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06/02 Início do Semestre Letivo 2024.1


08/07 Término do Semestre Letivo 2024.1
27/06 a 04/07 Período para Verificação Suplementar (V.S.)
As aulas são presenciais e o aluno deve comparecer e observar se ocorreu
modificação no cronograma da disciplina.

QUÍMICA PARA PROFESSORES DE FÍSICA (81h – 6 creditos)


Ementa da disciplina - Estrutura Atômica. Compostos e quantidade de matéria (mol). Reações
Químicas: propriedades dos compostos em soluções aquosas aquosa. Ligações Químicas (Lewis,
TLV e TOM). Interações químicas. Ligação Metálica: a teoria das bandas e propriedades dos
sólidos metálicos (condutores, semicondutores e isolantes). Sólidos Iônicos. Funções
Inorgânicas. Cálculo Estequiométrico. Medidas de Concentração. Termoquímica. Equilíbrio
Químico. Cinética Química. Técnicas de Laboratório elementares.
Cálculo da nota na disciplina
Nf1 = [(MPx3) + (NRelx2)]/5 *BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Onde cada avaliação tem valor de 10 pontos e: MAHAN B.M; MYERS, R.J. Química: Um Curso Universitário. Tradução da 4a
ed. Edição Americana. São Paulo, Edgard Blücher Ltda, 1993. 582p. RUSSEL,
MRel= Média dos relatórios J.B. Química Geral. 2 a ed. São Paulo, Makron Books, vol. 1, 1994.1-621p.
Se Nf ≥ 6,0 = aprovado RUSSEL, J.B. Química Geral. 2a ed. São Paulo, Makron Books, vol. 2, 1994.
Se menor do que 6,0  VS 622 – 1268p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Se fez VS: Nf = (Nf1 + VS)/2 ATKINS, P. Princípios de Química: Questionando a Vida moderna e o meio
ambiente. 1a ed. Porto Alegre, Bookman, 2001. 914p BRADY, E. J;
Práticas de Química Geral - Licenciatura em Física (Noturno) /2024.1 HUMISTON, E. G; Química Geral. Vol. 1. 2ª ed São Paulo, LTC, 2002. BARROS,
H.L.C. Química Inorgânica: Uma Introdução. Belo Horizonte: UFMG, 1992.
Professora Andrea Barbalho e Professora Thais Petizero KOTZ, J. C; TREICHEL, Jr.P.W. Química Geral 1 e Reações químicas. 6ª ed. São
Paulo, Cengage Learning, 2006. PIMENTEL, G. C. e SPRATLEV, R. D. Química:
DATA EXPERIMENTO Um Tratado Moderno. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1981.
14/03/24 1ª e 2ª Práticas
DATAS DAS PROVAS
25/04/24 3ª Prática
1ª PROVA - 18/04/24
09/05/24 4ª Prática
2ª PROVA - 23/05/24 2
20/06/24 5ª e 6ª Práticas 3ª PROVA - 06/06/24
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ESTRUTURA ATÔMICA I
- MODELOS ATÔMICOS:
Dalton
Thomson
Rtherford
Rutheford-Bohr
Sommerfeld
Modelo atômico atual

- ÁTOMO – CONCEITOS ELEMENTARES:


Partículas elementares (p, e, n)
Número atômico (Z)
Número de massa (A)
Representação atômica
Íon vs átomo
Configuração eletrônica de Pauling 6
Devem:
MODELOS ATÔMICOS
- Explicar observações experimentais;
- Predizer novas observações;
- Ser passível de novas modificações quando novos fatos forem
descobertos.

Gregos Antigos:
- Quatro elementos (fogo, ar, terra e água) se combinariam para
formar tudo na natureza;
Obs.: Atualmente, são mais de 100 elementos (111, em 2003), sendo 90
naturais.
Fim do Século XVIII: Leis Ponderais (Leis das Combinações Químicas)

-Lei da Conservação de Massa (Lavoisier):


‘Num sistema fechado, a massa total dos reagentes é igual a dos produtos”
-Lei da Composição Definida (Lei de Proust):
-Lei das proporções constantes (múltiplas):
“Toda substância apresenta uma proporção em massa constante em sua composição” 7
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MODELO ATÔMICO DE DALTON
A matéria é constituída de diminutas
partículas - amontoadas como laranjas

Em 1808, o cientista inglês John Dalton publicou um


livro apresentando sua teoria sobre a constituição
atômica da matéria.
A matéria é constituída de diminutas partículas
amontoadas como laranjas.
Vários pensadores propuseram que a matéria seria
constituída por átomos, assim como havia pensado
Demócrito e Leucipo.
Todavia, até a primeira metade do século XIX, esse
modelo ainda não era aceito pela comunidade
científica.
O seu trabalho foi amplamente debatido pela
comunidade científica e, apesar de ter sido criticado
pelos físicos famosos da época, a partir de segunda
metade do século XIX os químicos começaram a se
convencer, pela inúmeras evidências, de que tal
modelo era bastante plausível. 9
MODELO ATÔMICO DE DALTON
Baseava-se nas seguintes hipóteses:

• Tudo que existe na natureza é composto por diminutas partículas


denominadas átomos;
• Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis;
• Existe um número pequeno de elementos químicos diferentes na natureza;
• Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas proporções, podemos
formar todas as matérias do universo conhecidos;
• O átomo é um sistema contínuo.

Apesar de um modelo simples, Dalton deu um grande passo na elaboração de


um modelo atômico, pois foi o que instigou na busca por algumas respostas
e proposição de futuros modelos.

John Dalton (1766-1844) é considerado o fundador da teoria


atômica moderna.
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MODELO ATÔMICO DE THOMSON

Em 1897, o físico inglês J. J. Thomson demonstrou que os raios


catódicos são um feixe de partículas carregadas, que foram chamadas
elétrons. A atribuição de carga negativa aos elétrons foi uma atribuição
arbitraria.

Em 1904, Thomson apresentou o seu modelo atômico: uma esfera


positiva na qual os elétrons estão distribuídos mais ou menos
uniformes.

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MODELO ATÔMICO DE THOMSON
Segundo este modelo:

- Os elétrons podem ser retirados de


um átomo deixando um íon positivo
(possuidor de massa bem maior que
um elétron).

- Cada átomo é composto de uma


parte positiva grande e pesada mais
uma quantidade de elétrons menores
e mais leves.

Segundo este modelo, o átomo é uma esfera de carga


elétrica positiva na qual estavam contidos alguns elétrons.
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MODELO ATÔMICO DE THOMSON
Em 1897, Thomson determinou que a proporção carga-massa
de um elétron é 1,76 x 108 C/g.
Objetivo: encontrar a carga no elétron para determinar sua
massa.
Admite que o átomo é divisível
simplesmente inserindo cargas e propondo
que o mesmo deveria ser uma esfera
positivamente carregada contendo cargas
negativas homogeneamente distribuídas
por toda sua extensão.
Descobertas das radiações
1) Röentgen (1895): Descoberta do Raio-X (raios
invisíveis provenientes de um tubo de raios catódicos
ativaram anteparos fluorescentes ou filmes fotográficos).
2) Becquerel (1896): descobriu que um minério de urânio
emitia raios que podiam enegrecer uma chapa
fotográfica, mesmo que esta estivesse envolvida em
papel escuro para protegê-la contra raios luminosos.
3) Marie Curie (1903) e colaboradores isolaram o
polônio e o rádio que emitiam uma espécie de raios e
os átomos de determinadas substâncias se
desintegravam quando emitiam esses raios pouco
comuns.
α - pelo fato de serem atraídas pelo polo negativo externo, são
compostas
por partículas positivas;
β - pelo fato de serem atraídas pelo polo positivo externo, silo
compostas
por partículas negativas;
γ - fato de não sofrerem desvios ao atravessarem o campo
eletromagnético indica que não apresentam carga elétrica,
constituindo uma radiação altamente energética, semelhante aos
raios-
X.
• Para fazer com que a maioria das partículas α passe através de
um pedaço de chapa sem sofrer desvio, a maior parte do
átomo deve consistir de carga negativa difusa de baixa massa
– o elétron.
• Para explicar o pequeno número de desvios grandes das
partículas α, o centro ou núcleo do átomo deve ser constituído
de uma carga positiva densa.
• O átomo é esférico mas a carga positiva deve estar localizada
no centro, com uma carga negativa difusa em torno dele.
• Átomos como espécies neutras o número de prótons deve ser
igual ao número de elétrons. Entretanto, a maioria dos átomos
tem uma massa maior do que a prevista se ele realmente fosse
composto apenas destas duas partículas fundamentais,
indicando que alguma partícula sem carga também deve estar
presente nos átomos. Como esta partículas não tem carga, os
métodos usuais de analisar partículas não pode ser usado.
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Rutherford concluiu que a lâmina de ouro:

Seria constituída por átomos formados com um núcleo muito pequeno


carregado positivamente (no centro do átomo) e muito denso rodeado por
uma região comparativamente grande onde estariam os elétrons.

Nesse contexto, surge ainda a ideia de que os elétrons estariam em


movimentos circulares ao redor do núcleo, uma vez que se estivesse
parados, acabariam por se chocar com o núcleo (positivo).

O pesquisador acreditava
que o átomo seria de
10000 a 100000 vezes
maior que seu núcleo.
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MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Em 1911, Ernest Rutherford, Ele observou que:
estudando a trajetória de
partículas α (partículas - A maioria das partículas a atravessavam a
lâmina de ouro sem sofrer desvio em sua
positivas) emitidas pelo trajetória: há uma grande região de vazio,
elemento radioativo polônio, que foi denominada de eletrosfera;
bombardeou uma fina lâmina
-Algumas partículas sofriam desvio em sua
de ouro. trajetória: haveria uma repulsão das cargas
positivas (partículas a) com uma região
pequena também positiva (denominada
núcleo).

- Um número muito pequeno de partículas


batiam na lâmina e voltavam: a região central
é pequena e densa, sendo composta
portanto, por prótons.

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Modelo Atômico de Rutherford
(1911)
Natureza Ondulatória da Luz
Os fenômenos envolvendo
elétrons não poderiam ser
explicados em termos de
mecânica clássica. Diante disso,
Niels Bohr tentou resolver o
paradoxo utilizando a teoria
quântica da energia,
desenvolvida por Max Planck.

Teoria de Maxwell:
A radiação eletromagnética é a emissão e transmissão de
energia na forma de ondas eletromagnéticas.
ESPECTRO ELETROMAGNETICO

O EE é o conjunto de todas
as possíveis frequências de
ondas eletromagnéticas que
existem.
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Teoria de Planck
A troca de energia entre a matéria e a radiação
ocorre em quanta, isto é, em pacotes de
energia.
A ideia central é que ao oscilar na frequência,
os átomos só podem trocar energia com sua
vizinhança em pacotes de magnitude igual a:
E = h.f
h = 6,626 × 10–34 J·s ( Constante de Planck )
Efeito Fotoelétrico
Descoberto por Hertz em 1886, durante seus
experimentos relacionados à produção e captação de
ondas eletromagnéticas.
Em seus experimentos com chapas metálicas, percebeu
que a incidência da luz ultravioleta resultava em maior
produção de faíscas. A explicação veio somente em 1905
através de Albert Einstein.
O EF fornece evidências para a “quantização” e é
um fenômeno quântico no qual a luz se comporta
como partículas (fótons).
Efeito Fotoelétrico
O EF consiste na ejeção de elétrons da superfície de algum
material iluminado que é exposta a uma fonte luminosa com
certa frequência.

Albert Einstein conseguiu interpretar o EF usando os


argumentos matemáticos de Max Planck, generalizando-os. De
acordo com a teoria da Planck, a radiação térmica é
quantizada, ou seja, apresenta valores de energia discretos.
Assim, a luz é formada por pequenos pacotes de energia
(fótons).

Einstein assumiu que a hipótese de Planck fosse válida para


todo tipo de radiação eletromagnética, desse modo, mostrou a
todo o mundo que a luz podia comportar-se como onda e
como partícula.
MODELO DE RUTHEFORD-BOHR
Os modelos de Thomson e de Rutherford foram posteriormente
aperfeiçoados pelo físico dinamarquês Niels Bohr. Por isso o átomo
planetário é também conhecido como Modelo atômico de Rutherford-
Bohr.

Bohr incluiu o modelo atômico na teoria quântica, que explica como os


diferentes níveis de energia na eletrosfera impediam os elétrons de
cair no núcleo.

Derrubada a idéia
de
átomo
maciço e indivisível!
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MODELO DE RUTHEFORD-BOHR
Partículas presentes no núcleo (prótons), apresentam carga positiva.
A partícula conhecida como nêutron foi isolada em 1932 por Chadwick,
embora sua existência já fosse prevista por Rutherford.
O modelo atômico constitui-se de um núcleo no qual se encontram os
prótons + nêutrons e de uma eletrosfera, na qual estão os elétrons girando
ao redor do núcleo em órbitas).

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Modelo Atômico de Bohr
1º Postulado:
A eletrosfera do átomo está dividida em regiões
denominadas níveis ou camadas, onde os elétrons
descrevem órbitas circulares estacionárias, de modo a ter
uma energia constante, ou seja, sem emitirem nem
absorverem energia.

2º Postulado: Cada um desses


níveis possui um determinado
valor de energia.

3º Postulado: Não é permitido a


um elétron permanecer entre
dois desses níveis.
4º Postulado: Fornecendo energia (térmica, elétrica,...) a um
átomo, um ou mais elétrons a absorvem e saltam para níveis
mais afastados do núcleo (mais energéticos).
5º Postulado: Ao voltarem às suas órbitas originais, devolvem
a energia absorvida em forma de luz ondas eletromagnéticas
(fóton).
MODELO DE RUTHEFORD-BOHR
4. Ao saltar de um nível para outro mais externo, os elétrons absorvem uma
quantidade definida de energia (quantum de energia).

5. Ao retornar ao nível mais interno, o elétron emite um quantum de energia


(igual ao absorvido em intensidade), na forma de luz de cor definida ou outra
radiação eletromagnética (fóton).

32
MODELO DE RUTHEFORD-BOHR
6. Cada órbita é denominada de estado estacionário e pode ser
designada por letras K, L, M, N, O, P, Q. As camadas podem
apresentar:

K = 2 elétrons
L = 8 elétrons
M = 18 elétrons
N = 32 elétrons
O = 32 elétrons
P = 18 elétrons
Q = 2 elétrons

7. Cada nível de energia é caracterizado por um número quântico (n),


que pode assumir valores inteiros: 1, 2, 3, etc.

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MODELO ATOMICO DE SOMMERFELD
Sua principal contribuição para a evolução do modelo atômico foi:

 A inclusão dos orbitais elípticos e a relatividade restrita, obtendo


assim o modelo de Sommerfeld que dividia os níveis em subníveis
(regiões menores) o que eliminava a decadência do elétron que
ocorria no modelo anterior (Bohr).

Logo, os elétrons estão na eletrosfera em camadas que estariam


subdivididas em regiões menores denominadas subníveis (s,p,d,f...)
de energia, não necessariamente circulares, tais órbitas ao redor
do núcleo podem ser elípticas.

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O MODELO ATOMICO ATUAL
Erwin Schrodinger, Louis Victor de Broglie e
Werner Heisenberg, reunindo os conhecimentos
de seus predecessores e contemporâneos,
acabaram por desenvolver uma nova teoria do
modelo atômico, além de postular uma nova
visão, chamada de mecânica ondulatória.

Fundamentada na hipótese proposta por Broglie


onde todo corpúsculo atômico pode comportar-
se como onda e/ou como partícula, Heisenberg,
em 1925, postulou o princípio da incerteza.
A idéia de órbita eletrônica acabou por ficar desconexa, sendo substituída pelo
conceito de probabilidade de se encontrar num instante qualquer um dado elétron
numa determinada região do espaço.

O átomo deixou de ser indivisível como acreditavam filósofos gregos antigos. O


modelo atômico portanto, passou a se constituir na verdade, de uma estrutura
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complexa.
O MODELO ATOMICO ATUAL
(Mecânica quântica)

Em 1926, Erwin Shröringer formulou uma


teoria chamada de "Teoria da Mecânica
Ondulatória" onde determinou o conceito de
"orbital".

Orbital é a região do espaço ao redor do


núcleo de máxima probabilidade de se
encontrar o elétron.

A partir das equações de Schrödinger não é possível determinar a


trajetória do elétron em torno do núcleo, mas, a uma dada energia
do sistema, obtém-se a região mais provável de encontrá-lo.
Usa-se o conjunto de números quânticos (n, l e ml) para descrever
um orbital.
Erwin Schrodinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg,
reunindo os conhecimentos de seus predecessores e contemporâneos,
acabaram por desenvolver uma nova teoria do modelo atômico, além
de postular uma nova visão, chamada de mecânica ondulatória.

Fundamentada na hipótese proposta por Broglie onde todo


corpúsculo atômico pode comportar-se como onda e/ou como
partícula, Heisenberg, em 1925, postulou o Princípio da incerteza.

Se baseia em dois princípios


-Princípio da Incerteza de Heisenberg: dita que é impossível
determinar com precisão a posição e a velocidade de um
elétron em um mesmo instante.
-Princípio da Dualidade da matéria de Louis de Broglie: o
elétron apresenta característica DUAL, ou seja, comporta-se como
matéria e energia, sendo portanto, uma partícula- onda. 37
O MODELO ATOMICO ATUAL
Os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se
movem em órbitas ao redor do núcleo atômico.

O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons


que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente
1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem
carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.

O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons


e prótons.

O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é


utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela
periódica.

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ÁTOMO: Conceitos elementares

39
NÚMERO ATÔMICO e NÚMERO DE MASSA
Número atômico (Z) - número de prótons que existe no núcleo.

Ex: O cálcio tem número atômico 20, logo tem 20 prótons no


núcleo.
Número atômico é uma característica dos elementos.

Ex: Todos os átomos com número atômico 8, pertencem ao


elemento oxigênio.

Número de massa (A) - soma do número de prótons com o


número de nêutrons.
A=Z+N

Ex: Um átomo de carbono tem 6 prótons e 8 nêutrons, logo o


número de massa é 14. 40
REPRESENTAÇÃO ATÔMICA

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ÍONS
Elemento Químico - é o conjunto de átomos que apresentam o
mesmo número atômico (Z).

Um átomo é eletricamente neutro quando o número de prótons é


igual ao número de elétrons.

Se um átomo perder ou ganhar elétrons na eletrosfera, sem sofrer


alteração no seu núcleo, origina partículas carregadas positiva ou
negativamente, denominadas íons.

Se um átomo ganha elétrons, ele se torna um íon negativo,


chamado ânion.
Se um átomo perde elétrons, ele se torna um íon positivo,
chamado cátion.

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ÍONS

43
ÍONS

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
Descreve o arranjo dos elétrons em um átomo,
fornecendo o número de elétrons em cada nível
principal e subnível.

Os elétrons preenchem os subníveis em ordem


crescente de energia. Um subnível deve estar
totalmente preenchido para depois iniciar o
preenchimento do subnível seguinte.

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Princípio de aufbal

Princípio de Aufbau: estabelece


que os elétrons preenchem os
orbitais atômicos de mais baixa
energia antes de preencherem
os orbitais de mais alta energia
(aufbau significa "construção"
em alemão).
Seguindo esta regra, pode-se
prever as configurações
eletrônicas de átomos ou íons.
Distribuição e Configuração Eletrônica
Com o diagrama de energia distribui-se os elétrons da
espécie nos subníveis por ordem crescente de energia através
do Princípio de Aufbau.
Ex. 11Na → 1s2 2s2 2p6 3s1
26 Fe → 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6

53 I → 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p5

 Subnível mais energético → É o último da distribuição


eletrônica.
Ex. Na → 3s Fe → 3d I → 5p

 Elétrons da camada de valência → Encontram-se na


última camada, ou seja, no maior número quântico
principal.
Ex. Na → 1 elétron Fe → 2 elétrons I → 7 elétrons
Princípio de aufbal (construção)

O sentido das flechas


indica os subníveis e níveis
em ordem crescente de
energia.
DISTRIBUIÇÃO ELETRONICA
Exemplos:
Distribuição eletrônica - Pode ser representada em ordem crescente de energia ou
por camadas.

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Camada de valência - camada mais externa do átomo, ou seja, é o último nível preenchido
por elétrons.
A camada de valência é o nível eletrônico de maior energia e o elétron de valencia esta nessa
camada.
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DISTRIBUIÇÃO ELETRONICA
Distribuição Eletrônica dos Íons
É semelhante à dos átomos neutros onde se utiliza o diagrama de Linus.

Um íon é formado a partir da perda ou ganho de elétrons que ocorre com um átomo e
que os elétrons serão retirados ou recebidos sempre da última camada eletrônica (mais
externa), chamada camada de valência, e não do subnível mais energético, teremos,
por exemplo, as seguintes distribuições:

Para a distribuição do íon Fe3+, a retirada ocorre de um


elétron do subnível d.

51
DISTRIBUIÇÃO ELETRONICA
Distribuição pelo Gás Nobre

52
53
54
ESTRUTURA ATÔMICA II
MODELO ATÔMICO ATUAL – Compreensão

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ESTRUTURA ATÔMICA II
Visão Mecânico-quântica do Átomo

“Ao final da Primeira Guerra Mundial, 0 austríaco Erwin Schrondinger (1887-1961),


trabalhava em busca de uma teoria abrangente para o comportamento dos elétrons
em átomos.
Partindo da hipótese de De Broglie, de que um elétron em um átomo poderia ser
descrito por equações para o movimento ondulatório, Schrondinger desenvolveu o
conceito que veio a ser chamado de Mecânico-quântica ou mecânica ondulatória.”
Kotz, vol1

De Broglie sugeriu que um elétron também pode ser descrito


como tendo propriedades de onda . Não há experimento que
possa ser realizado de forma a demonstrar que o elétron se
comporta simultaneamente como onda e como partícula.

Os cientistas atualmente aceitam a dualidade onda-partícula.

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ESTRUTURA ATÔMICA II
Posteriormente Heisenberg concluiu, que é impossível fixar
a posição de um elétron em um átomo e sua energia com qualquer grau de certeza. A tentativa de
determinar exatamente, seja a posição, seja a energia, implica uma incerteza quanta a outra.

Para os objetos maiores do que aqueles no


nível atômico - um automóvel, por exemplo,
pode-se determinar, com considerável
exatidão, a energia e a posição em um dado
instante.

Se baseando em Heisenberg, Max Born propôs que os resultados da mecânica-quântica


devem ser interpretados da seguinte forma: se o objetivo for conhecer a energia de um
elétron em um átomo, apenas com uma pequena incerteza, então se deve aceitar uma
incerteza de grandeza correspondente em sua posição no espaço ao redor do núcleo do
átomo. Isso significa que se pode avaliar somente a expectativa ou a probabilidade, de
encontrar um elétron com determinada energia dentro de certa região do espaço.

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