
Embora a teoria atómica hoje seja uma pedra angular familiar da ciência moderna, como a
teoria dos germes ou a evolução, ao longo da maior parte da história humana, as pessoas
acreditavam que a matéria provavelmente era contínua e poderia ser dividida em quantidades
arbitrariamente pequenas (Russell, 1994).
É interessante comparar o desenvolvimento lógico das teorias sobre a estrutura do átomo com
a sequência dos experimentos mais significativos realizados no campo da física, que
contribuíram de maneira determinante na definição das principais características da estrutura
atómica. De acordo com Mahan (1995, p.47). as três principais etapas desta evolução foram:
(i) a descoberta da natureza da matéria e do electrão; (ii) a constatação de que o átomo
consiste num pequeno núcleo rodeado de electrões; (iii) o desenvolvimento das equações da
mecânica quântica que explicam o comportamento dos electrões e dos átomos.
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De acordo com Viana (2000) e Lobato (2007), tais factores foram vitais para o seu contacto
com os escritos de química, influenciando sua visão sobre os eventos de nível atómico. Além
de Newton e Bertholet, Dalton, também, foi influenciado pelos escritos de Ritcher, Lavoisier
e Cavendish.
Para chegar à construção de seu modelo atómico, Dalton retomou alguns escritos de Newton,
utilizando as questões 26 (Principia) e 31 (Óptica), buscando integrar estas ideias
mecanicistas ao Estilo de Pensamento francês da afinidade química, culminando na sua
proposta final publicada em 1810 (Lobato, 2007; Viana, 2000). Portanto, a teoria atómica de
Dalton refere que quando olhamos, por exemplo, para um grãozinho de ferro, devemos
imaginá-lo como sendo formado por um aglomerado de um número enorme de átomos
(Atkins e Jones, 2001).
Segundo aos autores Atkins e Jones (2001), assim, baseado em um grande número de
observações, Dalton estabeleceu os seguintes postulados:
A partir destes postulados, chegamos à conclusão de que, segundo a teoria atómica de Dalton,
os átomos são os componentes básicos da matéria.
Segundo Lopes (2009), as reflexões de Thomson sobre a teoria atómica, partem dos estudos
de Lord Kelvin com girostato e dos escritos de Dalton. Tais estudos lhe renderam uma
indicação para integrar a cátedra de física experimental do laboratório Cavendish.
Debruçando-se sobre os estudos em torno da electricidade, o que não era explicado pelo
modelo atómico proposto por Dalton.
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A proposta atómica de Thomson (1904) corresponde a uma transformação do Estilo de
Pensamento vigente, tendo em vista a inserção de duas novas características: a divisibilidade e
uma elucidação para a natureza eléctrica.
Para Thomson (1904), o átomo seria formado por um corpúsculo que abriga anéis coplanares
com corpúsculos menores carregados electricamente. Vale ressaltar, que ao final do artigo de
1904, busca-se desenvolver uma explicação para fenómenos da radioactividade (Fleck, 2010,
p.67). Assim, a teoria de Thomson é consequência da descoberta da natureza eléctrica da
matéria, e das experiências com tubos de Crookes, uma vez que os físicos adoptaram o
modelo atómico com o qual os químicos trabalhavam.
As pressões próximas à atmosférica, nada parecem acontecer dentro do tubo. Com a saída do
gás, o gás residual no interior do tubo começa a emitir uma leve incandescência cuja cor
depende da identidade do gás no tubo. Posteriormente, com a maior diminuição da pressão no
tubo, o interior incandescente desaparece gradualmente e o vidro na extremidade do tudo com
o eléctrodo de carga positiva (o ânodo) começa a emitir uma incandescência esverdeada
(Sienko, 1990).
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2.3. Teoria Atómica de Rutherford
Roentgen não pôde deflectir estes raios pela acção de um campo magnético, como se poderia
esperar se fossem constituídos por partículas carregadas e por isso, denominou-os raios X, ele
verificou que todos os materiais eram transparentes aos raios, em maior ou menor grau, e que
a transparência aos raios diminuía com o aumento da densidade e do peso atómicos do
material. Atkis e Jones (2001), enaltecem que esta observação levou à imediata utilização dos
raios X na medicina para fazer imagens do interior do corpo humano (os ossos, por terem
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elementos de maior peso atómicos do que os órgãos e a carne, absorvem mais a radiação e por
isso deixam sombras mais escuras no filme fotográfico).
Para Tipler (1995, p.79), “o maior mérito de Niels Bohr é ter concebido uma teoria
satisfatória em relação à teoria atómica, propondo um modelo revolucionário no seu tempo”.
Bohr percebeu que a elucidação da estrutura atómica seria encontrada na natureza da luz
emitida pelas substâncias submetidas a altas temperaturas ou a cargas eléctricas.
Diante essas rupturas, Bohr concluiu que os fenômenos envolvendo electrões não poderiam
ser explicados em termos de mecânica clássica. Assim tentou resolver o paradoxo utilizando a
teoria quântica da energia, desenvolvida por Max Planck.
3. Características do Átomo
Na perspectiva de Lopes (2009), “o átomo é a partícula base formadora de toda matéria. Hoje
temos catalogadas 118 espécies atómicas, que são representadas na tabela periódica e
classificadas de acordo com as características físico-químicas de cada uma”.
Um átomo é constituído por uma parte central, denominada núcleo, onde se encontram os
protões. (partículas eléctricas positivas) e os neutrões (partículas electricamente neutras). A
região em volta do núcleo é ocupada por electrões (partículas eléctricas negativas); essa
região é denominada eletrosfera (Lopes, 200).
Os átomos possuem um núcleo denso, positivamente carregado, envolvido por uma nuvem de
electrões. O raio do núcleo é aproximadamente m e o diâmetro externo da nuvem
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electrónica, isto é, o diâmetro do próprio átomo, é cerca de m, sendo da ordem de
vezes maior que o diâmetro nuclear.
Átomos com números de electrões diferentes do número de protões são chamados de iões.
Um átomo com excesso de electrões é electricamente negativa e chamado de aniões. Um
átomo com falta de electrões é electricamente positivo e chamado de catiões.
4. Elemento Químico
Um elemento químico é identificado como o conjunto formado por átomos que apresentam o
mesmo número atómico (Z). Essa caracterização dos elementos foi realizada pelo físico inglês
Henry Gwyn Jeffreys Moseley (1887-1915), no ano de 1913, quando ele realizou
experimentos em que analisava a interacção entre raios X e átomos de uma amostra. Com
isso, ele conseguiu determinar a carga nuclear dos átomos.
Conforme comentado por Kaji, essa alguma coisa destacada por Mendeleev seria a própria
definição de elemento químico, isto é, aquilo que, o que seria uma forma de evitar a referência
a átomos e à teoria “peso atómico” mencionar suas limitações. A seguinte citação nos fornece
um indício sobre qual Kaji afirmou que Mendeleev não estava disposto a aderir à teoria
atómica que estes implicariam. Atómica para a compreensão de muitos fatos na química, mas
não deixou de permanece inalterado nas transformações químicas, ainda que as propriedades
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Portanto, um elemento químico é a substância composta de átomos do mesmo tipo, cujos
núcleos têm o mesmo número de protões além do número de neutrões. O número de protões
que cada átomo de um elemento químico possui é conhecido como número atómico.
Um elemento químico não pode ser decomposto em uma substância mais simples através de
uma reacção química. É por isso que seus átomos têm características físicas únicas. Em todo
caso, é importante não confundir elementos químicos (cujos átomos têm o mesmo número de
protões em seu núcleo) com substâncias simples (cujas moléculas têm apenas uma classe de
átomos).
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5. Distribuição Electrónica em Níveis Energéticos
Sabe-se, por factos experimentais que os electrões se distribuem em níveis em torno do núcleo
(os quais também podem ser chamados de camadas). Estes são números infinitos mas, só
existem átomos na natureza que precisam de, no máximo, sete níveis para acomodar seus
electrões. Em cada nível há um número máximo de electrões que podem ser acomodados.
Nível 1 2 3 4 5 6 7
Camada K L M N O P Q
Numero máximo de electrões 2 8 18 32 32 18 2
Orbital descreve uma região específica de maior densidade electrónica, ou seja, é a região
mais provável de se encontrar o electrão. São quatro os subníveis que os electrões ocupam: s,
p d, f. Em cada um destes também existe um número máximo de electrões, veja-se: s = 2 , p =
6, d = 10 e f = 14.
11Na = 11p e 11e: 1s2 2s2 2p6 3s1 (camada de valência = 3s1 = 1e)
11Na+ = 11p e 10e: 1s2 2s2 2p6 (camada de valência = 2s2 , 2p6 = 8e)
20Ca = 20p e 20e: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 (camada de valência = 4s2 = 2e)
20Ca2+ = 20p e 18e: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 (camada de valência = 3s2 , 3p6 = 8e)
9F- = 9p e 10e: 1s2 2s2 2p6 (camada de valência = 2s2 , 2p6 = 8e)
17Cl = 17p e 17e: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 (camada de valência = 3s2 , 3p5 = 7e)
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17Cl - = 17p e 18e: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 (camada de valência = 3s2 , 3p6 = 8e)
Com base nesta distribuição electrónica, podemos compreender que a camada de valência
corresponde a última camada de um átomo, ou seja, aquela com maior energia, portanto, os
electrões aí contidos são os responsáveis por todas as reacções químicas que ocorrem na
natureza. O número de electrões da camada de valência vai nos fornecer informações valiosas
sobre os átomos. É a partir destes que entenderemos porque um vidro tem a propriedades que
tem, por que um metal conduz electricidade e a madeira não, por que o silício é um
semicondutor e assim por diante (Atkins e Jones, 2001).
6. Tabela Periódica
Desde o século XVIII, busca-se classificar os elementos químicos de acordo com suas
propriedades. Várias tentativas foram feitas; dentre elas destacamos a de Lavoisier, que
agrupou os elementos em metais e não metais.
O trabalho de Moseley serviu para dirimir um erro em que a Química se encontrava na época,
por desconhecimento: os elementos eram ordenados pela massa atómica e não pelo número
atómico. Em 1913, medindo as frequências de linhas espectrais específicas de raios X de um
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número de 40 elementos contra a carga do núcleo. Com seu trabalho, pode identificar algumas
inversões na ordem correta da tabela periódica, sendo, portanto, o primeiro dos trabalhos
experimentais a ratificar o modelo atómico de Bohr (Kotz e Treichel, 2005).
Figura 1: Tabela Periódica dos Elementos de acordo com a resolução da IUPAC que, em
1986, sugeriu uma mudança na forma de identificação dos grupos, identificando-os de 1
a 18.
Os metais são bons condutores de electricidade, calor e são sólidos nas condições ambientes –
com excepção do mercúrio. Os ametais são maus condutores de calor e de electricidade, com
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excepção do carbono na forma de grafita, que é um bom condutor eléctrico. São sólidos,
líquidos ou gasosos nas condições ambientes.
Os metalóides têm propriedades intermediárias entre a dos metais e ametais e vários deles são
semicondutores eléctricos, como o silício por exemplo, e usados na fabricação de circuitos
integrados e chips de computadores.
Os gases nobres apresentam reactividade muito pequena, sendo considerados, até pouco
tempo, inertes.
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Conclusão
Depois de árdua leitura e pesquisas em torno da temática proposta neste trabalho chegou-se a
perceber que foi a partir de experiências realizadas durante o século XX que foi possível
compreender a estrutura do átomo, que são compostos pelo, os electrões, carregados
negativamente, e pelos protões, carregados positivamente.
Conhecida a proporção carga-massa (e/m) do electrão como sendo de 1,76 x 108 C/g, medida
por Thomson, calculou-se a massa do electrão, obtendo um valor de 9,10 x 10-28 g. Os
resultados alcançados pelos experimentos derrubaram a ideia de John Dalton de que o átomo
era indivisível. O experimento dos raios canais permitiu a descoberta do protão. Thomson
propôs um modelo para o átomo, o qual foi derrubado por Ernest Rutherford e seus
colaboradores em um experimento de espalhamento de partículas α.
Relativamente, a distribuição electrónica dos átomos, vale salientar que ela é feita em níveis e
subníveis de energia geralmente por meio do diagrama de Pauling (pois foi criado pelo
cientista Linus Carl Pauling (1901-1994)), também conhecido como diagrama de distribuição
electrónica, ou, ainda, diagrama dos níveis energéticos.
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Bibliografia
Brown, T.L. et al. (2005). Química a Ciência Central. 9 ed. São Paulo: Pearson-Prentice Hall.
Kotz, J.C.; Treichel, P. Jr. (2005)0. Química Geral e Reacções Químicas. 1 ed. São Paulo:
Thomson Pioneira.
Thomson, J. J. XXIV. (1904). On the structure of the atom: an investigation of the stability
and periods of oscilation of a number of corpuscules arraged at equal intervals around the
circumference of a circle; with application of the results to the theory of atomic structure.
Philosophical Magazine.
Tipler, P. A. (1995). Física para Cientistas e Engenheiros 4: óptica e física moderna. 3ed. Rio
de Janeiro: LTC.
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