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BRUNNO RYAN MARINHO DOS SANTOS

MODELOS ATÔMICOS

SÃO PAULO

2023
BRUNNO RYAN MARINHO DOS SANTOS

MODELOS ATÔMICOS

Trabalho para compensação de faltas


Em Química no segundo bimestre
na E.E José De Oliveira Orlandi

Orientador: Prof. Sérgio.

SÃO PAULO
2023
BRUNNO RYAN MARINHO DOS SANTOS

QUÍMICA- SEGUNDO BIMESTRE

Trabalho para compensação de faltas


Em Química no segundo bimestre
na E.E José De Oliveira Orlandi

Orientador: Prof. Sérgio.

Aprovador por
RESUMO

Termoquímica é o estudo das trocas de energia que ocorrem durante as


reações químicas. Ela se preocupa em medir e calcular a quantidade de
energia envolvida em uma reação, seja ela exotérmica (libera calor) ou
endotérmica (absorve calor).

Já a estequiometria é a parte da química que estuda as relações quantitativas


entre as substâncias que participam de uma reação química. Ela permite
calcular a quantidade de reagentes necessários para produzir uma
determinada quantidade de produto, bem como a quantidade de produto que
pode ser obtida a partir de uma quantidade conhecida de reagentes.
Ambas as áreas são importantes para a compreensão e o controle das reações
químicas, permitindo que sejam realizadas de forma mais eficiente e segura.

Palavras-chave: Estequiometria, Química, Termoquímica, Calor


SUMMARY

Thermochemistry is the study of energy exchanges that occur during chemical


reactions. It is concerned with measuring and calculating the amount of energy
involved in a reaction, be it exothermic (releases heat) or endothermic (absorbs
heat).

Stoichiometry is the part of chemistry that studies the quantitative relationships


between the substances that participate in a chemical reaction. It allows you to
calculate the number of reagents needed to produce a given amount of product,
as well as the amount of product that can be obtained from a known number of
reagents.
Both areas are important for understanding and controlling chemical reactions,
allowing them to be carried out more efficiently and safely.

Keywords: Stoichiometry, Chemistry, Thermochemistry, Heat


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................. 8

2. DESENVOLVIMENTO................................................... 9

3. MODELOS ATÔMICOS ................................................. 11

4. CONCLUSÃO .............................................................. 13

5. REFERENCIAS ........................................................... 14
INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da humanidade, o estudo da matéria tem sido uma busca


constante para entendermos a natureza fundamental dos átomos, que são as
unidades básicas que compõem todas as substâncias ao nosso redor. Ao longo
da história, diferentes modelos atômicos foram propostos para explicar a
estrutura e o comportamento dos átomos, cada um contribuindo para o
desenvolvimento da nossa compreensão atual.
O primeiro modelo atômico proposto foi o modelo de Dalton, formulado por
John Dalton no final do século XVIII. Segundo esse modelo, os átomos eram
esferas indivisíveis e indestrutíveis, representando unidades fundamentais de
matéria que se combinavam em proporções fixas para formar compostos
químicos.
No entanto, no início do século XX, novas descobertas experimentais e
avanços na física abriram caminho para a formulação de modelos atômicos
mais sofisticados. O modelo de Thomson, proposto por J.J. Thomson,
introduziu a ideia de que os átomos eram constituídos por partículas
subatômicas chamadas elétrons, distribuídos uniformemente em uma esfera de
carga positiva, semelhante a um pudim de passas.
Pouco tempo depois, Ernest Rutherford conduziu um experimento conhecido
como "experiência de Rutherford", que revelou a presença de um núcleo
atômico denso e positivo no centro do átomo. Com base nesse experimento,
Rutherford propôs o modelo planetário do átomo, no qual os elétrons giravam
ao redor do núcleo central em órbitas bem definidas.
Posteriormente, Niels Bohr desenvolveu o modelo atômico de Bohr, que
incorporava conceitos da teoria quântica. De acordo com esse modelo, os
elétrons se movem em órbitas quantizadas ao redor do núcleo, em níveis de
energia discretos. Essas órbitas, chamadas de camadas ou níveis de energia,
são representadas por números quânticos.
Avançando para o modelo atômico mais atual, temos o modelo quântico ou
modelo orbital, baseado na mecânica quântica. Nesse modelo, os elétrons são
descritos como partículas e ondas simultaneamente, e sua distribuição é
representada por orbitais eletrônicos, que são regiões de alta probabilidade de
encontrar um elétron em torno do núcleo.
Ao longo dos anos, esses modelos atômicos evoluíram à medida que novas
descobertas foram feitas, e nossa compreensão dos átomos continua a se
aprofundar. Com os avanços tecnológicos e a pesquisa científica contínua, a
investigação dos modelos atômicos desempenha um papel vital na
compreensão da estrutura e das propriedades da matéria no nível mais
fundamental.
DESENVOLVIMENTO

Ao longo da história, o estudo dos átomos e sua estrutura tem sido um tema
central na ciência. Diferentes modelos atômicos foram propostos ao longo do
tempo, cada um contribuindo para a compreensão atual da estrutura e
comportamento dos átomos.
O modelo de Dalton, proposto por John Dalton no final do século XVIII, foi o
primeiro modelo atômico cientificamente fundamentado. Dalton afirmava que os
átomos eram partículas indivisíveis e indestrutíveis que se combinavam em
proporções fixas para formar compostos químicos. Embora o modelo de Dalton
tenha sido uma base sólida para o entendimento dos átomos, foi
posteriormente modificado à medida que novas descobertas foram feitas.
No início do século XX, o modelo de Thomson foi proposto por J.J. Thomson.
Com base em experimentos com tubos de raios catódicos, Thomson descobriu
a existência dos elétrons e propôs que os átomos eram compostos por uma
esfera positiva uniforme, com os elétrons dispersos nela. Esse modelo foi
comparado a um "pudim de passas", em que as passas representavam os
elétrons e a massa positiva uniforme representava a esfera. Embora esse
modelo tenha introduzido a ideia de partículas subatômicas, não explicava
completamente a estrutura interna do átomo.
A experiência de Rutherford, realizada por Ernest Rutherford em 1911, revelou
informações cruciais sobre a estrutura atômica. Ao bombardear uma fina folha
de ouro com partículas alfa, Rutherford esperava que as partículas passassem
diretamente ou sofressem pequenos desvios. No entanto, algumas partículas
foram drasticamente desviadas em ângulos grandes. Isso levou Rutherford a
propor um novo modelo atômico. Segundo o modelo de Rutherford, o átomo
possuía um núcleo central denso e positivo, onde a maior parte da massa
estava concentrada. Os elétrons, por sua vez, giravam em órbitas ao redor
desse núcleo.
O modelo de Rutherford apresentou uma importante descoberta: a existência
de um núcleo atômico, mas não explicou por que os elétrons não colapsavam
no núcleo devido à atração eletrostática. Niels Bohr, baseando-se nas ideias de
quantização de energia de Max Planck, propôs o modelo de Bohr em 1913.
Segundo esse modelo, os elétrons moviam-se em órbitas circulares ao redor
do núcleo, em níveis de energia quantizados. Cada órbita correspondia a um
determinado nível de energia, e os elétrons podiam saltar entre essas órbitas
absorvendo ou emitindo energia quantizada na forma de fótons. O modelo de
Bohr explicava a existência de linhas espectrais discretas observadas em
experimentos.
No entanto, o modelo de Bohr ainda apresentava limitações. Não era capaz de
explicar a distribuição precisa dos elétrons e não considerava os efeitos da
mecânica quântica. Com o avanço da teoria quântica, o modelo quântico (ou
modelo orbital) foi desenvolvido. No modelo quântico, os elétrons são descritos
como partículas e ondas simultaneamente, e sua distribuição é representada
por orbitais eletrônicos. Os orbitais eletrônicos são regiões de alta
probabilidade de encontrar um elétron em torno do núcleo, com diferentes
formatos e orientações. Os elétrons ocupam os orbitais de acordo com os
princípios da exclusão de Pauli e da distribuição máxima de elétrons.
O modelo quântico é o mais atual e completo até o momento. Ele fornece uma
descrição detalhada da estrutura eletrônica dos átomos e permite a
compreensão de propriedades químicas e comportamentos de reatividade.
Além disso, o modelo quântico também permitiu o desenvolvimento de técnicas
avançadas, como a espectroscopia, que desempenham um papel essencial na
análise e identificação de substâncias.
Em resumo, ao longo da história, os modelos atômicos evoluíram à medida que
novas descobertas foram feitas. Do modelo de Dalton ao modelo quântico,
cada modelo contribuiu para a compreensão atual dos átomos, revelando a
complexidade e a riqueza da estrutura atômica. A pesquisa contínua nessa
área desempenha um papel vital no avanço da ciência e da tecnologia.
MODELOS ATÔMICOS

1. Modelo de Dalton: Proposto por John Dalton no final do século XVIII, o


modelo de Dalton estabeleceu as bases para o estudo dos átomos.
Segundo esse modelo, os átomos eram considerados partículas
indivisíveis e indestrutíveis, que combinavam-se em proporções fixas
para formar diferentes compostos químicos. Dalton também afirmou que
os átomos de diferentes elementos tinham massas e propriedades
diferentes.

2. Modelo de Thomson (ou Modelo do Pudim de Passas): Proposto por J.J.


Thomson em 1897, o modelo de Thomson introduziu a ideia de que os
átomos eram constituídos por partículas subatômicas chamadas
elétrons, que possuíam carga negativa. Thomson comparou a estrutura
do átomo a um pudim de passas, no qual os elétrons estavam
distribuídos uniformemente em uma esfera de carga positiva.

3. Modelo de Rutherford (ou Modelo Planetário): Proposto por Ernest


Rutherford em 1911, o modelo de Rutherford foi desenvolvido com base
em experimentos conhecidos como "experiência de Rutherford". Nesse
experimento, partículas alfas foram disparadas contra uma folha de
ouro, e a observação dos desvios das partículas permitiu inferir a
existência de um núcleo atômico. Segundo o modelo de Rutherford, o
átomo possuía um núcleo denso e positivo no centro, onde a maior parte
da massa estava concentrada. Os elétrons, com carga negativa, giravam
em órbitas ao redor do núcleo.

4. Modelo de Bohr: Proposto por Niels Bohr em 1913, o modelo de Bohr foi
uma extensão do modelo de Rutherford. Ele incorporou conceitos da
teoria quântica, especialmente a quantização de energia. De acordo com
o modelo de Bohr, os elétrons movem-se em órbitas circulares ao redor
do núcleo, em diferentes camadas ou níveis de energia. Cada órbita
corresponde a um determinado nível de energia, e os elétrons podem
saltar entre essas órbitas absorvendo ou emitindo energia na forma de
fótons. Esse modelo foi capaz de explicar as linhas espectrais
observadas nos espectros atômicos.

5. Modelo Quântico (ou Modelo Orbital): O modelo quântico é o modelo


atômico mais atual e baseia-se na mecânica quântica. Ele descreve os
elétrons como partículas e ondas simultaneamente, e a distribuição dos
elétrons é representada por orbitais eletrônicos. Os orbitais eletrônicos
são regiões de alta probabilidade de encontrar um elétron em torno do
núcleo. Eles são descritos por funções de onda e possuem diferentes
formatos e orientações, como os orbitais s, p, d e f. Os elétrons ocupam
os orbitais de acordo com o princípio da exclusão de Pauli e o princípio
da distribuição máxima de elétrons.
É importante ressaltar que a evolução dos modelos atômicos foi impulsionada
por avanços na experimentação e teorias científicas, como a descoberta dos
elétrons, a observação das linhas espectrais, a quantização de energia e a
mecânica quântica. Esses modelos nos permitem entender a estrutura, as
propriedades e o comportamento dos átomos, contribuindo para o
desenvolvimento da Química e outras disciplinas científicas.
CONCLUSÃO

Os modelos atômicos desempenharam um papel fundamental na evolução do


nosso entendimento sobre a estrutura e o comportamento dos átomos. Desde
o modelo de Dalton até o modelo quântico, cada avanço na compreensão dos
átomos tem sido impulsionado por experimentos, observações e teorias
científicas.
Cada modelo atômico trouxe uma perspectiva única sobre a estrutura dos
átomos e contribuiu para o desenvolvimento de novas teorias e conceitos. O
modelo de Dalton estabeleceu as bases para a compreensão da composição
química e das proporções fixas nas reações. O modelo de Thomson introduziu
a existência dos elétrons, enquanto o modelo de Rutherford revelou a presença
de um núcleo atômico denso e positivo. O modelo de Bohr trouxe a ideia da
quantização de energia e explicou as linhas espectrais observadas nos
espectros atômicos. E, finalmente, o modelo quântico incorporou os princípios
da mecânica quântica, descrevendo os elétrons como partículas e ondas
simultaneamente e fornecendo uma descrição detalhada da distribuição
eletrônica.
É importante ressaltar que os modelos atômicos são representações
simplificadas da realidade e estão sujeitos a modificações à medida que novas
descobertas são feitas. Cada modelo foi uma peça fundamental na construção
do conhecimento atual e forneceu uma base sólida para avanços
subsequentes.
Os modelos atômicos têm aplicações significativas em várias áreas da ciência
e da tecnologia. Eles nos ajudam a entender a estrutura interna da matéria, as
propriedades dos elementos químicos, as interações químicas e físicas, e
fornecem a base para a compreensão de muitos fenômenos naturais e
processos tecnológicos.
À medida que a pesquisa científica avança, novas técnicas experimentais e
teóricas continuam a aprimorar nossa compreensão dos átomos. A busca pela
compreensão completa da estrutura atômica e sua relação com as
propriedades e comportamentos da matéria continua a ser um desafio
emocionante para os cientistas.
Em resumo, os modelos atômicos são produtos do progresso científico e
refletem a evolução do nosso conhecimento sobre a estrutura atômica. Eles
são marcos importantes na história da ciência e têm desempenhado um papel
crucial no desenvolvimento da Química e de outras disciplinas relacionadas.
REFERENCIAS

DA FONSECA, Martha Reis Marques. Química, 1 Ano. São Paulo,2012.


LIMA, Ana Luiza Lorenzen. Modelos atômicos. Brasil escola, 2016.
KOTZ, J.C e TREICHEL Jr., P.M Química Geral e Reaçoes Químicas. Vol. 1.
Editora Thomson Learning, 2005.

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