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INTRODUÇÃO À DISCIPLINA
Macro e Tangível: Relacionado aos eventos e observações visíveis a olho nu, como mudanças de fase,
reações químicas e propriedades macroscópicas das substâncias.
Microscópico (molecular e invisível): Relacionado à compreensão das partículas individuais, como
átomos, moléculas e íons, e como essas partículas interagem para formar as substâncias.
Simbólico: Envolve a utilização de símbolos, fórmulas químicas e equações para representar conceitos
químicos de maneira abstrata e compacta.
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ATOMÍSTICA
A Atomística Química é um campo fundamental no estudo da química que se dedica à compreensão
da estrutura, comportamento e interações dos átomos, que são as unidades básicas que compõem a matéria.
A palavra "átomo" tem origens na Grécia antiga, derivando do termo grego "átomos", que significa
"indivisível". A concepção de átomos como partículas indivisíveis foi proposta pelos filósofos Leucipo e
Demócrito na Antiguidade, mas foi com o desenvolvimento da ciência moderna que diferentes modelos
atômicos foram propostos para explicar a complexidade dessa estrutura.
O Modelo Atômico de Dalton, proposto por John Dalton no início do século XIX, postulava que os
átomos eram esferas indivisíveis e idênticas. Este modelo foi influenciado pelas contribuições de Proust e
Lavoisier. Proust enunciou a Lei das Proporções Definidas, postulando que os elementos combinam-se em
proporções fixas para formar compostos. Isso sustentava a ideia de que os átomos eram as unidades
fundamentais de composição química.
Se duas moléculas de água se dissociam para Se quatro moléculas de água se dissociam para
formar gás H2(g) e gás O2(g), temos: formar gás H2(g) e gás O2(g), temos:
2 H2O(g) ➝ 2 H2(g) + O2(g) 4 H2O(g) ➝ 4 H2(g) + 2 O2(g)
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positivamente no centro, onde se concentrava quase toda a massa do átomo. Os elétrons foram
representados orbitando o núcleo como planetas ao redor do sol.
O modelo atômico de Bohr, proposto por Niels Bohr em 1913, representou um avanço significativo
na compreensão da estrutura atômica. Contrariando a visão contínua dos elétrons orbitando o núcleo, Bohr
introduziu a ideia de órbitas quantizadas. Ele postulou que os elétrons só poderiam ocupar órbitas
específicas ao redor do núcleo, cada uma associada a um nível de energia quantizada. Bohr incorporou a
ideia de que a energia dos elétrons é quantizada, significando que eles só podem existir em níveis
específicos e não em valores intermediários. Quando os elétrons absorvem ou emitem energia, eles saltam
entre essas órbitas quantizadas, explicando a emissão de linhas espectrais observadas em experimentos.
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Cada modelo atômico apresenta avanços e limitações. O Modelo de Dalton foi eficaz na explicação
das leis ponderais, enquanto o Modelo de Thomson introduziu a ideia de subpartículas. O Modelo de
Rutherford revelou a presença do núcleo, mas enfrentou desafios na explicação do comportamento dos
elétrons. O Modelo de Bohr avançou na descrição dos níveis de energia, mas não conseguiu abordar
completamente as complexidades dos átomos maiores. A evolução desses modelos reflete a constante busca
por uma compreensão mais precisa da estrutura atômica ao longo do desenvolvimento da química.
O modelo atual da estrutura atômica, baseado na equação de Schrödinger, é uma descrição
quântica que superou as limitações dos modelos anteriores. Proposto por Erwin Schrödinger em 1926, o
modelo quântico descreve o comportamento dos elétrons em um átomo de maneira mais completa e precisa.
Ao contrário dos modelos anteriores que consideravam órbitas fixas para os elétrons, o modelo de
Schrödinger trata os elétrons como ondas de probabilidade. A equação de Schrödinger descreve a função
de onda de um elétron, que representa a probabilidade de encontrar o elétron em uma determinada posição
em torno do núcleo.
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Representação gráfica dos orbitais
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O sentido da seta indicará o spin, que é adotado por convenção. Por exemplo, para o primeiro elétron
de um orbital pode-se convencionar que sua identificação começará com todas as setas para cima e que as
setas para cima irão indicar o spin -1/2. Assim, as setas para baixo irão indicar o spin igual a +1/2. Mas o
contrário também pode ser adotado.
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
O diagrama de Pauling é uma representação visual comumente usada para ilustrar a distribuição
eletrônica. Nesse diagrama, as camadas e subníveis são indicados por números e letras, respectivamente.
Cada orbital é representado por uma seta, com a orientação das setas indicando o spin dos elétrons. Os
subníveis são preenchidos de acordo com as regras de Hund e do máximo de Pauli.
A regra de Hund afirma que os elétrons ocupam orbitais de um mesmo subnível de maneira a
maximizar o número de spins paralelos antes de iniciar spins antiparalelos. A regra do máximo de
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Pauli estabelece que cada orbital pode conter no máximo dois elétrons, e esses elétrons devem ter spins
opostos.
Ao seguir essas regras, é possível determinar a distribuição eletrônica de um átomo. Por exemplo,
o átomo de oxigênio (O) tem a distribuição eletrônica 1s² 2s² 2p⁴, indicando que existem dois elétrons no
orbital 1s, quatro elétrons nos orbitais 2s e 2p. A distribuição eletrônica é essencial para entender as
propriedades químicas dos elementos, incluindo sua capacidade de formar ligações químicas e participar
de reações químicas.
Exemplo:
Faça a distribuição eletrônica e indique o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o
elétron mais energético do 9F?
Resolução:
O flúor tem 9 elétrons, fazendo a distribuição eletrônica pelo diagrama de Pauling temos:
1s2 2s2 2p5
Veja que o elétron mais energético se encontra na camada 2, por isso seu número quântico principal é: n =
2. Seu subnível é p, sendo, portanto, o número quântico secundário igual a l =1.
Agora, para descobrir os outros números quânticos, façamos o preenchimento do orbital desse último
subnível. Vamos adotar nesse caso que o primeiro elétron de cada orbital será representado por uma seta
para cima (↑) e o valor do spin será igual a -1/2:
A última seta está no 0. Em razão disso, o valor do número quântico magnético é m = 0. Veja que essa seta
está para baixo, então o spin é s = +1/2.
Concluímos, assim, que o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o elétron mais energético
do 9F é n = 2; l =1, m = 0 e s = +1/2.
O número de prótons (Z) define o elemento químico, enquanto a combinação de prótons e nêutrons forma
o núcleo do átomo, que é a massa (A). Assim, Massa = Prótons + Nutrons, ou seja, A = Z + N.
Quando átomos se combinam, formam moléculas. Moléculas são conjuntos de átomos unidos
por ligações químicas.
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Água
Glicose
Fragmento de DNA
Íons são átomos ou grupos de átomos que ganharam ou perderam elétrons, resultando em uma
carga elétrica líquida. Se um átomo perde elétrons, torna-se um íon positivo (cátion), e se ganha elétrons,
torna-se um íon negativo (ânion). Para formar a molécula que conhecemos como sal de cozinha (NaCl),
o íon sódio (Na⁺) perde um elétron, enquanto o íon cloreto (Cl⁻) ganha um elétron.
+ -
11Na é um cátion, sua distribuição eletrônica 17Cl é um ânion, sua distribuição eletrônica
passa a ser: passa a ser:
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1s2 2s2 2p6 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
Isótonos têm o mesmo número de nêutrons, mas diferentes números de prótons, pertencendo a
elementos diferentes.
Isótopos são átomos de um mesmo elemento com o mesmo número de prótons, mas diferentes números
de nêutrons, o que resulta em massas atômicas distintas.
Um exemplo real de isótopos na engenharia florestal envolve o uso do carbono-14 (¹⁴C) para a
datação de amostras de madeira. O carbono-14 é um isótopo radioativo do carbono que é formado
naturalmente na atmosfera pela interação de raios cósmicos com átomos de nitrogênio. Esse isótopo é
absorvido pelas plantas durante a fotossíntese.
Ao longo do tempo, o carbono-14 sofre decaimento radioativo, transformando-se em nitrogênio-14.
A taxa de decaimento é conhecida, o que permite aos engenheiros florestais e pesquisadores medirem a
quantidade remanescente de carbono-14 em uma amostra de madeira. Comparando essa quantidade com a
quantidade original de carbono-14 absorvida pela árvore durante seu crescimento, é possível determinar o
tempo que passou desde que a árvore foi cortada.
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Esse método de datação por carbono-14 é valioso para a engenharia florestal em estudos
dendrocronológicos, que analisam os anéis de crescimento das árvores. Ao datar amostras de madeira,
os engenheiros florestais podem reconstruir padrões de crescimento, entender as condições ambientais
passadas e avaliar a sustentabilidade das práticas de manejo florestal ao longo do tempo.
O número 2 indica o início do crescimento da árvore (chamada de medula). A árvore cresce de dentro para
fora, "imprimindo" novas camadas a partir de uma região chamada de câmbio, próxima à casca. O números
3 e 4 indicam uma alternância muito importante, chamada de anéis de crescimento, e que acontece
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anualmente: o crescimento durante períodos quentes (lenho primaveril ou de primavera - com maior
disponibilidade de luz, água e nutrientes) e períodos de frio (lenho tardio ou de outono/inverno - com menor
disponibilidade de luz, água e nutrientes). Alargura dos anéis tem muito a dizer sobre quanto de luz, água
e nutrientes a árvore recebeu. Dendrocronologia envolve a datação com C-14 de quando a árvore nasceu
(marcada pelo número 2) e quando foi cortada ou caiu/morreu. Outros acontecimentos eventuais, como 1
e 5, também podem ser identificados, na imagem indicam o ponto de crescimento de um galho e uma
cicatriz, respectivamente.
Isoeletrônicos
Compostos isoeletrônicos são aqueles que possuem o mesmo número de elétrons. Para um
engenheiro florestal, entender a importância desses compostos está relacionado à compreensão das
propriedades químicas que afetam o solo e, consequentemente, o crescimento das plantas.
Solos ácidos tendem a liberar íons de alumínio, que podem ser tóxicos para muitas plantas em altas
concentrações pois podem resultar em bloqueio de nutrientes essenciais, como fósforo, impedindo a
absorção adequada pelas plantas. Em solos com altos teores de alumínio, pode ser necessário adotar práticas
específicas para corrigir esta toxicidade, como o uso de corretivos específicos. Calcários que contêm
magnésio, como o calcário dolomítico [Mg(CO3)], podem ser mais benéficos em solos ricos em alumínio.
Compreender essa competição é vital para o engenheiro florestal ao escolher fertilizantes ou
desenvolver estratégias de manejo do solo, garantindo que as plantas recebam os nutrientes
necessários para um crescimento saudável.
TABELA PERIÓDICA
A Tabela Periódica, uma das ferramentas fundamentais na química moderna, passou por um
intrigante processo de desenvolvimento ao longo da história, envolvendo contribuições de vários cientistas
ao longo de décadas. Sua evolução reflete não apenas a descoberta dos elementos, mas também a
compreensão da organização e das propriedades fundamentais da matéria.
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A história da Tabela Periódica remonta ao início do século XIX. Antoine Lavoisier, considerado o
"pai da química moderna", foi um dos primeiros a tentar organizar os elementos conhecidos, agrupando-
os em metais e não metais. No entanto, sua abordagem ainda era rudimentar em comparação com o que
viria a seguir.
Em 1869, o químico russo Dmitri Mendeleev produziu a primeira versão reconhecível da Tabela
Periódica. Ele organizou os elementos em ordem crescente de massa atômica, percebendo padrões
recorrentes nas propriedades químicas. O mais notável foi que Mendeleev deixou espaços vazios para
elementos que ele previu serem descobertos no futuro, como Gálio (Ga) e Germânio (Ge), mostrando a
incrível precisão de sua organização.
No entanto, a tabela de Mendeleev tinha limitações, como a inversão de alguns elementos para
manter a ordem de massa atômica. Isso foi superado pelo trabalho independente do químico alemão Julius
Lothar Meyer, que também organizou os elementos, mas com base na valência, a capacidade de um átomo
se combinar com outros átomos.
A aceitação mais ampla da Tabela Periódica veio quando Henry Moseley, em 1913, propôs a
organização dos elementos com base no número atômico, o número de prótons no núcleo do átomo. Isso
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resolveu muitos problemas e proporcionou uma ordem lógica para os elementos, pois eles agora eram
organizados por sua estrutura atômica fundamental.
Ao longo do século XX, a Tabela Periódica continuou a evoluir com a descoberta de novos
elementos e a refinamento das técnicas de medição. Novos elementos sintéticos foram incorporados à
tabela, expandindo-a além dos elementos naturais originalmente conhecidos.
Hoje, a Tabela Periódica é uma ferramenta essencial para os químicos, organizando os elementos
de acordo com suas propriedades químicas e físicas. Ela serve como um guia para prever comportamentos,
entender relações entre os elementos e até mesmo descobrir lacunas no conhecimento científico,
incentivando a busca por novos elementos e fenômenos.
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PRINCIPAIS PROPRIEDADES PERIÓDICAS: PADRÕES QUE DEFINEM A QUÍMICA
DOS ELEMENTOS
A Tabela Periódica é uma ferramenta poderosa que organiza os elementos com base em padrões
recorrentes de propriedades. As principais propriedades periódicas refletem tendências observadas ao longo
das linhas e colunas da tabela, proporcionando insights valiosos sobre o comportamento químico dos
elementos.
1. Raio Atômico:
O raio atômico é a medida do tamanho de um átomo. Geralmente, o raio atômico aumenta ao longo
de um período (da esquerda para a direita) e diminui ao longo de um grupo (de cima para baixo).
Isso ocorre devido à influência da carga nuclear efetiva (Zeff) e ao aumento do número de camadas
eletrônicas. A carga nuclear efetiva é um conceito utilizado na química para descrever a força líquida de
atração que um elétron em um átomo sente do núcleo, tendo em conta o efeito de blindagem dos elétrons
mais internos. Em outras palavras, é a carga efetiva que um elétron "enxerga" devido à presença de outros
elétrons na estrutura do átomo. Quando um elétron está em um determinado nível de energia ou camada
eletrônica, ele é atraído pelo núcleo positivo do átomo. No entanto, ele também pode ser parcialmente
"blindado" pelos elétrons localizados em camadas mais internas, que carregam uma carga negativa. A carga
nuclear efetiva é calculada subtraindo a carga das camadas internas da carga nuclear total.
Matematicamente, pode ser expressa como:
Zeff = Z - S
onde:
Z = é o número atômico do átomo (número de prótons no núcleo),
S = é o número de elétrons de blindagem (elétrons nas camadas mais internas).
Portanto, a carga nuclear efetiva é menor do que a carga nuclear total devido ao efeito de blindagem
dos elétrons internos. Quanto maior o número de elétrons de blindagem, menor será a carga nuclear efetiva
sentida pelos elétrons mais externos. Isso tem implicações significativas nas propriedades dos átomos. Por
exemplo, à medida que você se move através de um período na Tabela Periódica (da esquerda para a
direita), o número de prótons no núcleo aumenta, o que tende a aumentar a carga nuclear. No entanto, ao
mesmo tempo, o número de elétrons de blindagem também aumenta, o que tem um efeito de compensação.
Como resultado, a carga nuclear efetiva geralmente aumenta, mas não tão rapidamente quanto o número de
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prótons.
2. Energia de Ionização:
A energia de ionização, que é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um
átomo isolado no estado gasoso, exibe padrões previsíveis na Tabela Periódica. A variação da energia de
ionização está relacionada a fatores como a carga nuclear efetiva, o raio atômico e a estabilidade dos
elétrons na camada mais externa.
O padrão Geral é o seguinte: a energia de ionização tende a aumentar ao longo de um período (da
esquerda para a direita) e diminuir ao longo de um grupo (de cima para baixo). Isso significa que, em geral,
os elementos à direita de um período têm energias de ionização mais altas do que os elementos à esquerda,
enquanto os elementos na parte inferior de um grupo têm energias de ionização mais baixas do que os
elementos na parte superior.
3. Afinidade Eletrônica:
A afinidade eletrônica é a medida da energia liberada ou absorvida quando um átomo ganha um
elétron para formar um íon negativo. Na Tabela Periódica, essa propriedade exibe padrões específicos. Ao
se deslocar da esquerda para a direita em um período, a afinidade eletrônica geralmente aumenta, indicando
que os átomos têm uma maior tendência a aceitar elétrons. Isso ocorre porque, à medida que se move para
a direita, a carga nuclear efetiva aumenta, intensificando a atração pelos elétrons. Por outro lado, ao descer
em um grupo, a afinidade eletrônica normalmente diminui. Isso acontece porque os elétrons mais externos
estão em camadas mais distantes do núcleo, resultando em uma atração mais fraca. Elementos mais à direita,
como halogênios, exibem afinidades eletrônicas mais altas, enquanto metais alcalinos, localizados mais à
esquerda, têm afinidades eletrônicas geralmente mais baixas.
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4. Eletronegatividade:
A eletronegatividade é a medida da habilidade de um átomo de atrair elétrons em uma ligação
química. À medida que você se desloca da esquerda para a direita em um período, a eletronegatividade
geralmente aumenta. Isso ocorre porque, à medida que se move para a direita, o número de prótons no
núcleo aumenta, intensificando a atração pelos elétrons. Por outro lado, ao descer em um grupo, a
eletronegatividade geralmente diminui. Elementos mais à direita, como flúor e oxigênio, tendem a ser mais
eletronegativos, enquanto elementos metálicos, localizados à esquerda, são geralmente menos
eletronegativos. Essa tendência é fundamental para entender como os átomos compartilham elétrons em
ligações químicas, influenciando propriedades como a polaridade das moléculas. O conceito de
eletronegatividade foi formulado por Linus Pauling e é uma ferramenta valiosa na predição do
comportamento químico e na compreensão das interações entre átomos em diferentes substâncias.
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